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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Sáb 6 Jun 2020 - 0:46
Esta é uma RP FECHADA entre Lorena Bedoya Fialho e Nahuel Carnelli Kamien, no dia 13/06.
Local: Moinhos e Casa de barcos
Turno: final da tarde.
Tudo bem, seja o que for...
Emme




she remembered who she was and the game changed.


Nahuel Carnelli Kamien
Nahuel Carnelli Kamien
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Sáb 6 Jun 2020 - 19:18
 Hello - Como vai?

O sol da tarde já estava beirando as montanhas a oeste quando o garoto tirou seus pés da cama para dar uma volta. A pausa no período do dia das aulas tinha que ser usada um pouco para relaxar e sair para tomar um ar tinha se tornado um ambiente comum para o garoto. As roupas aconchegantes acompanhavam um típico chinelo que se arrastava com a preguiça de tirar os pés do chão.

Dessa vez decidira ir pra um lugar onde esteve pouco desde que chegou, há um ano, na instituição. Há poucos iria descobrindo cada cantinho do lugar, sempre que tomava o rumo de procurar um ambiente pra poder se distrair ou até mesmo conhecer mais pessoas e aumentar seu ciclo de amizades, que até então era minúsculo, isso desconsiderando seus amigos de dormitório já que não passava de oito alunos num mesmo dormitório e uns quatro não parecia querer muito contato com o garoto por ter vindo de fora.

Seu caminho diário agora o levou para o píer, na região lateral norte do castelo. Os moinhos giravam carregando suas águas e tendo a força necessária para gerar energia, ao lado, uma casa de barcos, também no próprio píer. Um barco não tão grande, mas não pequeno, estava ancorado próximo ao píer, dando a ótima oportunidade de dar uma olhada em seu anterior. O casco lembrava bastante antigos barcos piratas que circulavam pelas águas de Nassau há uns 300 anos atrás. As velas, guardadas e enroladas bem ao alto e alguns caixotes próximos a beirada. Nahuel subiu uma pequena escada, acima de uma cabine e sentou-se num banco de madeira que havia por ali.  
Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Sáb 6 Jun 2020 - 20:05

I know I shouldn't stay. I picture your hands on me

Uma semana havia se passado desde o início da nova fase familiar e especialmente amorosa da vida de Lorena. Em sete dias havia reunido a família, descoberto informações bastante conflitantes e demonstrado seu dom em uma aula de voo agressiva o suficiente para que ela tivesse de salvar a vida dos colegas, fato esse que não deveria ter acontecido de forma alguma. Se Bartolomeu soubesse que mais pessoas além da família sabiam da telecinese ela estaria condenada a passar as férias no quarto branco, sem chance de se divertir ou aproveitar a ilha onde o restante dos Bedoya se reuniriam. Além desses fatores, já havia um mês que o corpo fora encontrado na clareira, mas ainda não havia resposta oficial, sequer uma teoria para acalmar o clube dos doze. Não tinham pistas o suficiente ao que tudo indica, e se houvessem ela estaria tão ferrada quanto se caísse nas mãos do pai. Eram coisas demais para uma garota de dezesseis anos que deveria estar focada em transar, participar de atividades proibidas como aquele jogo da festa do pijama das meninas, flertar com os deuses e os meros mortais. Era nisso que pensava toda vez que a mente pensava em se deixar abater pela ausência do ex quase namorado ou da sequência de coisas que havia vivenciado. Assim sendo, passara o dia livre para lá e para cá com Mogli, a garota que também era uma criatura e que embora meio bizarra, sabia bastante sobre a natureza e como ocupar a mente de uma pessoa que quer se desvencilhar dos pensamentos.

Alegando que a aura de Lora parecia um pouco menos pesada agora e que tinha assuntos muito importantes para resolver com Cecília, Malvina a havia deixado sozinha no térreo. O primeiro pensamento fora de alívio, pois não aguentava mais ouvir sobre a clareira estar bloqueada ou sobre as inúmeras espécies, ditas em ordem alfabética e com todos os detalhes, que a garota de jade havia dito que não sobreviveriam aos chupa-cabras soltos pela floresta. Livre para fazer o que bem quisesse, cogitou ir até o observatório e admirar as estrelas, só que o lugar a faria lembrar de coisas que não estava preparada ainda. Por isso foi para o térreo, indo de encontro a casa dos barcos. O sol já estava mesmo dando sinais de que iria se retirar, então poderia ver as estrelas ao vivo, talvez até ser contemplada pela luz da lua. O dia livre de chuvas havia favorecido seu plano, mas não contava com uma presença extra no píer. Cogitou retornar para Ybirá, mas então reconheceu a silhueta sentada. Desde que chegara do intercâmbio, Nahuel havia esbarrado com ela tantas vezes que a simples ideia de ter de trocar uma ou outra palavra com ele já a deixavam incomodada. Embora não soubesse justificar o motivo pelo qual não ia com a cara do colega, ela não poderia fugir de um bom bate papo depois do que ele vira na aula de voo. Maldito garoto metido, se tivesse ficado polindo as vassouras com Pilar teria a poupado de ter que se explicar ou tentar manipular o uruguaio para que ele mantivesse seu segredo. E bom, ainda havia Julinho e Pietra para usar as mesmas armas, mas começaria com o que estava mais perto.

— Atrapalho? — Disse com um tom de voz que era superior ao barulho da água, especialmente a que era capturada pelo moinho ao lado. Manteve uma distância significativa, usando os braços na madeira do píer para se escorar. Encarava o horizonte, evitando o olhar que ela podia sentir estar sobre ela. Tudo bem, não gostava do garoto, mas também não poderia negar que ele tinha sido muito útil levando Julio para a enfermaria, visto que ela não tinha forças para se manter em pé por pelo menos uns bons minutos, e como justificaria estar tão cansada se ela, teoricamente, não havia feito nada de mais? Então sim, ele ser um xereta metido fora útil, mas ela não diria isso em voz alta. Se recusava a dar margem para o crescimento de um ego que já parecia inflado o suficiente. — Não sabia que gostava... ah, foda-se. Acho que a gente precisa conversar sobre quarta. — Virou o rosto em direção ao garoto, e ele parecera tão bonito assim, contra o sol. Deveria ser o cenário ajudando, com toda a certeza. Ela queria dizer algo, mas pensou melhor e percebeu que talvez fosse a vez dele de falar. Talvez, com alguma sorte, ele fosse tão desligado que não tivesse percebido que a varinha na mão dela fora meramente ilustrativa naquela aula, que foram as mãos, sozinhas, que impediram a queda de Julio ou inúmeras fraturas em Pietra. Encarou-o como quem espera uma resposta, e de fato esperava.




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Nahuel Carnelli Kamien
Nahuel Carnelli Kamien
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Seg 8 Jun 2020 - 22:01
 Hello - Como vai?

O tempo parecia passar devagar, embora as sombras começassem a tomar o cais com um tom alaranjado, com um reflexo do sol batendo sobre o barco onde ele estava numa claridade, mas deixando um visual divertido e raro de se ver naquela tarde. Mal percebeu que alguns passos traziam uma pessoa para perto, apenas tomando sua atenção quando ouviu uma voz preencher o ambiente num tom calmo, questionável, fazendo o garoto virar seu pescoço procurando a pessoa. Lorena parecia inquieta, querendo conversa, principalmente depois de acontecimentos tão estranhos na aula de voo. Nahu tentou não manter contato com ela depois daquele dia, não por acha-la estranha, mas para tentar diminuir o olhar que recebia sempre que tentava desvendar a cabeça daquela mulher.  Sua voz, tranquila e com um sorriso simpático e acolhedor a respondeu com a mais sincera calmaria. — Quando garotas bonitas forem um importuno para mim, pode ter certeza que estou à beira da morte. Chega aí.

—  Tá procurando um lugarzinho pra tentar se acalmar e refrescar um pouco a mente também?

Ela começou a responde-lo e parou, tomando o assunto para o que parecia mais importante para ela. Ele suspirou, desviando seu olhar de volta para o rio bem a sua frente e jogando uma das pedras que estava em suas mãos na água. — Sobre quarta? O que houve quarta? – Respondeu, dando de ombros e se deixando bem neutro quanto a situação, mostrando o que realmente pensava sobre aquilo. Sabia que era incomum que bruxos tivessem habilidades, mas que não era um caso único no meio de diversas pessoas. — Mas eu entendo, as pessoas podem enxergar isso com um tom de irregularidade, ou medo, não é? Eu meio que sei como é, todo mundo tem seus segredos. – Ele parou, para retornar o olhar pra ela antes de deixar mais uma pedra cair sobre a água — E particularmente, admiro que tenha essa força toda aí dentro. Já sei que contigo eu não vou mexer nunca.

Riu assim que terminou, desconversando e tentando dar um ar mais suave e descontraído para o assunto. O pouco vento que levava alguns fios da garota pelo ar chegava o irritar, tirando alguns detalhes da boa visão que tinha com um tom solar que refletia na luz das bochechas da garota. A mão coçava pra poder tirar alguns dos fios de seu rosto, arrumando-os e deixando livre pra olhar uma das coisas que o garoto mais admirava naquele castelo. — E não precisa se abrir pra mim sobre aquilo, ok? Eu nem lembro do que aconteceu. Não estava lá. Pode confiar em mim.    

Mas sim, ele queria uma abertura. Mas não aquela abertura.

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Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Qua 10 Jun 2020 - 22:22

I said: I won't lose control, I don't want it

A vista era bonita demais, mesmo de plano de fundo já que os olhos de Lorena estavam concentrados no garoto que estava consideravelmente perto. Nahuel balançara os ombros e parecia realmente esquecido, mas ela sabia que era apenas um gesto educado. Havia visto os olhos arregalados e a expressão de surpresa e lembrava-se da forma como ele questionara como toda aquela força se guardava em um corpo tão magro. — Na quarta você praticamente me chamou de desnutrida, se não me falha a memória. — Riu após o comentário, voltando a atenção para o resquício de sol que ainda se fazia visível no horizonte. Seu elemental se fazendo majestoso como sempre, dando a ela a energia que precisava para restaurar suas energias. Então veio a complacência no seu tom de voz, a afirmação de que "meio sabia como era". A verdade é que não havia problema se as pessoas soubessem do seu dom e por isso a tratassem de forma diferente, pois enquanto tivesse a si e aos primos, pouco importava a opinião de outras pessoas. Acontece que era um segredo por exigência familiar e pelo histórico de pessoas da família que havia sido prejudicada ou ameaçada por bruxos que viam em seu dom muito potencial para seus próprios interesses. Ela entendia e via verdade em guardar tal segredo, mas não seria negligente e deixar dois colegas feridos por medo, especialmente tendo o potencial de disfarçar que havia sido usado. Julinho estava tão sedento por se vingar de Matteo que sequer questionou o que havia ajudado em sua queda sutil. Pietra também não questionara, então não havia qualquer outra prova além de Nahuel. — Não me preocupo com os julgamentos, mas tenho meus motivos para crer que é melhor manter isso em segredo. Posso contar com a sua discrição? — Questionou, voltando seu olhar ao jovem homem que estava em sua frente.

Era engraçado e ao mesmo tempo gentil a maneira como ele tentava fazer o ambiente parecer mais leve com seus gestos e a forma de falar. Lorena teria agradecido de forma gentil, como costumava falar com qualquer um que a tratasse dessa forma, mas não perderia a oportunidade de ser debochada com ele. — Acho uma gracinha você achar que eu sequer cogitei me abrir para você sobre o assunto, Nahu. — Deixou que um sorriso maldoso assumisse sua face e então tudo estava de volta ao normal entre eles, pelo menos por enquanto. — Você está com um lencinho aí para o caso de eu cair em prantos? Quer oferecer seu ombro amigo para ouvir meus lamentos? — Encarou o uruguaio com a cara de deboche que insistia em demonstrar desde que ele havia chegado na escola no ano anterior. Era automático, nem precisava se esforçar. Ele sempre fazia questão de dar cantadas, mesmo quando Arón estava próximo a ela, que se acostumara a responder em um tom de escárnio. E justamente a pessoa que ela mais tentava evitar agora sabia de algo tão íntimo seu que parecia até ação do karma. Ele estava sendo tão gentil e fora tão solicito na aula que ela sentiu que podia ficar ali por mais um tempo, mesmo em dúvida sobre isso. — Você foi legal na aula, está sendo legal hoje. O que é que você tá aprontando? — Perguntou, por fim, mesmo não fazendo muito sentido do ponto de vista de suas análises sobre o mesmo alguns segundos antes. Talvez ele fosse mesmo um cara legal e ela estivesse completamente errada em o julgar como pessoa que não merecia sua atenção, mas era mais divertido assim.




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Nahuel Carnelli Kamien
Nahuel Carnelli Kamien
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Dom 14 Jun 2020 - 22:51
 Hello - Como vai?

— Óbvio que você pode contar comigo. Vai ser um dos nossos segredos, que tal? - Deixou um riso simpático dar as caras depois de ouvi-la dizer sobre chama-la de desnutrida. Uma ótima tirada de contexto que com certeza ela adorou ter ouvido. Ele sabia que as coisas daquela forma não eram tão aconchegantes para a garota e sentia cada parte do incômodo vindo da sua voz conforme ela explicava o que achava que deveria ser explicado, mas Nahu realmente não tinha nem noção do quanto aquilo era insignificante pra ele naquele momento. Ele, por um momento, só conseguia pensar em tentar controlar sua língua e acabar não falando besteiras demais que a levasse pra longe como todas as vezes que tentou investir. E finalmente, pela ironia do destino, depois de tantos olhos revirados – não no bom sentido -, tantos desprezos e falta de afeto, a vida acabou juntando os dois numa conversa que poderia ir um pouco além do que um ou outro poderia saber. E eles pareciam tratar bem aquilo.

Segredos. Um puta de um segredo que o garoto mais queria naquele momento, nem que fosse pra ninguém nunca mais tocar no assunto, ele mal conseguia focar nas palavras que a garota dizia quando tentava olha-la, por isso, vez ou outra desviava o olhar de volta ao mar, não mantendo-se preso nos lábios da garota que se movimentavam mas não emitiam um som audível na mente quase hipnotizada de Nahuel.

— Por exemplo, eu jamais imaginei que você se abriria pra mim de qualquer maneira. Mas tem algumas até que a gente pode colocar no meio desses nossos segredos. – Respondeu-a mantendo o tom de deboche e ironia assim que a garota terminou de falar, rindo em seguida e deixando claro que era só uma brincadeira em seguida — É brincadeira, ok? Estou zoando contigo. – Virou o corpo, antes sentado sobre a madeira próximo ao leme, ficando-se de frente para a garota. Ele não podia deixar de ser o uruguaio marrento de sempre, mesmo que aquilo fosse completamente manjado e quase nunca tivesse dado certo, pelo menos ali, naquele ambiente, naquela cultura onde as coisas não eram tão simples com as como em colégios onde passou e teve tempo o suficiente pra construir uma fama positiva. Essa fama praticamente agarrou-se a ele, em mente, fazendo o garoto um pouco mais egocêntrico do que o comum, o que acabou não sendo tão útil e agradável quando mudou-se para Castelo Bruxo. As garotas fugiam. E ele praticamente já tinha desistido de investir de forma concreta. Exceto com ela.

— E eu queria só te mostrar que nem sempre sou um otário. As vezes sou babaca só pra me proteger, ou sei lá o que se passa na minha cabeça. E eu também era legal quando tentava investir em ti, mesmo com aquele seu cara do lado. Ele certamente não sabia como te agradar. – os olhos fitando os traços do rosto da morena a sua frente, sem vergonha, apenas admirando as curvas da sua bochecha. — Do contrário, ele estaria com você até agora. Não?

Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Ter 16 Jun 2020 - 20:17
I said I won't lose control, I don't want it
Olhava para a mudança na postura de Nahuel com a sobrancelha arqueada e com um sorriso de quem se diverte muito. Uma frase tão fraca e uma aproximação só poderiam mesmo ser brincadeira, pois nem com a pessoa mais carente do mundo aquela tática, se é que se pode considerar uma, funcionaria. Então ele gostava de brincar? Lorena o analisou dos pés à cabeça bem lentamente, querendo que sua encarada fosse notada. Passou a língua sobre os lábios apenas para deixá-los úmidos e deu um passo em direção ao garoto, deixando seus corpos perigosamente perto a ponto de conseguir sentir a energia emanando do corpo dele e se chocando contra a dela. Um breve sorriso malicioso se formou em seus lábios no instante em que ela tocou a bochecha do uruguaio, deixando os dedos fazerem um breve carinho em sua pele macia. — Eu sei que é brincadeira, cariño. Você gosta de falar todas essas bobagens somente pra me irritar. — Disse, calma como uma monja. Aproximou o rosto do dele e encarou a profundidade de seu olhar, a face de quem gostava de brincar com fogo, mas temia fazer xixi na cama depois. — Ou tentar, não é? — Com a agilidade de uma apanhadora afastou o rosto e todo o corpo de perto do dele, retornando ao seu estado inicial e fingindo que aquela aproximação não tinha sido nada interessante para ela também.

Ela encarou a imensidão de água bem a sua frente, imaginando que em breve as estrelas dariam o ar da graça e brilhariam lindas no céu, refletindo nela e proporcionando uma visão de tirar o fôlego. Fora para isso que havia ido até ali, não para provocar e ser provocada por um garoto qualquer que se achava muito mais do que de fato era. Ouvia as palavras clichês e sem grande valor. Era esperado de pessoas babacas que as suas atitudes fossem consequência de uma "personalidade forte", jamais admitiriam que faltava mesmo era educação, da mesma forma que pessoas que fazem coisas escrotas se escoram em dizer que tais atos são como uma espécie de máscara para se privar de sofrimento ou de qualquer outra coisa. Depois de rolar os olhos, virou o rosto na direção dele, pronta para soltar mais uma de suas frases debochadas, não por proteção, menos ainda por sua personalidade, mas porque queria. Se era uma pessoa horrível com ele, o fazia porque queria, porque gostava de provocar e de ser essa versão víbora com o garoto por motivo algum. Não haviam desculpas e ela não precisava delas. Acontece com quem é sincero o suficiente consigo mesmo para saber os próprios defeitos, embora não tivesse a pretensão de corrigir este. E então Nahuel cometeu o pior erro já visto na história de alguém que tenta mostrar que nem sempre é um otário. Ela riu em escárnio, não acreditando na audácia. Como ele ousava falar de Arón, especialmente em como ele sabia ou deixava de saber a forma certa de agradá-la?

Ouvir que "do contrário, ele estaria com você até agora. Não?" fora como ser atingida por um saca rolhas bem no ventre, que depois de perfurar as várias camadas da pele e encontrar algum órgão, ainda havia sido retorcido para machucar mais. Nunca havia sido vítima de um ataque naquele estilo, mas imaginava que a sensação era essa. Talvez a dor fosse um pouco pior, mas ainda assim havia sido um golpe baixo. A casquinha recém cicatrizada sendo puxada sem o menor cuidado. É isso que se ganha quando se brinca de provocar: em alguns momentos as coisas saem do controle e não soam instigantes ou debochadas, somente machucam. Ela encarou o garoto, e então a água, e então o garoto novamente. Não sabia como responder sem acabar sendo agressiva ou em prantos, na pior das hipóteses. Queria dizer que Ferraz sabia muito bem como satisfazer cada um de seus desejos, que sabia ler seu corpo e estado de espírito como se ela tivesse nascido com um mapa ao qual ele tinha acesso irrestrito, e quis dizer que ele não estava mais ali por escolha dele, por precisar sair. Que não era culpa dele, nem mesmo dela, que as vezes as coisas são complicadas e acabam. Mas quem era aquele garoto irritante para receber explicações? Que relevância ele tinha para ser digno de saber que havia ido longe demais? Então ela riu em deboche, o encarando novamente somente para responder a infeliz colocação. — Você se acha muito inteligente, Nahu, aprecio a coragem, mas não sabe nada sobre mim além do meu momento de exposição para salvar aquele pessoal na aula. Não saberia me agradar nem se nascesse novamente. — O tom de voz era ácido. O corpo voltou-se para frente, apoiado na cerca protetora do píer, os olhos fixos no balançar da água.
Lora e os Bedoyas temprano en la tarde festival das caiporas





she remembered who she was and the game changed.


Mironguinha
TLC » Moderadores
Mironguinha
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127
Sáb 25 Jul 2020 - 13:40
rp fechada!
seu desejo é uma ordem!

Malfeito, feito!
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