The Last Castle - RPG :: Tópicos de Personagem e RPs Arquivadas :: Arquivo de RPs Finalizadas :: RPs do Mundo Mágico
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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
>Quests Interativas<
ADMAGO
ATUALIZAÇÕES - ADM - OFF
28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit bibendum
Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Rafael Ferreira Dias
TLC » Adulto
Rafael Ferreira Dias
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Dom 29 Dez 2019 - 7:11

Réveillon..

Está é uma RP ABERTA que, ocorre na passagem do dia 31 para o dia primeiro, sendo assim, a comemoração dos Ferreira Dias de Réveillon. A noite está fria, porém maravilhosa. Se inicia a partir das 19hrs.


Esta é uma RP ABERTA e interferências serão aceitas de todos os lados.

robb stark


RÉVEILLON
The Last Castle RPG


Considerações feitas por Heitor Nóbrega, proprietário do Sorte Líquida.


Ambientação: O Sorte Líquida, foi reformado magicamente para comportar todos os convidados da Festa de Réveillon dos Ferreiras Dias. Uma vez que conta com uma decoração em tons metálicos com balões extravagantes, luminárias e itens em formato estrelado. No térreo existe uma mesa de doces que segue o tema, fornecida pela família anfitriã, os petiscos do estabelecimento são servidos magicamente em bandejas flutuantes, o bar também está localizado no térreo, com suas proporções ainda maiores que o habitual e aparentemente mais abastecido para a ocasião. As mesas foram postas nos cantos do salão e as poltronas costumeiras, foram transfigurados em sofás com tecido de linho off White, para compor a decoração.  

Já no andar superior, todo o bar e demais móveis sumiram, assim dando espaço a uma pista de dança colorida, canhões de luz e lasers que brotam do nada, globos espelhados flutuantes e um pequeno palco com um DJ trajando roupas em neon, com um setlist especial cheio de funk, brega funk, pop e brasilidades. Demais músicas poderão ser pedidas pelos convidados. O teto deste andar foi encantado para simular o céu estrelado da Capital, assim na contagem regressiva todos poderão ter a percepção de uma queima de fogos que aparenta ser realista. Existem duas ampulhetas requintadas, uma em cada andar, que informa a contagem regressiva para a virada.

Nota¹.: Não é permitido a entrada de bebidas clandestinas no estabelecimento.

Nota².: Não é permitido a entrada de animais no estabelecimento.

Nota³.: Será cobrado o valor de R$ 25 a todos os participantes da festa, simulando o preço de um open bar, as comidas do cardápio também estão inclusas. No entanto os drinks fantásticos que possuem efeitos mágicos não estão inclusos no open bar, seu pagamento é a parte.  


(MP enviada a Anhagá e avaliada pela Staff)

TLC.RPG
XIII


Última edição por Rafael Ferreira Dias em Dom 29 Dez 2019 - 13:42, editado 1 vez(es)


The light on the horizon was brighter yesterday
Rafael Ferreira Dias
TLC » Adulto
Rafael Ferreira Dias
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Dom 29 Dez 2019 - 9:03
I got way too much time to be this hurt Somebody help, it's getting worse What do you do with a broken heart? I feel my body giving up Can I hold on for another night?
Tag: alguém
Local: No bar, claro.
Acordei com o sol raiando e passando pela janela, o que me irritava profundamente, porém, aquele era o último dia do ano, estava relevando todos e qualquer tipo de problemas. - Bom dia meu povo - Exclamei quando cheguei na cozinha, onde, creio eu, que estava metade da família reunida, era um dos únicos momentos que todos se reuniam, para comer. Passei a tarde toda enrolando, comendo, jogando e dormindo.

Horas e mais horas se passaram quando já estava a noite, fora ai que comecei me arrumar, era réveillon, meio que não podia me atrasar, então logo fui para o banho e depois me arrumei - Srta. Dutra, está pronta? - Perguntei para Ana com um tom de provocação na porta do quarto, onde eu a observava. Amava deixá-la irritada, ela ficava tão fofa - Eu aviso para se arrumar mais cedo, ai da nisso - Ri provocando mais um pouco, pois, sabia que ainda tínhamos um tempinho para nos arrumar e sair - Te espero la embaixo, ok? - Dei um beijo na cabeça dela e me retirei do quarto, indo diretamente para a sala.

Gente chegava e gente saia, uns esperando os outros, meu corpo se movia a tédio já, estava cansado de jogar, conversar, ficas ali, tudo. - Ó céus, por que fazes isso comigo? - Comentei alto, esperando que alguns ouvissem e viessem logo. - Ual! Finalmente - Sorri para a Dutra quando a vi descendo as escadas - Está linda - Comentei me levantando e indo na direção da mesma. Antes que ela pusesse os pés no chão, lhe estiquei a mão, como um bom cavalheiro - Podemos ir? - Perguntei e em seguida olhei Becca descendo também - Gente, as mulheres dessa casa, meu deus - Comentei esticando a mão para Becca, em seguida olhei para todos os presentes na sala - Vamos cambada - . Quem foi foi, quem não foi, vai depois.

- E aqui estamo
s - Comentei baixinho dando alguns passos pelo local e, não pude deixar de perceber os olhares que vinham até nós, ou melhor, que acompanhavam a Ana e a Becca - Babacas - Disse baixinho esperando que elas não escutassem, até porque se escutassem, talvez comentassem "você é igual," porque santo, eu não era, porém eu.. odiava que olhassem para elas com aquele olhar de desejo. Respirei fundo, lembrando que, o objetivo daquilo era paz e harmonia e, tudo essas coisas que desejamos para um ano melhor - Querem beber alguma coisa? - Disse caminhando para o balcão, ainda com os braços entrelaçados ao delas.


[OFF: Roupa é a do avatar.]
[OBS: Interagindo com Ana e Rebecca.. Porém, aberto a interações.]


The light on the horizon was brighter yesterday
Rebecca Torres Dias
TLC » Artista
Rebecca Torres Dias
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Ocupação :
ARTISTA: Música Profissional
Dom 29 Dez 2019 - 16:20


Sorte líquida e sua bela maneira de começar o ano


O último dia do ano. Esse seria um dia daqueles. 2019 está dizendo adeus para nós depois de proporcionar várias confusões que hoje damos risada, mas, a época gerara inúmeras preocupações.
Todavia, hoje não era o momento de pensar nisso. Tínhamos uma festa à frente. E, íamos fazê-la ao estilo dos Ferreira Dias, em um bar. Para ser mais específica, O Sorte Líquida. Meu irmão e eu somos fregueses assíduos do lugar e em uma dessas idas e vindas ao bar tivemos o insight ao mesmo tempo.
— Vamos passar o ano novo aqui. — Falamos com aquela troca de olhar e sorriso cúmplice que já era tão comum para nós.

Uma semana depois, tinha um irmão impaciente. Rafa não parou quieto o dia inteiro, pensei em entregar uma poção calmante, mas, desistir. Era normal a gente estar ansioso para receber um ano novo. Afinal, dois mil e dezenove já deu o que tinha para dar.
Próximo ao horário combinado, comecei a me arrumar. Uma das grandes vantagens de ser Medibruxa é que aprendemos a ser ágeis nessas horas cruciais e crucificantes. Uma coisa é certa, se pudesse escolher estaria indo de pijama para o bar.
Pouco tempo depois estava pronta, para finalizar passei o meu melhor perfume e antes de descer as escadas e encontrar meus irmãos tinha uma última parada. Abri um sorriso ao pensar e parei em frente ao quarto que eu já conhecia muito bem devido as várias maratonas de séries e filmes que aconteciam lá dentro.
Depois de algumas batidas na porta, um Gonzalo de toalha e cabelos molhados atende. Dei uma boa olhada de cima a baixo antes de recuperar meus próprios pensamentos.  
— Então, quer dizer que resolveu ir ao Sorte Líquida? – Disse tentando disfarçar meu desconcerto. Esperava que a resposta do mais velho fosse sim. Depois da resposta do dele ouço Rafael gritar lá embaixo.
— Ih, estar na hora. Minha carona está esbravejando. — Disse descontraída.  — Estou bonita? — Disse dando uma voltinha para provocá-lo. — Nos vemos logo, Gon. – dei uma piscadela, andando apressada pelo corredor e igualmente apressada descia as escadas.
— Sim, podemos ir, maninho. — Disse na hora certa. Às vezes era impressionante esse time de irmãos. Mas, apenas, sorri da cara de surpresa dele ao suas mulheres favoritas tão lindas.
Ana estava deslumbrante mesmo. Era muito bom vê-la feliz depois de todos os acontecimentos tenebrosos de sua vida. Queria que a menina fosse feliz e também torcia pela felicidade do meu irmão.

Instantes depois aparatamos.
O Sorte Líquida estava muito iluminado. Haviam caprichado na decoração do lugar.
— Eu realmente amo esse lugar! — Disse logo na entrada. Poderia afirmar que meus olhos brilhavam e não conseguia disfarçar minha felicidade. Entramos de braços dados e não pude deixar de provocar meu irmão gêmeo favorito.
— Parece que essa noite o senhor está muito bem acompanhado... Meu trabalho está bem-feito, esse ano. — Disse tentando distrair a percepção dele dos olhares que pairavam sobre nós.
— Quero o mesmo que você. — Disse em resposta a sua pergunta sobre os drinks. Enquanto ele pedia os drinks, olhei em volta. O local começa encher. Aquela festa prometia, assim como todas as situações que os Ferreira Dias se metiam.

Vestindo: Clique aqui e aqui


Make that bastard walk the plank With a bottle of rum and a yo ho ho

Tocando:




Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Dom 29 Dez 2019 - 18:45
Move
Eu cantava – ou melhor, gritava – enquanto me vestia. Era réveillon, uma das noites em que podíamos beber, dançar e nos divertir, e, como nos últimos dois ou três anos, passaria a virada do ano com a família que me acolheu depois de tudo o que passei.

A música estava alta nos alto-falantes que eu tinha instalado no meu quarto na casa dos Ferreira Dias, e, com o ar condicionado no talo, dançava, de calcinha e sutiã enquanto pegava o vestido cor de rosa de babados que usaria naquela noite. Coloquei-o sobre a cama, olhando-me no espelho por um breve momento. Era uma maquiagem bem simples: uma sombra do tom da minha pele, um batom nude que realçava a cor dos meus lábios e um blush só para dar uma cor às minhas bochechas.

O coque desarrumado no meu cabelo seria desfeito com o tempo.

Terminei de colocar os brincos brancos de argola, tirei a lingerie cor de rosa de renda que estava usando, e estava indo em direção ao vestido, esticado em cima da cama, quando o Rafael apareceu.

Maldito seja o momento em que a Rebecca me convenceu a me arrumar em sua casa, com todos os seus irmãos e primos se arrumando em seus quartos para irem a mesma festa. Maldito seja o momento em que concordei com isso.

Eu virei de costas, colocando o vestido de tecido leve e fino para cobrir o meu corpo e olhei para o homem na porta do meu corpo com o rosto fervendo. Sabia que ele fazia aquilo para me provocar, mas… Porra. Joguei qualquer coisa que estivesse em meu alcance em sua direção.

– Sai daqui! – gritei, enquanto ele fechava a porta, rindo.

Eu respirei fundo, exasperada e olhei meu reflexo no espelho novamente, vendo como minhas maçãs do rosto estavam mais vermelhas do que o blush tinham deixado. Respirei fundo, apertando o tecido fino do vestido. Olhei para o mesmo através do espelho e balançando os ombros, como se para esquecer o que tinha acabado de acontecer, deixando meu corpo ser levado pela música que tocava novamente.

Coloquei o vestido e os saltos. Soltei meu cabelo e coloquei uma fivela de lacinho prendendo um dos lados do meu cabelo. Peguei minha inseparável bolsa – na qual guardava tudo o que fosse minimamente necessário – desliguei o som com um aceno e fechei a porta, cantarolando a música Combatchy enquanto descia as escadas da mansão Ferreira Dias.

Desci as escadas com a mão no corrimão, tomando cuidado para não cair com os saltos prateados que eu usava. Rafa apareceu no final da escada e me elogiou, deixando meu rosto vermelho – ainda mais pelo que tinha acontecido pouco tempo antes. Estendeu a mão e eu a peguei, sorrindo brevemente, sentindo a vergonha pintar minhas bochechas.

Juntos, eu e os gêmeos mais velhos da Família Ferreira Dias, fomos para o bar Sorte Líquida, onde tínhamos combinado de passar a virada, dei alguns passos para dentro do bar, ouvindo a música ambiente e admirando o bar, o qual eu ia às vezes, depois do expediente. Com o braço entrelaçado ao do homem de olhos azuis, senti meu rosto ficar ainda mais vermelho e eu desviei o olhar, quando ouvi a voz da Becca, deixando-me desconcertada.

– Becca! – sussurrei, exasperada, olhando para a medibruxa, repreendendo-a. Eu sabia que sentia algo pelo Rafa – ele tinha sido tão fofo comigo durante anos – mas não é como se eu não soubesse que ele me visse como alguém da família... Ou será que não? Pensei comigo mesma e meneei a cabeça. Não, aquilo foi só uma noite, não era possível. Mas será...? Olhei para o balcão, apoiando meu peso no tampo – Duas doses de tequila, por favor. – disse, em um tom levemente exasperado.

Eu precisava beber.

Interagindo com: @Becca’s @Rafa’s
Vestindo: Isso
made by Ana


he met Marmalade down in old Moulin Rouge strutting her stuff on the street she said, hello, hey Joe you wanna give it a go, oh
vous le vous coucher avec moi ce soir
Angelus Montecastello
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Enfermeiro em Castelobruxo
Dom 29 Dez 2019 - 19:14





2020

RÉVEILLON.

Se algum pedisse para o homem de 27 anos definir o que era sua vida, Angelus defeniriia sua vida longe da selva de Castelobruxo como uma saudação vitalícia ao sol e as festas. Fora do período letivo, ele sempre voltava para sua cidade natal. Ele um típico bruxo carioca de família purista, coisas do velho mundo. Mas Angelus não ligava nada para isso, ele era um cara que adorava o mar, o sol, a energia, pessoas, festas. Angelus literalmente adorava a vida. O casarão dos Montecastello ficava na Costa Verde, numa ilha isolada e escondida em Angra dos Reis. Sua infância era banhada de sol e mar. E foi nesse período que ele aprendeu a domar ondas. Mas ele também gostava do seu trabalho.

Depois das férias iniciadas, Angelus pegou o primeiro trem para o Logradouro Carioca e voltou ao Rio de Janeiro. Passou alguns dias com alguns amigos de ter que voltar para sua casa solitária. Pai por ai, fazendo brotar meio-Irmãos espalhados pelo mundo. Minha mãe Dona Angela Belfast Montecastello se mudou para França há cinco anos. Mas ele não morava sozinho. Dona Angela era a pessoa mais aristrocata, metida, e altiva que Angelus conhecia, e nos primeiros anos de vida, ela não tinha como ser muito maternal, Angela era um dondoca. E ela contratara uma ama de leite para cuidar dele. Com o passar do tempo, Angelus crescia forte e via aquela senhora negra e gorducha como sua verdadeira mãe. Sarabi, era de descendência Africana. E uma bruxa incrível. Angelus aprendera muito com seus feitiços e poções de cura.

Além da velha Sarabi que o tinha como filho. Ele tinha dois animais. Aslam, era seu gato. E Fenrir que era seu Cachorro. Ótimos companheiros diga-se de passagem. E apesar de Aslam odiar água, constantemente ele poderia ser visto vendo o dono pegando ondas. Enquanto, Fenrir corria para lá e para cá na arrebentação das ondas. O mês já se arrastava e Angelus curtia o sol e o clima veraneio. A noite, preparou uma salada de frutas e misturou com um coquetel e um ponche batizado e ficou beira-mar namorando a lua. Aslam altivo no colo do dono, e Fenrir deitado totalmente cansado de tanto brincar.

Angelus, ás vezes, se perdia no tempo. Ainda mais nas férias. E ele só se deu conta que já era 31 de Dezembro quando Sarabi se vestiu toda de branco e preparava seus rituais de passagem. Angelus queria aproveitar o mês para relaxar, mas a vontade de festejar e ver os amigos era grande. Angelus até se lembrou de um convite perdido no seu quarto cheio de roupas bagunçadas. Ele sabia que pelo menos uma festa de fim de ano era garantida! Lembrou-se do parceiro de festa e um dos melhores amigos Rafael.

Já era de tarde, Angelus vai ao seu quarto e acha um convite para uma festa de ano novo. Rafa tinha amigos em muitas áreas do mundo bruxo sul-americano! Angelus adorava aquele cara. Se conheceram em castelo bruxo, apesar de ser mais velho, Angelus adorava praticar quadibol com os novatos. Para ele amizade nunca era demais.  Rafael Ferreira Dias, tinha crescido, e um bruxo muito interessante, atraente e com uma vida agitada com as mulheres, segundo as lendas; que Angelus conhecia, Rafa era pegador!. Eram conhecidos de outros carnavais. Angelus pensou bem sobre os Ferreiras Dias, além de Rafael, existia Rebecca a irmã de Rafa. E se Angelus considerava Rafael bonito, Rebecca era uma visão do próprio céu. Angelus costumava se referir a Rebecca, como os "Lábios de Maçã"; Vermelhos, tentadores e pecaminosos. Mas nunca rolara nada entre eles. Angelus esbarrava com a garota em festas. E Angelus uma vez, deixava de investir em Rebecca por causa de um amigo que a venerava.

Depois de uma ducha um perfume, ele se preparou para aparatar. Deixou comida para os pets, deu um beijo na mãe-postiça e caminhou para fora da casa. Que a noite de ano novo começasse da maneira certa. Angelus sacou uma taça de champagne e brindou o mar antes de sumir no ar, junto com o sol que se despedia no horizonte. Pagou uma chave de portal na rua do Ouvidor no centro da Cidade e me transportou para A Capital Bruxa. Angelus caminhou pelas ruas da cidade cumprimentando conhecidos aqui e ali, e o clima de Ano Novo se espalhava. A garrafa de champagne já estava quase no fim quando ele adentrou o local onde a música latina já animava o local.

Cumprimentou alguns conhecidos, mexeu com uma amiga de infância que há muito não via. E foi para o bar, garantir mais algo para beber. Sentou-se e deu uma olhada pelo salão. Até que viu Rafael. Angelus logo se animou e correu entre a multidão agarrando o rapaz pelo pescoço e tascando um beijão na cara e um bagunçar de cabelos bruto e fraternal.

"Fala ae, Cachorrão!"

Apelido carinhoso que tinha com o rapaz, dado as fortes lendas com sua família lobos e cachorros.

"Cheguei, acho que está na hora de encher a cara!!! Fala ae, Rebecca! Ana!"

Angelus cumprimentou as moças com um beijo em cada e sorriu abraçando o amigo que já não via fazia quase oito meses!

"Está bebendo o que Rafa?"

tagged:Vestindo  ✖ listening: Señorita by CamillaCabello/ShawnMendes ✖ tks, clumsy!



Última edição por Angelus Montecastello em Sex 10 Jan 2020 - 20:00, editado 1 vez(es)
Gonzalo Ferreira Dias
TLC » Adulto
Gonzalo Ferreira Dias
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70
Dom 29 Dez 2019 - 22:20

HAPPY NEW YEAR
- Cara... Hoje ta frio, não vale a pena colocar uma roupa mais leve... - raciocinei enquanto enxugava o corpo dentro do banheiro, logo analisando meu corpo no espelho que ficava de fronte a porta '' Espero que eu seja suficiente para ela. '' resmunguei enquanto me perdia em pensamentos sobre Becca ''Será que devo ir de azul? Acho que sim, a cor combina comigo de certa forma...'' mais uma vez meu raciocínio era induzido a fazer as coisas que pudessem de alguma forma atraí-la ainda mais em minha direção.

Foi então que batidas à porta interromperam minha pequena viagem ao mundo dos sonhos - Entra. - Becca surgiu, linda e perfeita, com um vestido acinzentado que realçava ainda mais o corpo escultural que ela tinha, isso me deixava louco de tal forma que a toalha quase foi ao chão com a surpresa que tomava meu peito naquele instante - Meu deus... - sibilei em tom estupefato - AH...SIM, Vou no Sorte Líquida. - respondi ao questionamento dela com certo atraso mental - Ei, Becca, você ta perfeita assim, nunca vi nada igual, em breve estarei lá.

Assim que ela saiu apurada de meu quarto uma epifania me ocorreu - Não vou mais de azul. Já sei algo bom para colocar na ocasião. - sorri ladino soltando a toalha e começando a me vestir com o traje cinza que havia comprado há pouco e jamais tinha usado. - Agora era só me arrumar e perfumar com algo novo para comemorar uma nova jornada nos dias que viriam, assim que estivesse pronto partiria diretamente para o local combinado.

(...)

Cerca de alguns minutos se passaram até que estivesse pronto, aparatei diretamente no lugar da festa, surgindo na recepção e logo ouvindo o som da música, adentrando ao salão. Uma olhadela ao redor foi o suficiente para acenar e cumprimentar todos os presentes, e a mesma visão ao redor me possibilitou reconhecer Becca, era em direção a ela que iria naquele momento.

Ao chegar perto da morena apoiaria a mão em sua cintura, um pouco mais acima na verdade, para não parecer invasivo, chegando por trás da mesma e daria um belo e solto sorriso, que para os demais parentes ao redor pareceria algo jamais visto - Me deixou falando sozinho no meu quarto... - suspirei deslizando os dedos até perto da base do pescoço dela e depois retirando a mão, posicionando-a a frente do meu corpo, entrelaçando os dedos de minhas mãos - Como eu já tinha dito, você ta deslumbrante hoje. - disse fingindo estar bravo, mas logo minhas características corporais entregariam o jogo, com os cabelos assumindo a cor cinza em concordância com as cores dela, e os olhos assumiriam a cor idêntica dos dela, como se estivesse me sintonizando com a morena.

- Vai tomar tequila? - cocei o queixo pensativo - Eu vou ir na caipirinha eu acho. - solicitei para um funcionário que estava perto de nós que prontamente começou a preparar o drink, nesse momento olhei para Rafa e Ana e proferi uma verdade sem querer e por força do hábito - Nossa, vocês são feitos um para o outro, combinam demais. - declarei abertamente, me apoiando na bancada do bar para esperar que minha bebida fosse entregue.

Roupa, sem chapéu.








criado por ; modificado por
Melissa Almeida Vasquez
TLC » Adulta
Melissa Almeida Vasquez
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20
Dom 29 Dez 2019 - 23:40
Sale el sol...

As malas da jovem Vasquez ainda precisavam ser desfeitas, embora, estivesse a um mês no país. Ela odiava esse tipo de coisa. A moça é o que podemos chamar de um espírito livre, se é que isso existe.
O fato é que Mel gosta de respirar o ar livre, seus livros, suas fotos e de cachorros, animais em geral diríamos e, também, qualquer coisa que não a prenda.
Esse seu espírito é o seu guia em qualquer aventura, seja ela novelesca ou da vida real. Por isso não perdia tempo com desempacotamentos. Porém, talvez, ela reclamasse durante aquela noite. Uma carta acabava de passar por baixo de sua porta. Curiosa, a menina saiu da sua posição confortável na poltrona e apanhou a carta do chão.
—   Um convite dos Ferreira Dias? —  Examinou o papel com atenção. Eles iam fazer um ano novo em um bar? Interrogou-se mentalmente. Não podia negar que adorava a originalidade da ideia. — Parece que a fama que os precede é justa.

Arrumou-se com o primeiro vestido mais formal que encontrou e em seguida aparatou de seu pequeno apartamento para o famigerado Sorte Líquida, também conhecido como bar do Heitor. Obviamente, sua fiel máquina fotográfica estava consigo, a moça guardou-a, com cuidado, na bolsa antes de aparatar.  
A chegada ao bar já revelava a atmosfera animada da noite. O que fez a jornalista sorrir. Talvez, conseguiria até se divertir.
A passos elegantemente largos, a Vasquez, adentrou o salão indo na direção do bar.
— Um whiskey, por favor — Acrescentou após uma pausa: — com gelo.
Enquanto aguardava o pedido, meus olhos atentos variam o local. Estavam animados, conversavam, a música era realmente agradável.
— I love it when you call me señorita I wish I could pretend I didn't need ya — Cantarolou. Depois dos animais, a música era sua segunda paixão, mas, naquela noite não estava ali para chamar atenção. Parou de cantar quando notou um olhar. Ajeitou a coluna no banco do bar e tomou um gole de sua bebida, logo mais conhecia pessoalmente os Ferreira Dias e todos os presentes.
 
Com: Uma galera// local: parque // vestindo: ABRA
「R」

[OFF: Interagindo com todos]


Vasquez
Mel
Rafael Ferreira Dias
TLC » Adulto
Rafael Ferreira Dias
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136
Dom 29 Dez 2019 - 23:47
I got way too much time to be this hurt Somebody help, it's getting worse What do you do with a broken heart? I feel my body giving up Can I hold on for another night?
Tag: alguém
Local: No bar, claro.
Eu estava quase cometendo algum tipo de loucura e, o que me salvou foi Angelus, que chegou do nada - Ahhh seu cachorro - Disse abraçando ele, fazia tempo que não nos víamos.Depois que Gonzalo chegou e, depois de muita blá blá blá, eu o cumprimentei e evitei comentar sobre o comentário dele, até porque me deu uma certa vergonha, Ana não estava nem ai para mim, pelo menos não me olhava como todo mundo diz que olha.

- Bom meninas, vejo que estão em boas companhias, qualquer coisa chamem. - Disse olhando para Gonzalo e, olhando para os homens que olhavam para elas. - Vamos cara - Voltei a atenção para Angelus.

- Seu verme, por que sumiu? Tenho saudade das nossas saídas e loucuras, faz isso não.. - Sorri - Duas doses de whisky, por favor - Pedi ao homem do bar e voltei olhar para o meu amigo - Que tal fazer igual aos velhos tempos? - Perguntei pegando os copos do balcão e entregando um para ele - Para aquecer - Disse virando o copo de whisky e então soltei um sorriso diabólico, só Deus na causa, nós fazíamos coisas que se a gente não gravasse, nem acreditaríamos.

- Uiii, olha cara - Disse apontando para a mulher no bar, que acabara de chegar e, era linda - Sabe beber, vamos.. Quem sabe a noite termina igual aquela vez do Aslam - Disse puxando ele comigo para perto dela - TRÊS whiskys, por favor - Disse olhando sorridente para ela - Eu sou Rafael e, esse é o Angelus.. Podemos nos juntar a você? Aliás, canta muito bem viu.. - Assim, aponto para o homem e em seguida sorrio pegando os whiskys assim que eles chegam - Tintim - Brindei com os dois e em seguida levei o copo a boca.


[OFF: Vestindo: Ta ali do ladinho>> O mesmo do pp]
[Off: Interagindo com Melissa e Angelus]



The light on the horizon was brighter yesterday
Angelus Montecastello
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59
Ocupação :
Enfermeiro em Castelobruxo
Seg 30 Dez 2019 - 0:17





2020

Réveillon

Rafael abraçou Angelus como se não tivesse faltado um dia desde que se viram pela última vez. Angelus adorava aquilo no rapaz. Era daquele tipo de amizade que os dois faziam todo tipo de M sem julgamentos. Rafael era mais que um amigo de festa na vida, ele era era a própria vida em festa para o loiro. Angelus percebeu que o amigo ficou meio desconcertado e tudo indicava que o desconcerto tinha nome, sobrenome, e cabelos loiros. Angelus entendeu a deixa e piscou para o amigo. Mais um dos primos de Rafael e Rebecca se juntou a ao grupo.

"Ah, caralho! Vocês estão muito gatas! Parabéns ai, amigão!"

Angelus cumprimentou a loira, a irmã do amigo e o primo. E seguiu o amigo.

"Poha! Cara! Eu trabalho na escola tu esqueceu? Não tenho como festejar sempre apesar de também sentir falta de você pulguento!"

Disse dando mais um beijão no rosto do amigo. Foram para o mar.

"Cara! Não vamos fazer como os velhos tempos! Tu está falando igual meu pai! Vamos Fazer pior!!!"

Gritou o amigo que bagunçou o rapaz moreno. Rafael pediu duas doses de Whisky.

"Mano, tá muito menininha! Deixa a garrafa barman! E qual é a tua com a loirinha. Tu acha que eu não vi?"

Angelus pegou o copo de ambos e colocou mais uma dose. Whisky tripo sem gelo.

"Vira essa poha toda, hein!"

Angelus virou o whisky de gole sentindo o corpo ficar todo em chamas.

"Vamos pegar fogo, Dias!"

Replicou Angelus quando Rafael sugeria o aquecimento da noite. Angelus seguiu o sorriso diabólico dele por que entendia que as suas intenções para aquela noite que era tipo o mapa do maroto; Com aquele gole virado de Whisky ambos juravam solenemente não fazer nada de bom!

Angelus já estava colocando mais uma dose tripla nos copos quando ele apontou nossos alvos da noite.

"Fácil, Dias! Pela carinha dela é recém formadas em Castelobruxo. Mas já dá para esquentar. Cara tu me pergunta se eu eu sei beber? Tu está perguntando se o padre sabe rezar a missa? Mano! Tu estava trebado naquele dia. Falar nisso, cade o Jason?".

Angelus foi puxado pelo amigo e que se apresentou. Angelus totalmente cortes imitando todo o formal Gonzalo beijou a mão da moça que estava sozinha. Angelus quase sentia pena da moça. Angelus e Rafa juntos eram uma força da natureza preparada para engolir pequenas vítimas.

"Realmente, canta divinamente. Mas a Gatinha também sabe dançar?"

Angelus brinda com Rafa e a jovem moça que estava visivelmente encantada pelos olhos azuis de Rafa. Viraram a bebida de gole.

"Vamos dançar! Adoro essa música".

Angelus escutou a música que agora tocava. E puxou a morena pela cintura que não relutou em aceitar. Com a outra mão puxou Rafa e ambos faziam quase um sanduíche na jovem. Angelus dançava com uma mão na cintura da menina e a garrafa de Whisky na outra. Sua coxa invadia as coxas da menina sem pudor algum.

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João Miguel Portugal
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João Miguel Portugal
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Seg 30 Dez 2019 - 2:16
credits for Ana
A Festa
Meu quarto era um furacão de roupas, maquiagem e sapatos. Liam estava odiando tudo aquilo, sendo expulso do quarto, terminando de se arrumar para a festa que seria no bar do amigo do Cisco. Pedi, encarecidamente, para que ele saísse do quarto e fosse se arrumar no quarto do Rafa, ou do Vitor, ou do... De qualquer pessoa que estivesse naquela casa, que não fosse o nosso quarto.

Luca estava ali, já pronto, enquanto nós, as meninas, tentávamos escolher uma roupa para irmos à festa da minha família. Respirei fundo, contrariada, enquanto pegava o último vestido que restava em meu armário: um vestido bege, com um tule no tom da minha pele, que era relativamente pesado, por causa das contas que tinham no vestido do busto para baixo. Coloquei-o a frente do meu corpo e olhei para as meninas – e Luca.

– Isso vai ter que servir. – disse, já sem paciência, enquanto eles riam da minha falta da bendita. Por que diabos eu tinha que inventar de escolher a roupa por último?

Eu já estava pronta, maquiagem pronta – bem leve, porque não sou obrigada – cabelo, unhas, só falta a roupa e os sapatos e eu tinha que escolhe-los por último. Por quê? Porque eu sou burra!

Suspirei, soprando uma mecha da minha franja do meu rosto. Maldita.

Peguei o vestido e fui ao banheiro que dividia com meu irmão gêmeo e vesti o maldito vestido, saindo com o zíper aberto, pedindo ajuda para alguém fechar para mim. Finalmente eu estava pronta!

– Porra! A gente tá atrasado! – disse, impaciente, colocando os sapatos de boneca dourados, com um salto médio. – Isso que dá ficar respondendo as milhões de perguntas do Luca. – reclamei, em alto e bom som para meu amigo ouvir, enquanto me apoiava na escada que dava para a cama do meu irmão para calçar o outro salto. Então me virei e fiz uma careta, mostrando a língua para o menino. – ‘To brincando, seu besta. – disse, para apaziguar a brincadeira.

Puxei todos para a escada, descendo as escadas o mais rápido que conseguia com meus saltos, uma garrafa de gim vazia – que provavelmente Rafael, ou Franco, teriam tomado – serviria como chave de portal, como meu irmão mais velho havia dito para fazermos, e fomos transportadas para o bar, onde aconteceria a festa.

Uma música bem sensual da Camilla Cabello, que estava fazendo sucesso por aqui, estava tocando no ambiente e eu sorri, já começando a dançar inconscientemente.

– Vamos! – disse animada, enquanto procurava pelos meus irmãos – Vou avisar aos meus irmãos que chegamos, e depois podemos... Sei lá, ir ao karaokê? Vamos? – disse, olhando para os meus amigos.

Depois de ouvir suas respostas, eu segui para o bar, onde encontrei Becca e Ana conversando. Sorri para ambas, dando um abraço apertado em ambas. Disse que tinha chegado bem com meus amigos, e procurei Rafa pelo bar, achando-o dançando com uma mulher bonita de cabelos castanhos e o... Aquele era o enfermeiro gato da escola? Socorro.

Meu rosto corou só com a visão daquele homem dançando com a moça, com a perna entre as dela, fazendo um sanduíche da jovem junto com o meu irmão. Arregalei os olhos e voltei para o meu grupo de amigos, ainda chocada com aquela cena.

– Vocês sabiam que o meu irmão é amigo do enfermeiro gato da escola? Porque eu não sabia. Como assim? – disse, indicando, quase tão discretamente quanto um elefante rosa dançando balé, o homem de vestimentas simples, junto com o meu irmão, no bar, interagindo com uma mulher que eu não conhecia.
Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Seg 30 Dez 2019 - 3:02
Bang Bang
As coisas poderiam estar piores?

A resposta certa seria um talvez.

Eu estava no bar. Angelus – um amigo antigo do Rada – chegou, seus cumprimentos causando-me um sorriso, contagiada por sua animação. E Gonzalo chegou não muito tempo depois, aproximando-se de Rebecca como se tivesse algo mais ali, e um sorriso secreto se fez em meus lábios. Havia algo ali, com certeza. Sozinha, com meus pensamentos, e minha tequila, estava distraída demais para prestar atenção na conversa que ambos estavam tendo. Até ouvir meu nome no meio da conversa.

O homem de terno cinza falava comigo e com o Rafa, referindo-se a nós como... Feitos um para o outro. Eu engasguei, meu rosto ficando quente e corado, à medida que tossia minhas tripas para fora. Toda a tequila da dose que tinha acabado de tomar tinha ido embora, desperdiçada em cima daquele tampo de madeira. Lágrimas surgiram aos meus olhos e olhei para frente, sentindo-me sem graça com o comentário.

Por que diabos sempre tinha que entrar nesse assunto? Puta que o pariu.

Abaixei a cabeça, tossindo o restante da bebida que eu tinha bebido e vi Rafa sair, junto a Angelus, o enfermeiro gatíssimo que era seu amigo. Peguei a outra dose da tequila que havia pedido, pedindo mais uma para repor aquela que tinha derramado sobre o balcão.

– Desculpe. – disse, em um sussurro sem graça, para o funcionário que fazia as vezes de barman.

Mordi o lábio e lancei um olhar exasperado para Gonzalo, dando-lhe um tapa quase forte em seu ombro.

– Idiota! – disse. Então, vendo o barman voltar com a dose que eu havia pedido em mãos, sorri para o mesmo e virei a dose, sentindo o líquido descer queimando pela minha garganta. – Eu e ele não temos... – mordi o lábio, olhando para o moreno, que caminhava, junto ao loiro, em direção a uma mulher de cabelos ondulados e olhos claros, apoiada no balcão. Respirei fundo e me virei em direção ao casal com o qual estava conversando. – Eu e ele somos apenas amigos. – disse e dei de ombros, acenando para o barman para pedir mais uma drink. Virei-me em direção aos primos e sorri de lado. – E vocês? São apenas primos? – perguntei, tombando a cabeça para o lado, piscando inocentemente.

Dei de ombros, esperando sua resposta. O funcionário chegou e eu pedi uma caipivodka de morango, com bastante açúcar. Precisava relaxar, meu corpo estava completamente tenso, e cada vez mais o bar se enchia de gente.

Observei a multidão, distraidamente, e avistei meu primo. Um sorriso semiembriagado surgiu em meus lábios.

– Vou dançar! – disse aos primos, levantei, sentindo minha cabeça levemente tonta pela bebida. Tomei um gole do meu drink, e andei em direção a Rodrigo. – Ro! – disse, sorrindo para o outro e abraçando-o, com cuidado para não derrubar a bebida em sua roupa. – Vem, vamos dançar! – disse, puxando-o para o meio do local, dançando com maestria, com o copo na mão, no ritmo da música.

Interagindo com: @Becca’s @gonzalito @rogringo
Vestindo: Isso
made by Ana



he met Marmalade down in old Moulin Rouge strutting her stuff on the street she said, hello, hey Joe you wanna give it a go, oh
vous le vous coucher avec moi ce soir
Rodrigo Kaefer Dutra
TLC » Fantasma
Rodrigo Kaefer Dutra
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Seg 30 Dez 2019 - 4:25

"Nossos erros dizem muito sobre nós.
Nossas ofertas de perdão dizem mais."

Rodrigo enfiou o indicador no colar, puxando-o distraidamente enquanto entrava no Sorte Líquida. Rafael comentara superficialmente da nova confraternização e o docente bem que havia tentado se esquivar – os ferimentos, inclusive literais, ainda eram recentes demais. –, mas ele próprio iria se recriminar pelo restante do ano se não fizesse parte daquela comemoração com os amigos. Uma semana de puro ódio com Rafa era demais para ele suportar, o que seria dele se começasse o novo ano assim também? Era época de perdão.

Oi, tem corona? Uma, por favor. – Pediu, recebendo a cerveja aberta em seguida. O pub já estava bem movimentado e, enquanto observava os rostos conhecidos, o bruxo foi deixando a bebida deslizar pela garganta. O conforto e a descontração, perdidas após tamanha traição, viriam mais rápido se ele estivesse mais alegrinho. – Corotinha. – Cumprimentou a prima, pressionando de leve os lábios na bochecha dela em cumprimento. O coração apertou enquanto ele espichou o olhar para analisar o rosto dela, não havia a insinuação de nenhum ferimento ao contrário dos nós de seus próprios dedos que permaneciam vermelhos. – Desculpa por aquele dia. – Pediu, a voz em volume suficiente apenas para que ela ouvisse acima da música.
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THING IN
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unlucky?!
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Conrado Torres
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Conrado Torres
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Seg 30 Dez 2019 - 10:21

O último dia
Embora gostasse de apreciar boa bebida e boa companhia, o Sorte Líquida não lhe parecia convidativo naquela noite. A casa estava cheia demais para Conrado.
Afinal, o que ele esperava de uma confraternização dos famigerados Ferreira Dias? Não os conhecia tão bem, ainda que fosse amigo de Rebecca de longa data, mas os boatos e histórias sobre a família corriam soltos dentro da comunidade bruxa na qual ele estava, tecnicamente, inserido.
Colocou a mão esquerda no bolso da calça jeans surrada procurando pela varinha. A ideia de entrar em um ambiente apinhado de pessoas sem que tivesse a consciência de onde estava sua varinha lhe causava um pertinente incômodo. Os ânimos andavam inquietos e a boa e velha paz havia recuado passos largos.
Só então entrou no pub, sento atingido por uma lufada de ar quente e um misto de perfumes. Havia perfumes que, em outro ambiente, ele apreciaria de bom grado. Mas a confusão de cheiros, suor, álcool não lhe fora nada atrativa a princípio.
Caminhava rumo ao bar quando um flash de um aparelho trouxa o cegou momentaneamente. Certamente apareceria com a expressão insana em alguma foto no Witchgram.
Desviou de vários corpos até conseguir chegar ao bar. O barman parecia bastante atarefado e Conrado quase cogitou passar para o outro lado do balcão para ajudá-lo. Esperou receber atenção do rapaz, a fim de conseguir uma bebida.
_Uísque de fogo, por favor.  Com gelo. – pediu e, quando finalmente recebeu o copo, entornou boa parte do líquido que desceu queimando sua garganta.
Viu Rebecca ao longe e ergueu o copo em sua direção, oferecendo a ela um sorriso. Ela parecia bem animada, assim como o restante de sua família.
A ideia de “família” trouxe a sua mente memórias recentes de algo que presenciara na Lobo-Guará. Tinha quase certeza de que a ruiva que passava por maus bocados no bar da estalagem era uma Ferreira Dias. É claro, não teve a chance de confirmar, visto que havia sérios riscos de ser atingido por uma garrafa de hidromel caso tentasse se aproximar naquele dia.
Arfou com a memória e, quando deu por si, estava correndo os olhos pelo pub a procura de cabelos flamejantes. Quando os encontrou, finalmente, empertigou-se para olhar melhor. Não era ela, no entanto.
Escorou-se no balcão de madeira e, bebericando do copo suado, Conrado apenas conseguia pensar “O que diabos eu vim fazer aqui?”.
MADE BY MARIA PAULA @ MINGICODES
Lúcifer B. Farias
Lúcifer B. Farias
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Seg 30 Dez 2019 - 10:36
Novo ano, vida nova
The truest wisdom is a resolute determination


Me arrumar para aquela festa nunca havia sido tão difícil, não queria ser formal, mas também não poderia parece desleixado. A amizade e companheirismo que eu e Ayla tínhamos era algo ímpar, estávamos em um negócio de cúmplices mas ainda assim eu levava a sério, e para falar a verdade, estava gostando mesmo. Com aquele fato em mente não poderia decepcionar ela indo de qualquer jeito em sua festa, e também tinha outra coisa que eu queria fazer, para consolidar nossos planos de uma vez por todas, sim os planos né? Eu tinha que parar de mentir para mim mesmo, já não estava mais nos planos aquilo.

Um banho demorado foi o suficiente para relaxar o corpo do treinamento que havia feito em casa, logo após arrumei-me rápido o suficiente para chegar antes de Ayla na festa, conhecendo ela sabia que chegaria fora do horário.

(...)
Minutos se passaram até o momento em que eu já estava pronto e com a chave de portal em mãos para ir até o local combinado. Me arrumei uma última vez e puff, lá estava eu na festa dos Ferreira Dias, chegando ao local quando ainda estava um pouco vazio, então me sentei a beira da copa e permaneceria ali até que a ruivinha chegasse.

O tempo passou até que finalmente vi ela a uma certa distância, logo passando por mim junto com um grupo de amigos, estava linda, tão linda que por alguns segundos hesitei de levantar e ir atrás dela, até o momento que consegui recobrar a cognição e segui caminhando atrás de seu grupo, com a caixinha com os anéis em minha destra, não iria perder tempo, não naquele dia, estava mais motivado agora do que estava alguns minutos atrás, o motivo? Ela.

Foi então que no exato momento que chamaria sua atenção, o fato mais doloroso da noite aconteceu, Ayla se virou completamente corada, olhos arregalados e uma expressão que tinha visto o amor da sua vida, mas com certeza o amor da sua vida não era eu, porque estava logo atrás dela e ela sequer havia me notado ao virar-se, de tão perplexa que estava, as palavras ''Enfermeiro e Gato'' ressonaram em minha mente em um loop infinito e de muita angústia, afinal ela nunca tinha feito um elogio desses para mim, era a primeira vez que eu estava passando por uma situação daquele tipo, ainda mais, vinda dela? Poderia jurar que havia sentido meu corpo despedaçar naquele instante, apenas me permiti ficar de queixo caído por um instante, logo após me recompondo e dando um breve sorriso para ela - Ahn, boa noite pessoal. Acho que vou ir lá pegar uma bebida. - inspirei fundo para não soltar uma de minhas falas ácidas.

- Bom, divirtam-se, em breve nos vemos novamente, ou não. - virei de costas para eles e parti em direção a copa do bar, sem muita enrolação para que não falasse algo que viesse a me trazer arrependimento, sabia que Ayla não levava aquilo a sério, e que para ela eu era apenas uma forma de provocar o seu irmão Rafael, mas porra, sei lá.

- Má ideia ter vindo hoje, era mais fácil ter ficado em casa vendo filme.

vestimenta





The truest wisdom is a resolute determination




Luca Coelho
TLC » Artista
Luca Coelho
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ARTISTA: Rosto da Mídia
Seg 30 Dez 2019 - 14:26

Sr. C.O.E.L.H.O.
bem-vindo ao fantástico mundo de luca coelho

Com os últimos acontecimentos da véspera de Natal, em que eu e minha mãe dividimos sozinhos um garrafão de vinho carreteiro, escutamos evidências e passei basicamente a madrugada inteira amparando seu vômito no vaso, enquanto ela soluçava aos prantos pelo meu pai. Dona Theresa decidiu que seria melhor para todos nós, que eu me divertisse na virada do ano com os meus amigos, já ela passaria com a vovó Lúcia. Sendo assim, me permitiu o imaginável, dormir na casa da Ayla Ferreira Dias e veja bem não estou falando de uma Assis, ou uma Dutra, é uma “Ferreira Dias” a família mais peculiar, por assim dizer, da comunidade bruxa brasileira.

Ok, ok... você deve estar pensando agora: “que mãe desnaturada deixaria seu filho de quatorze anos beber na noite de Natal? E ainda por cima, um vinhozinho barato”. É, talvez você não tenha pensado nesta última parte. Mas olha só, se seu marido simplesmente tivesse te largado com um filho menor de idade, em uma noite considerada mágica por tantas pessoas, levando suas roupas e parte dos móveis da casa, simplesmente por ter se apaixonado por uma piranha novinha que conheceu numa noitada de bar; provavelmente seu juízo ficaria um tanto instável. Como eu estava diante daquele surto? Eu não fazia ideia, ainda não tinha tido tempo para digerir os acontecimentos. Eu nunca gostei do meu pai, entretanto descobri que gostava muito menos de ver a minha mãe naquele estado, de certa forma, uma noite com os Ferreiras Dias com certeza iria conseguir me distrair.

O dia 31 de dezembro estava um verdadeiro caos e podia ser refletido de forma concreta no quarto dos gêmeos, Ayla e Liam. A ruiva rapidamente expulsou o seu irmão mais novo do recinto, o que me fez gargalhar alto e cheio de deboche proferi um tchauzinho para aquele que era escoltado porta a fora. Com o quarto agora trancado e as meninas trocando de roupa, tentei me distrair lançando uma chuva de perguntas. – Tem certeza que não podemos investigar o quarto do Vitor? Ele parece ter a fórmula da felicidade lá dentro. – brinquei e rapidamente lembrei de outro atrativo naquela família. – E o teu primo, o Giovanni? Ele é gay, né? – um sorriso malicioso tomou meu semblante. – Aquele homem é um gostoso! Cê já ficou com ele, Aylinha? – era muito estranho ser provavelmente a única pessoa ali que nunca tinha beijado uma boca, o que não me impedia de falar como se tivesse total propriedade e experiência sobre o assunto.

Quando elas finalmente se aprontaram saímos correndo, enfileirados, com todos segurando uns aos outros, Ayla pegou uma garrafa e *zap*, estávamos no Sorte Líquida. Sendo transportado tantas vezes por chaves de portal, eu meio que já havia me acostumado, mas nunca consideraria aquela sensação natural, o embrulho no umbigo e uma impressão de refluxo.

Caminhamos entre as pessoas até o freio brusca da ruiva, que parou todos nós, ela estava corada e toda sorridente. – Ta falando do meu namorado? – brinquei, mas como eu queria que aquilo fosse verdade, o que seriam meros 13 anos de diferença em um relacionamento, não é mesmo? - Angelus tem mãos mágicas, gente! Quando quebrei o braço em agosto, ele passou um dia inteirinho cuidando de mim e do inchaço, me dando sopa, já que sou destro e não conseguia comer. – Tombei a cabeça relembrando do enfermeiro sorridente me servindo sopa, do tamanho de seus bíceps, cujo as mangas da camisa apertavam. Um sorriso abobalhado rapidamente se formou em meu rosto. – Se eu soubesse que quebrar um braço me traria tantos benefícios, eu tinha dado um jeito de me arrebentar há muito tempo. – Foi só eu terminar a frase que meu coração vibrou novamente, Lúcifer, e como ele estava bonito. Mais um inferno de homem gato.

Aparentemente ele tinha ouvido a nossa conversa e não tinha ficado nenhum pouco satisfeito, afinal de contas ele estava arriadinho os quatro pneus pela Ferreira Dias, mesmo que seu ar insistente de macho alfa tentasse ocultar tudo aquilo. O moreno começou a dramatizar em suas palavras e parte de mim queria apenas teclar no Witchgram: “problemas no paraíso”, contudo outra parte de mim me conteve, encarei a Ayla e apenas tagarelei – Ai que ótimo, você vai ao bar? A Ayla ficou realmente de me pegar uma bebida, eu tô cheio de sede. – Empurrei a ruiva sem na direção dando-lhe um tapa em sua poupança – Vai, vai, vai... E não me traga Coca, eu odeio Coca. – Eu iria me arrepender daquilo? Com toda certeza, ela o Lúcifer um dos jogadores mais gatos de todo Castelobruxo, depois do Ventura, na verdade o Farias Jr. era mais bonito que o batedor dos Carcará, sem dúvidas, mas Vince tinha um charminho natural que o vencia em disparada. E lá estava eu, ocupando minha cabeça com macho mais uma vez, bem que minha avó dizia que mente vazia era oficina pro diabo.




It's the texture of your skinI wannawrap my arms around you, baby
Never let you go, ohAnd I say, oh, there's nothing like your touch
bettyleg
Nicholas A. F. Dias
Nicholas A. F. Dias
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Seg 30 Dez 2019 - 15:25


There's always two sides of the same story. None is an Angel, none is a Devil...Maybe

Ainda estava em plantão quando me lembrei da festa Anual de Ano Novo da minha família. O que me fez pensar em duas coisas. Todo mundo estaria na festa e eu poderia encontrar Pollo em casa e nós dois poderíamos passar a noite nos divertindo com artigos interessantes, um cálice de vinho e uns carinhos no meu quarto com a casa em silêncio. A segunda coisa era, se eu não fosse ele Pollo poderia ficar chateado comigo, seria nosso primeiro Réveillon juntos. E além do mais, com o histórico da minha família em festas... Era melhor eu estar por perto.

Mandei uma mensagem para o celular de Pollo dizendo para me encontrar na festa. A casa como sempre estava uma bagunça. E ao meu ver tinha mais do que parentes passando pela nossa casa que estava mais movimentada que a estação de metrô de São Paulo. Decidi nem perguntar. Apenas tomei um bom banho relaxante esperando a resposta de Pollo. "Será que ele vai aceitar meu convite?"-  pensava enquanto olhava o celular pensando nele. Estava nervoso eu tinha planejado aquela noite. Mesmo que ele aceitasse ficar só em casa. Aquela seria a noite.

Achei algumas roupas novas que ainda não tinha usado por passar tanto tempo no hospital. Eu tinha que me vestir de modo que se surgisse alguma emergência eu não passasse vergonha no Hospital. Passei o perfume que estava usando no dia que conheci Pollo. Sai de casa em direção ao Sorte Líquida. Perguntei-me onde Vitor estaria. Ele talvez me dissesse que eu estava formal demais, ou Cisco dissesse: "Relaxa Nicho, vai se divertir." A festa já deveria ter começado a uma hora, mas não me espantaria se Rafa e Franco já estivessem bebendo desde cedo. Becca, deveria estar estonteante como sempre. Eu a vi se preparando hoje pela manhã. E aposto que ela não se seguraria muito na bebida, mas ela tinha herdado a classe dos Ferreira na arte do copo, mas acho que meus irmãos eram muito dias, fracos para bebida. Ayla para minha surpresa também estava na festa, mesmo sendo uma menor. Mas já que era da família eu poderia ficar de olho nela. Uma vez que Rafa e nem um dos outros estaria em condições reais de fazê-lo.

Assim que adentrei a festa vi alguns conhecidos, muitos parentes. Mas Pollo não tinha aparecido ainda. Me dirigi ao bar e pedi uma limonada com menta. Vi meus irmãos se divertindo e meu primo Gonzalo na festa. Estava acompanhando Rebecca o que me deixava mais tranquilo, uma vez que ele sempre teve um carinho e cuidado por ela. Respirei fundo torcendo para que o ano não começasse como a festa de Comasul; e nem acabasse também.

Tomei um gole da minha limonada e meu celular vibrou. Minhas esperanças se desfizeram quando a tela do celular se iluminou, fazendo meu mundo cair nas sombras. A mensagem fria de Pollux vinha sem explicação alguma. "Não vou". Ele deveria ter feito planos com outros amigos. Aquilo me bateu no estômago de tal forma que eu lágrimas vieram encharcar meus olhos. No bolso do paletó um anel de noivado solitário. Meu estômago embrulhou e seguei rapidamente as lágrimas quando Becca passou por mim me dando um beijo. Mascarei minha face com o melhor sorriso que eu poderia ter e respirei fundo. A música alta, o local cheirando a bebidas. Eu pelo menos estava feliz de estar com minha família, era tudo que eu tinha naquele momento. 

Vestindo
Rebecca Torres Dias
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Rebecca Torres Dias
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Seg 30 Dez 2019 - 15:36


Sorte líquida e sua bela maneira de começar o ano


O Hype, como dizem os adolescentes, da festa estava alto. A cada minuto pareciam mais pessoas. Inclusive pessoas que não via a um bom tempo.  Já estava na quinta tequila quando Angelus chega com aquela empolgação contagiante.
— E aí, Angelito! ¬—Cumprimento-o após o abraço virando a segunda dose e chamando a próxima. Hoje realmente tinha planos para beber e não lembrar o que tinha feito no dia anterior, tal como acontece nas comédias americanas. — Como vai o enfermeiro mais assediado de toda CasteloBruxo? — Perguntei rindo, mas, tinha um fundo de seriedade essa pergunta. Ficava imaginando quantas meninas poderiam fingir passar mal para ir a enfermaria ver o seu atendente. Com certeza, se estivesse passando pela puberdade, faria algo parecido. Angelus não demorou muito, na conversa. Ele é aquele tipo que aproveita as festas e só sai depois que todos já se foram. Com certeza, um cara com muita energia.  
Além de tudo, ele era o tipo de cara boa praça, estilo surfistão que anima a todos. Não preciso nem dizer que ele é querido por todos os Ferreira Dias, bem, verdade seja dita, quase todos. Gonzalo, era sempre uma incógnita dentro da sua metamorfose quando o assunto era Angelus ou qualquer outro cara que provavelmente se aproxime de mim.
Meu primo só não sabe que não tenho interesse em outros caras. Não para algo sério. Meus interesses eram bem específicos. O que, aliás complicava minha vida, mas, eu amava.
Estava conversando com Ana, ou melhor, recebendo um puxão de orelha seu por falar demais. Porém, ainda mantinha meu ponto de vista. Ao mantê-lo não quer dizer que vai rolar algo sério, tipo um casamento, mas, tinha cá meus shippes.
Sou salva por um toque, um meio abraço. Quando viro-me para olhar Gonzalo sorria, e institivamente sorri também, por alguns instantes esquecendo-me do resto do mundo.
— Faz parte do meu charme — Disse descontraída. — Todo mundo se apaixona por isso. — Dei um sorriso largo. Por alguns instantes perdi todas as minhas sinapses e só conseguia sorrir.
—Aliás, Ferreira Dias... Você conseguiu um feito hoje. Deixou uma pessoa tagarela sem palavras. — Meu rosto acompanhou minha surpresa. Era realmente um feito importante, haja vista o quão costumo falar pelos cotovelos com ele. E, sobre tudo. Às vezes, isso era assustador. Só tinha essa conexão com irmão gêmeo. E, aparentemente, com Gonzalo. — Você está... Er, — Procurei as palavras, nenhuma parecia boa o suficiente... Ainda iria descobrir que tipo de magia era aquela, ou não me chamo Rebecca. — Perfeito! — Entreguei por fim.
Passei os braços em volta do seu pescoço, cheirando-o.
— Pensou que esse perfume novo iria me enganar, é? Gon, você é a pessoa mais obcecada por perfumes que eu conheço. — Nós rimos.
Ele olhou para Ana e Rafa soltando as palavras que todos gostariam de ouvir.
—Viu? Não sou a única que pensa essas coisas nessa família. — Fiz uma careta marota.
Ana, entretanto, rebate nossa gracinha não combinada perguntando se éramos apenas primos. Antes de responder virei mais uma dose de tequila e simplesmente respondi.
—Nós não temos rótulos. Somos tudo que quisermos ser. — Disse olhando-o. Realmente, éramos assim. — Ademais, que nessa família é apenas alguma coisa de alguém?
Assim pomos um fim a discussão. Desse modo, dei uma boa olhada no lugar. Estava cheio. O que me fez sorrir. Dentre tantos rostos conhecidos um chamou minha atenção. Conrado. Meu amigo de longa data, finalmente interagia com o resto do mundo. Um sorriso largo plantou-se em meu rosto.
— Vem Gon, vamos cumprimentar o Conrado. — Falei arrastando-o para perto do amigo. Ao passar pelo salão não pude deixar de notar que Angelus e Rafael estavam se divertido com uma nova amiga.  
Abracei-o Conrado quando consegui atravessar as pessoas que estavam animadas no nosso caminho.
—Cara, que bom que veio! — Vamos nos divertir hoje. Temos um karaokê. — Aproveitei que estava próximo do bar e enchi mais uma vez o copo.
Nesse momento, entretanto, a música muda. Fica mais lenta. Ótimo para os casais da noite.
—Ah, por favor! Vamos dançar essa Gon? — Podia ser a única música romântica da noite.
 

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Make that bastard walk the plank With a bottle of rum and a yo ho ho

Tocando:




João Miguel Portugal
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João Miguel Portugal
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Seg 30 Dez 2019 - 16:21
credits for Ana
A Festa
Quando eu vi o garoto atrás de mim já era tarde demais.

Por que, deuses? Por que diabos vocês me deram essa boca grande dos Ferreira Dias? pensei comigo mesma, enquanto Lúcifer ia pegar uma bebida, com um sorriso breve e os ombros caídos. Senti um aperto no peito que eu não deveria sentir, quero dizer... Nós não estávamos namorando de verdade... Estávamos?

Engoli o seco, ouvindo Luca dizer algo sobre bebidas e senti meu corpo ser impulsionado por um adolescente tagarela. Senti suas mãos em minha bunda por um breve momento e fui em direção ao meu suposto namorado, encontrando-o no bar.

Apoiei-me no tampo e acenei para o barman, pedindo um guaraná – Luca tinha sido bastante enfático em relação ao refrigerante que ele não queria – e uma coca para mim. Mordi o lábio, respirando fundo e tomando a devida coragem para me virar para o meu suposto namorado e tocar seu ombro com delicadeza.

– Hey, Luci. – disse, com a voz mansa. – Você ficou chateado com o lance que eu falei mais cedo? – eu não entendia. Quem disse que não se apaixonava, quem teve a ideia de criar um namoro de fachada para irritar meu irmão e o pai... Tudo isso fora ele. Por que ele estava tão chateado com o que eu havia dito do enfermeiro, afinal das contas? – Luci, eu não entendo... Você disse que... Você disse que... Que não sentia ciúmes. Que... Nós éramos amigos. – tombei a cabeça para o lado, puxando seu queixo para olhar para mim. – Lembra?

Respirei fundo e soltei seu queixo, deixando-o fazer o que quisesse. Então me virei para o bar, colocando os braços apoiados no tampo. O funcionário do bar apareceu com os refrigerantes, e eu fiquei brincando com o lacre da coca por uns instantes, em que o silêncio tenso e pesado permanecia. Molhei os lábios, olhando para a lata e a abri, apreciando pouco o barulho do gás se libertando de seu confinamento, e tomei um gole grande do líquido doce e gaseificado.

– Lúci... O que a gente é? – perguntei, olhando-o, séria. Seus cabelos espetados eram uma tenra tentação para ficar tocando e tentar acalma-lo, mas não sabia se daria certo, dada as circunstâncias. Respirei fundo e voltei a olhar para minha lata, brincando com o lacre. – De qualquer forma... Ele é amigo do meu irmão. Acho que só vi ele quando era bem pequena... – inspirei o ar para os meus pulmões e só soltei alguns segundos depois – Me desculpa, tá? Eu não queria te deixar chateado.

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Nicholas A. F. Dias
Nicholas A. F. Dias
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Seg 30 Dez 2019 - 16:41


There's always two sides of the same story. None is an Angel, none is a Devil...Maybe

Ao terminar minha Limonada percebi que talvez estivesse no lugar errado. Eu queria sumir, lugares cheios sempre me deixavam nervoso e deslocado. Eu não queria ser um peso e nem estragar a festa de ninguém. E talvez, fosse melhor simplesmente ir para casa. Tirar aquela roupa e me jogar na cama. Amanhã seria um dia como outro qualquer. Eu já não acreditava nessas coisas de Ano Novo/Vida Nova. Mas desde que Pollo e eu tinhamos começado a namorar o mundo tinha ficado mais bonito. Pelo menos até hoje.

Ayla parecia esta com seus problemas com o namorado Lúcifer, e nem tonara minha presença. Achei melhor não incomodar. Deixei o dinheiro no bar e sai de fininho torcendo que ela se saísse melhor que eu em questão de namoro. Passei por Rafa e o Rapaz loiro que dançavam com uma bela morena, passei por Becca e Gonzalo que também pareciam se divertir. Eu realmente estava no lugar certo. Por que agora eu nem me sentia parte da minha própria família.

Resolvi me despedir de todos antes que eu fosse. Rapidamente passei por Ayla e dei um beijo em sua bochecha. - Feliz Ano Novo, minha linda! - disse cumprimentando o amigo dela com um aperto de mão. Depois passei por Becca e Gonzalo e sorri discretamente para eles. Assim, como Rafa e outros parentes ali.

Sai do bar. Queria respirar e fica sozinho com meus próprios pensamentos.

Vestindo
Rafael Ferreira Dias
TLC » Adulto
Rafael Ferreira Dias
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Seg 30 Dez 2019 - 17:21
The best way to not ger your heart broken, is to pretend you don't have one.
Tag: alguém
Local: No bar, claro.
Para um enfermeiro do CateloBruxo, Angelus estava bem animado, será que era falta de festa? Ou ele dava umas fugidas? Não dava para saber, sei que eu fiz o o que ele mandou, naquela altura do campeonato, não adiantava não fazer. - Esta animadinho em.. - Brinquei virando o copo de bebida que ele me deu - UUU - gritei puxando a garrafa da mão dele e virando a mesma, no mesmo momento já senti meu corpo começar a ferver e, aquela era a sensação que eu mais amava. – É que o vagabundo, eu aqui, bebo todo dia, quem está em uma jaula é você – Disse rindo.

- Cara, fazer pior? Ai a gente morre, mas tá bom, você sabe que eu não fujo de um bom desafio, ainda mais envolvendo bebido - Ri entregando o whisky para ele e, quando me dei conta estava sendo puxado para o salão, junto com a moça do balcão, ela tinha cara de que iria matar o Angelus e eu, mas eu com certeza fui no embalo, me encaixei no sanduíche que ele fizera com a mesma,

De longe eu consegui avistar Ana e Rodrigo, parecia perseguição, tentei ao máximo ignorar, e precisava muito beber. Fora aí que pisquei para o rapaz como um sinal "é hoje fiadaputa", em seguida roubei a garrafa dele novamente e então puxei a mulher pela cintura para mais perto, assim acompanhando a dança colocado no seu corpo, com uma das mãos tomadas pelo whisky, que eu virava a cada segundo.

Minutos de bebedeira se passaram antes de começar a tocar uma música lenta – Karalho, que aleatório essa porra – Comentei virando mais um gole de whisky e então entrei a garrafa para Angelus – Pega o restinho – Ri maliciosamente puxando a moça pelo braço e a virando para mim, colei seu corpo no meu, fazendo que um sentisse o outro – Ta bebendo pouco demais, não pode – Comentei olhando-a nos olhos e, que olhos em – Uma moça igual você não devia estar solta por aqui sozinha – Sussurrei em seu ouvido acompanhando a melodia.

Afastei apenas minha cabeça de seu corpo e aproximei nossos rostos frente a frente, dando para sentir a respiração dela próxima dos meus lábios, a bebida parecia ter feito efeito, fora aí, segurando firme sua cintura que lhe carquei um grande e demorado beijo.


[OFF: Vestindo: Ta ali do ladinho>> O mesmo do pp]
[Off: Interagindo com Melissa e Angelus]



The light on the horizon was brighter yesterday
Angelus Montecastello
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Enfermeiro em Castelobruxo
Seg 30 Dez 2019 - 18:04





2020

POHA!

Ferreira Dias era como uma segunda família para Angelus. Ele adorava Rebecca e Rafael. Tanto que quando os viu Angelus se animou como nunca.

"O Enfermeiro mais Assediado? Maçãzinha, tu sabe que minhas crianças eu cuido com carinho! Sou apenas um enfermeiro querendo curtir a noite! Mas vou querer um beijo a meia-noite hein! Você ou Aninha podem fazer as honras. Melhor ainda se for beijo triplo!".

A conversa tinha ficado suspensa por que Rafa e Angelus tinham ido para o bar.

"Animadinho? Porra! Estou na pilha. Tu acha que comecei a beber agora?!"

Angelus tomou mais uma dose de Whisky direto da garrafa, o que fez cair sobre seu pescoço e peito.

"Sabe meu lema né, Céu é o limite de um Anjo, e se tiver que cair, que caia valendo a pena a queda"

A cena da noite seguiu e rapidamente o que veio depois de um shot triplo de Whisky eles já estavam dançando com uma morena, que Angelus não tinha reconhecido. Mas ele conhecia. Mas pensou.

"Só uma dança e bebida! Estou muito inocente, hoje."

Apesar das músicas completamente aleatórias, Angelus estava adorando a vibe da Festa. Gente bonita para todo lado, amigos e bebidas! Angelus saiu da Dança com Rafa e Mel.

"Bebidas! Já volto"!

Angelus gritou indo para o bar. E pedindo uma garrava de Tequila grande. No bar piscou para Conrado que parecia meio pensativo.

"Gato, Sorria e se divirta é uma festa!"

Angelus encheu o copo dele.

"Vira essa poha ae e vem dançar, mano"

Cheguei a ver de relance a PimentinhaDias o que me fez dar uma piscada para a menina. Toda vez que ela me via ela corria de mim. Ela estava acompanhada de mais dois alunos do Castelobruxo, Lúcifer e Luca. Aquele trio era promessa de aprontar na escola, apesar de Lucifer ser mais contido. Baguncei os cabelos de Luca quando passei pelo grupinho.

"Se comporta, Fedelho! - falei ao seu ouvido.

Passei por Rodrigo e Aninha. E dei um beijo na bochecha de ambos.

"Poha, Que isso Loirinha! Tu está Gata para um KARAI! E tu também Rodrigo! Professor fora de Hogwarts mais lindo não tem! Pego os dois!"

Deixei os dois dançando. Passei por Rebecca e Gonzalo que dançavam. Abri a garrafa de Tequila.

"Abre a boca Maçãzinha! Abre a boca Gonzalo!"

Derramei a tequila na boca da morena por que sabia que ela não diria não. Mas não sabia se  Gonzalo aceitaria. Então esperei sua resposta. Passei por eles e voltava para onde Rafa e Mel estavam. Vi Nicholas saindo da festa meio triste mas não deu nem para trazer ele para a pista de dança.

Deixei o sanduíche que era Mel e Rafa. Não sem antes encochar o próprio amigo na dança. Beijar seu ombro. E falar no ouvido dele.

"Escuta, Viado! Estou na pista! Mas não esquece que vou dormir na tua casa hoje!"

Angelus falou aquilo dando mais um beijão na bochecha de Rafa e abriu a boca dele despejou a tequila ali. Depois tomou um gole e roubou um beijo da morena. Angelus deixou os dois dançando. E aquela altura seu corpo já estava em chamas. Foi para a pista dançar com a garrafa de tequila e virava na garganta e meio que tomava um banho também. Jogou a Camisa longe e continuou a dançar no ritmo da música.

tagged:Vestindo  ✖ listening: Señorita by CamillaCabello/ShawnMendes ✖ tks, clumsy!

Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Seg 30 Dez 2019 - 18:27
Combatchy
Dispensei as desculpas de meu primo com a mão livre, enquanto a outra segurava o copo de caipivodka que eu bebia.

– Não se preocupa com isso, Ro. Já passou. – disse, tomando mais um gole do meu copo, enquanto deixava-me levar pela música.

O álcool já fazia efeito em minha cabeça, eu começava a ficar tonta, minhas pernas começavam a ficar bambas em cima do salto, mas não me importava. Curti a música, com meu primo, tomando um gole de sua cerveja quando a minha própria bebida acabou.

– Você e o Rafa se resolveram? Eu que tenho que pedir desculpar por aquele dia! Eu causei tanta confusão. – disse, a minha voz soando alta o suficiente para o homem poder escutar sobre a música que tocava ao fundo. Sorri para ele, virando-me, inconscientemente, para procurar o homem. Porra. Para com isso. Disse a mim mesma, minha cabeça girando automaticamente enquanto via o Rafa beijando a morena com quem tinha começado a conversar no bar.

Eu cambaleei, sentindo meu corpo pesado demais para responder na velocidade que queria. Angelus se afastou do grupo e voltou para nós com uma garrafa de tequila. Soltei um riso fraco e levemente embargado pelas lágrimas que ameaçavam a escorrer pelas minhas bochechas. Voltei-me para o meu primo e sorri forçado, tomando o resto do resto de sua cerveja e apontei para o bar.

– Vamos! Eu preciso de mais tequila! – disse, puxando meu primo para o bar.

Apoiei meu corpo no tampo de madeira, deixando a bunda levemente arrebitada. A essa altura, não me importava tanto pra quem visse o pequeno detalhe da minha roupa. Sorri para o barman – um sorriso embriagado e bem aberto – e pedi mais uma dose de tequila e mais uma Corona, para o Rodrigo, já que eu havia bebido boa parte de sua bebida. Virei o shot, fazendo uma careta ao sentir o gosto forte da tequila descer pela minha garganta, aumentando minha embriaguez.

Combatchy começou a tocar e eu soltei um grito agudo, olhando para Rodrigo animada. Puxei-o pelo braço para o meio da pista.

– Eu amo essa música! – gritei, sentindo minha pele se arrepiar brevemente com a batida.

A essa altura, meus dedos já estavam mais que dormentes, eu estava aérea e não conseguia mais conversar decentemente com o meu primo, então só dancei. Desci até o chão e rebolei, sem pudor algum.

Vestindo: Isso
made by Ana



he met Marmalade down in old Moulin Rouge strutting her stuff on the street she said, hello, hey Joe you wanna give it a go, oh
vous le vous coucher avec moi ce soir
Lúcifer B. Farias
Lúcifer B. Farias
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Batedor
Seg 30 Dez 2019 - 19:58
Novo ano, vida nova
The truest wisdom is a resolute determination


A minha crise foi tão forte que em alguns segundos apenas não raciocinei sobre nada, minha mente estava branca como nunca havia estado, eu sentia apenas uma leve decepção, como se estivesse sendo traído naquele instante, foi então que minha viagem se encerrou com a presença do perfume inebriante de Ayla, um toque no meu ombro era conhecido - Ah, oi Ayla... - respondi desanimado, colocando a caixinha dos anéis sobre o tampo do bar - Sim, fiquei um pouco chateado. - eu sabia o que ela estava pensando ''ah, mas não era tudo de fachada? Sim, era, era...

O meu silêncio se fez presente por alguns  segundos , até que o questionamento total dela surgiu e naquele momento eu estava entre a foice e o martelo, não tinha mais porque esconder nada - Lembro sim...Mas Ayla...- suspirei e logo retomei o fôlego, me virando totalmente para ela e puxando-a mais perto de mim - As pessoas mudam, tudo no começo era brincadeira e tal, mas agora... Eu simplesmente me senti totalmente quebrado por ouvir isso, eu to gostando mesmo de você. - acariciei o rosto dela com cuidado repousando a mão sobre sua bochecha rosada que sempre fora um dos maiores atrativos dela, fora todo o conjunto lindo que a ruiva tinha.

Eu olhei para ela aproximando ainda mais meu rosto do dela, tentando captar qualquer sinal de recusa que poderia vir - Quer ser a partir de agora, minha namorada de verdade? - sorri dando um selinho nela, mostrando que estava falando sério e também um novo lado que jamais tinha deixado aparecer para a ruiva - Eu quero que você seja só minha, eu quero ser só seu, e aí o que tem a dizer? - peguei a caixinha com duas alianças que eram herança de minha mãe, deixando que a prata reluzisse aos olhos dela.

Meu rosto era naquele momento o reflexo dos meus sentimentos, só não haviam lágrimas porque eu não era do tipo chorão, mas na verdade estava derretido e entregue aos encantos da mais nova - Eu acabei me apaixonando, mesmo. - falei com a voz carregada de sinceridade e colocando a caixinha dos anéis sobre as mãos de Ayla, só dependia dela a partir daquele momento.

- Então, o que me diz?
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The truest wisdom is a resolute determination




Vitor Ferreira Dias
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxo
Vitor Ferreira Dias
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HMC: Medibruxo Cirurgião | Ortopedia
Seg 30 Dez 2019 - 22:20
Cai o céu em prantos, como um anjo a chorarDensas nuvens escuras, cai a noite, a noite cai
Não queria participar da festa, estava num clima horrível comigo mesmo, tentei ao máximo fazer tudo o que queria esse ano e olhando melhor para minhas metas pessoais percebi que não fiz metade do que deveria, passei o resto dos últimos dias do ano tentando fazer o máximo de coisas possíveis para ir tentando melhorar as estatísticas e fazê-las parecerem melhores quando o ano virasse. O que só me fez ficar mais estressado. Não usei meu tempo livre para coisas produtivas, passei a maior parte do tempo fazendo bagunça pela casa, não melhorei minha alimentação esse ano e ainda por cima dei muito trabalho para os meus irmãos. Todas essas coisas eram para ter melhorado esse ano e nada disso aconteceu.

Comecei a imaginar como seria meu próximo ano e naquele momento mais frustrado ainda fiquei ao perceber que eu poderia estar num looping eterno de ficar fazendo planos de ano novo e eles nunca se concretizarem. Rafa saiu primeiro com alguns dos meus irmãos e Ana. Se eu não fosse a festa ele iria ficar triste comigo assim como meus outros familiares e a última coisa que eu queria nesse final de ano era entristecer meus irmãos mais uma vez.

Olhei para o espelho, estava ainda de cueca e não sabia o que vestir, mesmo sem vontade de ir não poderia ir de qualquer jeito pois o povo já gosta de falar da minha família e não podia dar mais motivo, ou se fosse dar motivo que desse um motivo por querer. Peguei meu shortinho jeans que o Ciscero vive reclamando que é curto demais e coloquei também uma regata branca. Amarrei um blusão vermelho quadriculado na cintura para caso fizesse frio durante a madrugada, passei meu reboco na cara e saí com um tênis branco e com meias que vão até a canela que tinha um arco iris impresso na parte de cima.

Ao aparatar no lugar vejo que já estava cheio e tinha muita gente. Cogitei a possibilidade de ir embora, não estava me sentindo bem, na verdade a qualquer momento eu poderia chorar e não queria que me vissem chorando de novo. Depois de sair como o chorão na coluna de fofocas do jornal as pessoas parece que já esperavam que minha primeira reação para os problemas seja abrir o berreiro. Entrei de fininho sem ninguém me ver e me sentei num canto sozinho. Peguei minha varinha e fiquei brincando de desenhar umas cobrinhas no ar para me distrair. E pensar que se eu estivesse um pouquinho melhor já estaria lá no meio dançando e bebendo com todo mundo. Eh… Parece que hoje a pista de dança vai ficar sem o seu rei.


— Você achou que eu não iria rebolar minha bunda hoje né?
A brisa bate, a mente vai, a lua não ilumina mais que a menor estrela pois o brilhos de todas ainda existe, em cima da mesa o gato mia mas nem todo estudante de maconha fuma castelobruxo
João Carlos G. Peixoto
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Seg 30 Dez 2019 - 22:32
Não importa cor, muito menos idade, rap é proceder, As festas na quebrada, rola os bate-cabeça, A rapa que enlouqueça, mas eu sei que não sai treta
Conseguir a permissão do pai foi a coisa mais fácil do mundo. Não era nenhuma surpresa que o mais novo dos Peixotos bebia que nem uma Hilux solta numa autoestrada, assim como não era uma surpresa que o mesmo ADORAVA, com o capslock ativado, uma festa. Claro, os irmãos mais velhos eram fãs desse estilo de reunião apenas pela bebida e pelas mulheres — e por mais que o Joca admitisse que também gostava de tais coisas —, para o menor aquilo não era o mais importante, mas sim a diversão e alegria que todos compartilhavam no momento. Ele não julgava quem não curtia o tumulto, como o amigo intercambista, porém ele se sentia vivo cercado de pessoas, simplesmente curtindo o momento e fazendo aquela arruaça gostosa.

Sorrindo bobamente, o crossfiteiro olhou para fora da janela da limusine, ele sabia que a festa em uma das ruas apertadas na capital bruxa, porém antes ele tinha combinado de passar e pegar a Sakura para irem juntos. Enquanto que o pai do João praticamente o empurrara para fora de casa, a menina tinha medo de a mãe dela ainda a segurar em casa mesmo em cima da hora, mas o moreno achava que o charme da limusine poderia dar uma sensação de segurança ou algo do tipo. No final das contas eles iriam parar alguns quarteirões a frente e ir direto para o bar com uma chave de portal que ele conseguira com uma das outras alunas.

Assim que a limusine estacionou, o rapaz pulou no meio fio e bateu na porta. Ajeitando a camisa azul ele esperou que a amiga e a mãe aparecesse. — Miyamoto-Sama, Sakura o bōru ni tsureteitte moraemasu ka? — O Carlos não tinha certeza do quão certo estava a frase, de todos os países que ele visitara, o japonês era uma das línguas que não dominava. — Er.. Eu prometo cuidar bem dela. — Sorrindo para ambas as mulheres, o marombeiro agradeceu quando lhe foi permitido acompanhar a outra aluna. Assim que entraram no carro, o rapaz se virou para a amiga e a beijou na bochecha. — Tô muito feliz que conseguimos tirar você de casa, Cerejinha. — Uma conversa leve logo preencheu o longo veículo, por pelo menos três ou quatro quarteirões, quando o rapaz se despediu do motorista e junto com a amiga tocou na chave de portal.

O pequeno frasco de perfume os teletransportou para a porta do bar e puxando a amiga com ele e a levando para dentro. — Precisamos beber algo, tô com a garganta coçando desde ontem. — Parando na frente do barman, depois de esbarrar com metade da festa, o moreno pediu dois drinks. — Me vê dois white russian maninho, ah é-er, se não tiver, me dê dois licor de café mesmo ou algo assim. — Com a animação transbordando o rapaz finalmente parou para olhar o ambiente ao redor. Seus olhos castanhos pousaram em uma garota de longos cabelos escuros. Uma sensação de familiaridade perpassou pela sua mente, e sendo o extrovertido que era, ele foi até ela. — E ai, nós já nos vimos na escola antes não? — Perguntou, tocando a menina no ombro. 
a
festa Sakura e Helena + Sorte Liquida, Capital + Vestindo
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