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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Joshua Zhao Dunham
COMÉRCIO » Proprietário de loja
Joshua Zhao Dunham
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COMÉRCIO: Proprietário d'O dragão de jade
Seg 15 Jun 2020 - 22:47


Essa é uma RP ABERTA entre Joshua Pereira Dunham e quem mais quiser entrar.  Ela se passa no Dragão de Jade no dia 17 de julho de 2020, por volta das 15h.


É o dia da inauguração da confeitaria Dragão de Jade, o maior orgulho do confeiteiro e amante da culinária tradicional chinesa sino-britânico Joshua Pereira Dunham. Para a inauguração de sua amada confeitaria, ele convidou suas duas irmãs, Liandra (que está de férias de Castelobruxo) e Nastasya — e quem mais quisesse — para tomar um chá por conta da casa, oferecido pelo anfitrião.

Além disso, o anfitrião também está oferecendo amostras grátis (versão mini) de seus docinhos mais tradicionais e suas bebidas mágicas.



就职典礼 — A Inauguração



Jaac © epifania

A quem tiver interesse - A cerimônia do chá:
Joshua Zhao Dunham
COMÉRCIO » Proprietário de loja
Joshua Zhao Dunham
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COMÉRCIO: Proprietário d'O dragão de jade
Ter 16 Jun 2020 - 12:24

E
stava tudo pronto para a inauguração da loja.

Logo da frente, abaixo da placa com o dragão que lançava fogo adocicado em cima das pessoas que passavam na rua, uma faixa estava pendurada, a frase: “Bem-vindos à confeitaria Dragão de Jade” passava, em letras garrafais em um vermelho vivo, soltando algumas faíscas vermelhas e brilhantes. Josh estava vestido com um uniforme de chef, os cabelos estavam penteados para o lado com uma pomada, seus olhos brilhavam com expectativas.

As amostras grátis estavam dispostas em uma bandeja sobre o balcão de tampo de madeira, ao lado das vitrines dos doces, algumas bebidas também estavam ali: chás, um bom café coado e amostras de Chocolate de Kamadheno, todos encantados com um feitiço para que os mantivessem quentes, como se tivessem acabado de ficar prontos. Os dois aparelhos de chá estavam prontos e preparados para receberem os clientes que pedissem por uma xícara preparada em uma cerimônia tradicional chinesa.

Tudo estava muito bem e preparado para receber os clientes, pontualmente às 15h, e Josh sorriu para os preparativos que ele mesmo havia preparado com as mãos na cintura.

Era fascinante para o jovem sino-britânico como a magia podia facilitar a vida das pessoas. Com um pouco de magia, havia feito a placa de sua confeitaria alguns meses antes, a faixa de inauguração, feita umas semanas antes. Os doces arrumados na bandeja foram feitos naquela manhã, e ele havia arrumado tudo aquilo em alguns minutos. Comeu um de seus docinhos (não mágicos), somente para ver se estava bom e sorriu para o gosto.

Era algo diferente do que se via por ali no Brasil. Esperava que algumas pessoas viessem provar do pouquinho da cultura chinesa que ele estava trazendo em seu cardápio, incluindo a cerimônia.

Mordeu o lábio e voltou para trás do balcão, esperando seus primeiros clientes aparecerem.

amostras grátis (versão mini):
Jin-Joo Jeong Hee
TLC » Artista
Jin-Joo Jeong Hee
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Ator
Qua 17 Jun 2020 - 13:44
850 palavras
Com: Joshua
Onde:  Dragão de Jade
Quando: 17 de Junho de 2020
O Biscoito Da Sorte; Pare de procurar eternamente, a felicidade está o seu lado.
Hoje é o meu dia de folga e muitos convites de festas foram me enviados. Mas acabei recusando todos e nem mesmo sei o motivo de ter agido assim. Eu olhava para a parede branca do meu quarto do hotel enquanto o relógio fazia tic tac sem parar. Minha paciência começou a se esgotar com esse barulho irritante, na verdade só queria um motivo para sair dali. Peguei o meu celular, um óculos escuros e minha carteira, fui até a sacada e observei um pouco a vista, muito bonita, disso não posso reclamar. E as berros o meu nome era dito lá embaixo e quando olhei vários fãs apontavam para a minha direção, sabiam exatamente para onde olhar caso quisessem me ver, como eles descobriram isso? Jamais saberei. Acenei brevemente, demonstrei um coração pequeno no estilo coreano e me afastei para sair do quarto.

O corredor do hotel estava vazio, minha mão ainda estava na maçaneta durante o tempo em que a pagina do instagram estava aberta na tela do meu celular. Já havia tocado na função explorar e observava as diversas fotos das pessoas, lugares, comidas, sobremesas e até mesmo animais. Nada disso me chamou tanta atenção quanto uma inauguração de uma loja, na descrição da foto dizia que algo como comida chinesa e sobremesas da mesma procedência.

Minha barriga estremeceu, não havia almoçado, apesar de ser quase três e meia da tarde, e os pratos do hotel não eram tão bons quanto eu imaginei que seria. Então, olhei certinho o endereço e caminhei até o elevador, apertei o botão do térreo e quando cheguei lá o carro particular já estava a minha espera.  —  Boa tarde. Disse em inglês para as pessoas da recepção, posicionando ambas as mãos juntas em um cumprimento mais formal, afinal, se eu falasse a língua nativa do meu país ninguém entenderia. E sobre os gestos; educação sempre foi o meu forte.  Demonstrei um singelo sorriso e caminhei até a porta, flashes, gritaria, obtive exato um minuto para autografar as diversas fotos, tanto as sensuais que havia tirado a pouco tempo, quanto pôsteres dos doramas. Quando o tempo se encerrou, adentrei no carro. — Eu preciso ir nesse endereço aqui. Mostrei brevemente o meu celular na tela da inauguração da loja, sentia que estava fazendo a coisa certa. Bem lá no fundo uma faísca de felicidade em ir para este local acendia em meu peito. O motorista experiente, me levou até lá.

(...)

A viagem não foi tão longa quanto eu esperava que fosse, o mundo da magia é um lugar extremamente perigoso e sabia dos riscos quando decidi sair do carro, por sorte, ninguém naquele ambiente parecia gostar de series juvenis, pelo menos não enquanto eu caminhava pela rua principal. De cabeça baixa, não querendo ser reconhecido, puxei o a jaqueta para ficar mais justo ao meu corpo e colarinho.

Beleza, é muito suspeito alguém de óculos escuros em um dia não tão ensolarado. Poderia ser por estilo? Talvez. As pessoas pensam de uma forma estranha, mas eu não me senti tão seguro quanto a isso, afinal, meu corpo começou a chamar atenção, não conseguia passar tão despercebido. A jaqueta era bonita demais? Quiçá tenha sido uma má ideia escolher algo tão caro para se vestir, mas eu nem paguei por ela, quero dizer, paguei com o famoso publi post. Pouca coisa do meu rosto era mostrada, meus lábios, o nariz, as bochechas e talvez nem isso, dependia muito da direção do olhar da outra pessoa. Apenas segui o meu rumo até a loja, havia pedido para não ser seguido pelos seguranças, eles estavam ao longe observando toda a movimentação, até então eu estava bem escondido com toda a minha vestimenta, mas não por muito tempo.

Caminhei o suficiente até chegar enfrente a loja enquanto lia a faixa que dizia "Bem-vindos à confeitaria Dragão de Jade" Tirei o capuz e um rapaz estava de lado no balcão, eu não conseguia ver o seu rosto, mas por algum motivo sentia que nos daríamos bem. Me aproximei calmamente enquanto minhas mãos ainda estavam no bolso da jaqueta, o tempo não estava quente, um pouco frio, mas nem tanto. —  Com licença... Biscoito da sorte? Interessante.

Suavemente peguei um com a devida permissão do rapaz, eu ainda não tinha olhado muito para os olhos dele, não ainda. Não sei se eu estava com medo de ser reconhecido ou se era por estar com uma certa vergonha, sendo sincero eu nem sabia que poderia sentir algo assim tão de repente, parecia até algo falso que emergia cada vez mais dentro de mim.

Tentou ler adequadamente o recado do biscoito, mas como as palavras estavam em português demorei alguns belos segundos para interpretar o texto. — Ah entendi... Isso significa que eu tenho que parar de procurar pela minha felicidade... Porquê... Ela está ao meu lado? É isso? Perguntei ao rapaz enquanto basicamente entregava a pequena tira da mensagem, neste instante finalmente trocamos olhares. Eu ainda estava de óculos escuros e quando o meu coração deu uma palpitada mais forte, disse. —  Joshua. Um rápido sorriso foi contido no meu rosto, não queria parecer estar tão feliz assim. — Uao... Essa frase se concretizou rápido... Até demais Dei um pequeno riso e então retirei o óculos, apontando os meus dedos para o meu peitoral, como se quisesse dar uma ênfase na frase a seguir. – Ainda se lembra de mim? Um tom de surpreso, angustia e talvez medo por ouvir uma resposta insatisfatória.  “ Ele tem aquela mesma expressão fofa, caramba. “


Última edição por Jin-Joo Jeong Hee em Ter 23 Jun 2020 - 12:07, editado 1 vez(es)


Maybe you can take the pressure
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Joshua Zhao Dunham
COMÉRCIO » Proprietário de loja
Joshua Zhao Dunham
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COMÉRCIO: Proprietário d'O dragão de jade
Seg 22 Jun 2020 - 1:44

O
comerciante estava arrumando as estufas — caso um de seus clientes, os quais estava esperando que chegassem, quisessem comprar um doce (e Josh esperava que sim) — quando o primeiro cliente chegou, um homem de óculos escuros e capuz cobrindo seus cabelos. O Dunham ergueu uma sobrancelha, o sol era filtrado por algumas nuvens no céu, mas não era o suficiente para precisar de óculos escuros, e, embora sempre fizesse frio em Monte Nevado, não chovia — e tampouco parecia que iria chover tão cedo.

Josh sorriu para o estranho, sentindo uma leve pontada de reconhecimento e bem-estar, quase como se o conhecesse de algum lugar. Terminou de colocar um bolinho da lua na estufa, e se pôs a observar enquanto o jovem se aproximava com as mãos nos bolsos da jaqueta de frio. Havia alguma coisa, no entanto, dentro de si que não fazia jus. A sombra do sentimento não era mais uma sombra, sentia-se extremamente confortável com toda a situação, diluindo parte de sua ansiedade. No entanto, os únicos momentos que sentia isso era...

Aos poucos o sorriso se apagou de seus lábios, tornando-se somente a sombra deste. Suas bochechas ficaram levemente avermelhadas quando a última vez que estiveram tão perto assim surgiu em sua mente, e o comerciante pegou mais alguns bolinhos, arrumando-os em fileiras nas estufas. A vergonha era um sentimento forte que ele sentia com alguma frequência — principalmente na presença de Jin-Joo Jeong Hee — e era algo que não sentia desde... Desde os seus 13 anos.

O cliente pegou um biscoito da sorte que estavam dispostos nas bandejas de amostras grátis e o quebrou ao meio, pegando a pequena tira de papel com a mensagem. Ele o leu com um sotaque embolado. Dava para ver que ele não era brasileiro, e isso ficou ainda mais claro quando o homem praticamente lhe entregou a tira de papel, falando algumas palavras que Josh pôde entender como coreano.

You can speak in English if you prefer to, sir. disse o jovem comerciante, finalmente fazendo contato visual com o outro.

No entanto, quando o jovem disse seu nome, tirou os óculos e perguntou se se lembrava dele, Joshua arregalou levemente os olhos. Aquele era mesmo Jeong Hee, e isso fez com que o rosto todo do jovem Dunham ficasse vermelho. Não ficou olhando-o por muito tempo, também, voltou seu olhar para o bilhete. Não procures pela felicidade, se estiver bem ao seu lado. Respirou fundo e assentiu, entregando o bilhete e sorrindo cordialmente para seu antigo veterano. Seu coração deu um pulo, seu peito ficou apertado e seus batimentos aceleravam suavemente — e, mesmo assim, parecia algo ecoado, como se houvesse um eco mais suave de outros sentimentos, que não lhe pertenciam.

Joshua sorriu o mais cordial que conseguia, ignorando completamente o murmúrio do outro, entregando a fita de papel para Jeong.

— Sim. É exatamente o que significa. — disse, em um inglês britânico, ainda sorrindo. — E, sim. Eu lembro de você, Hee.

Então olhou para os bolinhos que estava colocando na estufa e respirou fundo, deixando seu sorriso desaparecer por meros segundos antes de coloca-lo novamente no lugar, limpando discretamente as mãos suadas em seu avental, antes de apressar-se para o outro lado do balcão, ficando mais próximo possível — respeitando a cortesia asiática — encolhendo os ombros.

— Eu vi no Witchgram que você estava vindo para cá. — disse Joshua, olhando para baixo, tendo a certeza de que suas bochechas estavam mais vermelhas que um tomate — Minha irmã meio que se tornou obcecada pelos doramas que você faz... Ela provavelmente vai surtar se vê-lo aqui hoje. — o jovem fez uma careta e, então, assumiu a postura de vendedor. — Bom... Imagino que não tenha vindo para conversar com um calouro, certo? — mordeu o lábio. Aquela parecia uma boa estratégia. — Nós temos alguns doces aqui, se quiser provar. Todos os doces dessa bandeja temos em uma versão maior no mostruário, bem ali. — apontou para a estufa, ainda um pouco mais nervoso — Eles causam efeitos interessantes, se quiser prova-los — sorriu de lado e compra-los, posso coloca-los em um pratinho para você.
Liandra Pereira Dunham
CASTELOBRUXO » Aluna
Liandra Pereira Dunham
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Aluna
Dom 5 Jul 2020 - 11:18


We’ll be the Stars
We can reach the constellations
Trust me, all our dreams are breaking out
Não era justo.

Liandra tinha acabado de chegar do seu período em Castelobruxo, estava mais do que animada em passar os primeiros dias de seu mês de férias... Bom, de férias. Sequer poderia imaginar que sua mãe — traidora! — a colocaria para trabalhar na loja do irmão que sequer havia sido aberta ainda!

Quer dizer, claro, ganharia uma graninha e era um emprego de meio período, e era a condição que sua mãe colocara para ela poder sair e, claro, ir para o Festival das Caiporas e participar das atividades no final do mês, mas mesmo assim... A loja não estava aberta ainda! Por que a loira tinha que acordar cedo e ir com seu irmão para o Dragão de Jade, desempilhar caixas, arrumar o lugar, mobiliar a cozinha!

Claro, seu irmão fazia todas as coisas mais pesadas — com um pouco de magia tudo era possível — mas mesmo assim, por que tinha que sobrar pra ela arrumar a louça para a cerimônia do chá nas mesinhas? Por que ela não podia, simplesmente, estar em casa? Affs.

De qualquer forma, o dia mais esperado para seu irmão do meio havia chegado: o dia da inauguração da sua querida loja. Uns dias antes, ela havia ido para a casa de Manu — Josh não era de todo o mal, afinal — e a convidara para ir à loja, e esperava mesmo que a família Aguiar viesse. Quero dizer, poxa. Eles a fizeram passar por uma sessão de tortura — a morena ainda iria lhe pagar por fazê-la usar maquiagem — o mínimo que podiam fazer era ir à Inauguração da loja do Josh.

Bom, de qualquer forma, lá estava a jovem loira, de calça jeans, blusa de frio — porque sempre fazia frio em Monte Nevado — e as botas que ela costumava usar na escola. Thiago estava ao lado, e Nasty devia estar presa em seu trabalho, porque não estava lá ainda.

Ela praticamente correu para dentro, esperando esquentar-se, indo direto para o balcão, onde as estufas mantinham todos os deliciosos doces quentinhos. Ela estendeu as mãos para perto do objeto, em uma tentativa de esquentar seus dedos que pareciam estar congelados, de tão frios que estavam. Sorriu para Josh, que a olhava com um sorriso quase afetado nos lábios — como sempre fazia quando estava nervoso — e só então a jovem notou o outro ser parado perto do balcão.

Liandra franziu o cenho por alguns instantes, imaginando de onde reconhecera aquele ser prostrado no meio da loja de seu irmão. Jeong Hee?

Claro, sabia que os dois se conheciam, Joshua, certa vez, vira-o em seu witchgram e comentara que estudara com o coreano, mas... Daí a ele aparecer em uma loja recém aberta em Monte Nevado, no Brasil? Era um passo bem grande.

— Não pode ser. — disse, em um sussurro, olhando com os olhos levemente arregalados para o homem. — Jeong Hee? — então olhou para Josh, que agora estava com uma expressão de apavorado, e a menina não notou. — É o Jeong Hee! É o… Ele tá aqui! — virou-se para Thiago. A loira praticamente vibrava e seu lugar. — É o Jeong Hee, Thiago!

A menina olhou para o coreano, que a encarava sem entender muito bem o que estava dizendo, ou porque estava tão animada, e, acalmando-se um pouco, fez uma pequena reverência, inclinando-se um pouco para o outro.

Nice to meet you. disse a jovem, com um sotaque britânico. — Você pode... — então procurou em seus bolsos, procurando qualquer coisa que o ator pudesse usar para lhe dar um autógrafo. Então, olhando para o irmão mais velho, atrás do balcão, e falando em um português sussurrado. — Rápido, pega alguma coisa que ele possa autografar pra mim. — Josh suspirou e pegou um pedaço de seu bloco de notas e uma caneta, entregando-os a Liandra, que estendeu para o coreano. — Por favor, você pode me dar um autógrafo? — perguntou, em um inglês fluente.




liandra dunham
Don't want to stop, give up, I want it all 'cause I just ain't had it enough
Jin-Joo Jeong Hee
TLC » Artista
Jin-Joo Jeong Hee
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Dom 5 Jul 2020 - 19:54
579 palavras
Com: Joshua e Liandra
Onde:  Dragão de Jade
Quando: 17 de Junho de 2020
Utilizando artimanhas
Em um breve momento o meu olhar se fixou no dele, afinal, já fazia um bom tempo que não nos víamos e eu até então por conta do trabalho e de toda a fama repentina a minha vida não me permitia reencontrar pessoas do passado. Um sorriso escapou de meus lábios e tentei retomar a expressão séria do meu rosto. — Eu lembro que nas viagens a Hogsmead você adorava ir na dedosdemel... Incrível, não? Se alguém me perguntasse provavelmente acharia impossível provar um de seus doces com tanta facilidade. Brinquei com as palavras, observei em um momento rápido que as bochechas dele estavam mais avermelhadas. — Você me segue? Dei uma risada e então levei a mão na minha boca em uma expressão de não acreditar naquilo.

— É que eu nunca vi nenhum comentário com o seu nome... É até ruim dizer isso, mas são tantas pessoas que é praticamente impossível achar uma especifica ali no meio. Relaxei as minhas mãos no balcão e foi quando Joshua disse sobre a irmã dele, tentei demonstrar uma carinha mais fofa abrindo levemente a boca em um sussurro de ‘oww’.

— God... Deixei escapar quando Joshua expressou uma careta que o deixou extremamente fofo.

— Vou provar todos... É hoje que eu saio da minha dieta. Só me prometa que não vai contar a ninguém. Minha sobrancelha esquerda levantou brevemente já que o meu intuito era de apenas comer algo de diferente e agora já planejava me esbaldar.  

Um pequeno surto de uma guria que chegou de mansinho perto de Joshua me chamou a atenção, tentei até entender o que ela estava dizendo, acho que, de fato, estava animada em me ver por ali. — Sou eu, Oi. Disse em um tom baixo enquanto minha mão balançava em um cumprimento totalmente fofo, um sorriso nos lábios e ela veio até mim.  Levei ambas minhas mãos abertas um pouco acima do meu peitoral numa pequena demonstração de surpresa.  Me curvei inicialmente para corresponder a reverência dela e aos poucos notei que era intima de Joshua, calculei que poderia ser a sua irmã, afinal ele mesmo tinha dito que ela surtaria se me visse.  — Posso? Perguntei um pouco confuso. Aguardei ao decorrer do tempo em que ela procurava algo nos bolsos e então comecei a achar isso engraçado, uma pequena crise de riso e minhas bochechas começaram a ficar vermelhas.

O lado ruim disso tudo é que logo depois que a menina pediu o papel para Josh, as pessoas em volta começaram a estranhar e olhavam de relance, desconfiados com a presença do rapaz. — Sure. Peguei gentilmente a caneta e então escrevi no papel em uma letra cursiva e na linguagem inglesa. Entreguei o Papel a menina e então me virei para Joshua.  

— Eu estou pensando seriamente aqui... Acho que isso é um reeencontro em tanto e não quero perder contato de novo, por isso, me passa o seu telefone ou Witchgram... Falei em um tom baixo enquanto meu cotovelo se apoiava no balcão. Sim, esse relaxamento todo não é adequado, principalmente na etiqueta que sempre diz que esta posição é incorreta. Joshua na minha visão parecia estar um pouco inseguro com isso, logo mudei de tática. — Ela é a sua irmã? Mudei de assunto perguntando com um sorriso no rosto e então retornei o meu olhar para fixar nos dela...

– Vamos fazer o seguinte? Se você convencer o seu irmão a sair comigo, como velhos amigos, óbvio....  Menti. — Eu posso te levar para conhecer os bastidores do dorama do qual estou atuando... Que tal?  É uma boa troca, não é? Sim, Joshua, joguei baixo. Falei antes mesmo, logo piscando ambos os olhos várias vezes numa tentativa de parecer angelical.  Alguns cochichos atrás de mim e pelo visto as coisas sairiam do controle logo, logo, apesar de estar em um local bruxo, muitas pessoas assistem doramas, principalmente mestiços e nascidos trouxas.


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Benício Hidalgo
CASTELOBRUXO » Aluno
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CB - Aluno
Seg 13 Jul 2020 - 20:02
Mr. Esguerra


Esguerra nunca foi considerado um indivíduo muito sociável pelos colegas mais próximos em Castelobruxo, e embora nesse houvesse conquistado algumas amizades durante seu progresso como discente da escola mágica, continuava sem dúvida a ser a figura mais reclusa entre os mesmos. Naquela tarde, no entanto, os colegas do Esguerra planejavam mudar isso. Levando-o para um evento que julgavam ser o remédio correto para animar a personalidade morna do argentino, mesmo que este não viesse a dar muitos resultados. Pois, tinham escolhido a inauguração de uma confeitaria chamada Dragão de Jade, entretanto o Esguerra não possuía paladar para apreciar doces. Na verdade, sempre preferiu salgados.

Nos trajes negros que cobriam a sua pele pálida e óculos escuros que impedia as suas olheiras de insônia de surgir para o mundo, Benício chegou em Monte Nevado. Praticamente arrastado por seus colegas pelas ruas do vilarejo bruxo — como uma provável cobaia de experimento sociável —, foi arrastado até o estabelecimento que se encontrava em inauguração. Onde ingressou a contragosto, movido pela insistência de terceiros. Todavia, uma vez sob aquele local, terminou completamente encantado com os seus belos traços orientais. Pegando-se um pouco distraído com o ambiente e a cultura asiática predominante neste, que despertou seu interesse em conhecer um pouco mais daquele ambiente, mesmo que pelos cantos, como uma presença cautelosa e determinada a passar despercebida pelas demais.

A ideia parecia ir de encontro com o que foi planejado por sua mente, exceto é claro, se não fosse pelos seus colegas que o puxaram por todo o local. Curiosos com tudo que parecia diferente a seus olhos, como, por exemplo, uma conversa curiosa entre algumas pessoas ali próximas. Que se desenrolava num inglês britânico muito elegante e fluente, também peculiar para os seus colegas brasileiros e bagunceiros. Um asiático conversava com uma garota muito bonita, que Benício reconheceu como sendo uma de suas colegas de Castelobruxo. Não lembrava de ter conversado com ela em algum momento, se é que já tinha trocado qualquer palavra com alguma garota naquela escola, não é? Meneou a cabeça levemente e manteve o olhar sobre a jovem e o asiático, percebendo que ele parecia ser alguém famoso, já que ela estava prestes a pedir seu autógrafo.

Isso foi o suficiente para os baderneiros que ele reconhecia como amigos, surgissem sobre o rapaz e a menina como abutres, querendo autógrafos também. Benício duvidava que eles conhecessem aquela figura, mas, porque ela parecia famosa, o espírito de interesse dos brasileiros pareceu ascender o modo (ambição). Talvez porque pudessem utilizar do tal autógrafo para se gabar sobre terem conhecido alguém famoso no futuro, um futuro envolvendo garotas, certeza. Esguerra apenas suspirou e revirou os olhos, pondo as mãos dentro dos bolsos do casaco e voltando a sua atenção para o ambiente. Quando sem querer e distraído, terminou esbarrando bruscamente na loira. Caindo de bunda sobre o chão. — Oh! perdon! — Babulciou de imediato, mesmo tendo sido ele a se dar mal naquela situação.

(C) ROSS
Joshua Zhao Dunham
COMÉRCIO » Proprietário de loja
Joshua Zhao Dunham
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COMÉRCIO: Proprietário d'O dragão de jade
Ter 14 Jul 2020 - 0:07

O
ex lufano não conseguiu evitar que suas bochechas ficassem levemente avermelhadas com o comentário de Jeong, abaixando os olhos em direção ao balcão. E Joshua poderia ter falado qualquer coisa para complementar o coreano, mas Liandra entrou na pequena loja oriental, e a previsão de “surto” que o jovem chef fizera se concretizou no momento em que a loira notara com quem o irmão estava falando.

Um meio sorriso se abriu em seus lábios enquanto observava a interação entre o coreano e loira, a conversa completamente entendível em um inglês britânico, com o qual ele estava mais do que acostumado — com ou sem o sotaque de Jeong Hee. Liandra procurou o papel e uma caneta e, não os encontrando, fez com que as bochechas do coreano ficassem levemente róseas, e Josh reprimiu um riso, e sentiu suas próprias bochechas ficarem vermelhas com o esforço.

Ele pegou um bloco de papel, que supostamente usaria para anotar os pedidos de seus clientes e a caneta esferográfica, e entregou-o a sua irmã mais jovem, então se pôs a observar o desenlace da interação dos personagens a sua frente, falas ditas em um inglês britânico — com ou sem sotaque — que o chef aprendeu a identificar com os anos passados em Hogwarts, em Londres.

Todo o divertimento passou para uma expressão levemente desconfortável quando o coreano apoiou os cotovelos no balcão, colocando-se mais próximo ao sino-britânico do que a etiqueta asiática pregava, mas era diferente. Quando Jeong se aproximava, ao contrário do que sentia quando outros faziam o mesmo sem sua expressa autorização, Josh sentia seu coração se aquecer, um sentimento estranhamente confortável. E o chinês não se sentia exatamente confortável com esse sentimento. Paradoxal, não?

De qualquer forma, Joshua desviou o olhar, no momento em que o ex-sonserino pareceu ter outra ideia em relação a essa proximidade. Um sorriso se formou em seus lábios enquanto ele se virava para a loira mais nova, que ainda o olhava com uma expressão alegre no rosto, quase vibrando — como todas as vezes que ela ficava ansiosa — com um brilho ansioso e elétrico nos olhos azuis.

A conversa que se seguiu pareceu deixa-la ainda mais elétrica, pulando em um mesmo lugar enquanto um sorriso extasiado surgia em seus lábios, assustando o jovem dono da doceria. Os olhos azuis se focaram nele, quase como se o irmão do meio fosse seu doce preferido, e um corte de medo perpassou a expressão do asiático, olhando de um para outro, como se estivesse em uma partida de tênis. Eles estão mesmo me negociando? Pensou consigo mesmo, suspirando em derrotada quando Liandra aceitou sem pensar duas vezes, olhando-o com aqueles olhos azuis, quase pedindo, ali mesmo, que ele aceitasse a proposta de Jeong.

Era só seu telefone, certo? Eles eram bons amigos e talvez o coreano o tenha salvo de algumas encrencas no passado — e Josh se sentiu extremamente bem por isso — mas nunca haviam se falado mais do que isso — a pesar daquele sentimento de que o conhecia há muito mais tempo do que os anos que passaram em Hogwarts, somente se encarando de longe — nunca haviam se falado mais do que alguns cumprimentos nos corredores.

Outros clientes chegaram, fazendo um barulho que, a pesar de bem-vindo, incomodava um pouco o anfitrião, e o tiraram do transe em que estavam. Os garotos pareceram perceber que o coreano era famoso — dada a agitação de Liandra e se aproximaram, alvoroçados para pedirem autógrafos do famoso que estavam a sua frente — quer eles soubessem ou não que o coreano era famoso.

Joshua, claro, não se fez de rogado e apresentou a todos aqueles adolescentes que se aproximavam os doces que tinham de cortesia, colocando-se em uma postura elegante e respeitável — de acordo com a etiqueta asiática — enquanto explicava sobre o tradicionalismo e as histórias em cima de seus doces.

Discretamente, no entanto, quando ninguém estava prestando em si, fez um origami de tsuru e usou sua varinha para fazê-lo flutuar até o bolso do sobretudo do coreano, do outro lado do balcão. Encaixando-se perfeitamente ali.  
Liandra Pereira Dunham
CASTELOBRUXO » Aluna
Liandra Pereira Dunham
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Aluna
Dom 19 Jul 2020 - 0:36


On Purpose
Your eyes
Crashin' into my eyes
Was I accidentally falling in love?
O sorriso de Liandra foi automático, enquanto o ator coreano — famoso por seus doramas — fazia sua proposta. A loira olhou para o irmão — que tinha mais traços asiáticos do que qualquer um de seus outros irmãos — e o olhou, quase implorando, para que ele aceitasse o pedido de Ji-Jo Je-He — o cara estava bem ali! — com um brilho quase interesseiro na imensidão azul de seus olhos.

Houve um pequeno espaço de tempo entre a barganha do coreano e a entrada de outros adolescentes na loja — barulhentos e curiosos — chamando a atenção de uma distraída Liandra, que olhou para trás e encarou os meninos que olhavam tudo curiosos pelo lugar. Havia um, em especial, que não parecia muito com os outros — a pesar de estar com o mesmo grupo barulhento — ele era silencioso. Tinha olhos azuis escuros — mais escuros que os seus — e cabelos curtos.

Ele não parecia exatamente confortável no ambiente. Na verdade, ele parecia extremamente indiferente, e isso era interessante para a loira, que foi afastada de Jeong Hee — ele era amigo de Josh! — pelos outros cinco ou seis adolescentes que se aglomeraram para pedir um autógrafo do famoso.

Em um momento de relance, em que se distraiu com o grupo incerto de pessoas que estavam em volta do balcão e do homem de capuz que estava perto do balcão, acabou esbarrando no menino quieto — que, a pesar de quieto e tentar se infiltrar ao ambiente, não passara completamente despercebido para a Dunham mais jovem — fazendo-o cair de bunda no chão. Um riso baixo saiu de seus lábios, mau-disfarçado por um meio sorriso no canto.

— Eu quem tenho que pedir desculpas. — disse, com a educação polida que a sua educação metade inglesa pedia, embora ainda tivesse um riso no canto dos lábios, estendendo a mão para ajudar o outro. — Eu que esbarrei em você, moço.

A fala em espanhol fez a loira perceber a descendência hispânica do garoto, e isso a deixou curiosa. Fazendo-a ficar curiosa sobre ele. Então temos um hispânico?

— Você aceita alguma coisa? A gente vende alguns doces muito bons aqui, posso pegar algum pra você. — perguntou, ainda sorrindo para o garoto.




liandra dunham
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Sex 21 Ago 2020 - 20:40
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