The Last Castle - RPG :: Livros Didáticos
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Corujita
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Corujita
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Dom 7 Ago 2022 - 22:59





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Capítulo 1: De onde vieram? Para onde foram?


Para entendermos esse conceito é preciso alinharmos aos conhecimentos de organização histórica em espaço-tempo, ao qual conhecemos como ‘Idades’. Estima-se que da pré-história até a Idade antiga (findando em 476 d.c) as criaturas espirituais, em suma as Entidades, eram abundantes e compartilhavam o plano terreno com o homem – mesmo que tivessem a capacidade de permear entre diversos planos subjacentes.

As religiões trazem de forma saudosa seus mitos, em especial, como Entidades em um cunho divino e nós como sua humilde criação. Alguns estudos apontam a Idade da Pedra e do Metal como o surgimento do hominídeo, com poucas capacidades cognitivas, que se desenvolveram graças ao auxílio do processo evolutivo e do “desejo” de suas entidades; mas apenas na idade antiga – com seu teor de inteligência e aprendizagem mais desenvolvido, que nossos ancestrais se tornariam capazes de aprender, manipular e invocar a magia com esses Espíritos Fantásticos; surge assim na Antiguidade Oriental e na Antiguidade Clássica os primeiros relatos da bruxaria. Neste momento, aqueles que eram dotados de magia não faziam distinção dos não-mágicos e a fauna e flora fantástica permeavam o mundo sem necessidade de ocultação ou restrições, o que confabulou aquilo que hoje é reconhecido como mitos trouxas.





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Capítulo 1: De onde vieram? Para onde foram?


Contudo em decorrência de práticas monoteístas que se manifestavam por volta de 1.800 a.c na Europa, ganhando maior evidência em meados dos anos 470 d.c., com a queda do Império Romano. O Vínculo natureza-homo e natureza-homomagie foi corrompido para dar espaço a uma visão de um único eixo teocêntrico, que garantisse maior coerção. Uma política fomentada do homem para o homem, em que nessa concepção a existência de divindades seria um risco ao progresso humano. Conviver com entidades diversas, espalhadas pelo mundo a fora, capazes de romper com as leis tangíveis da realidade ao seu bel-prazer era um preço muito alto a se pagar.
A transição do politeísmo a um teocentrismo monoteísta teve início na Europa, iniciando o período da idade-média, onde qualquer referência as Entidades (paganismo) e os recursos aprendidos com Elas (magia) eram fortemente repreendidas. Atualmente a comunidade bruxa prega o movimento de “caça às bruxas” e todo o processo de retaliação da Idade Média, como um ato religioso-político não-mágico; no entanto, abre-se uma lacuna tremenda uma vez que as barreiras entre a Comunidade Bruxa e a Não-Mágica, só poderiam ser estabelecidas por quem detivesse maior poder, no caso quem ostentasse a magia. Logo, é possível, que o processo de banimento e o permear da caçada aos seres mágicos, tenha sido incentivado pela própria comunidade bruxa de caráter purista, com o intuito de castrar a magia e reduzir a um grupo seleto de pessoas.





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Capítulo 2: A Magia Eurocêntrica, um ato de Coerção.


O período da Idade Média não apenas serviu como cisma para o rompimento do mágico com o não-mágico, mas também uma forma de castração e emancipação do Bruxo Europeu em demais contextos socio-magie. O Eurocentrismo do século XV e que ainda é marcante no mundo contemporâneo reformulou o formato de se fazer magia, enquanto nos primórdios a magia era conjurada por um vínculo da tríade: Divino (Espiritual; Entidades) Natureza e Poder Interior, trazendo à tona uma magia versátil de caráter generalista e com aplicações mais amplas.

O modelo europeu, por sua vez, organizou a magia por critério de praticidade em causa e consequência, no intuito de desprezar a relação Divino-Natureza, para isso foi idealizado o que conhecemos por Fórmula Mágica, que alguns bruxos naturalistas costumam estigmatizar como ‘cabresto’. A fórmula mágica alinha o Poder Interno para realizar um feito específico como: abrir ou trancar uma porta, gerar luz ou até mesmo conjurar água. No entanto, sem o equilíbrio Natureza-Divino, o Poder Interno era emanado em desproporção – muito ínfimo e irrisório ou destrutivo e caótico – a solução foi combinar um fragmento de magia ancestral, coletado de criaturas mágicas (em alusão ao divino) e envolvê-los a um isolante natural que existe em abundância, a madeira, portanto criando o artefato que conhecemos por Varinha.

Logo, tudo aquilo que chamamos de habilidades, dons e até mesmo a capacidade da geração de um híbrido, nada mais é que a estrutura da magia tentando retornar as suas origens – sua forma primitiva o elo do: Divino, Espiritual e Poder Interior.





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Capítulo 3: Daemones e seu caráter metafísico
Por etimologia Grega δαίμων em transliteração daímôn e tradução "divindade", "espírito", é a representação factual das Entidades, Criaturas Espirituais e seus descentes na história de nossa Comunidade Bruxa. Sua representação embora destoada com o passar do tempo, nada mais é que a corporeidade, em termos sólidos e representação em plano terreno, de um espírito. Não sendo uma espécie, mas sim um estado transitório que permite a capacidade de reprodução sexual e manutenção do ecossistema mágico.

Em suma, estudos mais recentes através de uma correlação sistêmica entre as entidades grecoromanas, nórdicas, celtas, incas e tupi-guarani apontam que a fauna e flora mágica, não obstante o gênero homo-magie descende de entidades em estado de daemon. Contudo, algum evento de magnitude global, ocorrido durante a transição da alta para baixa idade média, passou a impossibilitar este estado, afetando de forma diretamente proporcional a relação “quantidade de poder mágico e manifestação em formato daemon”.

Estudos divinatórios apresentam esse momento do retorno dos Daemons através de eventos apocalípticos, em que o que conhecemos seria destruído; no entanto revelando uma capacidade de reformulação e renascimento ragnarok, apocalipse, kalpa e demais profecias de destruição, remontam o fim de um ciclo para o iniciar de um novo próspero.
AUTORA

Tendo um Norte de pesquisa, aplicou na Universidade Bruxa De Londres com o viés de pesquisadora em sociologia mágica e desde então passou a contribuir com a área acadêmica. Conciliou suas paixões o Ocultismo e Espiritologia – junto a demonologia – e percorreu mundo a fora aprendendo sobre diferentes cultura e formatos menos eurocêntricos de se praticar a magia, doutorando na Universidade de Salem. Atualmente o seu trabalho é controverso e Luma costuma ser perseguida por cutucar feridas antigas.


Emme





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