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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Narradora
TLC » Administradores
Narradora
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Contar Histórias
Sex 17 Jan 2020 - 16:43
Relembrando a primeira mensagem :

Prova de Fogo
The Last Castle RPG

O domingo referente ao início da segunda semana do ano letivo, aquela em que as aulas começariam oficialmente, era sem dúvidas o mais aguardado pelos alunos, especialmente para os quintanistas, que deixavam de ser escoteiros e se tornavam estudantes seniores. Eis que também era a data de confirmação ou renovação dos Caciques de Ybirá, isto é, presidente e vice-presidente do C.A. bem como os capitães dos times de quadribol. Contudo, o ano letivo havia começado com o desfalque, nos times de quadribol e não só isso, a morte recente de Bendita Dourado e o fechamento da escola deixaram o corpo acadêmico levemente despreparado e portanto a data da grande comemoração havia sido adiada para a noite do dia oito de fevereiro, sábado, sendo assim todos os preparativos poderiam ocorrer em conformidade.

Aquela era uma noite de festa, muita farra e bebida, as luzes que emanavam dos frutos da árvore mãe perdiam uma pouco de seu brilho, para que a luz calorosa e faiscante da fogueira, no centro da copa, fosse o alvo dos olhares. As chamas subiam em espirais e formavam figuras, imagens de estudantes notáveis em poses guerreiras. Ao longe, na mata, era possível ver pequenos pontos dourados e luminosos, vigiando toda a situação, as caiporas, que não podiam adentrar no solo de Ybirá.

Em um pequeno palco havia quatro tronos feitos com amarrações de bambu, os dois do centro ocupados por rostos familiares:  Maria Luisa Vargas e Alice Bissoli Pegoretti, esta última, por sua vez, estava tendo um grande privilégio, já que raramente uma quintanista era convidada para fazer parte da liderança do Centro Acadêmico. Ambas as garotas, assim como os demais alunos, vestiam roupas tribais, tecidos de pele, plumas (todos sintéticos, apenas como simbologia a história) e tintas de diversas cores que marcavam rosto, braço e tronco, contudo as presidentes tinham sobre o topo da cabeça grande cocares coloridos, que distinguiam elas. Os dois tronos da ponta estavam vazios, aparentemente os times de Castelobruxo estavam sem líderes até então.

O runfar dos tambores conduzia os quintanistas que marchavam em fila indiana e se acomodavam ao redor da fogueira, os escoteiros se sentavam em arquibancadas e provavelmente aquele era o único momento em que um primeiranista era convidado a copa de Ybirá durante todo o ano letivo. Alunos do sexto e sétimo ano, veteranos, iam aleatoriamente até um dos aspirantes a sênior e marcavam-lhe o rosto com tinta vermelho sangue, em seguida lhe entregavam sua prova, ou melhor dizendo, trote, em um pequeno pergaminho enrolado como um canudinho. A partir de então, os quintanistas, sem ler, jogavam o papel no fogo dizendo a seguinte frase: “Eu, nome completo, me comprometo a mostrar minha força e valor, como verdadeiro filho de Ybirá”, aquilo que outrora estava escrito no pergaminho é transcrito mágicamente para o antebraço do bruxo, ficando ali até o desafio ser concluído, ou término do ano letivo. Apenas o aspirante pode ler seu próprio desafio, os demais enxergam apenas um borrão de tinta no braço alheio.

Uma vez que o ritual era completo, a presidente do C.A. dava as devidas boas-vindas aos alunos, além de um breve discurso em homenagem a falecida diretora, e então iniciando a festa, com toda jovialidade. Aquela era uma noite sem regras, os estudantes podiam fazer de tudo, contanto que respeitassem a Grande Árvore. Uma poderosa magia fazia com que todos os aparelhos eletrônicos fossem desligados, com exceção do som para a festa, bem como uma barreira mágica era criada ao redor do espaço, impedindo que os mais bêbados caíssem e mergulhassem no pântano cheio de cava-charcos.

OBS¹.: Sempre que um aluno do quinto ano postar aqui, ele receberá a sua prova do narrador. Os que não postarem terão automaticaente falhado com o trote e terão que lavar os banheiros do quinto, sexto e sétimo ano, até o final do ano letivo.

OBS².: À partir do dia que receberem a prova de fogo do Narrador, terão duas semanas para concluir o teste, tanto em on como em off. Todos que não postarem cumprindo a prova de fogo, terão falhado e lavarão banheiros.

OBS³.: Apenas alunos veteranos podem participar da execução do ritual, os demais assistem nas arquibancada.

Nota: Alice Bissoli Pegoretti, por ser vice-presidente do C.A. você escolhe se participará ou não do trote, lembrando que ele se faz como uma tradição de Catelobruxo, não participar do mesmo poderá lhe agregar olhares tortos e desagradáveis.

Nota²: RP aberta para postagens em 28/02, os alunos terão até dia 14/02 para participarem. Divirtam-se!

Nota³: Os participantes ganham 20PPH.

Sistema de Sorte ou Revés ativado
TLC.RPG
XIII


Última edição por Narradora em Sáb 6 Fev 2021 - 22:44, editado 1 vez(es)

Luca Coelho
TLC » Artista
Luca Coelho
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305
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ARTISTA: Rosto da Mídia
Sáb 15 Fev 2020 - 10:25

Mr. C.O.E.L.H.O.
bem-vindo ao fantástico mundo de luca coelho

A sequência de músicas que se tornavam mais alegres e dançantes, progressivamente, tomavam conta do meu corpo com seu ritmo elétrico, em resposta reagia pulando de forma vibrante, onde vez ou outra meus cachinhos, já suados e bagunçados, cobriam meu rosto com mechas longas e desgrenhadas, talvez fosse hora de cortar o cabelo. Não, zoeira. Continuei na minha vibe enlouquecida, quando ouvi a voz rouca e baixinha surgindo como um sussurro em meu ouvido, fazendo meu coração descompassar pelo susto. Pus a mão no peito e saltei rotacionando meu corpo em 180°, meus olhos estavam evidentemente arregalados e a respiração pesada. – Puta que pariu, me mate logo! – revidei socando de leve o ombro do corpo a minha frente, para só depois notar que se tratava do Vicente.

Inconscientemente minhas bochechas ficaram dormentes, franzi o cenho e revirei os olhos. O que é que ele queria?! Eu não tinha faculdades mentais para lidar com todos os meus sentimentos, não naquele momento, queria mais era esquecer, esquecer do momento incrível que passamos a tarde, esquecer que meu crush era cobiçado por inúmeras pessoas e que provavelmente ele já deveria ter flertado com metade da galera ali. Não era atoa que eu estava bêbedo, estava bêbado para esquecer. Entornei a garrafa de chicletinho que ainda jazia em minha mão, bebendo os últimos goles que restara, entreguei o conteúdo vazio para o carcará empurrando contra seu peito. – Não estou disposto a caridade hoje... – minha voz soava frouxa e um tanto esganiçada, obra do álcool em meu organismo.

O trompete tomou espaço sobre a copa de Ybirá e como uma coincidência cruel, o ritmo latino baila conmigo começou a tocar. Me aproximei do mais velho passando a rebolar, sem deixar nossos corpos se tocarem, uma espécie de deboche, ao menos na minha cabeça, foi quando percebi ele me encarar com uma expressão indecifrável, seu sorriso havia sumido, talvez ele estivesse preocupado com meu estado ou tinha se sentido mal com minha resposta. Ok. Eu tinha sido bem babaca, mas foda-se.

Inclinei meu corpo, cambaleante, para sair dali. Os alunos que dançavam na pista esbarravam em mim, fazendo com que eu perdesse ainda mais o pouco equilíbrio que me restara. Em um vacilo fitei o chão, por alguns segundos e o suposto baque, quando senti algo, ou melhor, alguém aparando minha queda com sua mão em volta da minha cintura. – Está me seguindo, Ventura? – proferi de forma brava, mas o moreno não falou nada, apenas me conduzindo a um assento mais distante do tumulto. Um misto de sentimentos tomou conta de mim, o que é que estava acontecendo? Eles não eram meus, não mesmo, poderiam ser dele? Desanimo, preocupação, um pouco de raiva e zelo, sem dúvidas zelo...

Respirei fundo e em conflito, receptando emoções que não eram minhas, somando com a clara tristeza, raiva e frustração do meu eu, desabei em uma série curta de lágrimas. Encarei o batedor mordendo o interior de minha bochecha. – Obrigado e... desculpa. – falei baixinho. – Eu fui um babaca com você e você não merece isso... não mesmo. – Respirei fundo e ainda sobre os efeitos da pinga mix que me dava uma dose de coragem, fitei os olhos escuros do menino e sem pudor algum agarrei a sua mão. – Vicente, eu sou um cuzão contigo, porque eu sou completamente, perdidamente, loucamente apaixonado por tu. Eu sei, eu sei... patético. – Um sorriso sem graça brotou em meus lábios, então desviei o olhar continuando a me expor. – Até porque você nem deve sentir o mesmo e você nem deve me conhecer direito e tem o Gael, e a Emília, e a Giovanna e tantas milhões de pessoas mais interessantes por aí. Mas a verdade é que faz um tempinho que comecei a te notar, notar teu jeitinho e... eu não sei explicar. – As ideias começavam a se chocar em minha mente.

Soltei as mãos do mais velho com meus olhos vidrados no dedão de seu pé e então cocei a nuca. – Eu sei, sou um trouxa, mas daí tu me beijou mais cedo e acho que tive uma pontinha de esperança, eu acho, não sei.... Isso é meio engraçado né? Vovó sempre me disse que um bom gim sempre foi mais eficiente que uma dose de veritasserum, agora eu a entendo. – falei tentando apaziguar os ânimos, voltando a fitá-lo com um sorriso bobo e os olhos avermelhados. – Vai lá... aproveitar a festa. A gente finge que isso aqui não aconteceu. – Relaxei os ombros e um ar constrangido e sem graça.





Música:


It's the texture of your skinI wannawrap my arms around you, baby
Never let you go, ohAnd I say, oh, there's nothing like your touch
bettyleg
Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
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506
Ocupação :
Estudante/Artilheira
Dom 16 Fev 2020 - 5:41
Oh, I should be runnin' tonight.
#1.115 words | WITH: Lia, Andinho e Mafe. <3
Fire meets gasoline
As reações dos colegas eram diversas: de confusão ao puro pânico, e um ou outro sorriso repleto de bravura aqui ou ali. As expectativas de Helena quanto ao seu trote estavam altas, a jovem sabia que alguns conseguiam ser um tanto pesados, mas a Alcaide esperava tirar a sorte. Além disso, aquela noite não era para se preocupar com aquilo... não. Como nos anos anteriores, era um período em que poderiam... extravasar um pouco a tensão inicial do ano letivo, somada, claro, aos eventos recentes. A morte da diretora Dourado ainda era uma... incógnita, por mais que os jornais declarassem que fora algo acidental... Era como se um manto escuro estivesse encobrindo o céu azul, e a sensação ainda era amarga.

Mas a roda do tempo ainda não iria parar. E seguir em frente, sem jamais esquecer o passado, era algo que todos deveriam fazer. As marcas deixadas eram como um mapa de acertos e erros e coisas que poderiam ou não ser repetidas. Era algo que o avô de Helena sempre ressaltara. “O céu pode estar escuro, mas as cores ainda estão lá, mi hija”. Ela teria isso em mente pelos próximos dias.

Sua vez estava chegando e Lena entrelaçou os dedos uns nos outros, jamais admitiria que havia, provavelmente, uma centena de borboletas voando agitadas em seu estômago — se é que aquilo era biologicamente possível. No mais, ela pôde sentir o arrepio que subiu por sua coluna no momento em que a figura mais alta parou em sua frente. Ergueu os olhos castanhos, esperando encontrar uma carranca ou mesmo um sorriso debochado. Mas, ao reconhecer a pessoa que lhe entregaria, ela não conteve o sorriso e sentiu-se relaxar — um pouco —, principalmente ao ouvir a piada de Álvaro.

Não conteve o riso, e pegou o pergaminho das mãos do sextanista e assentiu conforme o via mergulhar os dedos na tintura natural rubra — Fico feliz de ser alguém de boa me entregando a tarefa, aposto que devem ter ficado bastante ansiosos no ano passado, não? — Disse, e tentou não franzir o nariz conforme sentiu a tinta gelada sobre a pele da face em mais padrões geométricos. Terminado, a quintanista sorriu para o veterano e assentiu em concordância — Prometo que farei o melhor que estiver ao meu alcance, obrigada.

Virou-se para a grande fogueira e estendeu o braço, jogando o pergaminho ainda fechado nas chamas alaranjadas, proferindo com a voz baixa, porém firme: — Eu, Helena Margot Pereira Alcaide, me comprometo a mostrar minha força e valor, como verdadeira filha de Ybirá — o pergaminho enrolado começou a queimar entre as cinzas da madeira já queimada, e conforme seu desafio unia-se à elas, Lena sentiu um leve ardor no braço direito. Olhou para a pele alva, e como se gravados em brasa pura e incandescente, os seguintes os dizeres “Tranças não tão convencionais” apareceram. Quando o pergaminho foi completamente consumido, as palavras tornaram se pretas como nanquim em seu antebraço, como uma tatuagem.

Lena voltou-se para Emília, sorrindo para a amiga em dúvida — Não sei nem o que diabos preciso fazer, e isso me dá medo e ânimo ao mesmo tempo, o que é estranho — comentou com a melhor amiga, que ajudava a nova aluna a completar o ritual, explicando como pronunciar as palavras. Helena entendia relativamente bem línguas hispânicas, visto que seu pai era, de fato, espanhol e os Alcaide usavam bastante a língua para se comunicar — principalmente na loja da família, o que rendia risadas na maior parte do tempo —, e arranhava um pouco o inglês, então, a comunicação ainda era uma coisa complicada entre a Alcaide e a garota novata. Por sorte, tinha Lia para auxilia-las. Sorriu para a colega recém-chegada, tentando transmitir os melhores votos de sorte. As duas talvez precisassem.

Uma pessoa conhecia surgiu diante das três adolescentes, Lena sorriu ante a figura de João Carlos — E ai, Jão — cumprimentou, e observou enquanto o sextanista se voltava para a melhor amiga. A garota lembrava que os dois namoraram por um tempo no ano anterior — ainda que não tivesse se aproximado do Peixoto no curto período em que os amigos ficaram juntos —, e entendia, agora que tiveram um contato maior o carinho imenso que Lia ainda sentia pelo crossfiteiro. Fitou, novamente, a frase escrita em seu antebraço (ela não ficaria encarando a dupla), refletindo o que caralhos teria de fazer. A ansiedade martelava em seu peito a cada batida do coração juvenil, qualquer consequência de não cumprir com aquilo parecia MUITO tentadora naquele momento.

Seus devaneios foram interrompidos pela chegada de outro conhecido, desta vez, no mesmo barco que as três adolescentes. Lena sorriu ante a pergunta do Santiago e mordeu os lábios ante as ideias que pipocavam em sua mente — Tenho algumas ideias —. Observou o último dos quintanistas ter o rosto pintado e, em seguida, a presidente do CA levantou de um dos tronos colocados ali e proferir um discurso breve, finalizando o ritual e dando início oficialmente às festividades. A música começou e, aos poucos, os alunos foram dispersando para os grupos já conhecidos.

Procurou com os olhos o primo, mas este já começara a festejar, pelo visto. Alice também não estava à vista no momento, e Helena não conhecia muita gente além das pessoas que a acompanhavam no momento. — Venham comigo — ziguezagueou entre as pessoas, parando em uma mesa onde tinha alguns copos e garrafas de bebidas variadas. Organizou os copos em círculos e colocou as garrafas cheias no meio, procurou nas mesas vizinhas uma garrafa vazia, juntando-a com as outras.

— Seguinte, podemos jogar o clássico Verdade ou Desafio, com o pequeno adendo de que a pessoa deve beber um shot ou copo de alguma coisa na sua rodada, ou caso não cumpra o desafio, não diga a verdade, enfim, talvez um "eu nunca" seja legal também — deu de ombros, girando a garrafa entre as mãos — Tem a roleta russa, nesse cada um deve beber o conteúdo de um copo, e um dos copos deve ter uma bebida mais forte do que os demais — continuou — e, caso se sintam com vontade de se sentirem em um daqueles filmes adolescentes dos anos noventa ou início dos anos dois mil,  podemos dar um jeito de arranjar bolinhas de ping pong e jogar beer pong — fez uma careta ante o último. — Bem, vocês escolhem.

Lena encarou Emília e lembrou que a amiga era um tanto mais reservada neste aspecto do que ela — Deixo claro que ninguém precisa beber álcool para se divertir aqui, mas, bem, é uma experiência — deu de ombros, ocupando uma das cadeiras ao redor da mesa. Sorriu, marota, arqueou as sobrancelhas e sorriu.  




Observações pertinentes:
VULPVELOX ⛛


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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645
Ocupação :
CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Seg 17 Fev 2020 - 3:16

"Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então."
— Carroll

Alice estava tão perdida em pensamentos e sentimentos que só reconheceu Álvaro quando ele soltou a primeira frase após o encontrão dos dois. — Desculpa, de verdade. Eu.. — pediu sincera, um suspiro frustrado interrompendo a frase que se iniciou quase que por vontade própria. Não iria desafiar aquilo ali nada com ninguém, não naquele momento, ainda precisava entender o que estava rolando consigo mesma antes de qualquer coisa. Ironicamente, Alvinho lançou sua segunda frase, dizendo que precisava ir, mas que depois podiam conversar pois a menina não estava "cem por cento". Com um sorriso de lado, a Bissoli apenas deu de ombros e despediu-se, imaginando se algum dia já havia sido cem por cento, fosse lá o que aquilo significasse.

Observou então para quem o menino ia tão focado entregar seus pergaminhos, até que o viu parar em Helena. Ao lado de Emília. Com quem agora Joca se encontrava. O aperto em seu coração a fez prender a respiração ao observar a cena. Não é que estivesse com ciúmes da menina, sabia que o Carlos era carinhoso daquela forma com todo mundo, mesmo com a ex-namorada e atual amiga, e estava tudo bem, era um dos detalhes que a fazia gostar tanto dele. Ele, inclusive, era daquela forma com ela própria.. pelo menos até alguns dias atrás, e o que a perturbava era exatamente este detalhe. Ele andava distante, agindo estranho.. a mente da Pegoretti tentava achar uma desculpa para não culpar o mais velho, mas aparentemente era só com ela que tal situação estava acontecendo. A verdade, porém, é que não poderia culpá-lo. "Não foi eu quem comecei a agir estranho, afinal?", culpava a si mesma. Embora naquele dia, lá nas Galerias, parecesse certo afastar-se para fugir dos sentimentos, agora Lice percebia que não fugia dos sentimentos pelo garoto em si, fugia por medo. Estava sim, completamente apaixonada pelo Peixoto, mas tinha medo de ele não sentir o mesmo, medo de que não a quisesse como ela o queria, medo da rejeição. "É isso que está acontecendo agora?"

Quando João saiu de perto de Emília por um lado, atordoado, a vice do C.A. encarou o caminho tomado pelo garoto, sua curiosidade falando mais alto que tudo, mas pôde jurar sentir o olhar de Emms sobre o seu, e no mesmo instante tomou o rumo contrário ao do menino, esgueirando-se em meio aos outros alunos até que se viu na beira da copa, encarando o nada, sozinha. Foi só ali que conseguiu respirar melhor e tentou organizar os pensamentos, desenterrando as pontas das unhas da palma esquerda para ver o estrago, sentindo uma lágrima rolar por sua bochecha contra sua vontade. —Episkey! — disse com a voz embargada após pegar sua varinha e apontar para a palma ferida de sua mão. Guardou a varinha de volta no elástico do short-saia de pouco pano que usava, voltando a sentir-se estranha com aquela roupa, mas preferiu focar os pensamentos em outra coisa. Ou melhor, em alguém. "Será que ele percebeu tudo e não têm coragem de dizer que não sente o mesmo? Ou será que existe outro motivo para todo esse desconforto?", passou alguns minutos raciocinando, mas expectativas começaram a ser criadas - de novo - e a quintanista só teve uma certeza. Precisava achar seus amigos.

Crendo estar recuperada do embargo de minutos atrás, respirou fundo e girou-se sobre seus calcanhares, alisando a palma da mão esquerda com o dedão direito, prometendo-se que não voltaria a fazer aquilo. Entretanto, ao levantar o olhar para procurar por Andes ou Luca no meio da galera - visto que Malu ainda esperava o fim da cerimônia para abrir oficialmente a festa - tudo em que seus olhos focaram foi um João Carlos lhe encarando, perdido e abobalhado, e o coração de Gorete chega errou as batidas novamente. "Ele estava me procurando?", se perguntou ao ver o mesmo caminhar em sua direção, e mais uma vez o encarou, frente a frente, dessa vez tentando se controlar ainda mais para não esboçar tantas reações através de seu dom.

Falha atingida com sucesso, é óbvio. Fitando o olhar ansioso e perdido do Peixoto, Pegoretti conseguiu enxergar a si mesma, a mesma forma como ela o olhava de umas semanas para cá, e a forma estranha de se comportar, gestos nervosos e a falta de palavras.. era exatamente assim que ela ficava perto dele. Como não percebera isso antes? Entreabriu a boca para falar algo, mas as palavras lhe faltaram mais uma vez, quase que comprovando sua teoria, seus cabelos e olhos mudando de cor gradativamente conforme a aceitação da situação ia consumindo os sentimentos da metamorfomaga. Descrença, alegria, dúvida, ansiedade, medo, excitação... Era tanta coisa que nem mesmo Alice conseguiria acompanhar os tons  coloridos estampados em si própria, muito menos quando os lábios colidiram e o ar evaporou de seu corpo quando Joca a puxou para mais perto.

Surpresa e completamente atordoada, a Bissoli cedeu de bom grado e se sentiu ainda mais perdida, e talvez um pouco decepcionada, quando o beijo findou-se de forma abrupta, mas agradeceu mentalmente por conseguir recuperar o oxigênio que lhe faltava e então encarou o Gonzalez mais uma vez. — Você é um ‘diota, isso sim. — sussurrou de volta, mas não havia nenhuma agressividade em suas palavras, apenas um olhar confuso e esperançoso. Como podia Alice ser a referência e direção de alguém, logo ela que muitas vezes não conseguia achar seu próprio rumo? Não fazia ideia, mas naquele momento era tudo que ela queria ser para ele. — Nós dois somos, eu acho... — falou, já aproximando os rostos novamente, os lábios esbarrando nos dele ao fim da frase, e um novo beijo se iniciou.

Na ponta dos pés, Lice abraçou o pescoço do sextanista com ambas as mãos, uma delas cujas unhas médias e arroxeadas brincavam com a nuca do garoto enquanto a carícia das bocas se tornava mais intensa. Ali, naquele abraço, sentido toque, calor, cheiro e sabor, Alice já sabia que era game over, e não tinha mais volta. Toda e qualquer mágoa e frustração era dissolvida do corpo da morena naquele ato de carinho, dando lugar para os tais passarinhos na barriga, como dizia Sônia, sua mãe de criação. Era um sentimento diferente e muito mais forte do que qualquer coisa que a quintanista já havia sentido antes, e embora ainda lhe restasse um restinho de insegurança sobre o que seria dos dois após aquele momento, tudo que a vice do C.A. desejava era continuar ali por muito mais tempo. E assim seria, se não fosse a voz de Maria Luísa se fazendo ouvir pela copa de Ybirá.

Sem se afastar de fato, Gorete finalizou o beijo de forma lenta, e pôs-se a ouvir o discurso de Marilu testa-a-testa com o Peixoto, precisava senti-lo presente um pouco mais antes que se juntassem aos amigos para curtir a festa, incerta de como seria quando aquele momento acabasse. A mão ainda acariciava o pescoço do outro enquanto o perfume dele tornava-se mais conhecido e, dessa vez, certamente inesquecível. Vivas foram ouvidos, seguidos de murmurinhos e música, o que indicava oficialmente o início da festa dos alunos, e Alice se perguntou se em algum momento a Presidente do Centro Acadêmico a havia citado em suas falácias, mas aquilo era o que menos importava no momento, agora era momento de encarar João Carlos e descobrir como seria a festa para os dois após tal momento. Havia feito tantos planos..

Abriu os olhos e afastou-se com certo receio, mas ao encarar a face do crossfiteiro, tudo que conseguiu fazer foi soltar um riso ao ver a tinta vermelha lhe borrando o nariz. — Você não tem mais trote para ter que pintar a cara assim, peixe boi. Ou será que foi contratado como o palhaço da festa? — falou enquanto o limpava com as pontas dos dedos, e por mais que a ansiedade estivesse a todo vapor por em si, sua voz saia controlada, em um tom de provocação e implicância quase como o habitual, conseguindo até arrancar um meio sorriso do menino, com aquela bendita covinha que aquecia ainda mais seu coração.

Dado o momento de leveza e descontração, permitiu-se olhar ao redor até avistar os amigos em volta de uma mesa de bebidas, arrumando-as de uma forma inusitada. — Eles estão aprontando alguma coisa, vamos lá descobrir? — perguntou simplesmente, curiosa como sempre, mas então virou-se para o garoto ainda mais insegura que antes. — Quer dizer.. você vai curtir a festa com a gente ou vai continuar dando perdido e sumindo por aí? — perguntou com um sorriso fraco, o coração acelerado com medo de o menino simplesmente ir embora dali sem explicar nada. — Eu prometi que curtiria com eles, sabe.. aproveitar enquanto não temos que cumprir nossos desafios. — disse apontando para a marca vermelha em seu braço, a curiosidade enorme para descobrir que raio de desafio da vaca chefe ela teria que enfrentar. — Vem? — perguntou, enganchando a ponta de seus dedos direitos na ponta dos dedos esquerdos do garoto, o puxando para a roda após a resposta positiva, ignorando qualquer olhar curioso em sua direção e aquele comichãozinho nervoso que disparava seu coração. Tinha tanto para falar, mas não queria correr o risco de estragar tudo já ali na festa, era momento de curtição!

— Eu ouvi verdade ou desafio? Quero! Boatos que Andes e Helena estavam querendo me embebedar hoje, espero que seja verdade! — sorriu ao falar alto por cima do ombro do Santiago, por trás de quem havia chegado, e então abaixou a voz para falar apenas para este. — Consegui arrastar seu best friend pra cá, agora você cuida pra que ele não tome chá de sumiço. — pediu ironicamente - como se ela mesmo não fosse fã de carteirinha de tal chá -, e foi só então que reparou que ainda estava com os dedos engatados aos do mais velho, os soltando com tamanha rapidez que teve até medo do que Joca pensaria sobre o ato. Com as bochechas incontrolavelmente vermelhas, desviou o olhar para as bebidas e copos organizados em cima da mesa, e depois para a vazia na mão de Helena. — Verdade ou desafio, por favor! Das vezes que brinquei disso foram coisas muito chatas e nem tinha à oportunidade de ver meus amigos bêbados por aí, vamos inovar.. Quem vai jogar? — perguntou alto e riu, disfarçando seu embaraço anterior, e sentou-se em uma das cadeiras, ao lado de Lena. — Espero que seu trote seja algo leve, o meu eu já tô imaginando a maior pagação de mico. — sussurrou para a menina enquanto esperava as pessoas tomarem seus lugares para começarem o jogo, o olhar buscando o do Carlos em expectativa.

considerações para o jogo:


let's
play a
game

COM
abiguinhos
ONDE
Copa de Ybirá
OBS
VxD
››MONTY‹‹



Goretti
I always say what I'm feeling, I was born without a zip on my mouth! Sometimes I don't even mean it... It takes a little while to figure me out.
Yeah
João Miguel Portugal
TLC » Adulto
João Miguel Portugal
Mensagens :
52
Ocupação :
Estudante
Seg 17 Fev 2020 - 18:10
A Festa

Respirei fundo, enquanto pegava o pergaminho enrolado de sua mão, sentindo uma leve agonia enquanto ele desenhava os intricados padrões em minha testa. Meu namorado tentava me acalmar, mesmo que não pudesse exatamente o que ele tentava me dizer com seus olhos, e eu fiz uma careta, mostrando-lhe a língua — para todos os efeitos, ainda estava chateada com o batedor dos Jaguar.

Caminhei em passos lentos até a fogueira, enquanto Lúcifer entregava outros pergaminhos a outros quintanistas, e fazia o mesmo ritual: fazia um padrão com tinta vermelha em suas testas e entregava-lhe o pergaminho com seu respectivo trote. Tomei mais uma respiração profunda e calmante jogando o papel enrolado em um canudinho no fogo, então terminei o ritual, dizendo:

— Eu, Ayla Ferreira Dias, me comprometo a mostrar minha força e valor, como verdadeiro filho de Ybirá.

Observei o papel se desfazer, sentindo um leve ardor percorrer o meu braço, enquanto as palavras eram escritas em tinta em meu braço, por uma magia... Talvez desconhecida?

Em uma caligrafia intricada, estava escrito, em tinta negra, em meu braço Carnaval! Mascarado festival! sem nenhuma instrução do que deveria ser feito. Então, supostamente, não era para fazer nada, agora, certo? Logo, não havia com o que me preocupar, e podia curtir a festa que se seguiria a partir daquele momento.

Saí de perto da lareira e voltei ao meu lugar onde outros quintanistas estavam esperando suas vezes de completar o ritual. Logo que todos o fizeram, Maria Luísa — presidente do Centro Acadêmico — fez seu discurso de início de ano e, então, todos estávamos prontos para o início da festa.

Umedeci os lábios, procurando pelo batedor do time Jaguar — vulgo meu namorado — para que pudéssemos curtir a festa juntos. Encontrei-o conversando com alguns de seus amigos de time e sorri para ele, apertando, com ambas as mãos, sua cintura, sem ele ver, fazendo-o dar um pequeno sobressalto. Dei-lhe um beijo na bochecha e sorri, marota.

— Vou procurar os meus amigos, quer ir comigo? — disse, indicando os colegas dele, mais velhos, com as mãos. — A gente deve jogar alguma coisa.

Esperei sua resposta e, então e me embrenhei entre os calouros e os veteranos, para achar meus amigos, que estavam se sentando em volta de uma mesa para jogar algum jogo.

— Opa, Verdade ou Desafio? — perguntei, sentando-me ao lado de Emília e a garota nova. — Também quero participar. — disse, batendo brevemente na mesa, com um sorriso breve e maroto nos lábios. — Por favor, me embebedem hoje.

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Everyone playing truth or dare in the CB|Copa da Ybirá Castelobruxo


Lorenzo A. Baroni Diniz
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Lorenzo A. Baroni Diniz
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Seg 17 Fev 2020 - 23:18
O Início do Infortúnio Escolar
RP ABERTA
Com um Monte de DesconhecidosEm Uma Tal FestinhaCalor Isuportável do BrasilCasteloInfernalRP ATIVA
''Quão desafortunado uma pessoa pode ser? Qual é a probabilidade de tragédias acontecerem na vida de um rapaz de apenas 16 anos acontecerem? Na minha, muitas. A tal Festa de Início de Ano aflorou os ânimos de cada ser desse CasteloInferno que a minha alergia piorou. Não sei em que lugar o meu pai estava com a cabeça quando resolveu me mandar para cá e me tirar de Beuxbatons por um simples 8 em Herbologia? Eu detesto a matéria e eis que estou em uma escola que ama falar do assunto. Que delícia! RAINE! (Que ódio!). Prevejo um longo ano escolar. Bem longo. Muito longo, infinitamente longo. Agora eu estou aqui, nesse salão, escutando uma gritaria insuportável e músicas bregas. Eu não consigo entender o motivo desses seres gritarem tanto ao falar. E essas roupas? Uma pior que a outra. Prefiro me terno azul com a camiseta listrada por baixo. Bom gosto é para poucos. Quanto as bebidas, nenhuma está a altura da minha classe social. Se tivesse uma Champagne Dom Perignon Vintage Brut ou ao menos uma Água Perrier, mas só pelo cheiro prevejo azia e a comida, me nego a comer croquetes.

Como já se não bastasse o calor infernal que faz nesse Brasil, há uma fogueia no meio de tudo isso e um ritual. Avisaram que os alunos do sexto ano deveriam pintar os rostos dos alunos do quinto ano e lhe atribuir trotes. Como? Eu, Lorenzo Augustos Baroni Diniz causando baderna? Jamais. Mas devo permanecer aqui, assando para que ninguém reclame da minha abdicação a essa incumbência. Que saudade da minha França e da minha escola amada e ORGANIZADA, arejada  e limpa! Dos cristais, do porcelanato...De..."
-Tu ainda não pegou o trote. Hora da pintura e do trote. -Um garoto me despertou de meus pensamentos repentinamente me surpreendendo. -Olha, cuidado com esses seus dedos ligeiros, está embriagado? Eu não sou calouro. Santo Merlim!- O olhei nos olhos. Ele era uma figura diferente e acabou me arrancando um riso de canto. Era espontâneo, alegre.  Recobrei a postura quando percebi que estava acontecendo de novo e não podia. ,-Acho que tens outros afazeres, não?- Me virei para o lado das chamas, esperando ser cozido, mas olhei para trás, seguindo os passos do garoto.
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Emília Martinez
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Emília Martinez
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COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Ter 18 Fev 2020 - 0:53
Festa estranha com trote esquisito, Emília vai surtar com as biritas, ou não
Quinto ano + Trote + COPA DA YBIRÁ
Emília sentia o coração palpitar, tinha muita coisa ocorrendo em um curto espaço de tempo, ela não conseguia dar conta ou pensar direto sobre, então resolveu focar em Maria Fernanda.
A goleira estava cheia de orgulho pelo seu tutorial — THE FLASH — sobre o que dizer ao jogar o pergaminho na pira de fogo e a julgar pela cara de dor e estranhamento da nova amiga, sim, tudo dera certo. Emília sentiu um enorme peso ser tirado de suas costas ao ver o sucesso de Mafe na cerimônia. Ajudar a estrangeira momentaneamente distraiu Emms do seu próprio desafio, o que por ora era uma benção.
Após escutá-la com atenção, olhou para o braço que a menina apontava e viu um borrão, imediatamente Emília concluiu que só podia ser aquilo. Ficou morrendo de vontade de perguntar, mas, ponderou guardar a curiosidade. A menina não queria ser amaldiçoada em plena cerimônia. Assim, apenas respondeu:  — Sí, sí Mafe. És eso. Tenemos que realizar el escrito ahí si no queremos terminar limpiando los baños del castillo. — Fez uma careta. Nada na vida de Emília seria pior que passar meses limpando os banheiros de CasteloBruxo, e agora, instantes antes de seu próprio teste, engolia em seco ao pensar sobre a possibilidade. Perdera toda a confiança que estava durante a manhã.
Olhou em volta e tentou encontrar um ponto de apoio. Maria Fernanda estava absorta em seu próprio enigma, Lena estava tão nervosa quanto a goleira e, naquele instante, não precisava de mais ansiedade e coisas para lidar. Entre as duas, Emms, era incapaz de decidir qual estava mais nervosa ou ansiosa naquele círculo.  Naquele momento, sua melhor amiga e sua nova amiga não podiam ser o ponto de apoio da Boneca de Pano, mas, a confiança de Emília foi relativamente salva com a piscadela confiante de Vicente para ela. O Batedor sexatanista sempre passava um tipo de confiança que a goleira do Carcará não sabia definir de que lugar vinha.
Emília também estranhou o fato do seu amigo de time não estar vindo em sua direção. Durante aquela manhã, enquanto sua mente trabalhava, só conseguia pensar que Vicente era o único aluno do sexto ano que poderia entregar o trote, mas, pelo visto, estava enganada.
A noite parecia guardar muitas surpresas e elas começariam pelo trote, obviamente. Quando virou-se para o outro lado observou Alice e Jão. O clima entre eles é visível a quilômetros de distância, qualquer um percebe, só não os dois envolvidos, entretanto, isso não exclui o fato de haver quase uma placa neon na cabeça de cada um expressando as palavras que nenhum deles conseguiam pronunciar.
Emília encarou Alice com um sorriso que dizia “vai, vai com tudo, Alice no País das Maravilhas. Joca é um cara legal”. E, de fato é. Durante o período que namoraram ano passado João Carlos foi o melhor namorado um menino podia ser, mas, Emília e João viram o crush que tinham um pelo outro se transformar em uma bela e, muito provavelmente, graças as forças místicas da floresta uma grande amizade. Entretanto, Alice fugiu.
Nesse instante, Emília voltou a focar no circulo que estava, pois Joca vinha em sua direção com os dedos lambuzados de vermelho.  Não teria mais como fugir. Engoliu em seco uma última vez e tentou fazer uma cara confiante, mesmo sabendo que estava falhando miseravelmente.
Porém, as palavras de Jota ajudaram Emmy a relaxar um pouco. Sua cabeça mentalizou o “vai dar bom” pronunciado pelo melhor amigo, enquanto ele fazia o seu trabalho de deixar Emília mais chamativa que já estava.
— Se você diz, eu acredito. — Disse mordendo o lábio. — Afinal, você sobreviveu para contar. — Sorriu. — Obrigada Joca, faz todo sentido ser você. — Disse agradecendo. Talvez, o outro não entendesse por completo as palavras emilianas, mas, às coisas faziam mais sentido na cabeça aleatória de Emília agora.
Em toda CasteloBruxo existiam duas pessoas as quais Emília confiaria a vida: João Carlos Peixoto e Helena Margot Pereira Alcaide, sem mais.
Após o momento com o melhor amigo segurou firme o pergaminho e no mesmo instante que o jogou no fogo disse, com o pulmão renovado de ar: — Eu, Emília Martinez, me comprometo a mostrar minha força e valor, como verdadeira filha de Ybirá — o pergaminho enrolado começou a queimar juntando-se as cinzas dos outros que foram igualmente queimados. Instantaneamente, sentiu um ardor em seu braço. Quando conseguiu finalmente olhar piscou duas vezes, tentando entender os dizeres tatuados a pouco.
Uma incógnita formou-se em sua mente o que aquelas palavras queriam dizer?  Oinc Oinc esse porquinho girou a maçaneta. Eu precisava girar a maçaneta? E o que um porco tinha a ver com tudo isso? Só então a menina pôde entender a frase que Helena havia dito a pouco.
— Realmente, Helena... Não dar para saber o que fazer com isso... Acho que esses trotes foram preparados pela própria Caipora! Que Tupã esteja conosco, pois eu estou morrendo de medo. — Em nenhum momento a goleira mentiu. Estava mesmo com medo do que encontraria pela frente depois que a festa acabasse. O medo era tamanho que invocara até o nome Tupã, coisa que raramente faz.
A inicialização de alunos e alunas continuavam, a roda girava e Emília alegrou-se ao ver o rosto de Andes ele estava com uma cara que precisava ser salvo, e Emms soltou o ar que estava prendendo ao pensar que não era a única desesperada do rolê.
Prontamente, Helena disse que tinha ideias e Emília sorriu puxando Nanda junto. Qualquer coisa que fosse a ideia de Helena seria ótima.
Antes de seguir com Andarilho e Len prestou atenção ao breve, contudo, condizente com a situação, discurso da presidente do CA. Assim que ela “liberou” a festança ouviu um “venham comigo” animado sendo proferido pela melhor amiga e quase que por um reflexo puxou Maria Fernanda para seguir com o bonde guiado pela Alcaide.
— Acho que surpresas nos esperam essa noite. Só espero acordar amanhã. — Brincou com Andes, em partes. Pois, se Emília havia entendido bem, tudo, absolutamente tudo podia acontecer. Esse pensamento compartilhado com Andes tornou-se mais visualizável e palpável quando viu Luca e Vicente — já bêbados — dançado.

A Alcaide despeja as opções de brincadeiras da noite e, Emília, por meio segundo não reconheceu a amiga, ficando boquiaberta, mas, ponderou que aquele era um bom momento para ter todas as novas experiências que quisesse ter. Então, por quê não?
— Eu gosto da ideia do VxD “apimentado”. — Sorriu para Len, sinalizando que a mesma não precisava se preocupar com o fato da goleira nunca ter bebido. Sempre há uma primeira vez e Emi estava bem com isso.
Seu sorriso se desfez quando seus olhos cruzaram com um rosto. Um rosto nada agradável, embora, fosse bonito. A pessoa de rosto não agradável olhava para um casal que estava se beijando, mas era visível o foco do embuste em uma pessoa do casal. O sangue subiu pelo corpo de Emília de forma rápida, mais rápida que o normal e ela quis matar Bruno assim que o viu.
Como estava no balcão serviu-se do primeiro drink perdido que encontrou. Na mesma hora sentiu vontade de expelir, mas, forçou-se a engolir. O líquido quente passou queimado por sua garganta e quando pareceu acomodar-se nas entranhas do corpo ágil da goleira, queimou tudo por dentro e uma sensação de clareza mental em uma montanha russa apoderou-se de sua mente.
Uma sensação estranha, mas, reveladora. Fuzilou a toxidade em forma de gente. Ele ainda teria o que merecia na noite.
— Bem, acho que de alguma forma já comecei, não é?
Nesse momento, Alice e Jaum aproximam-se do grupo.
—Ouviu certinho, Lice!!!! E quem diria que a Helena um dia seria responsável por embebedar os quintanistas? Chocada estou, mas, gosto. — Confessou.
Martinez + muita gente  
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Maria Fernanda Rayleigh
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Ter 18 Fev 2020 - 11:45



CastelobruxoMaria +Copa da YbiráDe noite




Trot à l'école


Emília respondeu a minha pergunta sobre o trote em espanhol, para que eu pudesse entende-la, e eu assenti. Olhei para o meu braço, lendo novamente o que estava escrito em tinta preta, em uma caligrafia intricada: Fã de Netflix. Como a hispânica estava dizendo, não havia como entender o que queriam que eu fizesse somente com aquela pequena frase escrita em meu braço — mesmo que eu a tenha traduzido. Esperava que houvesse mais instruções em algum momento.

A jogadora dos Carcará, sem me dar explicações sobre quaisquer jogos que fôssemos jogar — se é que eu tinha entendido direito a fala de Helena — puxou-me para perto de seus amigos, enquanto Helena colocava as bebidas em um círculo, sobre uma mesa. A ruiva despejou informações sobre brincadeiras, que tentei entender o melhor que pude de todas as opções de jogos. Aparentemente, todas envolviam bebidas.

Observei enquanto as expressões da goleira se transformavam e a mesma pegava um copo de drink qualquer em sua mão e o tomava em um gole.

Franzi o cenho, mas dei de ombros, voltando a observar os outros alunos que se aproximavam e sentavam-se em volta da mesa, sentei-me ao lado de Emília e sorri para a garrafa na mão de Helena.

— ¿Será "verdad o desafío" entonces?1 perguntei, olhando para a menina que havia tido a ideia. — ¿Puedo hacer los honores?2

Sorri, ladino, e peguei a garrafa vazia da mão da Alcaíde, girando-a no centro da mesa, vendo o gargalo parar em um dos alunos que eu teria que fazer uma pergunta.

— Verdad o Desafío?3 perguntei ao ser humano, com uma sobrancelha arqueada.


Traduções


1Vai ser verdade ou desafio, então?
2Posso fazer as honras?
3Verdade ou Desafio?

Regras do jogo:


NC




Maria Fernanda Rayleigh
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Álvaro F. N. Brandão
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Ter 18 Fev 2020 - 21:49

CAÇADORA
HOJE FOI DECLARADA TEMPORADA DE CAÇA


"Vermelho na roupa, pimenta na boca. Tô de rédea solta, eu tô." - Caçadora (Lucy Alves)


Álvaro admirou as feições do rapaz por um curto espaço de tempo, seria um hipócrita se não olhasse para tamanha beleza. Ele parecia diferente das pessoas daquele lugar. A maneira como se sentava, o jeito de se portar diante das outras pessoas. Aquele menino conseguirá capturar todas as atenções do jovem Nucci. De tão avisado que estava, Álvaro não processou de primeira que o garoto em questão não era um calouro, precisou de instantes até reorganizar a mente. As palavras do menino sentado reverberaram em seus pensamentos, todavia, era tarde demais para que ele se mantivesse naquele plano, em terra firme.


"Devaneio pessoal de Álvaro"

Estavam no mesmo ambiente, todas as pessoas ainda realizavam suas tarefas, algumas delas jogando uma espécie de Verdade ou Desafio. Álvaro encarava os olhos do garoto perdido, o garoto perdido encarava os olhos do baiano. Os tambores passaram a substituir o ritmo da melodia, e era como se outros instrumentos tivessem sido inseridos para compor a sonata daquele momento. O forró passou a ser entoado pela pequena conjuntura de música. O rapaz perdido deu um sorriso na direção de Álvaro que, por sua vez, retribuiu-lhe o gesto. O baiano abaixou no nível do garoto desconhecido, entoando numa voz baixa e melódica: -Hoje foi declarada temporada de caça, tô saindo de casa. Eu vou. - O jovem apoiou-se no calcanhares, prosseguindo: - Vermelho na roupa, pimenta na boca. Tô de rédea solta, eu tô. - Álvaro levantou-se rapidamente, o que fez o rapaz desconhecido realizar a mesma ação. Estavam no mesmo nível, um de frente para o outro. O garoto afastou -se um pouco do outro, a cantar: - Montada, armada, tô pronta pra caçada. Mirando, acertando, essa noite eu só quero ser… - Simbolizou um arco com as mãos, soltou a flecha imaginária no outro rapaz.

- Caçadora de beijo, eu vou matar o meu desejo. Hoje eu vou beijar você, vou devorar você. - Esperava que o menino desconhecido soubesse dançar, pois foi até ele e o puxou pela mão. Ao juntar os corpos de ambos, Álvaro passou a dançar forró ao redor da lareira. Era como se todas as pessoas ali presente fizessem parte do momento. Alguns gritavam e agitavam o momento. Pé seguindo pé, Álvaro e o outro rapaz dançavam no ritmo da canção interpretada pelo baiano: - Eu jogo o laço, eu puxo o laço. - Distanciaram-se com as mãos dadas, logo puxando os corpos para perto um do outro: - E vou puxando até chegar no teu abraço. - Álvaro foi tirado pelo garoto, sendo segurado por seus braços e o inclinando para baixo. Tendo sido puxado para cima e aproveitando o pequeno solo musical que era entoado pela banda, o jovem Alvo foi dando passinhos combinados ao redor do menino novato. Batia os pés no chão, um depois do outro, passos tradicionais da dança típica.

Álvaro manteve certa distância do desconhecido, mais uma vez simbolizando objetos através de gestos manuais. Exemplificou uma corda lançada ao redor do seu acompanhante na dança: - Eu jogo o laço, eu puxo o laço. E vou puxando, puxando, puxando… - Conforme ele seguia as palavras da música, Alvo ia puxando a corda invisível que segurava o outro. Puxou até o outro estar bem perto dele. O forasteiro colocou a mão na cintura de Álvaro, ambos juntaram as mãos e tornaram a bailar a melodia do xote: - Caçadora de beijo, eu vou matar o meu desejo. Hoje eu vou beijar você, vou devorar você. - O baiano entoou o refrão mais uma vez, os dois rapazes acabaram a canção próximos um do outro, olho no olho. Era como se fios invisíveis ligasse ambos naquele instante. Tudo deu a entender que haveria um beijo mas, tanto Álvaro como o novato, apenas dirigiram feições tendenciosas um para o outro.

(...)

Álvaro encontrava-se com o dedo dentro do portinha de tinta, seus olhos ainda mantinham-se na figura do outro, até que um estalo mental o acordou do devaneio. Então ele não era um calouro? Só podia estar ali por estar deslocado. Alvo concluiu que o rapaz deveria ter sido transferido para a escola de magia brasileira. Embora fosse explosivo e sem paciência, sabia reconhecer quando cometia algum equívoco: - Me desculpe, é que eu te vi ao redor da fogueira, estava com os demais calouros, aí pensei que tu era um deles. Desculpa mesmo, visse? - O rosto de Álvaro corou mais do que a maquiagem que utilizava nos lábios e nos olhos. Um certo desconforto percorreu seu corpo. O menino limpou os dedos num pequeno lencinho que estava preso no bolso dos shorts jeans curto, não haveria mais necessidade daquilo. Se dirigiu mais uma vez ao outro: - Se tu tiver deslocado, bichinho, eu posso te ajudar a se localizar aqui. Eu sou Álvaro, tô no sexto ano. - Estendeu a mão em sua direção. - Fiquei sabendo que vai acontecer uns joguinhos legais, queres vir? Prometo que vai ser duca! - Enfatizou o menino, havia utilizado uma das suas gírias favoritas derivada de um palavrão.




CASTELOBRUXO » AMIGOS, LORENZO » ROUPA USADA » made by secret from tpo



ÁLVARO NUCCI


「R」
Paulla Fernanda Brandão
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Enfermeira
Paulla Fernanda Brandão
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Ter 18 Fev 2020 - 23:23
Juntos e Shalow Now!!!!!CastelobruxoVolta ás AulasBebidaInterações Aceitas
-Clarinha, relaxa esse olho, bora! Para de piscar, poxa, senão eu não termino nunca esse delineado e ainda falta o rímel.- Paulla e Anna Clara, a mais velha e a mais nova, respectivamente dos trigêmeos Brandão, se arrumavam para a Festa de Volta Às Aulas. Quem observasse a cena, diria que as duas figuras era como amigas inseparáveis, mas não era bem assim. Paulla Fernanda era temperamental e não poupava esforços para dar dor de cabeça para os pais. Anna Clara era calma, estudiosa e o sempre procurava fazer as coisas corretamente, juntamente com o trigêmeo do meio, Hyan Carlos, o que acabava gerando sempre um grande conflito entre os três. Mesmo em meio as brigas, os trigêmeos sabiam que não podiam viver um sem o outro e se amavam mais que tudo e raramente, momentos fofos entre eles eram vistos. -Agora o rímel e pronto! Tá gata, mulher! -A mais velha guardou a maquiagem enquanto a mais nova passava o batom e terminava de olhar suas roupas no espelho. -Clarinha, Clarinha...Toda estilosa, nunca foi de usar maquiagem, o que tá rolando? Tá querendo pegar geral hoje, né? Sei....-Ana retrucou e Paulla ria.-Maninha, eu não sou o Hyan, caguete, eu não vou contar para o papai! Agora vem, Vamos logo para o salão, beber, dançar, beijar...Não sei se o chato do Hyan Carlos vai e piorou o Ricardo, estou rezando para as Santas Caiporas que não, mas a gente deve encontrar a Catarina e o Bernardo lá.

As duas chegaram ao salão de braços entrelaçados. Observaram o ritual do trote e sabiam que no próximo ano seriam elas. Cumprimentaram os conhecidos mas Paulla sondava as caras. Não iria sair daquele lugar sem beijar alguém. Se encantou por uma menina e sabia que ficaria de olho nela toda a festividade. 'Arrastou Anna para a mesa dos comes e bebes que estava uma fartura e convidativa. Identificou as bebidas e acabou por encher uma taça de vinho  para irmã. -Aqui, suco de uva que você ama. Eu vou pegar essa água de coco e colocar esse liquido amarelo chamado whisky  e você vai fazer de conta que não viu, e todos esses salgados. Fez uma perfeita cara de santa enquanto queria rir, vendo sua irmã bebendo vinho pela primeira vez. Clarinha, me diz se a Maria Fernanda não é gata? Meu core não aguenta! Escutou os apontamentos da irmã e acabou juntando os olhos no meio, fazendo um careta.   Olha lá, vai rolar Verdade ou Desafio perto da fogueira, vamos!, Pegou a irmã pela mão e logo estavam escutando as regras do jogo. Coincidentemente a garrafa girada parou em Paulla. Encarou Mafe. -Desafio!- Consistia em beijar alguém que a garota tivesse afinidade no grupo. Afinidade não era a palavra, mas um crusb sim e ela não ia deixar passar. -Tudo bem!- A garota entregou o copo que segurava para sua irmã e se aproximou de Maria Fernanda. Elevou uma mão até o rosto da garota e passou a outra em sua cintura. Colou os seus lábios nos dela. Tombou a cabeça para direita e encontrou a língua quente de Mafe. Os dois músculos brincavam em um misto de sabor e atração, enquanto a mais nova apertava de leve a cintura da mais velha, trazendo-a para si. Paulla mordisca o lábio inferior da boca de Maria Fernanda e se aproxima de seu ouvido. -Ahora sí tenemos mucha coneccion!- Piscou e roubou um selinho de Mafe antes de se afastar. Pegou a garrafa e girou, apontando para Alice. - Verdade ou desafio?- Voltou a pegar seu copo de bebida.

Regras do jogo

[b:47f7:





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PaullaFernanda+ AnnaClara
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Última edição por Paulla Fernanda Brandão em Qua 19 Fev 2020 - 0:49, editado 1 vez(es)


PAULLA FERNANDA BRANDÃOSe é pra morrer de batida...
Que seja de maracujá!
EMME
Anna Clara Brandão
CASTELOBRUXO » Aluna
Anna Clara Brandão
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Qua 19 Fev 2020 - 0:30



AQUI ESTOU MAIS UM DIA!

Serio que as pessoas conseguem fazer esse tal de delineado sem piscar os olhos e ainda sair perfeito?  O ideal para mim sempre foi não maquiar e isso por vários motivos, como por exemplo, eu tenho certeza de que com menos de trinta minutos nesse ritual eu vou arrumar algum jeito de destruir todo o trabalho da Paulla :-Paulla, é impossível passar isso nos olhos sem piscar!! - Falo tentando ao máximo focar meus olhos no brinco dela. Após muitos beliscões e reclamações da minha irmã minutos mais velha, finalmente ela conseguiu terminar de me deixar uma gata maquiada :-Clarinha, Clarinha...  - e lá vem ela com um assunto indesejável, revirei os olhos tão forte que até tive medo de ficar cega :- Não, amada irmã, eu apenas quero estar bonita para mim mesma e eu to precisando atualizar minha foto em algumas redes sociais. E o Hyan é cagueta até a pagina dois né, deixa só ele se meter a besta comigo - Embora toda essa raiva aparente, nós, os trigêmeos Brandão nos amamos muito e acredito que por esse motivo brigamos sempre, disputamos sempre, de um jeito meio torto um sempre quer mostrar para o outro que ama mais. Levanto da cama e me olho no espelho para fazer uma auto analise. PERFEITA!
Entrelacei o braço no da Paulla e seguimos até onde aconteceriam os trotes, no caminho estava ansiosa para rever meus primos, porém a ansiedade diminuiu um pouco quando lembrei do Ricardo que com seus comentários inoportunos dava um jeito de transformar qualquer evento em um saco, mas eu ainda não desisti dele, no fundo no fundo acredito que depois de levar uma boa surra ele poderia finalmente se tornar uma pessoa melhor, o meu "ansiedometro" volta a subir quando lembro da Catarina e do Bernardo. Ainda de braços entrelaçados entramos no salão e no decorrer do trote eu senti uma pressa, uma vontade que o ano passasse logo para que eu pudesse passar por aquilo, mesmo que alguns trotes parecessem constrangedores eu sempre sonhei com aquele momento, desde o primeiro dia em que pisei no Castelo bruxo. Cumprimentei alguns amigos e conhecidos e passei a analisar as vestes de todos no local e comecei a me perguntar "será que eu me arrumei muito? AF", fui arrastada para a mesa dos salgados por Paulla, antes mesmo que ela pudesse me oferecer qualquer bebida já estava com a boca cheia de comida, em seguida peguei a taça que me foi oferecida e assim que levei aos lábios senti um gosto terrível de bebida alcoólica, engoli o líquido meio sem vontade e deixei na ponta da mesa, coloquei mais alguns salgados na boca :- Clarinha, me diz se a Maria Fernanda não é gata? Meu core não aguenta!   - Olhei na direção em que minha irmã estava a olhar :- Realmente. Olha, se você não tentar nada eu vou roubar sua crush - Usei meu tom brincalhão e fui arrastada por ela para jogar verdade ou desafio com a galera. Fala sério, eu vim aqui só para ser arrastada?!
:- Olha só Paulla, eu vou ficar aqui só te dando apoio moral, ta? não to afim desse jogo - comentei baixinho para não atrapalhar as regras e me sentei fora da roda do jogo. Os desafios foram passando até que caiu na Paulla e eu já bem imaginava o que estava por vir, quando vi minha irmã atracada contra a Maria Fernanda embocei uma expressão surpresa por tamanha coragem e ousadia de beijar na  frente de todos, eu nunca tive coragem de beijar nem escondida "Larga de ser antiquada, Anna Clara" :- É, Paullinha, eu acho que terei que aceitar algumas aulinhas daquelas que você sempre quis me dar. - Falei no segundo em que ela voltou para perto de mim.
 





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Última edição por Anna Clara Brandão em Qua 19 Fev 2020 - 23:20, editado 1 vez(es)



Anna Clara Brandão
Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Qua 19 Fev 2020 - 2:49

" "Mas eu não quero me encontrar com gente louca", observou Alice.
" Você não pode evitar isso", replicou o gato.
"Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, você é louca".
"Como você sabe que eu sou louca?" indagou Alice.
"Deve ser", disse o gato, "Ou não estaria aqui"."


E de repente Alice havia incentivado os amigos e colegas a optarem por jogar verdade ou desafio, observado novas pessoas se juntarem na roda, assistido o primeiro desafio com direito a um beijão completamente inesperado e então encarava a boca da garrafa vazia apontando para si. ”Oporra!”, sua mente berrou e o coração disparou de ansiedade, embora já tivesse brincado de VxD antes, havia sido muito chatinho e inocente, mas se o primeiro desafio havia sido dar um beijão de cinema em alguém da roda, imagina o que não diriam para ela que havia pedido a brincadeira e pedido para aloprarem naquela festa. – Verdade? – não conseguiu evitar o sorriso ao responder, soando mais na dúvida do que esperava, mas quando ouviu a pergunta, seu sorriso virou o famoso sorrindo de nervoso, pois tudo que vinha em sua mente não deveria ser citado ali. A Pegoretti nunca foi de ter muitos segredos, meio que deixando tudo escapar em algum momento, mesmo que involuntariamente, mas haviam certas coisas que precisavam ficar em off, ainda mais depois de perceber os olhos do Peixoto sobre si, provavelmente curiosos esperando sua resposta.

– Mentira, MENTIRA! DESAFIO! Fala o desafio por favor. – riu, implorando para que a deixassem trocar. Infelizmente, Paulla, a menina mais nova que lhe dava o desafio, parecia não ter gostado de sua troca e a queria punir, a mandando beber três shots de tequila sem fazer careta. A gargalhada de Alice foi alta dessa vez. – Eu pedi para me embebedarem, gente, não para me deixarem em coma alcoólico, viu? Mas pode passar quatro doses que é certo que eu não vou conseguir manter a cara plena enquanto bebo esse horror. – falou naquele misto de verdade e brincadeira, o nervosismo claro em seu tom de voz.

Assim que servida, olhou para as quatro doses acumuladas à sua frente – pois, assim como Alice, ninguém mais naquela rodinha parecia confiar em seu potencial para bebidas. Levantando o olhar para os diversos pares de olhos que a encaravam em expectativa, a menina cruzou os braços por um instante, sentindo-se mais que duplamente desafiada. – Nossa, eu vou beber os três sem fazer careta, e aí quem me serviu o quarto shot vai ter que pegar de volta e beber, viu? – inventou uma nova regra só por desaforo, o sorriso sínico encarando os demais a sua volta. Mas é óbvio que nem ela acreditava em si mesma. – Não vai ter o limão e o sal não, é? Posso não ser de tomar essas coisas, mas nunca vejo assim, puro. – disse, fazendo uma careta ao cheirar a bebida. Mas então respirou fundo e virou a primeira parte, respirando ainda mais forte quando a bebida lhe queimou garganta e esquentou o corpo, fazendo os olhos começarem a lacrimejar. As mãos espalmadas sobre a mesa faziam tanto pressão no objeto sólido que as pontas de seus dedos estavam ficando esbranquiçadas, mas careta havia sido controlada. Não esperou muito para beber a segunda parte, sabendo que se pensasse demais já desistiria do desafio ali mesmo, e assim que o líquido lhe atingiu a garganta mais uma vez, sentiu uma lágrima escorrer dos olhos ardentes, segurando para não piscá-los com força e perder o desafio depois de já ter tomado a segunda dose.

Respirou fundo novamente, tentando preparar mente e corpo, e assim a terceira parte da bebida foi engolida, o gosto horrível se fazendo ainda mais presente na língua quase dormente, mas, diferente do que a menina esperava, a consequência foi ainda pior. Além dos olhos lacrimejantes, assim que tomou a bebia, Bissoli engatou numa tosse sem fim, se sentindo sem ar por alguns segundos. – Mas que merda é essa?! – perguntou com a voz esganiçada, a garganta ferrada e o estômago pegando fogo, tentando entender por que motivos havia aceitado o desafio de Paullinha, e foi nesse momento que se deu conta de que as risadas e vozes alteradas ao seu redor – que já não era tão mais simples focar e entender todo – significavam que ela havia perdido o desafio, pois a careta estava indiscutivelmente presente na face da quintanista. – Ah, que se dane. – falou baixo e virou logo a quarta e última parte que lhe fora servida, imediatamente  puxando os pés para cima da cadeira e abraçando as pernas, apoiando a cabeça nos joelhos, tentando evitar a sensação que que poderia vomitar aquela bebida horrorosa a qualquer momento.

Com a garganta quente, o estômago embrulhado, a mente devagar e o corpo que ela não sabia dizer se estava mais leve e difícil de segurar ou mais pesado e quase impossível de mover com agilidade, Gorete esticou-se para girar a garrafa, tentando esconder dos outros o esforço que foi necessário para realizar tal ação. – Verdade ou desafio? – perguntou para a pessoa apontada pela garrafa vazia.
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Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
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COMASUL: Auror (estagiário)
Qua 19 Fev 2020 - 15:22
You better rock your body now

A expressão risonha que tomava conta do rosto do batedor esmoreceu ao sentir a garrafa vazia se chocar contra seu peito. O cenho se franziu diante da indelicadeza do garoto mais novo e um leve incômodo se alojou em seu peito, embora Vicente tenha tentado ignorar as palavras rudes considerando o estado drenado em que se encontrava a garrafa de bebida. O tom de voz de Luca estava alterado e a forma como as palavras saíam sem tanta destreza na dicção deixavam claro que, embora consciente, havia grande influência do álcool em suas atitudes.
Abriu os lábios, buscando as palavras certas para se desculpar pela abordagem que talvez tenha sido invasiva demais, rápida demais,  quando foi interrompido pelo som estrépito das trombetas da música. O ritmo pareceu embalar os corpos, alvoroçando-os, e o som da música era tão alto que as palavras morreram antes mesmo de sair da boca de Vicente.
A garrafa caiu de suas mãos e se perdeu na confusão de pés agitados quando Luca se aproximou, dançando. A forma como o corpo esbelto se mexia e fazia todas as plumas coloridas balançarem fez com que um arrepio se estendesse pela nuca e espinha do batedor, eriçando os pelos mais finos. Vicente mordeu a língua com força, reprimindo sensações que sabia que viriam a acontecer. Sabia que Luca só estava fazendo aquilo graças ao efeito entorpecente do álcool e que, em seu torpor, o fazia de caso pensado.
Ainda assim, desviar os olhos do garoto que dançava a música latina era quase impossível e o Ventura sequer fazia pensar. Fitava o corpo que serpenteava tão próximo ao seu por entre as pestanas e foi preciso muito auto-controle para que as mãos permanecessem estáticas e não colassem na cintura de Luca, acompanhando seu ritmo.
O mais novo encarou-o então, os olhos verdes levemente avoados, e deu-lhe às costas cambaleando para longe. Automaticamente, os pés de Vicente puseram-se em movimento, esgueirando-se entre os estudantes.  Estava frustrado, consigo mesmo e com o garoto de olhos verdes e intensos. Qual era o problema de Luca? Por que ele tinha que ser sempre tão esquivo e hostil?
_Droga, Luca! Você não pode simplesmente me dar as...- esbravejava no encalço de Coelho, sem ter certeza se ele o escutava, quando o viu vacilar em direção ao chão. Calou-se de imediato e apressou os passos a tempo de chegar para ampará-lo.
As mãos circundaram a cintura fina, puxando-o para cima e pondo-o em seus próprios pés novamente. Estalou a língua desgostoso e, depois de um breve suspiro, ignorou os protestos físicos de Luca e o guiou para longe da aglomeração. O coração palpitava e, a esta altura, ele já nem sabia mais o verdadeiro motivo, se é que havia um só.
Ajudou Luca a se sentar em um banco de madeira, decorado com a temática da noite e longe o bastante dos demais alunos para que o ar se tornasse mais fresco e menos denso. Parou em sua frente de braços cruzados e cabeça inclinada.
_Você tá legal? Se machucou? - a preocupação era nítida em sua voz e, sem esperar por uma resposta, o olhar percorreu o corpo de cima a baixo procurando por escoriações. – E vou te seguir o resto da noite, não vou deixar você assim aqui sozinho. Se queria se livrar de mim, Coelho, fracassou.
Suas palavras não receberam qualquer tipo de atenção e, menos ainda a retaliação que Vicente achou que viria à galope. Na verdade, Luca parecia travar uma batalha dentro de si, fazendo com que o Ventura se perguntasse se havia sido rápido o bastante segurando o garoto, se ele havia se machucado, se estava passando mal.
Sentou-se ao seu lado bem a tempo de ver as lágrimas começarem a escorrer pelo rosto rosado, grossas e silenciosas. As sobrancelhas espessas se franziram e os olhos tomaram para si a angustia que o outro parecia sentir. A voz embargada de Luca soou baixa em seus ouvidos, competindo com o pulsar do coração, mas Vicente a ouviu com atenção, absorvendo cada palavra como se fosse parte de si.
Abriu e fechou os lábios tantas vezes que perdeu a conta. Quis tocar o rosto de Luca e secar as lágrimas que escorriam pelas bochechas, mas não queria soltar as mãos frias que se seguravam às suas. Ao invés disso, apertou-as de leve enquanto as palavras ecoavam em seus ouvidos e em sua mente.
Com o coração na boca e a cabeça à mil, puxou-o pela cintura, num abraço firme e tenso. Beijou-o com tamanha impulsividade que os lábios se chocaram com força e Vicente foi invadido pelo sabor da bebida que Coelho havia ingerido há pouco.
Seu peito, podia jurar, subia e descia com tanta velocidade que pensou estar tendo uma síncope.
Como Luca podia ser tão inconsciente a respeito de todos os fatores que o faziam ser interessante? Vicente conhecia apenas uma parte rasa de tudo que Luca era e, ainda assim, estava fascinado o bastante para admitir que havia grandes chances de ter sido arrebatado.
A respiração de Vicente estava rápida quando separou os lábios, findando o beijo. Por um instante temeu olhar Luca nos olhos e encontrar algo de que não gostaria, mas quando o fez, encontrou os olhos verdes atordoados.
_Non voglio fingere...- começou a falar baixo, até perceber que a língua havia se enrolado e as palavras saído em outro idioma. Estalou a língua no céu da boca e franziu os olhos, tentando se concentrar e religar o idioma correto. Sentiu o rosto corar no processo, odiando o fato de que suas emoções se transcreviam na forma como suas palavras saíam. - No voy... Que droga. Não vou fingir nada, Coelho. Não quero fingir que isso não aconteceu
Segurou o rosto de Luca em suas mãos e, embora estivessem frias graças ao emaranhado de sentimentos, permaneceram firmes e estáveis.
_É você que está mexendo com a minha cabeça há, bem, algumas horas. E eu não vou mentir, isso me assusta muito. Pelas caiporas, isso me dá muito medo. – umedeceu os lábios secos e, por uma fração de segundos, se perguntou se Luca estava absorvendo as palavras ditas ou se o torpor da bebida era maior do que Vicente acreditava ser.- Eu não quero nem ver o que você vai fazer comigo com o tempo, Luca Coelho, por que o estrago foi grande demais para tão pouco tempo.
O ar escapou pelos lábios, e só então o Carcará se deu conta de que o estava prendendo. Soltou o rosto do mais novo e deixou que suas mãos se apoiassem na madeira.
Quando acordou naquela manhã, não passou por sua cabeça que terminaria o dia tão confuso e com tantos sentimentos novos e inesperados borbulhando em seu peito.
_Então quer dizer que toda essa sua marra era pra disfarçar que você andava me paquerando?- questionou, dessa vez assumindo o bom e velho tom risonho e brincalhão que o acompanhava em quase todos os momentos. Esticou o braço sobre o encosto do banco, tocando com leveza os ombros de Luca.- Você devia ter me contado antes, não sou conhecido por ser o cara mais esperto.
Tirou a varinha do elástico da bermuda que usava por baixo do saiote e apontou-a para a mesa de bebidas, fazendo com que uma garrafa de água levitasse até sua mão. Abriu, bebericou uma quantidade mínima e ofereceu ao witchgramer, insistindo para que pegasse o recipiente.
_Toma, você vai ter dor de cabeça mais tarde, é melhor beber bastante água agora. - Os olhos escuros o fitaram, compelindo-o a beber a água oferecida, até que se pôs de pé diante do menino. Cruzou os braços, arqueou as sobrancelhas e ofereceu a ele um sorriso debochado. – Você ainda não está afim de caridade ou vai me dar logo a honra de uma dança?
Descruzou os braços e ofereceu a mão ao garoto, como o bom cavalheiro que Aurélia Ventura o ensinou a ser.
Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
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Qua 19 Fev 2020 - 21:08
Oh, I should be runnin' tonight.
Fire meets gasoline.
Enfim, as coisas começaram a animar. Lena ocupou um lugar na mesa e encheu os diversos copos com bebidas variadas, e tão logo se acomodou e colocou a garrafa no centro da mesa, mais pessoas se juntaram, sorriu e cumprimentou Alice e João conforme se aproximaram da roda recém formada.. Alice ocupou o assento ao seu lado e Emília, o outro. Arqueou as sobrancelhas à menção do trote e riu, um tanto nervosa — Não tenho qualquer pista do que preciso fazer, e preciso confessar que estou com medo — bagunçou o cabelo louro escuro levemente e tratou de beber parte do conteúdo de um copo aleatório na mesa, sentiu o líquido descer como se queimasse a garganta e a boca, o calor espalhando de leve pelo corpo. Quase engasgou ante o comentário de Emília, ainda mais quando a tosse breve misturou-se ao riso levemente rouco da Alcaide, — veja bem, alguém tem que ser a má influência da turma — era irônico, claro, Helena carregar a alcunha de nerd desde as primeiras provas em seu primeiro ano na escola. Devia o gosto por festas aos poucos conhecidos trouxas que moravam perto de sua casa, em São Paulo.

Mais pessoas se uniram à roda — não as conhecia, mas, não era como se fosse um jogo "fechado" também —, e Maria Fernanda deu início ao jogo, propondo o primeiro desafio, prontamente atendido por uma das desconhecidas que chegara. Em seguida, foi a vez de Alice e Helena ficou um tanto preocupada com a amiga conforme ela realizava o desafio, devia ser no mínimo tortuoso beber tequila pura, um shot após o outro.

E, então, a garrafa foi girada novamente e a jovem observou conforme dava voltas e voltas até que dimiuiu a velocidade e o gargalo parou apontado para si. Encarou a amiga, sobrancelhas arqueadas e os olhos levemente arregalados; e levou alguns segundos para, enfim, escolher: — Verdade. — a voz estava tranquila, e não se sentia nada preocupada. Não até ouvir a pergunta. Olhou da Pegoreti para Emília, mas findou por dar de ombros.

— Não… — respondeu com sinceridade, antes de morder a borda do copo de papel e entornar o resto do conteúdo. Lembrou do breve período em que arriscou "ficar" com um dos amigos trouxas, durante as férias do ano anterior. Foi uma experiência horrível o bastante para ela findar tudo com pouco mais de duas semanas. Simplesmente não se sentia atraída pelo amigo, e isso trazia um bloqueio enorme para ela, e acabou acarretando em algumas pessoas a menos no grupo de conhecidos fora da esfera mágica de sua vida. — Ao menos sóbria, não sei se faria ou não se estivesse bêbada — brincou e  girou o copo vazio entre as mãos antes de deixa-lo sobre a mesa e girar a garrafa.

Bebeu mais um copo antes que a garrafa de vidro finalmente parasse em outra pessoa. Sorriu com simpatia antes de perguntar — Verdade ou Desafio?

Jogo:

VULPVELOX ⛛


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Bernardo Nunier Brandão
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Bernardo Nunier Brandão
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Qua 19 Fev 2020 - 22:58
TROTE? SÉRIO?

Seus punhos suavam frio, mas ele sabia bem como esconder seu nervosismo, depois de um longo tempo pensando naquela noite, ele se preparava para a cerimônia preparada aos quintanistas. Bernardo não era do tipo 'mega amigável' mas sem dúvidas sempre apreciou boas amizades, ainda mais aquelas que aceitavam ele com toda sua esquisitice.  - Cara... - bateu a mão no seu cabelo dando uma última olhada no espelho antes de sair de seu dormitório para a grande festa. - Pode ser bom.. Quem sabe você arruma algo legal pra fazer... Vai ser bom.. - apanhou sua varinha e bateu a porta do quarto. - Há de ser bom.

Caminhou pelos terrenos da escola arrastando suas vestes até chegar a grande árvore mãe, sempre majestosa, mas que hoje perdia os holofotes pra outra coisa, a fogueira atraía a atenção de todos os estudantes mais que qualquer coisa ali. Apesar de quieto, ele era ambicioso, e ao observar as chamas rodopiarem os olhos de Bernardo brilharam tanto quanto o fogo presente, se perguntava se um dia se tornaria um bruxo daqueles cheios de histórias e aventuras mágicas.  Lançou o olhar para os bruxos e bruxas sentados nos tronos, bruxos poderosos em quem podia se espelhar para atingir alguns de seus objetivos. A ansiedade era tanta que por um instante cogitou ir treinar feitiços ao invés de curtir. - Qualé.. deixa de ser mala... você precisa relaxar. -  Os pensamentos sobre a morte de Bendita Dourado ainda incomodavam um pouco o jovem bruxo mas ele tinha que se dar uma chance de aproveitar a festa preparada com tanta dedicação pelos colaboradores da escola.

Atrasado para o evento, não demorou muito para que logo após sua chegada, o rufar dos tambores interrompessem seus pensamentos sobre o ano que seguiria. Reconheceu o rosto de alguns colegas veteranos, aqueles que no terceiro ano haviam lhe enosinado alguns feitiços 'proibidos' para terceiranistas. Agora seria um deles, sem mais distinção, poderia andar por aí com os mais velhos e talvez se sentir um pouco mais maduro. Assim, quando chegou sua vez, um conhecido se aproximou para marcar seu rosto de tinta. Álvaro estava com rosto maquiado, e parecia extremamente animado com o início das aulas e principalmente com a festa. Prosseguiu com o ritual lhe entregando também um pergaminho com seu desafio. O bruxo desenrolou o canudinho e após ler sua tarefa caminhou até a chama proferindo:- Eu, Bernardo Nunier Brandão, me comprometo a mostrar minha força e valor, como verdadeiro filho de Ybirá! -  e sendo assim jogou os dizeres no fogo, que logo apareceram borrados no braço do garoto, até focarem e ele conseguir ler. - É isso então.



BERNARDO N. BRANDÃO •  ONAº5 • made by american queen
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Qui 20 Fev 2020 - 11:15
O Trote
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Os nomes listados aqui referem-se as escrituras que aparecem no antebraço dos alunos após lançarem seu pergaminho na fogueira:


Bernardo Nunier Brandão: Se a carapuça serviu...


Nota¹: Terão até o dia 14/03 para concluirem o desafio, boa sorte!
Nota²: Caso não concluam o trote até a data estipulada, deverão postar uma vez ao mês lavando um banheiro do quinto, sexto ou sétimo ano. Até concluirem o trote.
Nota³: As instruções do trote (que foram enviadas por MP) não devem ser mencionadas durante a festa, uma vez que vocês não sabem delas. Narre as instruções apenas na RP destinada ao seu trote.

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Maria Fernanda Rayleigh
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Qui 20 Fev 2020 - 13:30



CastelobruxoMaria +Copa da YbiráDe noite




vérité ou défi


Eu girei a garrafa. Fui a primeira a fazer isso e, depois de umas voltas, o gargalo apontou para a menina mais nova da rodinha — se eu não me enganava, seu nome era Paulla, e estava no quarto ano — que, não havia muito tempo, eu percebera alguns de seus olhares sobre a minha pessoa. Ela e sua irmã — eram gêmeas, se não me enganava — entraram na brincadeira, mas a outra não parecia tão empolgada em jogar conosco.

Entre risadas e um olhar maroto — e quase malicioso — lancei o desafio sem saber o que me esperava, sem saber se ela conhecia ou tinha afinidade com mais alguém naquela roda de quintanistas, mas me surpreendi ao vê-la se aproximar de mim.

Ergui uma sobrancelha, com um sorriso quase de descrença, enquanto ela, suavemente, tocava meu rosto com delicadeza com uma mão, e, com a outra, passava pela minha cintura. Seu rosto de aproximou do meu e seu hálito quente, cheirando a whisky, atingiu meus lábios. Os dela, macios, encostaram-se nos meus, e, por um breve momento, meus olhos se arregalaram involuntariamente pela surpresa do momento, antes de se fecharem e entregar-me ao beijo.

Sua língua encontrou a minha dentro de nossas bocas, os músculos quente e molhados travando uma pequena batalha, passando de uma para outra, enquanto uma das minhas mãos ia até seus cabelos, puxando-os sem força enquanto ela me puxava para si, deixando nossos corpos colados.

Quando o beijo acabou — deixando-me sem fôlego por alguns instantes — senti seus dentes mordiscarem meu lábio inferior e seu hálito quente soprar em meu ouvido.

— Ahora sí tenemos mucha coneccion!1 ouvi-a dizer em meu ouvido, em um sussurro que somente eu poderia ouvir.

Ergui uma sobrancelha, olhando-a com um sorriso de lado, enquanto ela se afastava e voltava para o lado de sua irmã.

Soltei um riso baixo, curto e levemente irônico e a frase ”Sie ist gut”2 surgiu em minha mente, enquanto o jogo continuava. A garrafa apontou para Alice — que bebeu quatro shots de tequila seguidos — e Helena, que respondeu à pergunta feita pela vice-presidente, e rodou a garrafa de vidro, e, depois de algumas giradas, observei-a lentamente parar e se virar em minha direção.

Apoiei a mão no queixo, virando-me levemente para encarar a jovem ruiva. Ergui uma sobrancelha em um sinal quase claro de desafio, e mordi o lábio, por um breve momento antes de proferir meu veredicto:

— La vérité. 3 disse e, vendo a leve confusão que causei para metade das pessoas da rodinha, ri baixo e traduzi, para o espanhol — La verdad.

As palavras foram ditas com um sorriso nos lábios de Helena e eu respirei fundo e prendi um pouco do ar em meus pulmões. Olhei em minha volta, por um breve momento, e mordisquei meu dedo por um breve momento, então dei de ombros. Tomei um shot de bebida que estava na mesa — um gosto forte e rascante desceu pela minha garganta, e eu fiz uma careta, franzindo o cenho e apertando os olhos fechados — então suspirei.

— Okay... — disse e mordi o lábio, olhando para Paulla — Repetir la dosis puede ser genial.4 pisquei com um olho para ela, e tombei a cabeça para o lado, pensativa, novamente, olhei para o amigo das meninas, com olhos claros e cabelos negros, que se aproximou e foi arrastado para o jogo com a gente. — Quizás... Tu. Pero no se tu nombre.5 disse, encolhendo os ombros e tombei a cabeça para o lado, enquanto um sorriso pequeno se formava. Olhei para Helena e dei de ombros — Y tu.6

Mordi o lábio e dei de ombros. Peguei mais um copo de bebida e virei, sentindo o gosto forte da tequila descendo e rasgando minha garganta, e impulsionei a garrafa de vidro, fazendo-a girar na mesa, apontando para todos que estávamos em volta desta. Quando ela parou, encarei o participante.

— ¿Verdad o Desafío?7 perguntei, com um sorriso ladino.


Traduções


1Agora sim, temos uma conexão/afinidade
2Ela é boa.
3A verdade.
4Repetir a dose pode ser legal.
5Talvez você, mas não sei seu nome.
6E você.
7 Verdade ou Desafio?

Regras do jogo:


NC




Música:


Maria Fernanda Rayleigh
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Andes Baiocchi Santiago
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Qui 20 Fev 2020 - 21:25



Alice surgia comentando sobre a mais nova rainha das resenhas estudantis, Helena, e sobre como gostaríamos de lhe embebedar. Despendi uma risada consentida. — Tudo pela alegria de uma amiga. — Me dirigi à mesa com com comes e bebes e peguei uma garrafa, sem ler o rótulo de início e levei a boca, tentando decifrar o que diabos havia acabado de tomar, mas era cerveja. Levei a mão à boca e coloquei a garrafa de volta a mesa, pegando um shot de whisky e descendo-o pela garganta. Pegando em seguida uma catuabinha de açaí.

Não há tempo à perder, nem nada à esconder, direcionei-me à roda já formada e, pelo andar da carruagem, os desafios que realmente animavam ao grupo. Mais pessoas agora jogavam e eu já não fazia muita questão de entender o que acontecia contanto que a festa continuasse estaria tudo bem, não é?

"Mais ou menos...", estive divagando durante as rodadas anteriores enquanto ainda bebia casualmente, sem noção alguma de quem virava seus shots ou revelava alguma coisa, mas agora o gargalo voltava-se em minha direção. Olhei ao redor, os rostos direcionados à Maria Fernanda e depois a mim. — Vamos! Vou de desafio. Balancei a garrafinha em minha mão ao ergue-la no topo da cabeça e a coloquei à mesa. Beber corote de maracujá, isso com certeza me dará uma ressaca amanhã.

Peguei a nova garrafa em mãos e, repleto de confiança, respirei fundo ao encarar minha desafiante. — Quem nunca virou em dois goles que atire a primeira pedra. — Sem que pudesse pensar, levei o gargalo a boca e a garrafa à quase 80°. O líquido escorria pelo canto de minha boca, mas tentava bebê-lo mais rápido possível. Os dois goles não consegui. Parte da bebida entrou em meu nariz e parei para tossir. Com as bochechas vermelhas e a procura pelo ar, comecei rir, levando novamente à boca o corote que ainda restava no frasco. Subi a mesa com cuidado para não derrubar as bebidas ou cair tão cedo. Coloquei a mão ao peito e, apontando para Maria, disse-lhe "Lança a braba, gatinha!". Começou a tocar música da Disney? Tudo bem, pulei como se fosse uma estrela do rock adolescente de 2010. Balancei o quadril e andei pela mesa ao redor de todos. Puxando Joca e beijando-lhe a testa, logo depois em Alice, Helena, Mafe e as demais participantes, fingi que tocava guitarra e ao fim, joguei-me ao chão. LIgeiramente suado pela performance— Ok! Qual era a verdade? — E, ao comentário de Mafe, dei de ombros. — Oras! Se soubesse que seria simples, a primeira pessoa que beijei foi Emma, uma menina na França. — Terminei ao gesticular as mão, imitando os trejeitos finos (frescos) atribuídos aos franceses.

Com a mão esquerda, peguei um shot e o virei ao tempo que segurava a garrafa vazia ao centro da roda. Vendo-a girar da mesma forma que minha cabeça ao tentar acompanhar suas voltas. Ela parou por fim. — E você, flor? Verdade ou desafio? — Perguntei ao participante.

Trick or trick:
.jup




andes

I'm just a poor, wayfaring stranger
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Sex 28 Fev 2020 - 23:57
Os desafios e as verdades sendo jogadas na roda pareciam passar muito rápidas, Alice não estava conseguindo processar nem metade do que estava acontecendo naquele jogo – e nem sabia se podia culpar o álcool ingerido ou se estava avoada por causa da presença de um certo Peixoto que, apesar de não se juntar a roda na brincadeira, estava a espreita do que acontecia ali.

Ainda rindo da performance de Andes em cima da mesa, Alice nem viu quando a garrafa girou novamente, apontando para ela dessa vez. – Desafio..? – responder, pega de surpresa, e o espanto apenas aumentou quando ouviu o desafio do Santiago. Perdida em pensamentos, sua mente recapitulava em slow motion o momento mais cedo, na fogueira, quando ela meio que deixara a entender que estava meio a fim do amigo. Puxou uma garrafinha de corote azul e dirigiu seu olhar para João Carlos, querendo mata-lo por não estar participando. Então encarou o amigo quintanista como quem aceita o desafio e, no calor do momento, com todos aqueles olhos encarando-a e desafiando-a a completar a tarefa, abriu a garrafa e caminhou decididamente até o menino de olhos claros. – Abre a boca logo, Andarilho. – teve que dizer ao ver a expressão surpresa do melhor amigo, mas então despejou um pouco da bebida na boca dele, voltando para seu lugar em seguida.

Um silêncio seguido de risinhos se fez ouvir, e Alice apenas sentou-se em seu lugar e virou seu shot, logo em seguida dando uma golada no tal corote, sem ousar encarar qualquer um dos dois garotos que estavam praticamente à sua frente. – Até que não é tão ruim. Não depois da tequila, ao menos. – proferiu e largou a garrafa sobre a mesa. Segurou então a garrafa vazia do centro e a colocou de pé. – Acho que já podemos mudar de jogo, não? – pediu, quase implorando, de repente se dando conta da merda que havia feito, e aí buscou a recipiente de líquido para beber mais um pouco. Se o álcool ajudava a esquecer as burrices cometidas, aquele era seu momento de ficar ainda mais louca do que já estava sem nem mesmo perceber.
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Sáb 29 Fev 2020 - 2:07
encerradas
INTERAÇÕES DO TROTE E FESTA DE 2020

!!!!


*20PPHs foram atribuídos a todos que participaram da festa.


Última edição por Narrador em Sáb 29 Fev 2020 - 2:27, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Atualização dos PPHs - todos atualizados.)
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