>Quests Interativas<
28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
21/12/25 O que está acontecendo com a seção 6?
31/12/25 Mudanças da Estrutura da Confederação
02/01/26 O que esperar d'As Musas em 2026?
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Nenhum
[ Ver toda a lista ]
O recorde de usuários online foi de 290 em Seg 8 Mar 2021 - 22:16
Carnívoras
Informações
A presente RP ocorre no Pátio de Leitura, no segundo andar. A interação acontece em uma segunda-feira à tarde. Emília e Vicente decidem ir ao pátio revisar o assunto da última aula de botânica: plantas carnívoras. O assunto acaba se tornando um jogo e também uma pequena competição entre os dois carcarás.RP Semi-aberta. Interessados em fazer a aula é só chegar.
Apesar de tudo, a vista e o clima do pátio de leitura eram agradáveis, bem como sua companhia. Gostava de estudar com Emília- a goleira tinha a mente tão fértil quanto ele mesmo e, movidos pelo ímpeto de tornar as coisas mais divertidas sempre que possível, acabavam encontrando alternativas curiosas para seus momentos de aprendizado. Eram espíritos livres e curiosos, afinal, e as formas convencionais de aprendizado não lhes cabia.
Mas, daquela vez, não seria nada prudente se aventurar mata a dentro buscando por plantas carnívoras, como haviam feito na aula anterior. A professora havia deixado claro que a maioria das plantas ensinadas eram extremamente perigosas e que bruxos muito bem treinados já haviam sofrido as consequências de subestimar sua nocividade. Assim, tendo em vista que ele era melhor com o bastão que com os feitiços de defesa, Vicente achou por bem estudar do modo convencional.
Acontece que levaram pouco tempo para revisar o conteúdo que estava escrito em seus pergaminhos e, apesar de saber recitar de forma automática as informações sobre as plantas aprendidas, o Ventura tinha para si que muito em breve as palavras se tornariam fumaça e escapariam de sua mente.
Não tinha relógio no pulso, mas pela cor do céu sabia que ainda tinham um bom tempo até o jantar, então empertigou-se, sentando-se com as pernas cruzadas de frente para Emília.
_O que acha de jogarmos “quem sou eu”? Sabe, aquele jogo de adivinhação?
Rasgou um pergaminho em vários pedaços e neles escreveu o nome de todas as espécies que vinham estudando ao longo da tarde. A letra não era a mais bonita- havia herdado o talento para os garranchos de Aurélia- mas era boa o bastante para entender o que estava sendo escrito. Emília o fitava com curiosidade, embora o batedor jurasse ter tido o vislumbre de um brilho em seus olhos.
_Com as plantas, é claro. Assim a gente tenta adivinhar que planta somos e acabamos revisando as características de todas elas. – Sugeriu, o sorriso em seus lábios deixando claro que estava empolgado com a própria ideia, como o belo leonino que era. Devia estar um pouco mais consternado, já que não era exatamente o mais esperto da dupla, mas seria uma ótima chance para conquistar belas gargalhadas.
Como era de se esperar- a goleira não decepcionava nunca- Emília aceitou prontamente a ideia, parecendo tão animada quanto Vicente. Ele lançou à amiga um olhar animado enquanto dobrava os papeis para um sorteio improvisado, feito na palma de sua própria mão.
Estendeu à mão em concha, segurando os pequenos pedaços de papel dobrado prontos para serem escolhidos. Os nomes das plantas não podiam ser lidos da forma como estavam dobrados, mas ainda assim, fechou a mão rapidamente antes que Emília pudesse ver qualquer coisa. – ¡No no no! Cierra los ojos, vete, no puedes elegir uno que lo sabes todo.
As sobrancelhas arquearam-se em puro divertimento, e quando os olhos esverdeados da melhor amiga se fecharam, abriu novamente as mãos e esperou que ela escolhesse um papelote. Quando ela o fez, ele umedeceu os lábios com a ponta da língua, sentindo o sorriso ganhar espaço em seus lábios.
_Certo, esse vai ser o seu. Segura aí, mas não lê. – Foi a vez dos olhos escuros de Ventura se fecharem, tateando a própria mão em busca de um outro papel. – Tá legal, esse é o meu.
Abriu os olhos, colocou os papeis remanescentes no chão junto do resto do material de estudo e trocou os papelotes com Emília. Ela deveria saber que planta ele havia tirado, e o mesmo era válido para ele. Assim, saberiam o que responder diante das perguntas.
O carcará desenrolou o papel referente à planta da amiga, lendo as palavras “Herbs Noctis”. Era, sem sombra de dúvida, uma das espécies mais interessantes que havia sido apresentada na aula, principalmente pelo fato de que tinha necessidade de consumir carne humana.
_Eu começo. - Adiantou-se, pensando em perguntas que fossem capazes de eliminar uma ou outra planta de primeira. - Eu sou brasileiro?
A aula daquela manhã foi densa. Plantas carnívoras? Emília tinha todos os motivos da vida para querer se manter longe delas, sobretudo, após a aula prática da professora Torres. Sabe, o esquema é o seguinte: Alunos de CasteloBruxo topam tudo para sentir a adrenalina correndo nas veias, bem, pelo menos a senhorita Martinez faz. Porém, no último mês Emms queria ser apenas uma aluna adolescente, do tipo de pessoa que não morre no processo de aprendizado.
Logo, na aula a menina anotou tudo que pôde. A ideia era arrastar Vicente e mais alguns para revisar a temática. Emília não era uma adolescente muito inteligente, então, qualquer ajuda era muito bem-vinda nos estudos.
Após o almoço ela e seu fiel companheiro de aventura e estudos se encontraram no Pátio de Leitura. Estavam revisando as famosas e temíveis (para a goleira) plantas. A professora havia apresentado 5 espécies diferentes: Beijo-de-Moça, Orquídea da Morte, Herbs Noctis, Cacto Hipnótico Egípcio e o Come-boi Amazônico. Lá pelas tantas Emília estava indo contra seus princípios de aluna padrão (recém adquiridos) e sugerindo uma aventura. Todavia, lembrou-se da advertência da docente e ficou só um pouquinho triste em não poder explorar a vasta floresta que rodeava o castelo.
Vicente que parecia tão incomodado quanto a menina surgiu com uma solução que pareceu música para os ouvidos aventureiros da menina. Um jogo!
Um jogo! O sorriso que largou-se no rosto redondo de Emília denunciou que a menina procurava algo assim , naquela tarde. A menina não precisou pensar duas vezes. Só topou. Afinal, não havia o que pensar. Metodologias arcaicas de ensino não ajudavam a Martinez a aprender e, pelo visto, não era a única que pensava assim.
A postura desleixada foi substituída pela altivez enquanto o seu melhor amigo explicava-lhe as regras do EU NUNCA e o sorriso largou, modelando seu rosto. O menino rasgou uns pedaços de pergaminho e anotou de forma apressada o nome das plantas que haviamos estudado. Depois, estendeu a mão para Emms; claro que o modo supervisão estava bastante ativo, a menina não pôde nem tentar pegar a que mais sabia. Aff.
- Mire aquí, señor Ventura, soy una adolescente de respeto. ¡Yo no robo en juegos! - Disse ela com uma cara de falsa irritação.
A Carcará desenrolou o papelzinho e a caligrafia garranchuda mas legível de Vicente revolou a plantinha. Um Beijo de Moça. Essa poderia ser difícil, mas, dentre as estudadas foi a que Emília mais gostou. Pois a planta tinha um formato exótico, usa as propriedades de cada alimento para se manter e ainda é expansível. Sobretudo, a flor possui um cheiro com propriedades mágicas de sedução.
Venturinha, ansioso, começou o jogo.
- É brasileira sim - Respondeu ao menino com um sorriso.
O menino perguntou sobre a cor da planta, sobre o formato e perguntou se a planta era extensivel, todas foram positivas.
- É das famílias dos Orchidaceae? - Perguntou.
- Não. - Disse com um sorriso.
- Já sei. Beijo da Moça - Falou com empolgação.
- Bingo! - Disse divertindo-se com a situação -Minha vez! - Pensou por um instante recordando todas as plantas que foram apresentadas na aula. - A planta possui um apelido engraçado? O menino maneou a cabeça de forma negativa. Então, não era uma Orquídea da Morte, pois a planta tem o apelido de Engole-Engole. Como não achar esse apelido engraçado? Ou ao menos irônico? - É coberta com uma substância tipo areia? - Perguntou.
- Não. - Respondeu o garoto.
Com essa negativa Emília estava descartando sumariamente o Cacto Hipnótico Egípcio. Ela é coberta com uma substância parecida com areia e possui o apelido de Cacto Venenoso.
Emília pensou um pouco mais e disparou em seguida: - Essa planta é capaz de comer um boi inteiro? O menino balançou a cabeça achando tudo aquilo muito engraçado e esperando ganhar a primeira rodada, mas, Emília deu um ultimato empolgado . - Por eliminação só pode ser um Herbs Noctis, pois se ela fosse capz de comer um boi inteiro seria também aquela plantinha boa para proteger as casas. A Herbs me dá medo. Ela é do tipo que sente necessidade comer carne humana. A Herbs é uma boa planta para produzir excremento para Testrálio. - Disse por fim
A brincadeira continuou até que os dois haviam revisado todas as plantas e depois foram jantar, pois a brincadeira deixou-os cheios de fome.
» [RP] Plantas carnívoras: vou te comer e tchau, tchau
» [RP] A alquimia das plantas
» [RP] HERBOLOGIA - Plantas aquáticas
» [LIVRO] Plantas Mágicas e suas Funções Vol.3, por Magda Flores
|
|