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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Leonard Richter Brachmann
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Seg 11 maio 2020 - 12:58
Este tópico está sendo usado pelos alunos Leonard Brachmann e Virgilio Monteiro para fins de seus post's na aula de Astronomia.

Mês que as aulas ocorreram: Maio.
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Leonard Brachmann
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Leonard Richter Brachmann
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Seg 11 maio 2020 - 18:53

Astronomia, aula 2
A próxima aula que havia na grade era Astronomia, eu estava um pouco cansado e desanimado em ter mais uma aula naquele dia, sabia que não era, de fato, obrigatório, mas imaginei que seria interessante participar da aula já que na primeira aula estava dormindo no alojamento. Bem, já estava prestes a chegar na porta da sala de aula quando um deslumbre de corpo passou pelo corredor que estava a atravessar para chegar a sala.

Minhas pernas deram uma bambeada, olhei por cima de olhos alunos , ficando na ponta de meus pés para enxergar quem eu queria logo ali na frente. O corredor começou a ficar cheio e cada grupinho adentrou em uma sala e o outro grupo em outra.

Eu já estava perdendo as esperanças do crush entrar na sala de astronomia, mas os cosmos me ajudaram e quando notei  o corpo dele se virou para entrar no mesmo ambiente que eu.

Demonstrei um sorriso bem largo e quase saltei de alegria, seguindo em passos largos em direção ao local.– É o Virgil... Disse baixo. Adentrando, observei cada detalhe da sala que mudará completamente. Poderia levá-lo a um encontro daquele lugar ou pegar a ideia para usá-la depois. Só sei que neste instante me sentei ao seu lado e encarei ele brevemente com uma carinha alegre, estiquei minha mão para cumprimenta-lo como um amigo, não queria demonstrar que sentia algo a mais, entretanto no fundo queria abraça-lo fortemente. Ele ainda estava a cheirar mal.

Eu havia me esquecido desse detalhe e sem querer respirei pelo nariz, o que me causou um pequeno incômodo, de fato isso me pegou de surpresa. Alguns outros alunos cochicharam algo, mas eu pouco me importei, só queria estar ao lado do crush. Apenas permaneci ainda sentado ao lado de Virgil, apontei para o universo acima de nós, um sorriso largo preencheu a minha boca e com um olhar um tanto inseguro, disse baixo, perto do seu ouvido. – Um dia ainda te levo para um encontro assim. Sem muito cuidado com as palavras, eu acabei falando sobre um possível date e minhas bochechas imediatamente ficaram de uma cor mais avermelhada. – Quero dizer, com nossos amigos e tal... Não só eu e você... Mas se quiser sair só comigo... Tentei consertar a frase, mas acabei me enrolando ainda mais, voltei a minha atenção para a aula que prosseguia vagarosamente, num ritmo lento e que naquele instante tentei prestar atenção.

A professora dizia algo sobre a Alicia, uma garota que não conhecia e que havia falado sobre fótons. Virgilio notou a minha expressão de perdido e logo me explicou que ela fazia parte do centro acadêmico, acredito que alguém mais responsável do que eu, o que era bem provável.

A luz do cristal se apagou, deixando-nos apenas com um ponto de luz, a sala havia ficado muito mais escuro o que me permitiu chegar um pouco mais perto de Virgil. – Presta atenção na aula, hein... Sussurrei, demonstrei um pequeno sorriso que dava para ser visto, mesmo com a iluminação modificada da sala. Somente pelo fato do outro estar me encarando quando a apresentação começou. - Se ficar com sono, pode deitar a cabeça no meu ombro... A aula havia começado a pouco tempo, obviamente dizia aquilo somente para fazê-lo ter mais contato físico comigo. A todo instante somente respirava pela boca, ja estava me acostumando e muito dos outros alunos também.

Neste momento, minhas mãos levemente encostaram na dele e recuei quase que imediatamente, não falei nada, apenas continue a prestar atenção na aula.

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Leonard Brachmann
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Ter 12 maio 2020 - 2:47
Virgílio gostava bastante das aulas de astronomia. Não tanto quanto das de magizoologia, mas entender sobre os mistérios do universo lhe deixava maravilhado. A magnitude do cosmos era algo que nunca deixava de surpreendê-lo. A terra era tão grande para seus habitantes, mas ainda assim conseguia ser um ponto insignificante na tapeçaria cósmica.

Àquela altura ele já começava a divagar novamente. Será que havia vida em outros planetas? Se sim, como seriam as criaturas que habitavam esses mundos além das estrelas? Parecidos com a fauna da terra ou algo completamente diferente? Ele balançou a cabeça quando percebeu que estava se distraindo novamente. Era muito fácil para o garoto perder-se no mundo da lua. Se não começasse a andar acabaria se atrasando para a aula.

Enquanto caminhava pelos corredores seu cheiro precedia sua passagem como de costume. Até aí nada de novo. Depois de tantos dias ele acabara se acostumando à reação das pessoas. Os alunos se afastavam e o encaravam com caretas involuntárias, tapando os narizes na tentativa de bloquear o odor. "Um dia isso passa" Dizia ele em pensamento. "Um dia passa".

O ofidioglota sentou-se numa mesa um pouco mais afastada das outras, tentando não perturbar muito o curso da aula com o fedor que exalava. O ambiente criado no terraço era realmente bonito e ele logo se distraíra com a paisagem criada magicamente. Estava de fato tão distraído que só percebera a presença de Leonard quando o ruivo sentou-se a seu lado. O coração de Virgílio se acelerou e um sorriso abriu-se instantaneamente em seu rosto.

- Leo. - O rapaz sentia como se borboletas dançassem em seu estômago. - Que bom te ver. - Quando tocou sua mão foi como se eletricidade fluísse através de seu corpo. O calor da pele do outro era realmente muito agradável. Ao perceber que provavelmente estava agindo estranho, Monteiro tentou se recompor e olhou novamente para a frente da sala.

Será que estava deixando seu interesse muito na cara? Tinha medo de espantá-lo se fosse direto demais. Ele nunca flertara com ninguém antes, então não tinha ideia do que estava fazendo. Virgílio demorou um pouco para lembrar-se de como seu cheiro afetava Leonard, murmurando um pedido de desculpas silencioso.

Foi pego de surpresa quando Leonard o chamou, prometendo um encontro no futuro. Seu coração que começava a se aquietar acelerou novamente, enquanto um leve tom avermelhado coloriu seu rosto. Observar as estrelas com ele? Não conseguia pensar em nada mehor naquele momento. - E-eu gostaria bastante, Leo. - Virgílio disse a primeira coisa que pensara, repreendendo-se mentalmente logo em seguida. Jurava que seu filtro mental simplesmente desligava às vezes.

Mesmo quando o ruivo completou sua fala ainda era possível ver o brilho nos olhos do moreno. - Ia ser realmente muito bom sairmos todos juntos. - Ele respondeu, tentando juntar coragem para suas próximas palavras. - Mas. Bem. - Ele respirou fundo. - Ia ser bem mais legal só nós dois. Q-quer dizer, se você quiser. - Por Jaci, ele ficava tão lindo quando corava daquele jeito.

A voz da professora o tirou de seus devaneios. Parecia que a aula finalmente começara. Quando Aurora mencionou o nome de Alice, Leonard fez uma expressão confusa. Com um sorriso o ofidioglota lhe explicou sussurrando: - É a vice-presidente do centro acadêmico. A galera que faz basicamente uma ponte entre os alunos e os professores.

As luzes se apagaram depois da primeira parte da explicação, deixando a sala bem mais escura. À frente a professora apontava para o ponto de luz e começava sua explicação. Virgílio sorria para as luzes brilhantes quando a voz de Leo quebrou sua concentração. Ele lhe convidara para recostar sua cabeça em seu ombro, apesar do cheiro que o mais alto emitia. Seu coração se acelerou novamente e ele deu um sorriso nervoso, incerto de como prosseguir. Acabaram se virando para frente, envergonhados.

Monteiro insultava-se em pensamento pela própria timidez. Acabara de perder uma chance e tanto de ficar mais perto do ruivo. O toque em sua mão o fez sair da breve crise de auto-piedade. Leonard o tocara e consequentemente seu rosto se tingiu de vermelho.

O garoto reuniu toda a coragem que ainda tinha e levou sua mão para tocar a dele. Seus dedos se entrelaçaram brevemente e Virgílio lançou um olhar tranquilizador para o rapaz. "Deuses. Será que eu me apaixonei?" Ele soltou a mão quente de Leonard, lamentando em pensamento perder aquele calor, mas precisava prestar atenção na aula.

Virgílio maravilhava-se novamente com aquela parte mais científica do mundo, atentando-se ao que era dito. Tudo era tão simples e tão complicado ao mesmo tempo. O mundo, as estrelas, aquela sala, até seu próprio corpo eram compostos de pequenas partículas, organizadas de um jeito diferente para formar as mais variadas coisas.

Era como se houvessem incontáveis receitas cósmicas feitas sob medida para formar infinitos objetos. Os deuses realmente eram seres incrivelmente sábios. As próximas palavras de Aurora fizeram-no sorrir mais uma vez. Era incrível pensar nesse senso de conexão universal que unia todas as coisas baseadas em sua variada composição de forças. E um tanto assustador pensar que se falhassem por um instante todo o universo deixaria de existir.

A explicação prosseguia e Virgílio arriscava alguns olhares furtivos na direção de Leonard, sorrindo para ele todas as vezes que seus olhares se encontravam. Precisava focar na aula, mas era tão difícil com ele ali.
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Leonard Richter Brachmann
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Ter 12 maio 2020 - 9:02

Astronomia, aula 2
Okay, eu prestava atenção na aula e conseguia entender a matéria, pelo menos nos meus limites de entendimento. Não chegava a ser confuso, mas também não era tão claro, sendo sincero uma confusão na minha cabeça. – Acho que preciso estudar mais sobre isso... Comentei, soltando um pequeno suspiro em relação a matéria e até mesmo numa tentativa de arrumar um tutor para quem sabe, me ensinar mais sobre. Apesar de estar num ano a frente, isso não dá inteligencia extra sobre algumas matérias.

Só conseguia lembrar de poucas coisas sobre o assunto, o domínio sobre isto ficou tudo no passado quando visitei o museu do amanhã e neste dia em questão havia uma pequena sala escura num cantinho isolado que falara sobre isto. A minha única saída na ocasião era anotar do meu jeito, como eu entendia as coisas e com base no que eu tinha escutado por alguns lugares.

Anotações:

Anotei brevemente, apesar da luz totalmente inadequada, eu conseguia me virar para escrever algumas informações. Olhei brevemente para Virgilio enquanto deslizava a caneta no papel e por meros segundos um sorriso verdadeiro e sem maldade surgiu no meu rosto. Mas estávamos ainda em aula, não podia ficar olhando para ele o tempo inteiro. Voltei a minha atenção para a aula e quando a professora disse algo sobre a matéria parecer chata, pensei.

“Não é que isso parece chato, professora. Isso é realmente chato. “ O assunto começou a desenrolar e a explicação se voltou para algo mais visual.   E pingos de luz se iluminaram, brancos e vermelhos se entrelaçaram e dançaram em meio ao teto da sala. Logo na minha cabeça surgiu uma pequena palavra. – Átomo... É como uma matéria com um núcleo central de carga positiva envolta de uma nuvem de eletrões de carga negativa... Pelo menos isso eu sei. Como eu sei? Museu do amanhã... Claro.   Uma pequena risada escapou e tive que dar uma leve tampada na minha boca para não rir mais.  Meu cotovelo ficou apoiado na mesa, minha mão segurando levemente o meu pescoço numa tentativa de não deixar a minha cabeça cair sobre a madeira de tão cansativo aquilo se tornara, okay, era muito mais que dez horas da noite, horário de adolescente dormir, sabe? Ou pelo menos estarem tomando um banho, escovando os dentes, qualquer coisa, menos aqui... Alguma aluna falou algo sobre não existir sem essas forças citadas por Aurora e eu logo anotei mais ainda.

Anotações:

Por baixo da mesa, minha mão deslizou para a cintura de Virgilio e numa forma simples de implicar com ele, cutuquei levemente aquela região, sua reação me fez demonstrar um sorriso mais aberto e claramente não avançaria mais, até porquê a matéria era algo complicado e ficar de papo ou até mesmo encostando no outro não me faria entender melhor a matéria. Notei que ele gostava daquilo, não do cutuque, da matéria. Pois o seu olhar em meio a tudo aquilo se tornaram brilhantes e por alguns segundos eu mesmo parecia não estar ali ao seu lado. É estranho você observar alguém que você gosta, você se sente tão pequeno, ao mesmo tempo era ótimo ver que ele curtia falar sobre as origens do universo. De como tudo surgiu, de cada detalhe e muito mais.

Eu nunca fui um ótimo aluno, sendo bem sincero naquele instante eu queria me esforçar para ser mais atraente, saber mais sobre assuntos incomuns me ajudariam a conversar mais e a interagir de uma forma mais intensa. Talvez isso seja uma forma um pouco errada, não entendo como a paixão funciona. Mudar para agradar nunca é a melhor opção. Não quando se faz isso para simplesmente ter algo em comum.

Eu não gosto tanto dessa matéria, mas por estar gostando de Virgilio irei nitidamente prestar mais atenção naquilo que ele tanto se encanta em ver.  “Então tudo isso funciona sem parar, é igual o corpo humano, Leonard, funciona 24h por dia, nunca para de funcionar, claro que só para quando morre...  Se uma dessas quatros forças parar, bem... Vamos todos morrer, né”

O pensamento se desfez e grilos começaram a atrapalhar a minha mente, por um momento achei que eu fosse morrer, quero dizer, se o mundo acabasse ali eu certamente morreria com uma dúvida enorme na cabeça... Como seria o beijo dele? Nunca havia beijado ninguém antes e desde quando o conheci só conseguia pensar nisso... Chega até ser difícil de acreditar que algumas noites em claro eu passei por pensar demais. Eu estava focando os seus lábios, não podia negar o meu desejo com o olhar, mas com uma pequena e graciosa chamada de atenção de Aurora, voltei a pensar em astronomia. " Tá, tá... Vou tentar dar uma chance para essa aula, afinal, eu to aqui mesmo "

A explicação da aula voltou ao seu eixo normal, não a aula em si, eu voltei a prestar atenção. Todo esse tempo perdido eu estava olhando para ele, quase como uma criança observando um doce na vitrine de uma loja. Se o amor nos deixa idiota, eu era um completo. Aurora prosseguiu com tudo, falando sobre os surgimentos das primeiras estrelas, da teoria de big bang que muito dizem ser falso, por acreditarem na religião, enfim, muitas dúvidas.

Muitas outras informações que me perdi tentando entender, uma confusão, isso só se tornou claro quando o ambiente da sala mudou de uma forma fenomenal. Os pingos de energia foram se acumulando, pareciam grãos de arroz, quanto mais acumulavam-se mais nítido a formação do sol se tornava. Estávamos presenciando o nascimento do sol, algo extremamente lindo de se ver, eu até então não sabia que era uma estrela, chocado. – Sabe, eu acho incrível como as coisas surgiram do nada... É como se o universo estivesse solitário demais e BANG, decidiu criar tudo, talvez por uma força maior ou por toda a questão química... Só fico feliz, sabe... Demorei um pouco para me soltar, olhei rapidamente para os olhos dele, minhas bochechas ficaram extremamente vermelhas e então eu sorri. – Que o mundo tenha te colocado aqui... Ao meu lado. Disse dando uma pequena investida com os ombros, empurrando levemente como se quisesse falar algo a mais. Por ele ser mais inteligente na matéria ou por esse ser uma boa companhia, agora a decisão de entender era somente e de total responsabilidade, dele.

Se a professora havia notado tudo, eu não sabia, estava ocupado demais tentando fazer o meu futuro acontecer, claro que em um local totalmente errado e inadequado como a sala de aula, mas como o universo, eu precisava criar algo, laços, memorias, qualquer coisa para mantê-lo perto... No final de minha anotação, escrevi. Após isso simplesmente arrastei a folha na mesa para ele ler.

Final:

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Virgílio Ataíde Monteiro
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Ter 12 maio 2020 - 15:03
O garoto não conseguia deixar de se impressionar com as luzes dançantes que simbolizavam as forças cósmicas. Mesmo que fossem uma representação menor e controlada, ainda traziam uma imagem fiel de um universo vasto e cheio de segredos. - Me pegunto o que será que tem lá em cima. - Virgílio murmurava para si mesmo. Mesmo que aquela não fosse a intenção da aula, sua imaginação voltou mais uma vez para o mundo da lua.

O toque de Leonard em sua cintura o fez ter certeza de que as borboletas haviam voltado a seu estômago. Ainda estava tímido, mas abriu um largo sorriso em sua direção. O ofidioglota entrou na brincadeira, tentando fazer uma careta para fingir que ficara bravo, mas a carranca se desfez imediatamente num novo sorriso. Leonard deu a entender que não avançaria mais e Virgílio voltou sua atenção para as explicações da professora.

O moreno realmente gostava da matéria, mas sua dificuldade de concentração acabava prejudicando-o às vezes. Agora que Leonard estava ali ele não conseguia se controlar, continuando a admirá-lo toda vez que se distraía. Quando seus olhares se encontravam ele parecia estar admirando-o de volta. Esse pensamento fazia seu coração se aquecer e suas mãos suarem. O corpo humano era realmente muito estranho.

A explicação sobre o surgimento do universo fez Virgílio atentar seus ouvidos para o que acontecia à frente. Não compreendia todos os elementos descritos pela professora, mas não podia negar os efeitos duradouros daquela sopa cósmica. O garoto era religioso, mas não dogmático. Acreditava na existência de diversas divindades, mas sua fé era pautada pela ciência.

A explicação de Aurora seguiu com uma pequena demonstração do big bang e da formação das primeiras estrelas. Era tudo tão lindo e parecia funcionar em perfeita harmonia. Era como se as coisas acabassem encontrando seus lugares no universo e tudo estivesse onde devesse estar.

Ele foi tirado de seus devaneios pela voz de Leonard, que também parecia maravilhado pelo que via. Virgílio balançava a cabeça positivamente enquanto o ouvia, um sorriso em seu rosto. Não podia se distrair por sua beleza novamente, mas ali estava ele, encarando o ruivo com aquele olhar apaixonado. Só esperava que não fosse espantá-lo.

A última parte da fala do outro lhe trouxe certa confusão. "Feliz?" A expectativa começou a se apossar dele. Leonard não podia estar feliz por estar perto dele, certo? Ou será que podia? Os olhares se cruzaram e o rosto corado de Leonard fez com que o coração de Virgílio se acelerasse loucamente. Quando o ruivo continuou a falar, o Monteiro quase não pôde acreditar no que ouvia.

Ele demorou alguns segundos para pensar numa resposta coerente e tentar controlar-se para não acabar gaguejando. - Talvez na vida existam mesmo coincidências. - Ele juntou coragem para o que diria agora. Se Leonard não fugira da primeira vez que sentira seu cheiro talvez não fugisse agora também. - Mas não consigo acreditar que tenha te conhecido só por obra do acaso. - Seu coração martelava como se fosse explodir. - Você é incrível, Leo.

Estava apaixonado. Não poderia mais negar. E de fato nem queria fazê-lo. Ele rapidamente respondeu o bilhete, cometendo alguns erros de caligrafia por causa do nervosismo. Suas responsabilidades de estágio exigiam que trabalhasse no sábado de manhã, mas teria a tarde livre naquele dia. Mal podia esperar para ter um momento a sós com ele, mas decidiu deixar essa última parte de fora da mensagem.

Apesar de querer focar-se somente na figura do rapaz, Virgílio forçou-se a encarar a frente da sala novamente, enquanto sorria como um idiota. Aurora falava agora do que acontecia quando estrelas morriam. Virgílio estremeceu ao pensar num futuro distante, onde o sol que hoje ilumina e esquenta a terra poderia acabar sendo o fim de todo o sistema planetário.

A professora acabou sua explicação falando sobre o fato da comunidade mágica ter muito mais em comum com os não-maj do que gostaria de admitir. Ele concordava completamente com as palavras de Aurora. Alguns membros de sua família estendida ainda se agarravam a um orgulho vazio advindo de sua linhagem, acreditando que isso lhes dava o direito de tratar os outros como bem entendiam.

Uma expressão de raiva passou pelo rosto de Virgílio quando ele se lembrou da morte de Álvaro. Quando ainda eram vivos, seus pais haviam dito que não-maj eram perigosos, que não podiam ser confiados. Mas não foram não-maj que mataram seu irmão. Foram bruxos.

Ele balançou a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos. Precisava focar-se no presente. Forçou um sorriso na direção de Leonard tentando indicar que estava bem. A aula já estava perto de terminar e ele não queria chamar atenção para si.
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Qua 13 maio 2020 - 7:44

Astronomia, aula 2
Eu não queria que aquilo acabasse. Na real me sentia bem em estar naquele ambiente, estudando, aprendendo sobre as nossas origens e ao lado de Virgilio. A professora começou a falar sobre o sol, nascida a 4, 5 bilhões de anos, já aqueceu bastante coisa, não é mesmo? Mortes de estrelas e a supernova que simplesmente confunde muito a minha mente. Eu estava tentando a todo momento prestar atenção na aula, tentando aprender da melhor forma, mas não conseguia muito bem. Acho que a culpa disso tudo era o fato de que Virgil ainda permanecia perto de mim, sua respiração me atrapalhava, sem citar o seu cheiro peculiar.

A professora fez uma ligação entre a morte das estrelas, pois é por isso que hoje possuímos o oxigênio, o carbono em nossos músculos, cálcio nos ossos e o ferro em nosso sangue. Tudo isso foi anotado nas minhas anotações, até porque seria algo completamente útil. Quando a mesma citou sobre os não-mágicos, senti que a turma ficou um pouco afoita, eram comentários maldosos e até mesmo preconceituosos, muitos deles vinham de família completamente pura e poucas tinham contato com trouxas. Ignorância ou falta de empatia, eu era um completo idiota, mas não tão idiota para ser tão babaca contra quem não tem magia. Fiquei em silêncio, só conseguia ficar calado porquê o assunto era realmente sério.

Me sentir melhor por possuir magia... Okay, eu sempre me senti superior por conta disso até porque sempre utilizei dela dentro da escola para escrever no pergaminho ou até mesmo limpar as minhas roupas. “Provavelmente estaremos mortos por que isso vai levar um bom tempo para acontecer... Se bem que não, né, se depender dos seres humanos que destroem cada centímetro de terra... Não vai levar tanto tempo assim, mas certamente não estaremos aqui... “ Pensei. Olhei rapidamente para Virgil e imaginei se num futuro próximo ainda seriamos amigos ou mais do que isso, mas ficar pensando nessas coisas só me traria mais dúvidas e angustia, então decidi não pensar nisso mais.

Aurora parecia estar ciente que algo ocorreria futuramente, não em anos, mas perto. Senti que não estava sendo muito sincera ou que por algum motivo escondia a informação de que algo poderia ocorrer.

Eu estava com as mãos ainda na mesa, batucando levemente com os dedos ansioso para o fim da aula, de repente as luzes se acenderam e tudo voltou ao normal. – Eu to com muito sono. Disse um pouco desanimado, a aula havia sido fantástica e certamente levaria isso para a minha vida, acabei mudando de opinião, a matéria não era tão chata, de fato, cansativa de aprender, é necessário trabalhar a mente e deixar as coisa fluírem. Chá e doces apareceram nas mesas e a única coisa que fiz foi provar aquela bebida. Eu amava, não importa o sabor, eu sempre provo para ver se é bom. – É bom... Realmente, muito bom. Um sorriso apareceu enquanto aproximava novamente a xicara de meus lábios, olhei de relance para Virgil que parecia um pouco quieto demais.

Tomei coragem, peguei um biscoito e coloquei perto de seus lábios, dizendo. – Prova e me diz se é bom. Um pequeno teste. Demonstrei um sorriso mais largo ainda com os seus lábios encostando levemente nos meus dedos, acho que a ansiedade e o nervosismo causaram isso. – Menos os meus dedos, Virgil... Disse num tom risonho, balancei negativamente a cabeça enquanto ria e num movimento rápido levemente os meus dedos até a minha boca, chupei a parte inicial para retirar os resquício de doce que ficou ali. Até então não tinha notado que isso era um tanto estranho, um beijo indireto ou cruzado, eu havia feito isso mesmo? Foi sem pensar... Falando assim parece super nojento, mas na hora eu só conseguia pensar em como era bom o gosto daquele doce.

Quando fomos literalmente dispensados, me despedi de Virgilio com um aperto básico de mão. Ele foi na frente enquanto eu olhava toda a sua extensão corporal. Eu deveria ter esses tipos de pensamentos? Meu corpo se acelerou sozinho e quando estava prestes a passar por ele lhe desferi um beijo na bochecha e sai correndo para o alojamento, sem falar nada. Por sorte o corredor já não estava tão cheio como antes, afinal, poucos alunos assistiam a essas aulas.

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Virgílio Ataíde Monteiro
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Qui 14 maio 2020 - 6:27
A aula chegava ao fim e em breve Virgílio teria de se despedir de Leonard. O pensamento lhe deixava triste. Sua aura provavelmente enfraqueceria sem a energia positiva emitida pelo outro. O conhecia a pouco tempo, mas a mera presença do sextanista já era o bastante pra iluminar seu dia. Mentalmente ele entenderia se um dia o rapaz se distanciasse por causa de seu cheiro, mas não sabia se seu coração seria capaz de aguentar.

Ele foi tirado de seus devaneios pela voz de Leonard, anunciando que sentia sono. Virgílio sorriu e seu rosto tingiu-se de um leve tom avermelhado. Como será que ele reagiria se lhe revelasse o que sentia? O quintanista afastou aquelas ideias. Não era a hora nem o o lugar. - Pra ser sincero eu também. - Ofereceu-lhe uma expressão de simpatia. - Costumo dormir meio cedo.

As magias ativas na área começaram a se dissipar, retornando o terraço a seu estado normal. Virgílio só notou que estava com fome quando chá e doces apareceram na mesa. Não percebeu que havia parado novamente, refletindo sobre as palavras de Aurora. Só voltou à realidade quando ouviu a voz do ruivo, que logo ofereceu um dos biscoitos ao ofidioglota.

Tomado de uma coragem que não sabia do onde viera, ele aceitou a oferta. Mas talvez por causa do nervosismo seus lábios acabaram tocando os dedos de Leonard. O moreno riu junto com ele, ainda um pouco envergonhado, mas satisfeito em perceber que ele apreciava sua companhia. Monteiro desviou rapidamente o olhar quando o ruivo levou os dedos à boca, tentando desesperadamente não pensar em como seria poder unir seus lábios aos dele.

A professora os liberou depois do lanche e os alunos começaram a se retirar. Provavelmente iriam todos de volta ao dormitório, já que ninguém queria arriscar acabar com uma punição como a sua. Ele despediu-se do ruivo com um singelo aperto de mão, tendo apenas alguns segundos para apreciar a maciez de sua pele em contato com a sua. - B-boa noite, Leo.

Sua resposta foi um beijo na bochecha que o fez corar violentamente. Virgílio ficou alguns segundos parado enquanto sua mente tentava processar o que acontecera. - Por Jaci. Esse garoto ainda vai acabar comigo.
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Dom 19 Jul 2020 - 13:39
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