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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Dom 17 maio 2020 - 20:14
Esta é uma RP FECHADA de Lorena Bedoya Fialho e Mavis Orn. Bedoya referente a segunda aula de herbologia.
As aulas serão divididas nas 3 semanas conforme publicado no post da professora.
Local: sala de aula de herbologia.
Turno: manhã, as 8h.
Dia: 04 de junho.
Tu pisou, quis me desmerecer...
Emme




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Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Ter 26 maio 2020 - 1:45
SEMANA 1 - BEIJO-DE-MOÇA E ORQUÍDEA DA MORTE


Última edição por Lorena Bedoya Fialho em Qua 27 maio 2020 - 1:14, editado 1 vez(es)



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Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Estudante de Saúde Bruxa
Ter 26 maio 2020 - 13:27
Nem as plantas querem ser vegetarianas
trace ela antes que ela trace você.
Eu, tu, nós bota nela. — Mavis cantarolava de modo feliz enquanto dava pulinhos. Esse era o estado em que ficava sempre que chegava no dia de sua aula preferida, Herbologia. — Canta comigo, Lora. — Agarrou o pescoço da prima estampando um sorriso enorme na face. — O bonde chegou, é os predador de… Sapeca, sapeca! — No exato timing, ambas chegaram na porta da sala de Herbologia. — Tá sentindo esse cheiro? — Os olhos se voltaram para a melhor amiga enquanto adentrava o ambiente e soltava o pescoço dela. — Cheiro de quem vai arrasar nessa aula. — Se acomodaram nas cadeiras de sempre e a professora não demorou muito para dar início a classe, para a felicidade de Mavis que parecia ter tomado um litro de café naquele dia e estava ligada no 220 mais uma vez. — Ela acabou de dizer que nós temos pelancas? Meu deus. — Cochichou para a prima, rindo baixinho. Segundo Irecê, as plantas carnívoras eram passíveis de transformar todos naquela sala em palitos para os dentes. Além de insinuar que as pelancas de tais alunos seriam usadas como nutrientes por estas. Ah, essa ela pagava pra ver. E por um momento ficou triste de não poder ter aquela aula de modo prático. Seria incrível dar de cara com plantinhas que agiam de alguma forma.

Resgatou alguns pergaminhos da mochila, além de lápis de bambu e o tinteiro. E se pôs a anotar o que julgava importante naquela aula. Nesse caso, absolutamente tudo. Talvez já conhecesse uma coisa ou outra, mas nunca se cansava de ouvir sobre plantas e suas propriedades mágicas. A fazia se lembrar da mãe e portanto, trazia uma felicidade e disposição em aprender fora do comum para a brasileira. — Beijo-de-moça, se eu fosse uma planta carnívora com certeza seria essa. — Brincou, piscando para Lorena brevemente antes de voltar a escrever. Ouvir sobre a planta em questão só fez com que os olhinhos de Mavis brilhassem em excitação. Sério, por que não podiam ter a aula em prática? Se dependesse dela até levaria um boi para alimentar a plantinha. Ok, aquele pensamento era horrível. Mas antes o boi do que ela e ela desejava muito ter algum contato com aqueles tipos de plantas. Pareciam ser o tipo mais interessante. Pelo menos para a garota. — Que tal a gente encontrar um perfume desses pra ajudar a Cecí a desencalhar? Talvez assim ela se torne menos… fechada? — Às vezes Mavis desejava ser mais próxima da outra prima, mas ela simplesmente não colaborava. Cecí era uma cópia completa do pai, Bartolomeu. O tio chato que não ria nem das melhores piadas que ela contava, que estava quase sempre de cara fechada, impassível, como uma Frozen enrugada dos tempos modernos.

Orquídea da Morte ou Orquídea da piranha que come o que passa na frente dela? Fala sério. — Segurou o riso ao ouvir a professora chamar a planta de “Engole-Engole”, que tipo de apelido era aquele? Só a fazia pensar em coisas não apropriadas para aquele momento. Balançou a cabeça, não era bom desconcentrar naquele momento. — Essa planta é conhecida por ser imune a maioria dos feitiços, sabia? Mas ela é quase como Visgo-do-Diabo, pode ser contida com encantamentos capazes de produzir chamas e luzes intensas. — Comentou com a prima, se algum dia encontrassem uma planta encapetada daquelas era bom saber como se proteger. Por um momento parou de escrever e passou a refletir um pouco. Não tinha lido sobre aquelas plantas só nos livros, se lembrava de um fato ou outro que sua mãe costumava soltar enquanto estudava e Mavis estava por perto. — Agora eu não sei se estou me lembrando de um fato ou se são vozes da minha cabeça, mas ao que parece essa planta pode ser cultivada em estufas. Tem como conseguir a lealdade dela, é tipo uma planta leonina, ela só precisa ser mimada. — Apontou, tentando se lembrar onde é que tinha visto aquilo. Ao não conseguir, anotou no fim da folha que usava como uma dúvida para se perguntar a professora. Não só para saber se era verídico, mas se sim para saber também qual Herbólogo fora corajoso o bastante de pegar uma planta daquelas para criar.

As explicações sobre a planta continuaram, dentre elas o fato de que a planta se movia caso o lugar em que estivesse se tornasse escasso em relação a alimentação. — Engraçado que a planta não consegue digerir se não estiver fixa em algum lugar... Será que alguma vítima já conseguiu se safar por causa disso? Digo, da planta tentar capturar, conseguir, mas não estar parada para digerir e acabou dando tempo para com que a vida da pessoa ou do animal, vai saber, fosse salva? — Enquanto tagarelava logo após a fala da professora desatava a escrever. Precisava procurar se tinha algum dado sobre aquilo. Talvez também fosse útil como uma forma de saber como agir se encontrassem aquela planta. E foi ali que a aula se finalizou, Mavis mal podia acreditar que tinham passado aquele tempo todo falando de apenas duas plantas.
com: Lorena Bedoya Fialho; onde: Sala de Aula; made by: honey;


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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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COMASUL: Auror Estagiário
Qua 27 maio 2020 - 1:13

BEIJO-DE-MOÇA E ORQUÍDEA DA MORTE

O tema "plantas carnívoras" havia sido dividido no decorrer de três semanas com o intuito de preparar os alunos para eventuais plantinhas nada amigáveis que pudessem encontrar na aula guiada pela professora Bianca e pelo professor Miguel na clareira de magizoologia. Como se não bastasse o risco das criaturas perigosas, ainda precisavam ter um cuidado especial com as espécies de plantas que poderiam encontrar. Como a professora fizera questão de enfatizar, algumas dessas bonitinhas poderia usar o corpo de algum aluno descuidado para obter os nutrientes que precisa para sobreviver. Lorena estava tão animada com a ideia de estudar plantas carnívoras em uma manhã de quinta, poucas horas após o nascimento do sol que poderia jogar Mavis e toda a sua animação para dentro de uma daquelas plantas apenas para não precisar interagir muito sobre o assunto, apenas sentar a bunda na cadeira e ouvir sobre todas aquelas plantas que pareciam tão ariscas quanto Cecília.

Como já é de praxe, a frase "onde existe Bedoya, existe paz?" se fazia presente e a morena sabia que Mavis não a deixaria apenas absorver o conteúdo da aula, mais do que isso, a faria participar. A professora começou introduzindo a Beijo-de-Moça, que assim é nomeada pelo formato de suas pétalas: nas postas exibem um lábio feminino e sensual. No papel onde estava anotando as informações, ao lado do nome da planta desenhara pétalas com lábios muito semelhantes aos dela. Quanto ao tamanho, este era definido com base na quantidade de alimento que esta tivera acesso ao longo de sua vida. — Até a mãe natureza parece meio machista, vendo assim. — Comentou baixinho com a prima, rolando os olhos ao anotar em seu pergaminho que os lábios sensuais atraíam vítimas de diferentes tamanhos e então, ao capturarem sua vítima, as mantem em suas pétalas até que seja tudo digerido e ela permaneça viva. — Claro que não seria sobre os lábios traiçoeiros de um homem babaca que atrai com sua forma física sensual e depois suga os nutrientes das vítimas, não é? Sempre as mulheres. Pobre Eva. — Continuou o comentário, fazendo um novo desenho ao lado do anterior. Agora era uma planta grande, com os lábios inflados pelo corpo masculino que jazia sendo devorado em seu interior. O rosto bem conhecido da vítima fora fácil de desenhar. Mavis viu, mas não disse nada, e de certa forma o desenho também não estava fugindo do apresentado em aulas. Se Beijos-de-Moça podem se alimentar até de um boi, o que seria do pobre e magrelo Arón? Para complementar, fez mais um desenho, dessa vez com a corola (que ela lembrava ser um conjunto de pétalas) de coloração vermelha, com diversos lábios em suas pontas, sendo estes de tamanhos variados, e um grande caule cheio de espinhos. São o caule e as raízes, inclusive, que servem como tentáculos para atrair as vítimas. Os espinhos são venenosos e causam formigamento ou paralisia muscular a depender da quantia de veneno absorvido. Apesar de não ser a mais dócil das plantas, assim como os lábios sensuais, ostenta uma essência que se utilizada serve como atrativo. — Pode até atrair, mas duvido que ela não mate a vítima em seguida. O aroma deve ser tão fatal quanto os lábios. — Disse, pensando em uma Cecília furiosa matando um por um dos homens que se aproximassem dela pelo perfume. Na verdade, não sabia direito se homens eram a praia da irmã, mas o que quer que fosse, a gêmea iria sugar cada nutriente e depois jogar o bagaço fora conforme o pai havia instruindo-as a fazer.

A orquídea da morte também fora descoberta na floresta amazônica, tão pertinho de Castelobruxo que fora uma enorme insatisfação saber que embora belas, exuberantes, são gigante e podem ser chamadas de Engole-Engole por terem um apetite voraz e comem qualquer tipo de criatura. Lorena encarou Mavis com um olhar questionador. — Exuberante antes ou depois de você cair no engole-engole? — Perguntou baixinho, pensando em como Mogli era corajosa por andar pela floresta e permanecer viva e inteira por todos esses anos. O desenho começou com uma orquídea normal, cuja flor principal supostamente era tão bela que ela desenhou o rosto dela, exaltando no desenho as tais cores chamativas que supostamente atraíam os demais seres para virarem lanche. A beleza engana inclusive no mundo das plantas, quem poderia prever? E então a professora descreveu que ao chegar perto dessa bela flor, a vítima se depara com dentes com tentáculos que captam e levam o alimento para dentro da danadinha. Se fechando, o processo de digestão se inicia. No desenho, deu ênfase as ramas e trepadeiras que saem da planta, já que elas são tão esparramadas que podem trazer o alimento mesmo que este não esteja interessado na linda Lorena - opa, flor. Além disso, as trepadeiras fazem dela uma engole-engole móvel: se há poucas cobaias, consegue se locomover para outro ambiente onde consiga se alimentar melhor. Aí se instaura e prende as raízes no solo para conseguir fazer a digestão das novas fontes proteicas. E então Mavis praticamente virara o corpo inteiro em direção a prima, perguntando sobre a possibilidade de alguém já ter sobrevivido por ter sido pego antes de ela se fixar no solo. — Não sei muito sobre herbologia e minha mãe não é nenhuma perita nisso e me dá dicas em casa... — disse em tom de provocação — mas acredito que no momento em que o bruxo fica preso, sei lá, embora não comece a digerir, os dentes já devem perfurar o alimento, né? O bruxo talvez até conseguisse sair, mas todo devorado. — Balançou os ombros, sem entender direito se havia se feito clara, mas com dentes internos tão perigosos, sair vivo de uma aventura dessas parecia algo reservado para pessoas muito experientes. — Por outro lado, se alguém sabe como é por dentro e como funciona o ataque, talvez possa ter sobrevivido alguém. Tudo é possível nesse mundão mágico. — Disse por fim, terminando de anotar algumas informações e fazendo mais alguns desenhos para garantir que se visse uma dessas por aí, conseguiria sair correndo antes de ser a próxima vítima. — Estou a salvo dessas plantas pois não tenho pelancas. — Brincou com a prima enquanto guardava o material e juntas foram para Ybirá.

Obs.: aula da semana 1 foi concluída.



Última edição por Lorena Bedoya Fialho em Qui 28 maio 2020 - 23:06, editado 2 vez(es)



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Lorena Bedoya Fialho
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Qua 27 maio 2020 - 1:15
SEMANA 2 - HERBS NOCTIS E CACTO HIPNÓTICO EGÍPCIO



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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Sex 29 maio 2020 - 0:21

Herbs Noctis E Cacto Hipnótico Egípcio

Segunda semana de aulas carnívoras. Aliás, de plantas carnívoras. Tudo é questão de equilíbrio, certo? Os vegetarianos comem as plantinhas e elas por sua vez comem os seres humanos, equilibrando a balança. Brincadeiras a parte, por mais incrível que possa parecer, para aquela aula ela até estava animada. Mavis estava toda alegre com um aglomerado de cartas que havia recebido da mãe com informações extras sobre algumas plantas carnívoras, o que só a fizera sentir ainda mais vontade de ser a melhor da classe. Lora se contentava em ficar no top 10, visto que manhãs eram complicadas para ela já que não estava conseguindo dormir bem desde o ocorrido na clareira. Além disso, herbologia não era exatamente sua praia, mas ela sempre se esforçava muito para parecer interessada, até para tentar ficar mesmo. Naquela manhã, no entanto, não precisaria, pois acordara disposta a aprender tudo sobre plantinhas perigosas e que a achavam tão gostosa quanto ela mesmo.

A primeira planta introduzida pela professora fora Herbs Noctis, que na verdade era uma única e grande planta com várias ervas diferentes em um mesmo galho. Dentre essas ervas havia uma planta carnívora. Ela tinha vontade de carne humana e se reproduzia através de excremento de testrálios. Na planta existem quatro bolsas de creme alaranjado e pastoso que é utilizado em poções, assimilada ao pus da papoula, e somente nelas, pois pode provocar coceira e vermelhidão em peles humanas. Acho que Mavis estava falando algo, mas eu estava muito concentrada desenhando uma grande planta, com um grande e único galho, cheio de ervinhas, de uma plantinha carnívora e de bolsas de coisas nojentas. Também coloquei no galho o desenho da planta meu próprio exemplar de Ramus Plantae Gas Venenatis, uma assombrosa e bocuda planta, que quando se sente ameaçada, se abre em seis bocas enormes que liberam um gás venenoso que faz a vítima desmaiar. E para finalizar, desenhei uma planta de cor verde limão, que estava gritando de forma estridente estilo mandrágora. Quem se expor durante muito tempo aos seus berros pode vir a óbito. — Óbito? Só pode que ela berra pior do que você cantando. — Provocou a prima, segurando-se para não rir. — Será que o grito é tão intenso que pode estourar alguma estrutura do ouvido e a pessoa morre por isso? — Questionou, mas a verdade é que ela estava muito interessada em jamais ver uma dessas cara a cara no futuro.

A última parte da aula fora mais rápida. A planta em estudo era o Cacto Hipnótico Egípcio, que parece muito com o cacto venenoso (libera um muco marrom em seus poros cactulares que, quando em contato com a pele, causa envenenamentos de grau um), só que o da aula daquela manhã se diferenciava por ser coberto de uma substância que parecia areia, além de duas grandes grandes prolongações capazes de rotacionar e que possuem grandes gemas em suas pontas. É o movimento que faz com que curiosos se aproximem, e então o cacto vestido de areia exibiam tentáculos cheios de espinhos que agarram a vítima, pressionando-a contra o cacto como se fosse uma cobra sufocando suas cobaias antes de matá-los. E aí, com o cadáver sem poder relutar, a planta suga todos os nutrientes do corpo e fica pronta para o próximo alvo. — Imagina a sensação de estar sendo esmagado por espinhos até não ter mais o que se rasgar internamente e morrer. A agonia da pessoa deve ser horrível. — Disse a prima, vendo que a aula terminara. Enquanto juntava seus materiais, percebia que herbologia na verdade parecia bastante interessante. Era só jogar os inimigos pra perto dessas plantas e pronto, sem provas de crime, sem acusação de assassinato. — Bora, tô cheia de fome. — Anunciou para a prima, saindo juntas da aula.


Obs.: aula da semana 2 foi concluída.



Última edição por Lorena Bedoya Fialho em Sáb 30 maio 2020 - 1:02, editado 1 vez(es)



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Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Sáb 30 maio 2020 - 0:44
Nem as plantas querem ser vegetarianas
trace ela antes que ela trace você.
Mais uma semana de aulas havia chegado e com ela mais plantinhas carnívoras para serem estudadas. Mavis tinha ficado tão empolgada com o assunto que tivera o trabalho de escrever para a mãe pedindo mais informações sobre tais plantas. E o que recebera em troca fora uma pilha de papéis com tantas descrições e detalhes que ela tinha certeza de que já estaria craque para a aula em questão. Naquele dia em especial até Lora parecia mais animada para aprender do que estava na semana anterior e isso só fazia com que Mavis ficasse ainda mais feliz. Ao ponto de mais uma vez sair cantarolando pelos corredores ao lado da prima enquanto se encaminhava para a sala.

Riu baixinho ao ouvir sobre a primeira planta que estudariam: Herbs Noctis. Se atentou especialmente ao fato de que essa era subdivida em várias partes em um único galho. Um deles sendo a Carnis Humanae Comedentis, uma planta carnívora que tinha especialmente a necessidade de carne humana. Outro ponto que não passou batido foi o que dizia que ela se reproduzia unicamente do excremento de Testrálios. — Quer coisa melhor que uma planta que se reproduz de bosta? Olha, sinceramente.”Quem precisa de macho, não é mesmo?”, a planta estava mais do que certa. Começou a anotar o que a professora dizia e vez ou outra olhava para os desenhos que a prima fazia. Lora desenhava bem e Mavis gostava de analisar os trabalhos dela, até mesmo porque ajudavam na hora de estudar. O desenho da prima mostrava até mesmo as bolsas que a planta continha, eram quatro que carregavam um creme usado para poções para a gripe. — Ah! Essa é minha parte favorita, as plantas sombrias são as mais interessantes. — Comentou assim que a professora começou a falar de outra planta que se juntava as outras do galho, a Ramus Plantae Gas Venenatis. — Como você se sentiria ao ver seis grandes bocas tentando comer seu lindo corpinho, Lora? — Brincou, se lembrando das palavras da mãe em uma das cartas: as bocas só apareciam quando a planta se sentia ameaçada. Os olhos se voltaram para Lora assim que a ouvir tirar onda com a sua cara sobre a questão da planta emitir sons extremamente agudos, pior do que os das Mandrágoras. Empurrou os ombros da prima. — Metida! Diz isso só porque nasceu com o dom da cantoria de sua mãe. — Revirou os olhos, embora estivesse sorrindo naquele momento. Gostava daqueles momentos de descontração que tinha com a outra. — Eu realmente não sei, mamãe não comentou nada sobre isso nas cartas. — Respondeu a prima, ficando pensativa por um momento. Talvez também fosse uma ideia procurar registros sobre aquele caso.

A segunda e última parte da aula foi concentrada em falar sobre o Cacto Hipnótico Egípcio. Este era muito parecido com o Cacto Venenoso, com a diferença de que o que retratavam na aula daquele dia era coberto de uma substância parecida com areia. Não só isso, também era detentor de duas gemas nas pontas de cada uma de suas duas prolongações. — Agora eu tô imaginando duas bolinhas girando loucamente igual um beyblade. — Falou mais para si mesma do que para Lora. Talvez se não soubesse das características daquela planta seria justamente uma das idiotas que se aproximaria só por causa das coisinhas girando. Tinha certeza que seria algo que facilmente prenderia sua atenção. E era ali que morava o problema, pois assim que a vítima se aproximava por causa dessa distração, a planta liberava tentáculos repletos de espinhos que abraçavam o corpo da vítima e a puxavam para junto do Cacto. — Olha só, ganhamos uma versão chupa-cu em formato de planta. — Fez piada ao saber que o Cacto só soltava a presa quando estivesse morta e totalmente sem nutrientes, que era o que ela sugava. Não que devesse se preocupar, talvez. Nem ela, nem a família, nem Arón que quase fazia parte desta. Se a planta fosse parar para sugar o nutriente de todos eles, estaria fadada a morrer de fome. Bando de desnutridos. Parou para pensar em como era aquela morte assim que ouviu o comentário da prima e um arrepio lhe percorreu a espinha. — Mas olha só, acho que teríamos alguma chance de saírmos vivas. Não há nada pra plantinha sugar em nenhuma de nós, ela nos vomitaria sem ter os nutrientes para comer. — Fez referência ao pensamento anterior, só para descontrair daquele clima mórbido. Aquele assunto a fazia relembrar coisas que não queria.

Com a aula sendo finalizada, juntou os materiais e os jogou dentro da mochila de qualquer jeito, no fim repousando a alça sobre o ombro. — Você leu meus pensamentos. — Sorriu para a prima, pois também estava faminta, enquanto saíam juntas da aula.  
com: Lorena Bedoya Fialho; onde: Sala de Aula; made by: honey;


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Lorena Bedoya Fialho
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Sáb 30 maio 2020 - 0:59
SEMANA 3 - COME-BOI AMAZÔNICA, E CATEGORIZAÇÃO, FEITIÇOS DE DEFESA E LOCALIZAÇÃO DAS PLANTAS ESTUDADAS.



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Lorena Bedoya Fialho
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Sáb 30 maio 2020 - 2:19

Come-boi amazônica e características das plantas carnívoras apresentadas

Mais uma semana terminando e era exatamente a última em que a professora de herbologia apontaria o tema das plantas carnívoras. Primeiro as aquáticas, então as carnívoras. As próximas seriam as fofinhas, certo? Ela riu do pensamento enquanto a animada Mavis saltitava ao seu lado em direção a sala. Nada naquele castelo ou nas redondezas era fofo o suficiente para ser digno de estudos. Na verdade, tudo parecia extremamente perigoso, como se tivessem sido jogados em um local que por sete anos lhe apresentaria os piores cenários, e preparados para eles, provavelmente estariam prontos para a vida real, a famosa e nada esperada vida adulta com todas as suas responsabilidades.

Quando chegou a sala de aula, escolheu uma classe bem na frente, surpreendendo a prima. Tinha a impressão de que por ser a última aula sobre o assunto, seria também a mais fácil, e assim a professora veria de perto o quão esforçadas eram, pois se estavam acertando com as difíceis, com as fáceis seria, bom... fácil. Deixou um pedaço de papel sobre a mesa, assim como os vários lápis de cor que havia adquirido excepcionalmente para a cadeira em questão, e então preparou-se para o tema daquela aula. A professora começou a aula falando sobre a Come-boi Amazônica, um título bastante sugestivo a capacidade de ingestão e de acolher o corpo inteiro de um bovino em seu interior. Lorena começou a desenhar um caule grosso com folhas grandes, com bocas cruzadas entre os dentes. Aquela era a versão mirim. Então mais ao lado, desenhou outro caule, que agora mais parecia uma trepadeira. Era a fase adolescente. E para a fase madura, desenhou o caule com poucas flores. — A vovó tinha uma dessas na antiga casa de praia, se lembra? — Cutucou Mavis baixinho, tentando fazê-la lembrar da aparência feia daquela planta que os avós utilizavam para manter protegida a entrada da casa. A mãe de Mav era uma herbologista, então um dia, quando questionada por Lorena sobre como iriam retirar a árvore de lá para entrarem na casa, a mais velha havia explicado que existe um elixir ou até mesmo poções que disfarçam o cheiro dos visitantes, assim elas não reconhecem ameaça e sequer sentem o toque. — Não sabia que essa era carnívora. Achei que era somente tipo mega letal pelo seu alto grau de envenenamento. Será que vovó escondeu a parte do "ah, ela pode comer vocês agorinha mesmo" para não nos assustar? — Perguntou, pensativa. De qualquer forma, aquela parte da aula havia chegado ao fim.

Só que não acabara. Por ser o conteúdo mais prático de trabalhar, a professora solicitou que fizessemos uma listagem de onde encontrar, que feitiços usar e como categorizar cada uma dessas plantas. Em uma folha fazia, Lorena foi logo começando para poder ir embora assim que acabasse. Iniciou pela Come-boi Amazônica por estar mais fresca na memória. Seguida pelas outras aprendidas, o resumo ficara assim:

+ Come-boi Amazônica: espécie de planta brasileira encontrada na floresta amazônica, categorizada como nível 5 no grau de envenenamento e descarta o uso de feitiços visto que com elixir ou poção de disfarce de cheiros ela já fica inofensiva. Serve para proteção de locais.

+ Cacto Hipnótico Egípcio: espécie de planta egípcia encontradas provavelmente no deserto. São carnívoras, hipnóticas e um bom feitiço é o Immobilus.

+ Herbs Noctis: considerando que precisam do excremento de testrálio para se reproduzir, e que estes são nativos das ilhas britânicas e irlandesas, as plantas devem ser encontradas nessas regiões. Uma de suas utilizades são as quatro grandes bolsas de creme alaranjado e pastoso que associados ao pus de papoula curam gripes e o Ramus Plantae Gas Venenatis pode ser reproduzido no elixir do crescimento. Feitiços como o protego, immobilus, e o petrificus totalus podem ajudar.

+ Orquídea da morte: se origina da floresta amazônica, é carnívora, e feitiços como o protego, immobilus, e o petrificus totalus podem ajudar.

+ Beijo-de-Moça: origem amazônica, carnívora e muito utilizado para perfumes femininos. Feitiços como o protego, immobilus, e o petrificus totalus podem ajudar.

Obs.: aula da semana 3 foi concluída.




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Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Estudante de Saúde Bruxa
Qua 3 Jun 2020 - 22:26
Nem as plantas querem ser vegetarianas
trace ela antes que ela trace você.
Se por um lado Mavis estava feliz e saltitante com mais um dia recheado de conhecimentos Herbológicos, por outro estava triste de ser a última aula referente ao assunto das plantas carnívoras. Parecia tão injusto que eles não aprendessem nem metade do catálogo de plantas descobertas existentes. Era um conhecimento tão escasso que tinha certeza que tinha aprendido mais com a mãe do que de fato com as aulas da escola. Só que como uma apaixonada pelo assunto, nunca que iria deixar de frequentar aquela cadeira. E estava ainda mais ansiosa para saber qual o próximo assunto que seria abordado, pois até ali a professora só tinha acertado em falar de plantas aquáticas e carnívoras.

Já na sala de aula, Mavis franziu o cenho ao ser guiada por Lora para as mesas bem a frente. Mesmo que fossem dedicadas aos estudos, em umas matérias mais que outras, sempre faziam parte da turma do fundão. Mas sequer questionou, pois ela bem achava melhor que se sentassem lá mesmo, assim seria muito mais fácil de prestar a devida atenção. Uma vez bem acomodada na cadeira, resgatou os papéis e os lápis da mochila, os depositando sobre a mesa de forma, pronta para anotar qualquer informação que fosse jogada sobre ela. A Come-Boi Amazônica foi apresentada aos alunos logo no início da aula. Aquela planta, Mavis conhecia até mesmo por ter visto ao vivo. Eram plantas conhecidas por serem hostis demais e como o nome mesmo dizia, tinham a capacidade de engolir um Boi inteiro na fase adulta. — Eu me lembro! Fico imaginando o que tinha naquela casa para ela usar uma dessas como proteção. — Sorriu ao se recordar das suas memórias de infância na casa de praia da avó. Tinha até mesmo tido um pouco de contato, pois sua mãe sendo uma Herbologista, também era aquela que ajudava a cuidar pessoalmente da planta. De certa forma, Mavis considerava aquela planta um tanto dócil por só atacar quando se sentisse ameaçada. E se lembrava da mãe explicando que para que não fossem atingidos por ela, deveriam sempre usar uma poção ou elixir que disfarçasse o cheiro, pois a percepção da planta era meio pra não dizer muito ruim ao ponto dela não conseguir sequer sentir o toque de terceiros caso o cheiro fosse camuflado. — Provavelmente… Imagine um bando de crianças assustadas com uma planta conhecida por engolir um boi inteiro? Com o tamanho que a gente tinha, ela ia pegar os Bedoya crianças facilmente. — Riu baixinho, imaginando a planta fazendo a digestão de todos os primos, do gêmeo e dela mesmo. A aula se findou com o comentário de que as plantas não se desenvolviam totalmente se criadas em cativeiro. Algo meio óbvio para a brasileira.

O conteúdo prático da aula levou com que a professora passasse exercícios para casa. Mas ao contrário do pedido e vendo a prima começar a fazê-los ali mesmo, Mavis se pôs a responder o que era necessário dentre suas anotações.

CATÁLOGO, FEITIÇOS DE PROTEÇÃO E AFINS:
com: Lorena Bedoya Fialho; onde: Sala de Aula; made by: honey;


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Sáb 25 Jul 2020 - 13:39
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