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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Iemanjá
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Iemanjá
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Sex 26 Jun 2020 - 15:04
Missão | Padre Suspeito II
The Last Castle RPG


12 de julho de 2020; 10:00am

Após derrotar Joaquim Guzmán, Antônio Cortez leva o meliante para a sede da COMASUL sob custódia. O motivo da prisão foi o ataque ao agente da lei, mas o julgamento em questão trataria, também, de outras questões.

No dia doze de julho, o chefe da suprema corte bruxa recebeu um relatório de campo do auror, explicando as suspeitas e motivo da prisão de Joaquim. Ares concluiu que um interrogatório devia ser realizado o quanto antes e moveu suas ações com a ajuda de alguns dos novos membros da suprema corte, Camélia Torres e Lira Pisinoe.

* O Sistema de Pontos de Ação está ativo nessa missão e todo feitiço ou ações deve obedecer as regras descritas. Vocês devem enfrentar narrar o interrogatório do bruxo e a sua condenação.

** A cada post, vocês devem lançar um dado de IM-1 para suas ações de perguntas ao réu em questão e devem AMBOS somar o total de 75 pontos totais nos dados ao final de três rodadas, sendo seis posts totais. (Três de Lira, três de Camélia e três de Ares).

*** Joaquim está sendo acusado de sequestro com tortura, assassinato, desacato a autoridade e destruição de patrimônio publico. Caso alcancem a somatória de 75 pontos nos cados vocês conseguirão condena-lo por seus crimes; caso não, o criminoso será liberado por falta de provas e pagará fiança apenas pelo crime de desacato. Antes da quarta rodada, aguardem a intervenção do narrador.

**** No momento em que somarem 40 pontos nos dados, poderão introduzir uma testemunha de algum dos crimes listados em seu interrogatório.

***** O sucesso nessa missão resultará em uma matéria publicada nas mídias bruxas, louvando o trabalho da suprema corte. A falha (não alcançar 75 pontos ao fim da missão), resultará em uma matéria difamatória.

Objetivo: Conseguir provas o suficiente para incriminar Joaquim Guzmán por todos seus delitos.

Observação: Você terá VINTE DIAS para responder esta missão, sendo permitidas postagens até o dia: 18/07 OFF-GAME. A não-participação será penalizada com -40XP em IM.

Boa Sorte!

TLC.RPG
XIII


Última edição por Iemanjá em Sáb 18 Jul 2020 - 11:54, editado 3 vez(es)
Anthony D. Rayleigh
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Anthony D. Rayleigh
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Ter 30 Jun 2020 - 14:13

Fé Corrompida: Ambientação

A história nos conta que os povos ancestrais do Brasil deixaram vestígios nessas terras que datam de muito tempo atrás, até cerca de sessenta e oito mil anos no nosso passado.
Como amante da história que me faço desde muito jovem, descobri que em uma ocasião relativamente mais recente dessa longa trama da humanidade em solo nacional, dois povos de distintas localidades do Brasil se encontraram e neste evento firmou-se um trato amistoso entre os dois grupos.
Em troca de asilo, uma parcela da população amazônica ofereceu aos sambaqui – na época instalados onde hoje é a capital da sociedade bruxa brasileira – algumas poções magicas e outros tantos adornos enfeitiçados. O objetivo dos viajantes era coletar recursos minerais para a construção de um templo em louvor às divindades místicas da Amazônia, o berço das culturas avançadas.
Os sambanaquis estavam no caminho do outro grupo, e depois de fascinados pelos objetos que receberam, os anfitriões ofereceram sua hospitalidade àqueles homens que levaram cinco anos de muito trabalho nas montanhas da capital pré-cabralina.

Por fim, e passada essa meia década, os ancestrais amazônicos deixaram aos novos aliados um presente simbólico para marcar este período de aliança entre os povos: um templo em miniatura do que foi o projeto fundado na floresta amazônica muitos anos depois, usando os recursos coletados nesta ocasião, onde foram tão longe para encontrar o material especial das rochas de um lugar longínquo e tornaram trazendo bem mais que apenas os meios de firmar a cultura dos seus deuses na floresta.

O templo tem cerca de seis mil anos e hoje está secretamente mantido no subsolo da sede comasul. O tesouro arqueológico que se pode encontrar nessa “gruta" subterrânea são de obra sambaquim. Jarros, vasos e outros utensílios preservados pelo tempo.
Toda a estrutura desde o poço protuberante no centro da sala, até colunas nos entornos e os rostos de deuses talhados nas rochas, são resultado do esforço da tribo amazônica que culminou neste presente histórico aos antigos donos da capital.
Tudo neste cômodo possui um significado, até a forma com que foram colocadas as pedras no chão.

Hoje ,tantos e tantos anos depois, a “sala do templo" é um segredo acessível a poucas figuras que frequentam o prédio, sendo aos demais não mais que uma lenda criada nas dependências do prédio. Tal medida fora tomada para que se mantenha a integridade deste lugar em respeito a sua história.
Feitiços estão ativos no templo, dentre os quais impedem que qualquer som se propague pra fora da sala, e aqueles que estringem a localização do cômodo na planta.
Para entrar ou sair, faz-se necessário o uso de uma chave de latão na tranca enfeitiçada da única porta de acesso.
A luz que invade o templo passa pelas aberturas no teto de pedras sobre o poço central, onde foram instaladas correntes visivelmente resistentes e posicionadas para conter quem fosse o sujeito sobre o poço milenar. Se tratando de um lugar em destaque no cômodo histórico, o ocupante desta posição se vê pressionado pelo clima de tensão facilmente atribuídos aos efeitos dessa construção.

missão da Suprema Corte (Ares S. Rayleigh, Camélia Torres e Lira Pisinoe Cotta)
Dia 12 de Julho de 2020, 10:00


Anthony Deimos Rayleigh
Lavar os copos
Contar os corpos
E sorrir a essa morna rebeldia.
Lira Pisinoe Cotta
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Lira Pisinoe Cotta
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Sáb 18 Jul 2020 - 11:48
Padre Suspeito
Interação com Camélia e Ares
Era noite, dia onze e Lira encontrava-se deitada na banheira de seu apartamento, relaxando depois de ter passado o dia inteiro nos trajes apertados e saltos desconfortáveis usuais de seu trabalho quando uma ave entrou voando no banheiro e deixou um envelope cair no chão antes de fazer um giro no ar e voltar pelo menos lugar ao qual havia entrado. Mais trabalho... Ela suspirou ao ver o carimbo e selo da suprema corte lacrando o envelope pardo e afundou seu corpo na banheira uma última vez, estava pronta para ver do que se tratava aquilo.

Com o corpo envolto em uma toalha branca a sirena sentou-se no sofá de sua sala e abriu o envelope. Ali, havia uma ficha bruxa, além de uma carta do chefe do supremo pedindo que estudasse aqueles documentos pois o bruxo em questão havia sido capturado e no dia seguinte ocorreria o seu julgamento. Assassinato, sequestro, tortura, assassinato, assassinato, oh destruição de patrimônio público... Desacato, assassinato. Lia em voz alta cada uma das acusações anexadas a relatórios. Joaquim Guzmán era um bruxo extremamente perigoso, ela precisava dar um jeito de mantê-lo fora das ruas.

Deslizando o dedo sobre a tela de seu celular, a ruiva enviou uma mensagem para Camélia, perguntando se também havia recebido os documentos e ambas conversaram por alguns minutos, combinando de encontrarem-se na cafeteria da confederação às sete da manhã para sincronizarem seus pensamentos antes do tribunal que ocorreria às dez. Três horas de conversa a respeito de um caso tão óbvio devia ser o suficiente, aliás, não havia possibilidade alguma de se encontrarem antes disso; já iriam chegar à confederação cedo demais.

Dez minutos antes das sete, Lira encontrava-se sentada em uma das mesas reservadas no canto da cafeteria à espera de Camélia visto que Ares não havia a respondido desde o dia anterior. O que poderia ter acontecido com ele? Não havia tempo pra ficar divagando a respeito do paradeiro do chefe do supremo, ela precisava focar em seu trabalho. — O que ele fazia no beco do padre? — Pensou alto quando escreveu a pergunta em um pequeno bloco de notas a sua frente. Não era uma pergunta muito difícil de responder, levando em consideração todos os antecedentes criminais de Joaquim, mas se ele tivesse a audácia de negar a presença no local, aquela poderia ser uma pergunta pertinente.


LIRA
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Sáb 18 Jul 2020 - 11:48
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Camélia Torres
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Camélia Torres
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Sáb 18 Jul 2020 - 12:33
JULGAMENTO DO PADRE
O trabalho literalmente bate a porta. No domingo a noite, enquanto Camélia bebia seu chá e se preparava para ir dormir, ouviu um barulho estranho vindo da porta de entrada da casa. Algo ou alguém havia passado um envelope pelo estreito vão entre a porta e o piso, deixando-a atenta como uma águia. Não se considerava uma mulher neurótica, mas gostava de manter a casa fechada para se sentir mais segura. A irmã mais nova não estava em casa, e o restante dos moradores da residência estavam em seus quartos. O envelope poderia muito bem ser alguma brincadeira de péssimo gosto ou até uma tentativa dos inimigos da corte de enganá-la, mas quando se aproximou e viu o selo oficial da COMASUL, um que não poderia ser copiado, relaxou os ombros, pegando-o em mãos antes de ir ao quarto da sirena. Ela também havia recebido um semelhante, e ao abrir e ler o conteúdo dos papéis de seu interior, decidiram se encontrar na manhã seguinte para uma breve reunião antes do julgamento.

Após discutir com Lira sobre os prováveis rumos que poderiam vir a ser tomados no caso do padre, ambas seguiram para a sala de julgamento. Camélia olhou para a mulher ao seu lado, ambas devidamente vestidas, e com um olhar a questionou sobre a ausência de Ares, o chefe do supremo, na sala. Camélia fez algumas observações em seu bloco de notas. Eram questionamentos que ela repetia feito mantra desde o momento em que lera a acusação em relação ao religioso. Primeiro, o que teria motivado um homem de fé a atacar um auror?. Era quase uma confissão de que estava escondendo algo, muito provavelmente o que Cortez estava tentando provar. A mulher também estava curiosa sobre as acusações. Sequestro com tortura, assassinato, destruição ao patrimônio público. Ela não poderia julgar antes de ter as provas, mas criar teorias era algo que ela deveria fazer para que as perguntas certas fossem feitas ao homem. Nada além de provas poderiam provar sua culpa, então as teorias deveriam ser muito bem analisadas e não deveriam servir como base legal, só motivo para questionamentos. Era um interrogatório, afinal. Era realmente um padre ou esse era o disfarce utilizado para manter aparências? Era um caso isolado ou já vinha de outros tempos? Quantas vítimas poderia já ter feito, escondido na bata de padre que prega as palavras sagradas? Já era hora de começar, e se Ares não viria, a mulher que já fora eleita chefe temporária da corte em sua ausência resolveu agir. — Declaro aberta a audiência de julgamento no seguimento da acusação de ação penal. Tragam o réu. — Ordenou, dando uma última olhada para a amiga antes de iniciarem.
☾ FG RAVEN ☽


Última edição por Camélia Torres em Sáb 18 Jul 2020 - 15:28, editado 1 vez(es)
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Sáb 18 Jul 2020 - 12:33
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Lira Pisinoe Cotta
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Sáb 18 Jul 2020 - 14:35
Padre Suspeito
Interação com Camélia e Ares
O tempo passou rápido durante a conversa das duas que não conseguiram chegar a um consenso a respeito do que fazer com o suporto criminoso. Suposto? Nenhuma delas conseguia acreditar que um padre seria capaz de todas aquelas atrocidades citadas em sua ficha. Assassinato, tortura? Um padre? Não podia ser possível. De toda forma, Lira não queri deixa-lo sair impune. Aquele homem, fosse quem fosse, não caminharia pelas ruas mais uma vez depois de tudo o que fez.

Sentada em uma das cadeiras altas na sala redonda, ao lado da Torres, Lira observava todos os presentes. Havia alguns aurores fazendo a segurança do local, assim como outros membros da suprema corte sentados ao seu lado, aguardando o início da sessão por parte de Camélia, visto que Ares — por algum motivo desconhecido — não se faria presente naquele julgamento. Assim que a loira se levantou para anunciar o início e pediu a entrada do réu, a sirena suspirou, aliviada. Ele era bem mais alto do que ela pensou, mais que um metro e setenta, então não era o mesmo mascarado que havia a atacado a poucos dias.

Alto, musculoso e bonito demais pra um padre, se é que existe um padrão para estes religiosos. A corte ficou inteira calada até que Camélia terminasse toda a apresentação. Assim que finalizou, a loira perguntou aos membros so supremo se algum deles queria começar com o interrogatório. Sem demoras, Lira levantou a mão direita e reivindicou o direito de fala durante a sessão. — Lira Pisinoe Cotta, membro da suprema corte bruxa, atuarei como acusação. — Informou antes de prosseguir com seus questionamentos. Tudo estava silencioso quando a ruiva desceu alguns degraus até chegar ao lado do réu. — As acusações do réu são: sequestro com tortura, assassinato, destruição ao patrimônio público. Joaquim Guzmán, nega algum destes crimes? — Perguntou, parada em frente ao homem que parecia querer voar em seu pescoço. — Sim? Certo. O que você fazia ontem à noite em um bar clandestino no beco do padre? — Indagou quando o acusado negou todos os crimes apontados por ela, com as mãos juntas em frente ao corpo e o olhar penetrante.

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Sáb 18 Jul 2020 - 14:35
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Camélia Torres
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Camélia Torres
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Sáb 18 Jul 2020 - 16:01
JULGAMENTO DO PADRE
O réu fora trazido por dois aurores, um em cada lado. Fez sentido no instante em que a loira pôs os olhos no padre, que parecia atlético demais para um homem religioso. Não era religiosa, mas sabia que um dos sermões ensinados em qualquer igreja era a de se abster da vaidade, sendo esta vista até como pecado. O rosto da mulher era impecável, como o habitual, mas ela estava intrigada com a aparência do sujeito. A sua intuição, embora ela não pudesse segui-la para além de questionamentos, apontava que havia algo muito errado naquele homem. Ainda assim, precisavam das provas. O homem ficou em frente a cadeira com as mãos presas e os dois homens do departamento de segurança se mantiveram ao seu lado. Sem sequer olhar para o restante dos presentes, deu início ao trabalho. — Podem se sentar. — Avisou, mantendo os olhos fixos em Guzmán, que assim como os demais, sentou-se. Ele estava de frente para Camélia e no meio do grande tribunal. Ela estava se esforçando para manter o dom somente no arguido, não queria perder a oportunidade de desvendar o que fosse verdade em suas declarações. Além dos sentimentos que emanava, ela estava atenta a postura, aos olhos e os cantos da boca. Não estava disposta a deixá-lo escapar. — O réu pode ser apresentado agora. — A identificação se tratava de falar o nome, filiação, naturalidade, data de nascimento, estado civil, a profissão exercida e onde o mesmo reside. Todas as informações ditas eram revistas pelos demais membros da corte a fim de conferir se ele dizia a verdade, tendo como base a ficha mágica contida na biblioteca de registros e solicitada para preparar a audiência.

— Informo que o senhor Joaquim Guzmán está respondendo as acusações de sequestro com tortura, homicídio, desacato a autoridade e depredação de patrimônio público. — Disse, mantendo-se atenta ao homem e somente a ele. Sua aparência e suas palavras tinham um significado inferior a sua postura e aos sentimentos que emanava. Ele parecia tão indiferente quanto Camélia costumava aparentar ser. Incoerente para um acusado de crimes perversos, especialmente alguém religioso. Diante de si, a loira tinha dois papéis. O oficial do julgamento e o seu próprio, onde poderia fazer anotações particulares. Fez o registro do comportamento do homem em seu bloco, assim como faria nas próximas observações. Virou-se para os colegas de corte. — Excelentíssimos, gostariam de iniciar o interrogatório? — Ofereceu ela, cujo tom de voz não deixava transparecer o peso que sentiu ao ver tantos olhos atentos em si. Lira fora a primeira a reivindicar o posto, se apresentando em seguida. Conforme o fazia, Camélia anotava nos registros oficiais.

A aproximação da ruiva deixou nítido o incômodo do padre, que finalmente mostrava que não estava assim tão indiferente as acusações. "Perfeito, Lira. Siga esse caminho." pensou ela, sem demonstrar nada. Quando questionado sobre os crimes, o réu negou. Sem novidades, ele não teria ido a julgamento se já não o tivesse negado antes.  O homem se manteve em silêncio, somente a encarando como se a ruiva fosse sua próxima vítima. — Senhor, responda a pergunta. — Alertou, vendo o olhar dele passar de Lira para ela, emanando ódio e fúria, um misto bastante perigoso para alguém que não deveria “estourar”.
☾ FG RAVEN ☽
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Sáb 18 Jul 2020 - 16:01
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'IM-1' : 3
Lira Pisinoe Cotta
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Lira Pisinoe Cotta
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Sáb 18 Jul 2020 - 18:23
Padre Suspeito
Interação com Camélia e Ares
O bruxo não parecia nada satisfeito com o andamento do interrogatório e nem era pra estar. Seu papel ali era ser questionado a respeito de sua conduta e delitos crimes cometidos não só contra a sociedade bruxa brasileira, mas com os não-maj também. Com a ordem da juíza, Guzmán respondeu a pergunta de Lira, claramente insatisfeito. — Eu tenho o costume de ir àquele bar para ajudar alguns bruxos. — Respondeu, sem muito pensar. A resposta foi firme, mas carecia de verdade. — Ajudar bruxos? Na região mais conhecida pelo comércio de artigos das trevas no Brasil? Certo, esse deve ser o trabalho dos padres. — A ruiva sorriu ao encarar o homem de dos pés a cabeça, a incredulidade se fazia clara em suas expressões faciais. Ele queria mesmo enganar a corte com uma desculpa como aquela? Parecia piada, mas ninguém achava graça.

— O senhor sabe que aquele bar é investigado pela confederação há anos? — Perguntou enquanto caminhava lentamente, de um lado para o outro, na frente do homem. — As atividade ilícitas praticadas lá, certamente seriam motivo pra impedir a presença de homens de fé como o senhor, Guzmán. — Afirmou ao parar em frente a homem novamente e tentar arrancar a verdade de sua alma com um olhar penetrante. — Mas se o senhor não sabe de nada, vou esclarecer algumas coisas aqui. Nosso auror não estava no bar a paisana. Recebemos uma denúncia anônima de que Joaquim Guzmán, procurado, deixo claro seu status frente a governo, estava frequentando o bar depois de tanto tempo desaparecido. — Disse, calma. — Então... Sua situação aqui não está nada favorável. Sugiro que pare de agir como se não tivéssemos ciência de quem você é e comece a responder as perguntas com verdade. — Concluiu. Aquela era a última chance que daria ao bruxo antes de recorrer a meios mais pesados. Ele era maior de idade, podiam arrancar a verdade de sua cabeça de muitas formas, se ele não cooperasse.



LIRA
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Sáb 18 Jul 2020 - 18:23
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Camélia Torres
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Camélia Torres
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Sáb 18 Jul 2020 - 18:48
JULGAMENTO DO PADRE
Lira estava lidando com a situação de forma exemplar. O réu alegava estar no bar para ajudar bruxos. Não disse de que forma estava fazendo isso, sequer consolidou uma teoria que fosse o suficiente para ser considerada de fato um argumento válido. Um padre ajudando bruxos em um bar é até coerente, porém o comportamento dele para com o auror chefe ia diretamente contra suas palavras. A ruiva contou mais sobre o caso, em especial por ser investigado durante anos e sobre como, na verdade, o arguido era procurado pela COMASUL. O olhar de Camélia passeava entre a sirena e o padre, adorando a situação. Ela tinha muitas questões a serem feitas, mas não queria interromper a fala da colega e amiga, não quando esta estava indo tão bem.

Guzmán havia sido alertado pela ruiva sobre sua situação e acabado de vez com a teoria de que estava lá para ajudar. Um procurado em um bar de péssima índole, responsável por crimes ilícitos quase que diariamente. Era questionável o tipo de ajuda que ele prestava. Camélia fez algumas anotações e voltou a falar diretamente com o acusado, mantendo a distância e sua postura na confortável cadeira que ocupava. Ativou e focou em sentir as emoções que emanavam do homem, e devido a força que elas estavam expressando nele, fora fácil: ela sentia a raiva que ele sentia, forte, pesada, absorvia o desprezo que ele sentia por todos ali presentes, assim como podia ler o sentimento de dúvida sobre que teoria manter. Ela o interrompeu, mesmo que ele não soubesse exatamente de como eles estavam "conversando". — Senhor Guzmán, com base nas revelações feitas pela excelentíssima senhorita Cotta, há algo que o senhor gostaria de revelar? — Ela sentia a dúvida ficando maior do que a raiva e o desprezo. Dúvidas, ele estava cheia delas. Bastava saber se iria ser inteligente o suficiente para confessar ou para inventar uma desculpa que realmente convencesse.
☾ FG RAVEN ☽
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Sáb 18 Jul 2020 - 18:48
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'IM-1' : 11
Iemanjá
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Iemanjá
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Dom 19 Jul 2020 - 0:06
Missão | Padre Suspeito II
The Last Castle RPG


12 de julho de 2020; 10:32

Tendo Guzmán respondido em negativa à pergunta de Camélia, a bruxa se viu no dever de convidar sua testemunha para o julgamento. Os aurores de prontidão retiraram o réu do centro da sala e o escoltaram até uma segunda cadeira mais ao canto assim que a loira pediu a entrada de Ana Maria Ferraz, uma das freiras da paróquia de Guzmán. A mudança da expressão do bruxo foi visível, até o clima no ambiente pareceu mudar, tornar-se mais frio, quando a freira foi escoltada até a cadeira no centro de tudo onde o réu se sentava no minuto anterior.

* O Sistema de Pontos de Ação está ativo nessa missão e todo feitiço ou ações deve obedecer as regras descritas. Vocês devem enfrentar narrar o interrogatório do bruxo e a sua condenação.

** Mesmo com a ausência de Ares, as duas devem obter 75 pontos totais para conseguir julgar o réu como culpado por todos os seus crimes, sendo que já possuem 46. Desta forma, vocês tem mais DOIS TURNOS para conseguir somar 29 pontos nos dados.

*** Ana Maria Ferraz irá depor a respeito de estranhos encontros que o padre tinha em sua igreja. Pessoas suspeitas e a estranha proibição a todas as freiras de descerem ao porão.

**** O sucesso nessa missão resultará em uma matéria publicada nas mídias bruxas, louvando o trabalho da suprema corte. A falha (não alcançar 75 pontos ao fim da missão), resultará em uma matéria difamatória. A partir de hoje vocês tem QUATRO DIAS OFF para completar essa missão. (Até 23/07)

Boa Sorte!

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Anthony D. Rayleigh
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Anthony D. Rayleigh
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Seg 20 Jul 2020 - 0:03
Fé Corrompida
Se me fizessem a simples pergunta de que horas eu despertei nesta manhã eu não saberia responder, pois os primeiros pensamentos do dia reteram pra si toda minha atenção, tanto foi que o rádio relógio de números cintilantes permaneceu esquecido ao lado da minha cama.

Certa vez ouvi do meu pai e mentor que uma das mais nocivas capacidades do Homem é a de surpreender seus iguais, o mentor disse também que as relações entre as pessoas seriam cem vezes mais restritas e difíceis se todos soubessem o que se passa na casa do vizinho. Durante todo este dia essa é a frase que não deixará minha alçada, mas àquela altura do dia eu ainda não fazia a menor idéia disso.

Ouço-a quando  cumprimentei a esposa do meu vizinho à porta, e com a mente corrompida pelo caso a ser julgado hoje, imaginei o que demais poderiam implicar aquelas pessoas de bem dentro de seus lares, protegidos pelos muros que conservam vossos atos em quatro paredes.
Não é de cunho do estado vigiar cidadãos  dentro de casa, mas são casos como este que nos faz ligar os radares ao nosso entorno.
Isso pode se tornar um problema a quem lida diretamente com este evento, pois é facilmente mutável numa paranóia a bloquear o bom senso de uma pessoa.
Meu tempo de exílio no quarto pela madrugada foi um divisor de águas neste quesito, logo precisei de certo tempo em meditação pra me desvencilhar das críticas pessoais e blindar a mente atrás da pose profissional com estratégias psicológicas.

○●○

- Existem momentos na vida em que precisamos confiar em nós mesmos. Bem como quando tomei a decisão de sacrificar muito do meu tempo em prol deste cargo – Chequei meu relógio de pulso sem ter concluído a frase da conversa que eu e Ana Maria tínhamos começado instantes atrás após nosso encontro na cobertura do coreto da pequena praça no bairro bruxo brasileiro.

- Aqueles que melhor me conhecem sabem do meu ímpeto por agir com a justiça dos Homens, e tantas foram as vezes em que estive diante de um dilema pesado no julgamento de alguns casos passados...
Quer um exemplo?
Bem, somente para saciar um pouco deste “ímpeto” mencionado, eu permitiria que um familiar da vítima tivesse um momento sozinho com o criminoso, o tal assassino da capela.
E ao passar de dez minutos, enviaria o auror ofendido por ele para recolher o que restara do Padre, seja  om uma pá ou então para envia-lo pra uma das celas do inferno congelo no Chile

Vê? Antes do meu ofício, sou um homem, alguém de carne, ossos e um punhado de defeitos

Aquele... verme de bata está sendo interrogado agora mesm9 por minhas subordinadas. Creio que tanto quanto a mim, o auror e os entes das vítimas, elas gostariam de puni-lo. Talvez com alguma divergência na aplicação do castigo, mas ninguém deseja ver aquele sujeito respirando o mesmo oxigênio dos residentes de Monte Nevado outra vez.
Para que isso seja feito com base no que a sociedade considera lícito, nós contamos com o seu depoimento, irmã Ferraz. Conto com sua autoconfiança. Conto  om a determinação da sua fé em dias melhores às criaturas do mundo. Conto com você para eliminar algumas pragas do nosso rebanho

Então, o que me diz? –


Minutos depois eu estou diante da sala de audiência que acabara de se abrir para mim com o puxar da porta de aço de damasco pelas mãos do auror sentinela.
Não foi preciso pedir a interrupção pois fez-se o silêncio na sessão assim que a porta tornou a se fechar atrás de mim. Primeiro corri os olhos para onde estavam Lira e Camélia, minha dupla de profissionais preferida, em seguida o réu. Dizem que sou ótimo em transpor meu desprezo por alguém com os olhos, mas é neste momento que eu acreditei piamente ter me superado.

- Purifica-me com hissopo e ficarei limpo. Lava-me e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que regozijem os ossos que esmagaste... –
Calmo como o som da minha voz, o barulho dos meus passos até o réu ecoa dentro do cômodo lendário. Diante dele eu me ponho com postura superior ao homem.
- Esconde o teu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades...
Este é o Salmo da súplica do pecador diante de Deus. Os melhores homens que eu conheci na vida são ou foram em vida tementes a Deus. Bem como eles eu também me fiz cristão.

Conheço os ritos, as preces, o amor e o perdão incondicional de Cristo. Em outras palavras eu temo à Ele –

Meus olhos se estreitam bem mais quando aproximo meu rosto do sujeito acomodado.
- Clame pela  ajuda Dele, implore pelo seu perdão, pois se não for por intercessão Santa, eu o farei desejar o inferno como refugio mais segura do que aquele que preparei para você  -

Tomei distância sem desmanchar o laço que se firmou entre nossos olhos que se encaram.
- Sou Ares Rayleigh, juiz da Suprema Corte Bruxa, mas não hoj3... Camélia Torres e Lira Pisinoe julgarão o caso de Joaquim Guzmán. Suspeito pelos crimes que são de conhecimento de todos dentro desta sala – Elevei meu indicador em destaque na mão direita.
- Mas não somos os únicos... – Por um instante eu vi o “temor" passar por Joaquim quando a frase o atingiu.
- Que apesar de abalada, aceitou estar diante da Corte e responder-nos as perguntas que dará luz à decisão das dirigentes do julgamento –

A freira foi guiada pelo auror até um assento onde teria distância adequada do réu pra que não tivessem contato visual durante o ato.

- Irmã Ferraz, obrigado por se apresentar aqui hoje. Conheço a sinceridade de um cristão legítimo, assim como também sou capaz de reconhecer um quando vejo. Mas pelas diretrizes, peço que cumpra o juramento que nos é tradição.

Mão direita estendida, por favor  -

Ela assim o faz
- Jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade? –
“Juro" foi o que disse antes de se sentar na cadeira indicada.

- A senhora serve à igreja do Padr3 Guzmán há muitos anos,  correto? Tempo o bastante para se conhecerem bem, o grupo das irmãs e o Padr3 Guzmán, estou certo?
Sei como funciona a dinâmica da rotina dentro da igreja. Tive a sorte de conhecer a casta de  clérigos e freiras. Algo inegável é o quão próximos um dos outros nos tornamos dentro deste grupo, pois é uma vida reservada, as relações exteriores são restritas graças aos dogmas sacros da religião.
Na minha igreja era difícil esconder até mesmo uma dor de cabeça crônica, pois bastava uma ligeira alteração no humor de alguém e todos notavam ou comentavam sobre isso dentro do grupo.

A pergunta que eu faço é: durante seu tempo no grupo do Padre Guzman, a senhora já notou algum sinal de que ele escondia um segredo do grupo? Ou suspeita de que o Padre Guzmán esteja envolvido em alguma atividade sigilosa dentro ou fora da sua igreja? –


   ▲


Anthony Deimos Rayleigh
Lavar os copos
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E sorrir a essa morna rebeldia.
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Seg 20 Jul 2020 - 0:03
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Camélia Torres
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Ter 21 Jul 2020 - 8:47
JULGAMENTO DO PADRE
Ele não fora inteligente. Existem muitos tipos de criminosos: os que são culpados e usam de qualquer base psiquiátrica ou psicológica para conseguirem, em pura atuação, a piedade dos que o julgam; há aqueles, os favoritos de Camélia, que negam a culpa apenas para debochar e para bater de frente com a corte, como quem diz, em seu sorriso maquiavélico, vença-me se puder. E há também os burros, aqueles que cometem os crimes com até certa discrição, como fora o caso daquele padre, mas que não conseguem ou sequer tentam se mostrar inocente. Ao vê-lo negar o direito de fazer uma revelação, Camélia estreitou os olhos em sua direção. Suspeitava – pois ainda não havia provas – de que ele fosse um homem qualquer, escondido em uma figura religiosa que não costuma atrair atenção. Aquela pessoa que só é lembrada em dias de culto religioso ou de grandes feriados de mesmo apelo. Ele anda por aí como um enviado da divindade que representa, como um homem simples que abdicou dos pecados e desejos carnais para pregar a palavra de um deus. Mesmo depois de muitos escândalos no que diz respeito a padres e pedofilia, ainda assim se mantinham como membros da sociedade que não pareciam perigosos, capazes de crimes hediondos ou de serem os grandes responsáveis pelas mortes esporádicas que aconteciam na região onde este “pregava”. Ela concluiu, como pessoa, não como juíza – afinal, “toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa”, que provavelmente as acusações não eram caso isolado. Assim, precisava que aquele homem fosse detido.

— Neste caso — o da negação de uma revelação, ou uma simples fala que deixasse em evidência a sua inocência nas acusações — este tribunal convida a testemunha, Ana Maria Ferraz. — Camélia sentiu a confusão, o desamparo e a agonia oriundas daquele homem. Ela precisou de muito esforço para que aqueles sentimentos tão fortes não fizessem abalar tanto seu julgamento quando sua postura. ”Respire, Cam. Respire fundo!, pensou e ordenou a si mesma. E então, para surpresa de todos, enquanto Guzmán era realocado para uma cadeira mais distante, quem entrara na sala fora a figura bastante conhecida de Ares. Torres espiou pelo canto dos olhos as reações dos presentes quando o chefe da Suprema Corte se fez presente, assim, sem aviso prévio. Ele se aproximara do réu fazendo um discurso, e embora não soubesse muito sobre sermões religiosos, ela sabia sobre sentimentos. Ela os sentia. O chefe exalava autoconfiança, raiva e sede por justiça. Não estava atuando como juiz, mas como um bom acusador. Forte o suficiente para deixar o réu ainda mais aflito. Todas aquelas emoções estavam aturdindo Camélia, que se esforçava para não se deixar impactar.
Eis que entra a testemunha, fazendo o juramento da verdade perante a corte. A atenção da juíza imediatamente se ateve a ela, aos seus traços inseguros, o medo que tentava ofuscar. Então esse era o motivo do atraso do chefe? Ele havia ido convencer a testemunha a prestar depoimento? Havia a acalmado para que pudesse estar ali, falando sobre um homem a quem serviu por um tempo significativo e que agora estava sendo acusado de coisas incabíveis para pessoas de fé? Eram muitos sentimentos. Por sorte, não teria tempo de prestar atenção neles, pois lá estava Rayleigh, interrogando a mulher da forma educada e firme. Ele queria saber se ela havia notado algo de incoerente no comportamento do padre, dentro ou fora da igreja. A voz trêmula da mulher soara fraca no início, tomando força enquanto relatava a sua estranheza a respeito de não poderem, sob circunstância alguma, terem acesso ao porão. Ela calou-se, o que me deu a Camélia a oportunidade de fazê-la uma pergunta. — Senhorita Ferraz, a senhorita chegou a conhecer o porão antes da proibição? — A mulher concordara. — A senhora poderia descrever aos aqui presentes sobre a aparência deste lugar? — Parecia uma pergunta simples, mas abria brecha para boas perguntas vindas de Lira e Ares. Saber como era o espaço lhes daria ideia de que tipo de atividade poderia ser realizada lá.
☾ FG RAVEN ☽
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Ter 21 Jul 2020 - 8:47
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Lira Pisinoe Cotta
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Ter 21 Jul 2020 - 23:48
Padre Suspeito
Interação com Camélia e Ares
Quase como quem dissesse "quero ser condenado, me prenda", Joaquim negou o pedido de Camélia e a chefe da corte honorária decidiu que aquela era a hora de chamar a primeira testemunha de seus crimes, já que ele não confessaria nada. Ao ouvir o anúncio da loira, as portas se abriram e Ares entrou, com toda sua pose de superior — atrasado outra vez — recitando trechos bíblicos para o padre julgado, acompanhado de uma mulher pequena e de pele escura. Tratava-se de Ana Maria Ferraz, a testemunha de acusação e freira que conhecia Guzmán muito bem. Franzina e visivelmente incomodada por estar em um tribunal, ela se sentou na cadeira vaga ao centro da sala para dar o seu depoimento.

Finalmente aquele julgamento começaria a andar. Se dependesse de interrogar a Joaquim pelos meios convencionais, a corte jamais conseguiria tirar nenhuma informação dele, ainda menos uma confissão e disso Lira tinha certeza. Agora, com a irmã Ferraz ali, tudo se tornaria mais fácil. Restava saber se o depoimento a ser dado pela freira favoreceria a inocência ou a culpa do criminoso em questão e a sirena ansiava pela segunda opção com seus olhos vidrados em Ares quando ele começou seu interrogatório depois de uma breve e cordial apresentação.

Lira, então, deixou o lugar de fala para seu superior e voltou para sua cadeira ao lado de Camélia e dos outros membros da suprema corte que pareciam ter opiniões bem divididas. Algumas das expressões faciais pareciam pender para a culpa e outras para a inocência do Guzmán, da pra acreditar? Aquele homem era claramente o autor de todos os crimes aos quais era acusado, não havia outra explicação pra ter atacado o auror quando recebeu voz de prisão. Insatisfeita com os colegas de trabalho, a ruiva concentrou suas atenções no homem interrogando ao centro da sala. Ta aí uma pergunta que ainda não havia sido feita durante o interrogatório. "Por que atacar um oficial da lei quando recebe voz de prisão, se não tem culpa de nada?" O ar escapou por suas narinas em um riso fraco e contido para não chamar atenção de ninguém. Joaquim logo estaria acabado.



LIRA
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Ter 21 Jul 2020 - 23:48
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Anthony D. Rayleigh
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Anthony D. Rayleigh
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Qua 22 Jul 2020 - 17:23
Fé Corrompida
Sem mais a completar, tomei postura abaixo dos degraus que se elevam até o palco que acomoda o grupo da Corte, e deste ponto soam as vozes daqueles membros da minha confraria de subordinados. Bruxos que sem duvidas enfrentaram seus próprios dilemas no passado pra que hoje estivessem ocupando uma daquelas cadeiras que não são mais que outro assento qualquer se não estivessem num tribunal de tal importância na sociedade. Onde absolutamente tudo é posicionado para fazer jus à ordem hierárquica da Casa Jurídica.
Em um protocolo costumeiro, o que nos é tradição, os lugares destaque no julgamento são reservados a mim, o juiz, titulo qual me despi por estratégia, diante da atenção de todos, e com todos me refiro ao réu, testemunha e corpo de membros do Supremo.
Para compreender o que estou dizendo é necessário ater-se ao meu ato de humildade diante daqueles que detém a voz que coordena e aplica o caso.

Em ordem decrescente, Rayleigh é o carrasco no topo das escadas onde o réu será punido pelo gume da guilhotina. Aos olhos de Guzmán, sou aquele que irá induzi-lo a posicionar seu pescoço debaixo da lâmina pesada que dará por concluída a punição. Em outras palavras, a “lâmina” é o martelo em posse da juíza honorária à anunciar a sentença final.
Firme e cirúrgica.

Para a testemunha, Rayleigh é seu desejo humano e profundo que clama por justiça!
É vigoroso, é firme e decidido, é até mesmo furioso. Ele anseia, ele induz, ele ameaça e te faz crer que vai cumprir.
É familiar para a irmã Maria, pois em contato consigo através do anseio humano presente em todas as pessoas do mundo, nós somos iguais. Não estou um único centímetro acima ou abaixo. Em algum momento ela nota isso. Diante de sua atenção eu sou a justiça humana que ferve em seu testemunho. Sou quem receberá as respostas que a Corte deseja ouvir.
E por mencionar o grupo, vou contar-lhe o que o terceiro e último Rayleigh representa a essas pessoas no julgamento.

Pois se existe um juiz, o terceiro Rayleigh ocupa o lugar. “De poder ao Homem e verá quem ele é”. Apesar de previsível, essa ferramenta do ceder “poder" alguém provou-se eficaz em revelar a verdade por trás da face de uma pessoa.
Alguns que o tiveram usaram-no para o bem, outro para o mau. Qualquer seja dessas vertentes, todos se beneficiaram do seu status elevado seja diante de um grupo ou uma massa, feito a nação brasileira.
Muito em breve deverei anunciar quem dessas pessoas estará mais próxima da minha sucessão, que virá quando deixar o martelo ao próximo juiz da sétima seção. Como todas as outras decisões em minha vida, essa não é diferente e terá envolvido muito estudo e a garantia de Ares Silvers Rayleigh de que será devidamente arquitetada pra que o próximo juiz me supere neste cargo. Afinal, minha filosofia primordial é a de que a próxima geração têm o dever de superar a anterior.

Para o momento, minha tática envolve principalmente ceder-lhes a vocês de comando e analisar o desenvolvimento impar dos componentes da casta.
Entretanto, essa é a minha casa, e dentro dessas paredes históricas todos serão induzidos por meus papéis, por minhas faces, todos passarão por meu julgamento...


- Neste ponto da sua trajetória sob o Sol da cristandade, há diante de ti uma floresta escura, densa e terrivelmente misteriosa.
Não existe um mapa, não há no mundo um feitiço capaz de ajudá-lo na localização uma vez em seu interior.
Tudo o que você sabe sobre este lugar é que ninguém que atravessou a mata voltou para contar-lhe o que aconteceu.

Padre Guzmán, diga-me, por que alguém em sã consciência ousaria atravessar os limites entre a segurança e este lugar misterioso, uma vez, que você já sabe que nada de bom irá te acontecer quando o fizer? –
Meu ponto figurativo não carece de uma resposta, afinal seria surpreendente ouvir uma resposta cabível pra tal situação.
A questão é só emenda para a conclusão figurativa do meu ponto. Minha metáfora persuasiva levará o réu às respostas que desejo por caminhos nebulosos.


- Você atravessará pois esse é o lugar onde Eu já enviei tantos outros antes de você. Uma vez diante do meu julgamento, eu decido o que será seu futuro daqui em diante, com base no peso dos teus pecados ante a sociedade dos bruxos.
A decisão não está mais em suas mãos, não está no seu riso de sarcasmo, não está na ironia com que responde à Corte.

Eu tirei o seu direito de dar as costas para a minha floresta de pecadores e retornar ao seu ninho de podridão onde sacias teu desejo imundo feito um porco na lama –


Com poucos passos diminui a distância entre nós dois, estando à sua frente e cerca de um metro. Torno minhas palavras em frio tom sem perder delas vossa calma segura e enfática. Tão concreta quanto a sentença batida no martelo de Camélia.


- Não há maia volta à partir daqui, e eu estarei no seu encalço para concretizar isso nem que tenha que atravessar o inferno. Já queimei meus pés tantas vezes que não sinto dores para essa viagem, portanto saiba Padre Guzmán que essa seria só outra caminhada para mim, uma que teria o prazer de fazer pelo senhor.

Eis que eu te apresento a ultima decisão da sua vida depravada e a resposta a sair da sua boca deve levá-lo a mesma floresta, só que por dois caminhos diferentes.
Um deles é a trilha da confissão, e o outro é o da negação. Ambos terminaram no mesmo lugar, mas a este ponto da nossa conversa eu creio que você já sabe qual das trilhas é a mais tortuosa.
Correto? -


Houve um único minuto de silêncio enquanto um conflito interno tivera sido instalado no réu.


- O caminho do homem justo está cercado por todos os lados pela iniquidade dos egoístas e a tirania dos maus.
Bendito aquele que, em nome da caridade e boa vontade, guie os fracos através do vale das trevas, pois ele é verdadeiramente o guardião de seus irmãos e localizador de crianças perdidas.
E eu vou derrubar sobre ti com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos.
E você saberá que meu nome é o Senhor, quando minha vingança cair em cima de você...
Ezequiel, vinte e cinco, dezessete.

Padre Joaquim, você confessa perante a Suprema Corte ser o autor dos crimes atribuídos ao seu nome, sendo não só o delito de desacato que o trouxe até aqui, como é também de vossa responsabilidade o sequestro e o assassinato de vítimas que foram levadas ao porão da sua igreja? –


Ares Silvers Rayleigh, chefe da suprema casa jurídica da América do Sul



Anthony Deimos Rayleigh
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Qua 22 Jul 2020 - 17:23
O membro 'Ares S. Rayleigh' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


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Iemanjá
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Iemanjá
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Dom 26 Jul 2020 - 23:14
Missão | Padre Suspeito II
The Last Castle RPG


12 de julho de 2020; 12:00am

Desde o início de seu julgamento, o réu não apresentava sinais de que podia compreender sua situação. Estava sendo julgado por muitos crimes e ficaria boa parte de sua vida em Pico Esperanza se chegasse a ser condenado, e provavelmente seria devido ao tão reconhecido trabalho da Suprema Corte Bruxa da COMASUL.

O depoimento de Ana Maria, a freira, acabou por ajudar na condenação. Quando a mulher começou a falar, o padre se rebelou e levantou-se em desespero para fazê-la calar a boca, o que só deixou claro a sua culpa. Depois de ser contido pelos aurores seguranças do local e preso de volta a sua cadeira por um feitiço imobilizante, Ares voltou a questiona-lo e Joaquim acabou por declarar-se culpado por todas as acusações.

Recompensa: Camélia Torres e Lira Pisinoe Cotta recebem 55XP em IM, e 80PPH. Ares S. Rayleigh recebe 20XP em IM e 30PPH devido ao seu atraso.

FINALIZADA

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XIII
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