The Last Castle - RPG :: Astronomia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
>Quests Interativas<
ADMAGO
ATUALIZAÇÕES - ADM - OFF
28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit bibendum
Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
DESTAQUES
DOMINIQUE
MALU
POLLUX
MAGAH
DONINHA
CASSIE
Quem está conectado?
4 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 4 visitantes

Nenhum

[ Ver toda a lista ]


O recorde de usuários online foi de 290 em Seg 8 Mar 2021 - 22:16

Caipora
TLC » Administradores
Caipora
Mensagens :
2721
Ter 11 Jun 2013 - 18:34
2ª Aula de Astronomia Usarcapaaulas
Astronomia

Aula II
Khal Hrazef
Khal Hrazef
Mensagens :
21
Sex 5 Jul 2013 - 18:47
Astronomia - Aula 2

Mais uma vez, Professor Khal pediu para que os alunos o encontrasse a campo aberto. Certificou-se que não teria surpresas olhando mapas metereológicos e condições atmosféricas e ficou feliz quando a noite chegou mantendo um céu aberto e estrelado. Os alunos chegavam com suas mochilas carregando os telescópios desmontados dentro dela.

- Humanos, na última aula esperei pacientemente para que os senhores montassem seus telescópios. Desta vez não serei tão paciente. Segurem esta vareta que carregam como um animal de estimação, apontem para seus telescópios desmontados e digam com vigor a palavra ‘Erecto’.

Parecia um feitiço simples, que Khal havia visto bruxos executarem um milhar de vezes ao longo dos anos. Mas o efeito esperado não foi aquele que estava acostumado a ver. Foram poucos os que executaram com exatidão, a maioria mal conseguiu erguer seu telescópio do chão, sequer o objeto montado se parecia com um telescópio... e ainda teve que dar um forte coice em um telescópio que ganhou vida e avançou rugindo contra ele. Por fim, se resignou:

- Pois bem, quem não conseguiu executar seu feitiço use as mãos e deixe a varinha muito bem guardada no fundo de sua mochila. Não quero mais acidentes por esta noite.... Apontem seus telescópios para as seguintes coordenadas: Altura, 82.1º; Azimute 93º.

Com a esperança de que os alunos recordassem alguma coisa de sua última aula, Khal indicou para eles um aglomerado brilhante de estrelas.


Vista do Telescópio:

- Humanos, este aglomerado estelar é chamado de Cluster... Sistemas estelares múltiplos são formados por um grupo de estrelas que orbitam umas a outras ou um ponto comum. Dentro deste cluster encontramos inúmeros sistemas estelares, binários, terciários e até quaternários... Mas nem todo sistema estelar possui tantas estrelas... Desçam seus telescópios para a altura 32º na distância azimutal de 25º.

As crianças obdeceram o professor e se depararam com um sistema duplo fácil de ser observado.

Vista do Telescópio:

- Este sistema binário é bem simples de ser visualizado. Uma estrela girando ao redor da outra atraídas pelas suas forças gravitacionais. Nem sempre estrelas binárias podem ser identificadas simplesmente a olho nú. Muitas vezes precisamos executar cálculos para analisar alterações físicas quantitativas e qualitativas da luz e assim descobrirmos quantas estrelas há por ali... Muito bem, quero que deixem seus telescópios e peguem pergaminhos e pena.. vamos fazer contas simples sobre sistemas binários.

Rapidamente os alunos foram em direção a suas mochilas e pegaram seus apontamentos. Antes que a maioria estivesse bem acomadada na relva, o centauro recomeçou suas explicações:

- As leis físicas agem como uma elegante mas monótona cavalgada em paragens verdejantes. Quase incorruptível... Se em sistemas binário observarmos a velocidade de deslocamento das estrelas, podemos obter uma relação entre suas massas. Digamos que uma estrela (e1) viaja a 75km por segundo e a segunda (e2) a 25 km por segundo em suas órbitas. Tendo em consideração que a relação entre as massas da estrela 1 (M1) e da estrela 2 (M2) são equivalentes a relação entre suas velocidades (M1/M2 = V1/V2), podemos saber quantas vezes M2 possui mais massa do que M1... Deixarei os senhores entretidos com esta simples equação, mas não para agora. A hora avança e não quero mais alunos atacados sobre minhas vistas. Recolham seus objetos e sigam para o castelo. Enviem-me a repostas via coruja. Boa noite a todos.


Evelyn M. V. Hotchner
Evelyn M. V. Hotchner
Mensagens :
178
Ocupação :
Estudante.
Sáb 6 Jul 2013 - 18:47


Sistemas Mágicos? Acho que não.

Eu murmurava comigo mesma nome de constelações e estrelas importantes enquanto guardava minhas anotações e saía do Salão Principal para a aula de Astronomia. Como a primeira aula, a segunda seria no meio da floresta e então eu peguei minha varinha para encontrar o caminho para a mesma. Com um Lumus e a minha prática na aula anterior, foi bem mais fácil do que da primeira vez. Eu só tropecei algumas vezes antes de chegar ao meio da floresta e minhas vestes não ficaram tão cheias de terra quanto da última vez. "Estou ficando boa em fazer trilha" pensei bobamente.

Eu então parei para limpar minhas vestes e bater as minhas mãos a fim de me livrar da terra e puxei minha mochila em seguida, pegando meu telescópio. Os alunos começavam a chegar atrás de mim agora, em grupo. Eu então puxei as instruções de montagem do meu telescópio de latão e quando eu comecei a montar o mesmo o professor nos deu instruções à guisa de cumprimento. Eu escutei as mesmas com atenção e então puxei minha varinha que ainda jazia iluminando o chão.

 - Nox. - falei e a varinha se apagou então a apontei para o meu telescópio - Erecto!

Nada aconteceu, mas eu já estava acostumada com isso pelas aulas de feitiço. Sem me aborrecer, apontei a varinha para o meu telescópio novamente.

 - Erecto!

Então as peças começaram a se juntar no chão, mas não se levantaram. O telescópio jazia montado no chão, então eu me abaixei devagar e o coloquei com cuidado em sua posição. Estava animada, afinal as aulas de astronomia eram sempre bem interessantes e eu duvidava muito que algo conseguisse me tirar o bom humor naquele momento, mesmo o feitiço não tendo saído como esperado. Porém, passei a agradecer e achar meu feitiço um sucesso quando do nada um telescópio de um dos meus colegas avançou rugindo contra o professor e então o mesmo se ergueu e deu um coice no pobre telescópio, que acabou por se desmontar completamente.

"Fascinante" pensei. Eu nunca tinha visto um centauro usar sua parte cavalo agressivamente, embora bem fascinante, eu nem queria ver aquilo contra mim. Eu tremi ao lembrar como ficara próxima de levar um coice de centauro na última vez que fora à floresta com dois dos meus colegas e então voltei dos meus devaneios para prestar atenção na aula antes que levasse uma reclamação. Quando eu voltei, o professor estava nos dando a posição de uma estrela, então escutei com atenção e medi o ângulo criticamente a olho nu antes de apontar o telescópio para onde eu achava ser o local indicado.

O professor então começou a falar de um aglomerado de estrelas, então percebi que estava no lado contrário do que eu deveria. "Ah, parabéns, Evelyn, arrasou" pensei sarcasticamente. Com um suspiro, posicionei o telescópio novamente e consegui ver o que o professor falava. Era lindo. Eu sabia que os aglomerados estelares não eram mais do que um sistema contendo centenas, milhares ou mesmo centenas de milhares de estrelas unidas por um campo gravitacional comum, mas ainda asssim era tão fascinante que parecia mágica. O professor me trouxe à realidade dando novas instruções que eu ouvi com cuidado.

Calculei novamente a olho nu o local que deveria apontar o telescópio, dessa vez considerando o lado que deveria o fazer e então apontei o mesmo com cuidado. Observei com cuidado as duas estrelas que estavam juntas e ouvindo a explicação do professor com interesse. "Será que nós vamos ter dever de casa hoje?" pensei "Shiu, presta atenção, cabeça! Acho que essa é a Albireo, a cabeça do Cisne, quero saber mais!". O professor então pediu para que pegássemos um pergaminho. Rapidamente, abri minha mochila, tirando pergaminho, pena e tinteiro e me sentei no chão. O professor falou um problema simples de física básica, que eu já tinha tido graças aos cursos avançados que eu tinha pego antes.

"Não me parece certo o meu resultado" pensei comigo mesma "Será que era para ser tão fácil assim?". O professor então nos... "Liberou", ou para ser mais realista, expulsou da sua aula, então guardei meu pergaminho com cuidado, junto com o tinteiro e a pena. Demorei um pouco para desmontar o telescópio, mas após um tempo consegui fazê-lo, então puxei minha varinha novamente.

 - Lumus.

A varinha lançou uma luz e então eu coloquei minha mochila com tudo dentro nas minhas costas e comecei a andar, sem pressa, pela trilha que levava ao castelo, ainda pensando se aquela equação estaria resolvida do jeito certo.
Christine L. Villeneuve
Christine L. Villeneuve
Mensagens :
204
Ocupação :
Estudante e monitora da Lufa-Lufa :3
Dom 7 Jul 2013 - 11:20


2ª Aula de Astronomia

O dia passara, a minha ansiedade aumentara e a altura chegara. Astronomia era a disciplina perfeita em muitos sentidos e perspetivas diferentes. Primeiramente, era leccionada ao ar livre por um professor centauro. Era o auge da comunhão com a natureza. Eu adorava todo o tipo de criaturas, embora os centauros ocupassem um lugar especial no meu coração, por serem tão frontais, livres e sábios. Assim como eu desejava ser, algum dia. Astronomia também era mágica no sentido em que revelava os mistérios do desconhecido e do que vem a seguir.  

O céu noturno e estrelado e o relógio que produzia um som tilintante e repetitivo anunciaram-me que era a aguardada hora da aula. Já preparara os materiais há horas, desde os de escrita ao pesado telescópio. Por vezes, quando o estudo estava terminado e a matéria compreendida e memorizada, eu pegava no telescópio e observava as constelações, as estrelas, os planetas, a incógnita do desconhecido… E eram os tempos mais divertidos de todos, que eram cortados com uma visão desfocada e súbita de acontecimentos que eu previa. Ultimamente, as minhas visões estavam mais controladas e menos abundantes, portanto a minha vida parecia estar a melhorar finalmente.

Acompanhada de lufanos, saímos do interior de Hogwarts e deparámo-nos com um ambiente ameno e extremamente agradável, assim como com um céu limpo e estrelas lindas e brilhantes. Caminhámos seguros pela trilha ora direita, ora sinuosa, e chegámos ao ponto aberto e arejado onde decorreria a aula. O professor firme e forte aguardava os alunos. Sem nenhuma palavra de cumprimento, iniciou a aula com uma ordem para montar os telescópios. Porém, dessa vez seria diferente. Usaríamos um feitiço, o que numa outra aula me assustaria, mas que nesta me empolgava. Retirei a varinha, “vareta” pelas palavras do docente, da mochila e apontei-a ao telescópio, citando o feitiço referido pelo professor instantes antes:

-Erecto!- Surpreendentemente, fui bem-sucedida à primeira tentativa. Pelo que eu descobrira por uma busca intensa de livros e pergaminhos, esta minha habilidade de prever o futuro, “Clarividência”, conferia-me uma habilidade natural em temas como a Astronomia e a Adivinhação. Isso era muito entusiasmante, saber que finalmente teria a hipótese de sobressair em algo. Mesmo que esse “algo” fossem disciplinas mais imprecisas e relativas... Como eu.

Pouco a pouco, os outros alunos foram terminando. Ajudei quem pude, embora pelo que observei no geral, fosse um feitiço fácil de executar. Claro, havia sempre os menos ajeitados, que me lembravam eu em qualquer outra sala de aula. Com um sorriso, auxiliei esses, pois era isso que eu desejava sempre que tinha dificuldades: um auxílio de uma mão amiga. Enfim, a impaciência do professor levou a que houvesse um corte nas tentativas, e que quem não conseguira tentasse manualmente. Aproximei-me do meu telescópio, imaculado numa forma perfeita, e apontei para as coordenadas que o docente indicara, não de forma perfeita, mas apropriadamente aproximada. Um aglomerado de estrelas de beleza arrebatadora preencheu a lente do meu instrumento, bem como a minha atenção. Contudo, não queria perder nenhuma das palavras sensatas do professor, e não pude deixar de escutar a definição e as informações acerca deste chamado “Cluster”. Uma descida da visualização até um sistema binário se seguiu. Dois focos luminosos simples e aparentemente tudo menos complexos brilhavam. Segundo as informações do professor, era frequente a necessidade de recorrer a cálculos para descobrir determinadas alterações físicas dessas estrelas e das que estavam ao seu redor. Uma indicação para deixarmos os telescópios e pegarmos nas penas e pergaminhos foi dada. Dirigi-me à mochila e retirei e lá o material. Para meu grande infortúnio, os pergaminhos tinham ficado sob os livros, e encontravam-se totalmente amachucados, borrados e alguns mesmo rasgados. Suspirei e olhei para a mochila de uma menina sonserina que estava a meu lado e que retirava o requerido.

- Será que me podias emprestar uma folha de pergaminho, por favor?- Fiquei receosa da resposta, visto que por norma eu era desprezada pelos sonserinos. Para meu grande agrado, ela sorriu afavelmente e deu-me não uma, mas duas folhas.

- Aqui tens. É melhor irmos para os nossos lugares, antes que o professor nos atire com algum tipo de rebaixamento animal…- Ela fez troça e riu-se.

- Certo… Obrigada!- Agradeci e dirigi-me ao meu lugar. Não gostava nada quando insultavam criaturas mágicas, especialmente quando eram tão ou mais inteligentes do que os humanos… Mas como não queria ter nenhum episódio semelhante ao do Clube de Primeiros Socorros, mantive-me discreta. De qualquer maneira, aquele docente não parecia ser daqueles que se deixassem afetar com facilidade….

Números, fórmulas e equações preencheram o resto da aula. A minha mão escrevia incessantemente pelo pergaminho, não deixando qualquer vestígio de palavras perdidas do discurso do centauro. Então… o quociente da relação das massas da estrela um e dois, é igual ao quociente da relação da velocidade entre as duas estrelas? Assim fazia mais sentido! Eu aprendia sempre melhor depois de simplificar o dito. Depois de apontar o dever de casa, que seria descobrir a relação das velocidades de duas estrelas com velocidades de 75km e 25 km, enrolei o pergaminho que usara e dei o restante à menina sonserina que mo emprestara. Desmontei o telescópio com o máximo de cuidado, o que me levou algum tempo desnecessariamente longo, e saí pela trilha do campo aberto. Sim, porque dessa vez o professor preferira que saíssemos mais cedo do que quase sermos deglutidos por bandos mercenários de animais selvagens!
Clover Alborne Looken
Clover Alborne Looken
Mensagens :
25
Ter 9 Jul 2013 - 13:09
2ª Aula de Astronomia

O jantar já tinha começado e, como sempre Caterine era a primeira a chegar lá. Eu não sabia como ela conseguia comer tanto e não engordar . E ali vinha eu, descendo as escadarias de hogwarts com minha mochila, que guardava meus matérias, eu estava trajando o  uniforme preto, e minha capa com o símbolo da corvinal. Aquela capa tinha um coisa especial, ela tinha um bolsinho onde eu poderia guardar minha varinha, e por falar m varinha, eu iria precisar dela, pois sair a noite por um floresta não era nada legal ir sem varinha. Achegar no refeitório Caterine estava sentada rodeada de comida, confesso que aquilo foi hilário :- Vamos,Caterine. Ta na hora da aula de Astronomia . Ela me olhou bem :- Já? Peguei ela pelo braço,  sai puxando-a :- Já, vamos estou ansiosa.  Soltei o braço dela, e ela passou a andar só, sem que eu precisasse puxa-la :- Calma, Clover. Não precisa correr. Falava ela tentando acompanhar meus passos :- Eu quero ver estrelas. Falei ao disparar na frente :- Você vai aprender a ver estrelas, quando estiver jogando e, um balaço te atingir a cabeça. Parei por alguns instantes dando um sorrisinho assustado :- Ainda esse assunto, preciso tentar.  Sabe de uma coisa, eu vou conseguir. Porque, quando se quer e tem força d vontade, conseguimos tudo, farei isso por você e por todos da corvinal. Peguei o braço dela novamente e sai puxando-a :- Tudo bem, agora vamos. Dizia eu ao puxar o braço dela.

Ao chegar lá já tinham alguns alunos, abri minha mochila só para checar se não tinha esquecido de nada e, ainda bem, por minutos cheguei a acreditar que tinha esquecido o telescópio. O professor começou a falar, então parei de mexer  na mochila e, fiquei calada a prestar a atenção. Tirei as partes do meu telescópio da bolsa e, coloquei-o no chão, em seguida me ajoelhando para ficar mais próxima dele, puxei minha varinha apontei para ele e pronunciei  :- Erecto. Nada acontecia, passei a olhar cada aluno fazendo, e conseguindo e, mais uma vez tentei :- Erecto. Falei com um pouco de raiva, e o telescópio passou a montar-se só, dentro de minutos ele já estava de pé, após montado coloquei-o nas coordenadas que o professor havia falado, um ar de felicidade surgia no meu rosto há cada segundo que se passava, eu estava mais próxima de ver as lindas estrelas, naquele céu que está noite estava tão estrelado. Olhei pelo telescópio, e a vista era linda, aquilo brilhava como diamantes lapidado. “Nossa tem tantas coisas assim em uma coisa linda como essa?” Pensei ao regular a altura do telescópio outra vez, “ Ainda íamos ver mais estrelas” pensei  animada, uma outra estrela, ainda mais brilhante que a primeira, assim como o professor falou era um sistema binário e muito simples de se visualizar. Uma estrela girando ao redor da outra, por conta do seu sistema gravitacional . Nesse momento um sorriso de felicidade nasceu no meu rosto, mas após alguns minutos o professor citou “Cálculos” eu nunca fui boa em cálculos, o que eu faria agora. Acalmei-me, pois não há nada no mundo que não possamos aprender.  Ele mandou que nós pegássemos um pergaminho, para anotarmos alguns cálculos que ele iria nos explicar como se desenvolvia. Fui rapidamente até minha mochila e apanhei meu pergaminho, e anotei tudo aquilo, seria uma atividade para casa “Nada que eu gostasse mais” fiz uma expressão desanimada, recolhi todo o meu material, desmontei meu telescópio e coloquei-o novamente dentro da mochila, fechei-a e segui o caminho do castelo, junto com Caterine e alguns outros alunos. Como por exemplo aquele aluno da sonserina que ela não tirava o olho.

Com minha varinha em mãos, estava um pouco frio, pois à noite sempre esfria. Então pronunciei o feitiço :- Lumus.  Fazendo então que uma bola de luz saísse da minha varinha, iluminando assim o nosso caminho :- Clover, faz tempo que não uso esse feitiço, desde aquele dia em que aconteceu aquela coisa horrível conosco. Eu dei um sorriso e falei  :- Verdade, faz tempo mesmo, saudades da academia Beauxbatons, mas foi terrível mesmo o que passamos, fico a imaginar se não fosse aquele zelador para nos ajudar. Fiquei por minutos pensativa. Caminhamos muito até chegarmos nos castelo, já estava na hora de irmos dormir, tínhamos um horário certo, caso contrario seriamos penalizadas. Ao chegarmos na comunal, tomei um banho quente para ajudar à dormir mais rápido, e assim que cheguei algumas já estavam deitadas, a cama de Caterine se localizava ao lado da minha :- Boa noite, Cat. Ela apagou o abajur que se encontrava ao lado da sua cama e falou :- Boa noite, in albis. Fiz o mesmo apaguei o abajur que se encontrava em uma mesinha ao lado da minha cama, virei para o outro lado, cobri-me com o lençol e adormeci.

Rufo Villeneuve Lancaster
Rufo Villeneuve Lancaster
Mensagens :
582
Ocupação :
Monitor-chefe e capitão do time sonserino.
Sex 19 Jul 2013 - 17:37
Astronomia sem perigos, é?

As aulas de Astronomia eram no melhor horário possível, já que aconteciam em um local aberto. Estudar sem o calor elevado é algo agradável, penso eu. Mantive-me acariciando meu dragão-miniatura à frente da lareira, sentindo o calor na superfície de seu corpo. As bruxuleantes chamas à lareira traziam-me aconchego. Senti-me confortável, pela primeira vez, com a pilha de deveres que deveriam ser realizados, a ignorando. — Você sempre comigo, huh? — sorri, mantendo minha mão direita sobre a minúscula cabeça do dragão. Conversar com meu companheiro é algo normal. E, cá entre nós, não é a minha maior esquisitice. Levantei-me, cuidadoso. Levei minha mão esquerda até a criaturinha, protegendo-a. Usufrui de passadas lentas até o meu criado-mudo, a depositando sobre a madeira bem moldada do móvel.

Stefan, acorde. Astronomia, esqueceu? — dirigi tais palavras para o meu dorminhoco amigo. O mesmo roncava, fazendo com que o som altivo ecoasse pelo ambiente. Convoquei-o pela segunda vez, obtendo sucesso. Os roncos cessaram e ele levantou-se, irritado. — Stefan, aula, esqueceu? — repeti, dirigindo-me para o andar superior.

Nossos passos eram rápidos. Senti o cortante ar colidir com meu pálido rosto, apertando o uniforme negro e esverdeado contra meu corpo. O distintivo balançava, dançando em uma junção com os ares. Senti o relevo das pedras ao chão das masmorras, hesitando em depositar total força em meu avanço. Deparamo-nos com os verdejantes espaços da parte externa do castelo, mesmo que a escuridão acabe com o "brilho", digamos assim. Nós, eu e Stefan, prosseguimos pisoteando até encontrarmos alguns degraus que levam para uma trilha recém-formada. As altas copas das árvores deixavam tudo extremamente mais escuro. Minha mão direita capturou a varinha do interior de minhas vestes, deixando-a em riste, pronta para uso. Meus passos continuaram lentos e cautelosos.

Poucos instantes e deparo-me com o centauro-professor. É sabido que não estou acostumado em ter aulas com um cavalo, porém é sabido, também, que o conteúdo passado para nós é de qualidade inimaginável. Percebo seu olhar de desaprovação e devolvo meu segundo objeto mágico — o primeiro sendo a vassoura — ao interior dos meus trajes. Ouço as instruções do homem-cavalo sobre nossos telescópios. Abro, rapidamente, minha mochila. Retiro o objeto astronômico do interior da mesma, colocando-o de forma com que o feitiço funcione. Retiro, também, minha varinha das vestes. — Erecto! — proferi. A rajada atingiu o telescópio e o deixou ereto, pronto para ser utilizado. Lembrei-me, em um mediano intervalo de tempo, do que o estudioso de varinhas me contou quando comprei a minha no mundo mágico búlgaro. As varinhas com núcleo de fibra de coração de dragão são poderosas, são capazes de feitiços complexos em demasia!, dizia o bruxo.

Já que executei tal feitiço com rapidez, virei-me e procurei alunos que precisassem de ajuda. Eram poucos, porém existiam. Hesitei em aproximar-me, o professor faria o quê? Senti-me um completo medroso, porém avancei com um impulso cauteloso. — Bom, creio que os movimentos não são tão agressivos, hein? — comentei. Devo eu prosseguir com os conselhos? Como monitor, sim. Como um aluno, não. Eles deveriam entender como executar um feitiço demasiado simples. Mas é correto ajudá-los? Deveriam eles conseguir sozinhos? É, não me preocupei com isto. Evitei olhar diretamente para o professor e retornei ao meu telescópio. Minha varinha é guardada por mais uma vez.

As instruções do professor vieram logo após. Posicionei meu telescópio do modo com que fora requerido, deixando-me orgulhoso. Inclinei-me, olhando para onde o objeto indicava. As falas do centauro continuaram, dividi minha atenção à imagem e em tais falas. O que vi é de encantamento máximo! O efeito luminoso, o tom azulado... Senti-me agradável em estar visualizando algo tão bonito. O tutor descreveu o que víamos e logo mandou-nos mudar a posição do telescópio. Hesitei em fazê-lo. Será que as estrelas que iríamos ver eram tão belas quanto as que vi anteriormente? Bom, eram duas estrelas bonitas... Porém, não mais que as anteriores. Senti-me um completo idiota comparando-as, e decidi parar.

Após mais conceitos, deixamos o telescópio e capturei minha pena mágica e um pergaminho. Enfeiticei minha pena e o pergaminho, ambos flutuantes, agora. Calcular. Humpf. Minha pena estava copiando as instruções do centauro, observei a caligrafia legível e magnífica sendo formada, algo bem diferente da minha. Assim que procurei resultados, um leve dor em minha cabeça se deu iniciada. "Ótimo. Pensar com dor? Ótimo, mesmo!", suspiro, desfazendo a formação do telescópio. O guardei em minha mochila, assim como a pena. Deixei o pergaminho em minha mão esquerda. — Lumus — e voltei ao castelo lendo as anotações.

Stefan C. Cavendish
TLC » Adulto
Stefan C. Cavendish
Mensagens :
291
Ocupação :
Estudante || Ler
Sáb 20 Jul 2013 - 23:55
2ª Aula de Astronomia


As aulas estavam tão cansativas que eu nem me dei ao trabalho de ir para o salão principal comer. Corri para a comunal da Sonserina e ao chegar lá reparei que Rufo já estava lá, sentado em frente á lareira e estava acariciando o seu mini-dragão. – Hey, Rufo! – Falei ao me aproximar dele. Ele respondeu com um aceno de cabeça e eu me sentei deitei no sofá. A comunal estava vazia àquela hora porque os alunos estavam no jantar, então eu poderia me esticar ali e tirar uma soneca. Eu fechei os olhos e comecei á entrar num estupor de pré-sono, a brisa morna que a lareira fazia era bem relaxante. O meu sono foi bem rápido, graças á Rufo que me acordou com um grito e eu me levantei do sofá parecendo um ninja dando um golpe de karatê. Olhei para ele e falei: - Obrigado por me acordar, Rufo. – O sarcasmo literalmente saiu como facas em chamas na direção dele. Peguei minha mochila que eu havia jogado para o lado ao me deitar no sofá e saí junto com Rufo da comunal.

Ao sairmos do castelo, Rufo tirou a varinha de dentro das vestes e ficou com ela em mãos durante quase todo o caminho até a clareira onde eram ministradas as aulas de Astronomia. “Por qual motivo ele tirou a varinha das vestes?” – perguntei-me enquanto eu colocava a mochila no chão e aguardava o inicio da aula. Rufo havia desaparecido no meio dos outros alunos e por algum motivo, Lara se aproximou de mim tentando puxar conversa. Eu revirei os olhos e falei: - Porque você insiste em falar comigo, Lara? Eu já te falei! Você não tem mais a minha confiança, então não fale comigo. – Virei às costas para ela e caminhei um pouco mais para frente arrastando a mochila junto comigo.

O professor Khal falou para montarmos o telescópio com o feitiço Erecto. Eu abri minha mochila e retirei todas as peças do telescópio e os coloquei juntos, me afastei um passo e apontei a varinha para as peças, falando: - Erecto! – O telescópio montou-se rapidamente de uma forma que eu nunca havia visto. Olhei ao redor e vi que todos estavam fazendo o mesmo e alguns não haviam conseguido, mas o professor falou que quem não conseguisse teria que montar manualmente. O Sr. Hrazef falou para seguirmos as coordenadas dadas por ele e foi o que todos fizemos, colocamos na altura pedida e no azimute correto. O professor começou á falar sobre o aglomeramento estelar que se chama Cluster, e nele há um sistema estelar múltiplo formado por um grupo de estrelas que orbitam umas a outras ou um ponto comum.

O Sr. Khal nos deu mais uma coordenada e rapidamente nos deparamos com mais um aglomeramento que eu logo deduzi que fosse um sistema duplo. As estrelas vistas do telescópio pareciam gigantescas e bem mais brilhantes. O professor começou á explicar a facilidade de visualizar um sistema binário, que também havia cálculos para analisar as alterações físicas quantitativas e qualitativas da luz para descobrir quantas estrelas há naquele sistema. Ele mandou pegarmos as penas e pergaminhos para fazermos cálculos simples sobre sistemas binários. Eu abri a mochila rapidamente e retirei dali a pena, pergaminho e o tinteiro. Eu molhei a ponta da pena no tinteiro e comecei á anotar a equação passada pelo professor e quando todos terminaram de escrever o professor liberou a turma. Eu desmontei o telescópio de qualquer forma e joguei-o dentro da mochila junto com a pena, o tinteiro e o pergaminho e corri feito um louco pelo caminho de volta para o castelo.

Conteúdo patrocinado
- Tópicos semelhantes
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos