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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Rebecca Torres Dias
TLC » Artista
Rebecca Torres Dias
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382
Ocupação :
ARTISTA: Música Profissional
Seg 23 Mar 2020 - 18:56
Ate pode ser
que os dragões
sejam moinhos de vento
RP fechada ⇿ Interferências não serão aceitas
O dia é 15 de abril de 2020. Em um dos seus raros momentos longe do Hospital Maria da Conceição, Rebecca aproveita a folga breve para conhecer um pouco mais o mundo trouxa brasileiro. Após a aventura ecoturística de alguns dias atrás prometeu a si mesma que conheceria mais coisas de seu próprio país. Sendo assim, o destino de hoje era um museu. Um museu que para muitos soaria infantil ou apenas para crianças, mas Becca realmente amava esse universo. O museu Catavento está situado no Palácio das Indústrias, em São Paulo. Com esse passeio Rebecca também tenta se livrar de um velho preconceito que possui sobre o maior centro populacional do Brasil, sendo assim está aberta as surpresas que pode encontrar no meio do caminho.
Participantes


Rebecca Ferreira Dias
Medibruxa
Ana Luíza P. Gonçalves
Criança

by emme






Ana Luíza Hoel
Ana Luíza Hoel
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70
Seg 23 Mar 2020 - 22:30
@ana luíza p. gonçalves

Ela estava extasiada com a ideia de ir para São Paulo, a capital do estado onde morava, a maior cidade e centro populacional do estado — quem sabe do Brasil inteiro — o lugar com os melhores hamburgueres, as melhores guloseimas, os melhores museus.

Ana Luíza mal conseguia com que seus cabelos passassem um momento em um modo só. Os fios variavam entre o castanho, o loiro e o laranja, tornavam-se cacheados, ondulados ou lisos ao longo do dia, e, toda vez que se frustrava, olhava-se no espelho e eles se tornavam roxos. A menina respirou fundo e fechou os olhos, concentrando-se em controlar as emoções para não deixarem seus cabelos coloridos ou suas íris.

Heloísa lhe deu um chá para que acalmasse seus nervos, fazendo com que os fios de seus cabelos se tornassem lisos e castanhos, porém com as pontas coloridas. Por algum motivo, depois de tomar o líquido âmbar com gosto agridoce, a pesar da ansiedade, e da felicidade que a fazia ficar agitada e elétrica, a raiz de seus cabelos continuavam com a cor original, mas seus olhos eram um caso a parte. Eles continuavam mudando: âmbar, castanho e um tom diferente e avermelhado de castanho, alternando entre as três cores, ou fundindo-se e tornando uma confusão de cores.

A enfermeira ajudou-a a prender seus cabelos em um rabo de cavalo desarrumado, com duas mechas soltas, com as pontas em um amarelo vivo e vibrante, e levou-a para o lugar onde as outras crianças do orfanato estavam, com a blusa do abrigo — algumas bem manchadas e rotas, outras nem tanto — e vestidos com calças, bermudas, saias de sua escolha. Ana agradeceu à mulher, dando-lhe um abraço e recebendo uma garrafinha térmica que ela tinha que tomar a cada seis horas, para manter seus cabelos controlados.

Ela entrou na van com pelo menos outras vinte crianças, vestidos com a mesma blusa, acompanhados da diretora e o jardineiro — que também era o motorista e o único outro funcionário que tratava bem a nossa pequena protagonista — e começaram a viagem.

Era uma viagem de seis horas e eles ficariam hospedados em outro abrigo por uma noite, com outras crianças. Eram mais de 20 crianças e adolescentes reunidas em um único lugar e as chances de acontecer algo de errado eram muito altas, mas Ana estava animada com a perspectiva dessa viagem — a primeira viagem que iria: um pequeno prêmio por ter se comportado (graças aos chás com gosto esquisito da Heloísa) — e esteve tão feliz, que, durante toda a viagem, ficara acordada, olhando a paisagem mudar de acordo com a aproximação da cidade.


No dia seguinte…

Às oito horas da manhã no dia seguinte, Ana Luíza estava acordada, tomando uma xícara com seu chá de gosto esquisito — seus cabelos começavam a ficar coloridos, em um tom de magenta nas raízes — e se arrumou para ir ao Museu Catavento: um museu interativo, que tinha ótimas avaliações no Google — porque a menina havia lido na internet — e parecia ser  muito legal. Lulu estava ansiosa, especialmente, por causa do borboletário e por causa da exposição de borboletas que havia no museu, e uma das meninas mais velhas — que já tinha ido — disse que era incrível.

Já pronta, com a blusa do orfanato, uma jardineira de saia jeans, meias coloridas e os cabelos presos em um rabo de cavalo desarrumado, esperou ansiosamente no sofá da sala, frente a uma tv e a um dvd antigos, onde as crianças se amontoavam para ver filmes e comer pipoca cheia de manteiga, engordurando seus dedos e seus lábios.

As outras crianças chegaram para tomar café e Ana teve que desviar seu olhar dos outros que lhe encaravam por causa das suas íris estranhamente coloridas — mudando de uma para outra ao longo dos minutos que se passavam — e, então, quando estavam todos prontos, finalmente, a menina se levantou, animada com a excursão.

[…]

Seus olhos brilhavam em um azul elétrico, alternando-se entre o azul e o violeta, enquanto andava dentro do museu, estacando na frente da exposição de borboletas na seção Vida da exposição do Catavento, enquanto todas as outras crianças seguiam o guia que falava sobre as outras seções.

Quando olhou para trás, a multidão com blusas em um branco encardido e um verde desbotado, misturado com jeans e tactel, havia sumido e Ana Luíza estava perdida, mas não se importava. Estava feliz que estava longe da diretora do orfanato e das crianças e adolescentes que só a maltratavam, só a encaravam e diziam coisas...

Ali, sozinha com as borboletas, a menina tinha paz com seus olhos violeta e as pontas magenta de seus cabelos castanhos e lisos. Tocou o vidro, traçando as asas de uma borboleta com delicadeza, um pequeno e terno sorriso abrindo-se em seus lábios.


— Ana Luíza Zodiac Hoel —
Rebecca Torres Dias
TLC » Artista
Rebecca Torres Dias
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382
Ocupação :
ARTISTA: Música Profissional
Qua 3 Jun 2020 - 20:45

#1
Marta Helena Silveira havia sido enfática: vá descansar! A ênfase da Diretora deixou-me sem ação. Como contra-argumentar com sua chefe que espera urgentemente que você tire uns dias de férias? Simples, não há como. Contra um imperativo tão forte não há argumentos suficientes, pois minha chefe é tão geniosa quanto se pode imaginar. Restava-me, nesse caso, apenas obedecer e fazer qualquer outra coisa que não envolvesse a medibruxaria.

Pensei em ir para casa, mas, não queria realmente ficar lá. Estava evitando minha casa ao máximo desde o término com Gonzalo. Sem saber muito o que fazer, parei em frente à uma banca de revistas. Comprei uma edição d’ O Globo de Cristal e na coluna de atividades para bruxos e não-mágicos vi que havia uma exposição diferente no museu do Catavento em São Paulo. São Paulo não era minha cidade favorita; não gostava do seu clima e achava tudo muito poluído. Mas, havia alguns locais que lembravam muito a minha infância. O Museu do Catavento era um desses locais.

Após decidir visitá-lo fui para casa e arrumei uma pequena mochila, com alguns itens. Dentre eles uma peça de roupa, um caderninho de anotações e algumas poções. Nunca se sabe quando algo inesperado pode acontecer. Fui até a estação Florestal de Monte Nevado dali iria até as estação das Galerias da 25 e então desaparataria no museu.

A viagem de trem me deu tempo para refletir algumas coisas, enquanto estava quase adormecida vendo a paisagem verde passar como um borrão diante dos meus olhos semicerrados. Entre cochilos e pulos de uma estação para outra cheguei a São Paulo. Agora, não demoraria muito para chegar ao museu. A cidade de forma geral havia mudado muito desde quando eu era pequena. Graças a Oyá tínhamos o benefício de aparatar e desaparatar em lugares, caso o contrário desastrada como sou, me perderia fácil.

Algumas horas mais tarde estava pagando a entrada a uma funcionária do museu, pois 15 de abril era uma quarta-feira e a entrada é franca apenas aos sábados. Independente desse detalhe, fiquei impressionada com outra coisa. O museu, em si, havia mudado muito pouco. Uma reforma aqui, uma atração nova ali, mas a estrutura ainda era a que guardava em minha memória. Antes de vê-lo por dentro dei uma passeada por sua parte externa. No lugar que antes era repleto de verde e alguns bancos para sentar havia um borboletário. Eu sorri. Amava as borboletas, principalmente, aquelas que tinham cor azul, mas elas eram raras por essas bandas.

Entrei no borboletário e fiquei alguns minutos ali em meio às borboletas. A viagem de trem, as borboletas, o museu me inspirou. Aquela inspiração genuína e senti muita vontade de escrever.  Cacei um banco remanescente do lado de fora do borboletario; na verdade, o banco ficava de frente para ele e tirei da mochila o meu caderninho.

O caderno era uma verdadeira confusão mental, tinha um pouco de tudo ali, não é mistério para ninguém que eu sou uma pessoa com uma bagunça bastante particular. Encontrei uma página em branco e comecei a escrever. “Hay un lugar al que me voy…”, parei, tentando entender o que realmente queria escrever.
― cuando estoy triste… Es un lugar dentro de mi… ― Parei outra vez olhando para o borboletário em minha frente. Havia muita coisa em minha mente, coisas que eu não sabia exatamente como expressar. ― Que nunca viste… ― Completei a estrofe.


@analu
Hay un lugar...
 




Ana Luíza Hoel
Ana Luíza Hoel
Mensagens :
70
Sáb 6 Jun 2020 - 18:34
@ana luíza p. gonçalves

As pontas de seus cabelos estavam esbranquiçadas, enquanto Ana Luíza observava as borboletas empaladas, seus olhos estavam em um azul límpido e tranquilo. A menina se sentia em paz, como em muito tempo não se sentia. O ambiente estava vazio e silencioso: não havia outras crianças, não havia uma diretora que a enchia o saco, não havia adolescentes para acusa-la de ter feito alguma coisa.

Ela ouviu uma voz suave e calma falando atrás de si. A voz falava em espanhol, um texto que ela não conhecia, mas a deixara curiosa. A menina se voltou para a mulher que falava e ergueu uma sobrancelha, seus olhos se tornando verdes claros, quase transparentes, e seus cabelos começando a enrolar-se num cacheado denso, tornando-se loiro da raiz às pontas.

Aproximou-se da mulher com passos lentos e silenciosos, ficando a sua frente, com a cabeça tombada para o lado.

— Isso é um poema? — perguntou à mulher.

— Ana Luíza! Cadê você? — ouviu a voz da Diretora Betty, a vergonha fazendo-a se encolher e as pontas de seu cabelo se tornarem pretas e lisas. Luíza engoliu o seco se virou para a mulher. — O que você está fazendo aqui... — seus olhos se arregalaram quando viu o estado do cabelo da menina, que olhou para baixo, preparando-se para o pior. — O que você fez com o seu cabelo? Como ele se transformou nisso?

— Eu… Eu não fiz nada Betty. — disse a menina, que pegou uma mecha de seu cabelo, que estava alisado, comprido e as pontas estavam negras e as raízes ruivas, expressando sua raiva. Olhou para a mulher mais velha com os olhos castanhos avermelhados e um brilho rebelde, enfrentando-a. — Eu não tenho culpa se meu cabelo muda de cor, e você sabe muito bem disso!

— Sua... — murmurou Betty, antes de avançar em direção a garota de nove anos, que recuou um passo.

Só então a diretora se deu conta da mulher presente, com um caderno aberto nas pernas, e uma careta de desgosto apareceu em sua expressão, por um breve momento, antes de um sorriso amarelo aparecer em seus lábios. Um sorriso de triunfo contornou os lábios de Ana Luíza, seus olhos tomando uma coloração violeta em volta da íris. A criança cruzou os braços e ergueu o queixo, enquanto a raiz de seus cabelos começavam a ficar onduladas e esverdeadas.


— Ana Luíza Zodiac Hoel —
Rebecca Torres Dias
TLC » Artista
Rebecca Torres Dias
Mensagens :
382
Ocupação :
ARTISTA: Música Profissional
Sex 31 Jul 2020 - 17:09

#2
Presa em uma melodia cadenciada e calma, que combinava com a tranquilidade do borboletário, não notei prontamente a aproximação da menina de cabelos dourados, que alguns minutos mais tarde descobriria chama-se Ana Luiza.
“Isso é um poema?” perguntou a voz infantil que me despertou do meu nostálgico transe. Levantei os olhos e vi a menina com a cabeça tombada para o lado e leia de curiosidade no olhar; isso me arrancou um sorriso, apoiei as mãos sobre o pequeno caderno de anotações parando a escrita.
― Podemos dizer que sim. Bem, na verdade, será uma música, mas ainda falta a melodia e o ritmo…  ― Informei com um sorriso que percorria de uma face a outra. Esse não era um ato difícil, meu sorriso costuma ser largo até em situações cotidianas.

Quando terminei de falar tive a impressão que a menina iria comentar algo, porém fomos bruscamente interrompidas por uma mulher que gritava o nome da menina a plenos pulmões no meio do museu. Logo, os cabelos encaracolados e loiros se tornaram pretos e lisos e pude confirmar aquilo que suspeitava, a pequena era uma bruxa.

Da mulher mal-amada e carrancuda, graças a Jaci, ela não sentia nenhuma magia, A mulher de expressão severa e rude emanava ódio, desamor e um vazio sem fim, apenas. Após um breve esbravejamento a mulher se tocou que estava em um lugar público e a menina não estava mais sozinha ou talvez, a cara que fiz deixou cristalino o quão estava desaprovando os atos da megera rancorosa e sem-mágica.

Respirei fundo, olhando-a séria. Fechei o caderno levantando-se do banco.
― Antes de tudo, boa tarde, sra…  ― Interroguei.
Ela ia chamar Ana Luiza daquilo que imaginava? Pelo que deu para perceber, ela desconfiava, minto, ela sabia que a menina era diferente.
― Nós estamos em um local público, não é? O escândalo que está fazendo é desnecessário. ― Disse com um meio sorriso. ― E diria que é infantil demais para quem lida com crianças, não acha? ― Olhou para o uniforme de Analú. ― A senhora é responsável por esse orfanato? ― Aguardei com deboche, sustentando o olhar.

Algo não cheirava bem naquela senhora. Além do mais o meu santo não bateu com o de Betty Sueli; se havia algo no universo que odiava em demasia eram pessoas capazes de maltratar crianças.  


@analu
Hay un lugar...
 




Pororoca
TLC » Moderadores
Pororoca
Mensagens :
20
Sex 21 Ago 2020 - 20:19
ENCERRADO
seu desejo é uma ordem!

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