Este tópico está sendo usado pelo aluno Leonard Brachmann para fins de seus post's na aula de feitiços.

Mes que as aulas ocorreram: A partir de Maio.

Icegirl

Feitiços

 “Essa escola tá contratando só professor gato, hein... “ Por mim, tanto faz ou tanto fez, até porque ja havia faltado a primeira aula do ano e a surpresa era que  na segunda aula já era um outro professor. Quando este entrou na sala, várias alunas deixaram escapar um som de surpresa e diversos cochichos foram emitidos por elas. Já eu estava quieto no meu canto, observando toda a situação, ele me parecia alguém mais centrado e provavelmente não fazia parte daquele convívio da escola, até porquê essa minha dúvida foi rapidamente respondida com a fala dele. “Esse sotaque... Alguém avisa a ele que é incrivelmente encantador.”  Fiz questão de posicionar todo o meu material na mesa, abri o pergaminho, peguei uma caneta porque até então não era obrigatório o uso de penas e tinteiro, aguardei o começo da matéria e a cada palavra proferida do professor, eu anotava.

Anotações:

O professor era bem didático com as palavras, eu, de fato conseguia entender perfeitamente o que ele queria dizer. Ele prosseguiu com a explicação e pouco me importei com o falatório do fundão, afinal, estava ali para aprender e não ficar conversando. Mentira, eu também iria conversar caso alguém se interessasse em bater um papo comigo, mas como um bom aluno fingido, continuei a prestar atenção na explicação e prossegui com a anotação.

Anotações:

“Eu deveria usar esse feitiço para colar nas provas, né? Mas acho que não seria uma boa ideia, na verdade até que é... Mas não, não fica pensando nisso. “ Eu não queria, mas neste momento acabei me perdendo em meio aos meus pensamentos e quando notei o professor já estava comandando a turma a se separar, provavelmente havia perdido alguma parte da explicação e isso me traria problemas no futuro.

- De novo em dupla... Esse povo gosta de me ferrar. O meu tom de voz foi bem baixo enquanto minha cabeça ficava  cabisbaixa cada vez mais. Fiquei de modo aleatório ao lado de algum outro aluno. O primeiro que teve a decência de me chamar para fazer uma dupla. – Mas que tipo de informação? Levantei a mão de repente e quase instantaneamente as palavras saíram de minha boca. Fui respondido e apenas respirei fundo, eu infelizmente era um dos primeiros e nitidamente teria que começar a passar as informações... Ergui a minha varinha, foquei a minha energia para ser lançada para os demais alunos da corrente, menos no do garoto que estava ao meu lado e disse bem baixinho, quase como um sussurro. – Abaffiato.

Minha voz de modo claro e calmo, executei o feitiço. – Teve um ano, que não vou saber te dizer qual, que alguns cientistas mataram acidentalmente um animal ao tentar examina-lo, legal né? Tratava-se de um molusco de mais de 5oo anos. Os outros alunos olharam para mim e consequentemente para o outro garoto, eles começaram a introduzir o dedo indicador no ouvido numa tentativa de faze-lo parar de zumbir, bem, o feitiço havia dado certo e a informação foi passada por completo. Mas esta informação foi logo acobertada por outra e outra, por fim, não sabiamos mais sobre o que raios estávamos falando. Não sei por qual motivo, mas sempre fui bom em utilizar esse tipo de feitiço. (FS)

O menino ficou um pouco confuso, não sabendo muito bem como lidar com a situação, pois a informação que havia falado era algo completamente inútil. – Fala qualquer coisa. Disse eu, o efeito do feitiço acabou na hora e os outros escutaram a minha fala, olharam para mim com uma cara um tanto enojada como se eu estivesse zoando deles. – Ih qual foi. Revirei os meus olhos e cruzei os meus braços. – Então a parada é o seguinte, ouviu um zumbido no ouvido, já sabe, tem alguém passando informação ou falando mal de você. Dei uma risada e como um perfeito cavaleiro, continuei a pequena pratica do feitiço. – Abaffiato. Mas dessa vez tentei selecionar bem quem receberia esse feitiço, tudo em vão, somente podia controlar um certo alguém e não estava preparado para ter o total controle do feitiço. – Esse professor deve ser de outro país... É claro que é... O sotaque dele super entrega a origem.  Falei um pouco mal, acho que neste quesito eu me ferrei porquê ele literalmente não havia sido pego pelo feitiço e ouviu tudo. Demonstrei um sorriso fraco e sem jeito e prossegui fingindo estar super por dentro da atividade.  Depois de algum tempo as funções foram trocadas e eu fiquei como o sujeito que simplesmente ficaria por ali, sem ouvir nada da conversa. E eu realmente não escutei nada, até porque nem fiz tanta questão de tentar escutar, não iria adiantar.

Não havia muito mais o que fazer. Apenas aguardei todos fazerem a sua parte e nitidamente não seria premiado por falar mal do professor.



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