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Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
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Última edição por Liliana C. S. del Valle em Qui 10 Set 2020 - 2:14, editado 1 vez(es)
Atenção, o gerente ficou maluco! Ou melhor, a gerente!
Após um primeiro semestre difícil para os negócios, o Sorte Líquida ressurgia, naquela quinta-feira, com um ar revigorado sob a nova gestão de Gabriela Santos Callai. A bruxa, recém chegada dos Estados Unidos, se deparou não apenas com um bar que já tinha uma identidade própria, difícil de ser esquecida, mas também com a infeliz surpresa de a maior parte do estoque de bebidas e alimentos do estabelecimento estava prestes a vencer! Para o prejuízo não ser maior do que o esperado, Gabriela subiu ao palco no instante que as portas foram abertas para os ávidos festeiros para dar uma notícia que soaria melhor do que a mais divina das músicas para aqueles bruxos ali reunidos: Todos os itens consumíveis estavam pela metade do preço.
- Sorte/Azar:
- Aos festeiros, qualquer item consumível tem desconto de 50% sobre seu preço de tabela. Para a nova proprietária do Sorte Líquida, isto também significa uma queda de 50% nos lucros. Para todos aqueles que interagirem com este sorte ou revés, como sempre, opcional, serão distribuídos 10 PPH.
Última edição por Caipora em Qui 10 Set 2020 - 2:22, editado 1 vez(es)
— Léo, se quiser me encontrar no Sorte Líquida. — Ditou, os olhos voltados para o espelho enquanto as mãos garantiam a finalização desarrumada ideal para os cachos, e as palavras logo surgiram na tela do seu celular. — Gabi voltou dos EUA, finalmente. — Acrescentou, a mensagem acompanhando a anterior sem esperar uma resposta do namorado e se este a bem conhecesse, saberia, ao ler, ouvir o toque de incômodo que subia pela garganta da Castro. — Se não for, devo voltar por umas três. — Adiantou, largando os fios enrolados e pegando o aparelho em mãos. Todas enviadas, nenhuma vista. Desligou a tela do aparelho, escorregando-o para dentro do bolso do macacão junto de sua varinha.
tu deixa eu te catucar?
Assim que Liliana entrou no Sorte Líquida, seus olhos foram imediatamente atraídos para a mulher em cima do palco. Não apenas por ela estar, bem, literalmente me cima do palco anunciando uma promoção relâmpago para a noite, mas sim por ter sido a mulher que primeiro a motivara escolher aquele bar entre tantos os demais. — Callai! — Chamou, erguendo as duas mãos acima da cabeça e acenando na direção da mulher, poucos anos mais velha, que sorriu-lhe de volta sem parar a frase.
— Boa noite, ainda me conseguem um Corella? — Perguntou, afastando-se do palco enquanto a amiga completava a frase para dar início às comemorações da noite, exatamente o que, ela não sabia muito bem ainda. — Maravilha, me vê um desses, então! — Comemorou ao ser avisada da atual versão do drinque mágico pela funcionária, que tardou apenas a chegada de Gabriela para repousar em suas mãos. — Já que é tudo pela metade do dobro, me vê dois. Hoje você bebe comigo, Gabizinha, nem que seja só um! — Avisou, erguendo sugestivamente as sobrancelhas enquanto já indicava para a funcionária montar um segundo para a nova chefe.
- Consumo:
- ❖ Corella's Drink – R$ 130/2 * 2 = 130
Vem em um copo translúcido, a bebida possui diversas cores que sobem em espirais, contendo os tons do arco-íris. Ao ser ingerida, a pessoa parece estar no mundo da fantasia, vendo coelhos falantes, rostos felizes em pessoas aleatórias, como se tivesse felicidade injetada no corpo a cada gole. Possui um gosto suave e meio adocicado na língua, mas desce queimando por conta de sua composição forte não alcoólica. Seu tempo de efeito é aumentado em aproximadamente dez minutos a cada drink.
“Bem, está na hora de fazer mais do que trabalhar e correr para resolver B.O. dos pirralhos” pensou, antes de empurrar com a mão as portas do bar e entrar no ambiente confortável e muito mais sofisticado do que a maioria dos lugares que ela costumava frequentar antes da vida lhe atingir em cheio com uma voadora “certamente isso aqui dá de 10 a 0 no Três Vassouras ou o Fletch”.
Com certeza ela precisava sair mais de casa. E fazer novos amigos — de preferência nenhum potencialmente envolvido com tráfico de animais mágicos.
Prestou atenção a uma mulher em cima de um palco e, principalmente, no anúncio de 50% de desconto nos itens consumíveis e sorriu. Bem, não podia reclamar de escolher um dia útil pra cair na gandaia, não é mesmo? Se aproximou do bar, observando as opções — eram tantas! Algumas com efeitos variados e que pareciam, no mínimo, divertidos —, e, como a boa libriana indecisa que era, Nas optou pela primeira coisa que leu no menu de drinks especiais. — Um Euphoria, por favor! — esperou pelo pedido, trocando mensagens com Joshua sobre as novidades do restaurante e como as coisas estavam indo.
Ainda não tinha as respostas de Liam sobre os nomes que precisava encontrar, mas, felizmente, o irmão estava menos ansioso com isso e tocar o negócio o deixava focado o bastante em outras coisas para ele “esquecer” sobre os sonhos esquisitos que voltara a ter. “Mas vamos focar em coisas que não em problemas hoje, não é Nasty?”.
A bebida de tom esverdeado não tardou a chegar em suas mãos, Nas sorriu e ergueu o copo em saudação para logo ocupar um lugar confortável para aproveitar a música e, quem sabe, assistir aos primeiros corajosos a se arriscarem no karaokê.
- Consumo::
- ❖ Euphoria - R$ 250/ 2 = 125
De cor verde, esse drink tem um leve gosto de menta, e pode ou não possuir álcool. Mas acaba induzindo felicidade no consumidor, sendo efetivo para esquecer mágoas. Consumo em excesso pode induzir euforia.
Embora aquela não fosse a roupa mais adequada para aquela região e cidade, Alex vestiu sua costumeira camisa social branca, era alguns números maiores que o que ele de fato usava, ficava larga em seu corpo mas de certo era essa a intenção, deixou os primeiros botões abertos para que pudesse ventilar. Alex abriu o guarda-roupa do quarto em que estava instalado em busca de sua jaqueta de couro preta, revirou aquela mobília e não encontrou, um claro descuido já que a mesma estava pendurada na maçaneta da porta do quarto. Após vesti-la Alex deu alguns leves sacodes para que a mesma ficasse mais confortável em seu corpo.
Parado em frente ao espelho do banheiro o rapaz começou a mexer em seu cabelo, meticuloso como de costume quando se trata de seu penteado. Jogando o cabelo de uma lado para o outro intercalando com passadas de pente e gel, o tradicional topete se formava, impecável para variar. Atrevo-me a dizer que não estivesse falando do jovem Alex eu apostaria que se tratava de mais um personagem de Grease - Nos Tempos da Brilhantina. Seria então ele o Danny Zuko da COMASUL? Que nada, era apenas mais um dos traços confusos de sua personalidade tão confusa quanto.
No hall de entrada do hotel onde estava hospedado até arrumar uma casa, Alex buscava algum lugar para ir, sua feição demonstrava que não estava contente com as opções apresentadas pela ferramenta de pesquisa do seu celular. - Mas que merda, não há um lugar interessante nessa cidade?! - Inconformado com as poucas opções dali Alex murmurou e foi pego de surpresa pela resposta de prontidão da garota que estava sentada atrás do balcão de check-in. - Já tentou ir ao Bar Sorte Líquida? As pessoas costumam se surpreender quando vão até lá.- Alex virou para a mesma com uma feição neutra com certo ar de surpresa. - Você acredita que nem me passou pela cabeça? Onde é que ele fica mesmo? - Perguntou com um sorriso em meio a cara de quem estava tentando se lembrar de onde ficava, um grande ator, já que não fazia a mínima ideia do que se tratava o tal bar, muito menos saberia onde ficava. - Ele não fica muito longe daqui, basta dobrar a próxima esquina, se não me engano são mais três ou quatro quarteirões até lá. - Informou a garota enquanto apontava para a direção. -Ah sim, como eu poderia ter me esquecido, gracias. - Alex agradeceu enquanto saia em retirada pela porta principal do hotel.
Não demorou muito tempo até que fosse possível enxergar a fachada do tal Sorte Líquida, um local de boa aparência, e sem sombra de dúvidas muito mais animador do que os demais estabelecimentos que Alex havia visto em seu celular. Empurrando a porta de entrada se deparou com aquilo que tanto aguardava, um pouco de animação e para maior felicidade do rapaz, todas as bebidas pela metade do preço, seria um sonho? Que seja, para Alex pouco importava, ele tinha plena certeza que precisava curtir um pouco nem que fosse em sonho.
Dentre as pessoas que ali estavam alguns rostos eram familiares para o jovem auror, funcionários da COMASUL? Ali? A surpresa de Alex era nítida, ele não esperava que aqueles burocráticos funcionários tivessem uma vida fora de lá, já que eles eram tão ligados ao emprego que não davam indícios de curtirem a vida. Era a oportunidade perfeita para que Alex conhecesse melhor seus colegas, e claro de conhecer pessoas novas.
Debruçou sobre o balcão e pegou o cardápio, eram tantas opções que o mesmo não sabia o que escolher, tudo ali lhe parecia tentador, mas qual escolher. Passando o dedo por cada um dos itens, Alex parou sobre um, havia achado o que queria. - Ei, por favor, eu quero um Snowstorm. Aqui diz que o teor alcoólico varia, se puder fazer o meu um pouco mais forte. - Alex sorriu deixando o cardápio de lado, com toda certeza aquele drink faria com que o mesmo se sentisse mais em casa, já que de onde vinha o frio era personagem fundamental. Virando-se para o restante do ambiente Alex passou a observar o recinto enquanto sua bebida não chegava.
- Consumo:
- ❖ Snowstorm – R$ 50/2 - R$ 25
Uma bebida com nível alcoólico que varia de acordo com a preferência, e sempre que é servido para menores de idade, não apresenta teor alcoólico algum. Seu gosto é adocicado e possui uma coloração azulada, soltando constantemente uma espessa fumaça esbranquiçada que desaparece a poucos centímetros da taça. Por mais que não esteja em tal temperatura, sempre aparenta estar extremamente gelada, dando ao consumidor a sensação de estar no meio da neve. Seu efeito aumenta em cerca de cinco minutos a cada drink.
dá uma tremidinha
— Juan, o que nós estamos fazendo aqui? — Perguntei, minha voz tão baixa contra o ouvido do meu melhor amigo que a única certeza que eu tive que ele havia me escutado foi a risada que retumbou em seu peito, fazendo-me tremer por consequência de estar tão perto daquele corpo. — Você ganhou na loteria e não me contou? Porque eu acho que não tenho dinheiro nem para respirar aqui dentro, quem dirá festejar. — Completei, sentindo a dor da responsabilidade começar a infiltrar-se pelo meu cérebro, descendo pela corrente sanguínea tentando paralisar todo meu corpo. Ser o estraga-prazeres era, de longe, a pior coisa que eu podia sentir fazendo parte de um grupo de amigos, mas, sendo eu e Juan um grupo de apenas dois amigos, alguém tinha que assumir o controle, enquanto o outro mergulhava em extroversão, perversão, devassidão e muitos outros "ãos".
— Como assim, o que tu aprendeu sobre o Sorte Líquida que te faz pensar assim? — Questionei ao ver o moreno comemorar a nova gerência com um esgar sorridente. A metade do preço sem dúvidas era algo agradável, mas o ideal para os nossos bolsos seria... 1/4? Um oitavo? Por aí. Estava com minha mente pairando entre os preços do cardápio, trezentos, quatrocentos reais, quando vi meu amigo se debruçar no balcão e pedir um... corote.
— Juan isso vai custar só... dois e cinquenta? — Perguntei em tom de sincero espanto, mas nunca que eu acreditaria que um estabelecimento daqueles ia ter uma bebida dessas. Etanol com um suco tang, a melhor combinação possível para quem tinha pouco e queria se divertir muito. — Corote de maracuyá, por favor.
- Consumo:
- ❖ Corote – R$ 5 / 2 = 2,50
Olhava-me no espelho, arrumando o penteado e dando os últimos retoques em minha maquiagem. Ajustei meu vestido preto, colocando o salto da mesma cor que há décadas não era usado. Uma última olhada no espelho me fez suspirar. Por ser proibido aparatar no castelo, peguei minha vassoura e fui em direção aos portões da escola. Amava voar em vassoura, mas não me recordo a última vez. Olhei para a belíssima noite estrelada com um sorriso calmo, subindo em minha vassoura voei em direção a Capital. Senti-me nostálgica voando entre as estrelas, passar dentre as poucas nuvens fez-me lembrar de uma pequena frase de uma antiga poesia ''Caelum certe patet...'' o céu está aberto.
Chegando ao local, olhei meu relógio de pulso que marcava 21:00 horas. O convite dizia que a festa duraria até às 3 da manhã, cheguei relativamente cedo. Adentrando o local, notei que alguns já estavam festejando, mas nenhum que conhecesse. Sentei-me em um local um pouco mais distante, perto da janela. Ouvi quando comentaram que o local estava com descontos de 50% em bebidas. Mas como provavelmente voltaria para o castelo sozinha, resolvi não arriscar beber algo. Em outros tempos, já me descontrolei com bebidas por estimular-me a pensar mais rápido. O que me restou foi apenas aguardar alguém que conhecesse para conversar, pois sabia que as probabilidades de Alastor aparecer seriam baixíssimas.
NC
As semanas voaram. Outro dia estava em uma reunião e ainda era agosto, mas num piscar de olhos setembro chegou. Com ele minha primeira semana de folga após longos plantões na Ala de Urgência e Emergência. Em anos de trabalho, a semana anterior a minha folga foi a primeira e, espero que, única vez que eu realmente desejei um tempo fora do hospital.
Quase que ouvindo meus pensamentos, uma entidade cósmica retirou meu nome do quadro de plantonistas, isso significava que teria a quinta e a sexta de folga. A notícia me reativou de uma forma que meus neurônios começaram a mandar informações uma atrás da outra e em alguns minutos tinha construído meus planos para noite.
Saquei o celular da bolsa e enviei uma mensagem para Morgana, minha prima.
Dois minutos mais tarde tudo que eu recebi foi uma negativa e um divirta-se. Eu ri enquanto guardava o aparelho de volta na bolsa. A resposta de Morgs era tão a cara dela que consegui imaginá-la sacudindo a cabeça indignada e com as sobrancelhas juntas em um sinal de reprovação; minha prima odiava qualquer tipo de interação social que julgasse desnecessária.
Eram por volta das onze e trinta da noite quando finalmente estava em frente ao Sorte Líquida, ou como eu gosto de chamar, bar do Heitor. Para minha surpresa, meu bar favorito estava diferente e nem poderia ser chamado de bar do Heitor. Era impossível evitar os burburinhos que acumulavam no bar sobre a nova dona e a promoção de bebidas. Meus olhos arregalaram-se. Nova dona? Promoção de bebidas? Pela primeira vez, em anos pedi o cardápio. O Sorte Líquida estava realmente sob nova direção.
Bem, pelo menos a nova dona sabia dar uma festa! O karaokê estava agitado, as pessoas dançavam e o bar estava cheio. Caminhei até o bar, assim que encontrei uma banqueta vazia apoie-me para sentar. Ainda bem, que eu nunca saio de casa sem um belo par de saltos, pois com meu metro e cinquenta aquela cena poderia não ser tão graciosa e tranquila.
— Noite animada, hein? — brinquei com o garçom, já um velho conhecido. — Me arranja um Gin Tônica pra começar a noite. — Pedi.
O rapaz serviu e assim que depositou o copo no balcão perguntou:
Olhando para o karaokê, só conseguia rir.
— Talvez sim, talvez não. Parece que está disputado aqui. — Disse em uma atitude descontraída, apoiando os braços no balcão de madeira em quando via novas músicas começarem. Era interessante observar como as pessoas se divertiam em noites como aquelas.
Tomei um gole da bebida e olhei ao redor, havia muita gente e desde o ano novo não via o bar tão cheio. Será que encontraria conhecidos? Estava com saudades de alguns amigos. Miguel não o via desde a última aventura nesse bar... Bem, teve o show da Aurora, mas elegantemente saí a francesa e não colocamos nenhum papo em dia desse então. Também queria ver Nasty, pois desde que Joshua cuidou de Analú no festival estou tentando marcar algo com minha amiga, mas os trabalhos de nós duas não nos deixa tempo. Foi pensando em estas pessoas que cheguei à conclusão de que se continuasse sentada ali, com toda minha “altura” ou melhor, falta dela, não encontraria ninguém.
Bem, com certeza, o menor lugar para ser visto ou ver alguém é no palco. Então, terminei o resto do Gin indo à beirada do palco. Aguardei minha vez.
Assim que o centro da noite ficou vazio, subi, conectando meu celular na aparelhagem de som que se encontrava próximo ao palco e era responsável por reproduzir as músicas
Peguei o microfone e respirei fundo, tentando fazer uma gracinha.
— Tenho algumas músicas na manga, mas a noite está cheia de estrelas então só coloquei duas fichinhas ali, uma agora e outra mais tarde. — Apontei com a cabeça, sem soltar o microfone. — Vou começar com uma conhecida e que me custa horrores, porque é inglês, mas estamos aqui só por diversão, não é mesmo? — Sem enrolar mais, contei mentalmente até três e a música começou. New Rules, da Dua Lipa, em uma versão acústica.
No início, não sabia se ia conseguir, então fechei os olhos, enquanto a letra era visualizada em minha mente, um instante depois consegui me soltar o suficiente para o restante da música acontecer como deveria.
— One Don't pick up the phone You know he's only calling 'Cause he's drunk and alone — nessa altura já estava interagindo com geral e pude ver as caras das pessoas.
- consumo:
- - Rebecca Torres Dias consumiu um Gin (Dose) - R$ 17/2= 8,5
- vídeo:
- [youtube][/youtube]
Se tá travada, no meu som ela destrava Ainda mais que tu tem cara de safada A noite é uma criança, daqui a pouco vamo aí Mas aproveitando que o esquenta é aqui | vai embr azando |
Contudo, como era de se esperar, foi mais um dia infrutífero. Depois de ficar empacado horas sob o dedo da jurisdição bruxa brasileira, o rapaz ainda tivera uma briga feia com o irmão, e, como ele estava de favor na casa do mesmo em Salvador, não achou conveniente pelo bom senso continuar lá. Isso o levou até a famigerada Capital bruxa brasileira, em busca da melhor amiga e de um sofá confortável, porém a única coisa que encontrou foi uma porta fechada. Imaginando que a amiga possivelmente estaria ou em alguma missão ou em alguma festa, o ex-auror decidiu por bem redescobrir a noite brasileira, mesmo com o risco de lidar, na manhã de trabalho seguinte, com crianças e dores de cabeça ao mesmo tempo.
Foi por esse motivo, de viver o momento e curtir, que Ald sorriu ao ser enquadrado pela iluminação que provinha do que parecia ser um bar muito do animado. Ajeitando a gola da camisa polo branca, o nascido-trouxa rotacionou seus coturnos pretos na direção da luz e adentrou o estabelecimento. Sem reconhecer o bar, nem as pessoas em seu interior, o moreno se dirigiu direto para o bar, sabendo que ali encontraria o remédio para sua timidez e o elixir que garantiria uma festa animada. Assim que sentara em um dos banquinhos do bar, e estava prestes a pedir seu veneno, uma voz feminina atraiu sua atenção para o palco, e o discurso da própria sobre a promoção nas bebidas o animou. — Noite fia, me vê umas duas dose de Catuaba aí pra começarmos a noite bem, valeu? — Voltando a mirar a bartender com suas esferas de ônix, o jovem bruxo abriu um sorriso gentil, torcendo para que seu sotaque baiano americanizado não tornasse difícil o entendimento.
- consumo:
- ❖ Catuaba Selvagem – R$ 10/2 (x2) = R$ 10
« sad »
Última edição por Aldebaran Maldonado em Qua 9 Set 2020 - 21:35, editado 2 vez(es)
Bebidas devidamente organizadas e geladas, comidas enfileiradas por tipo e data, etiquetas rosas por todos lado e prancheta atualizada. A contagem havia sido complicada, mas a loirinha dava conta. – Hey! Qual foi a melhor promoção que Heitor já fez por aqui? – perguntou ao funcionário que terminava de organizar umas mesas. – Ótimo, vamos superá-la. Quero ver esse estoque vazio em duas semanas. – o sorriso ladino moldou os lábios rosados enquanto a mente completava “preciso esvaziá-lo, na verdade”.
Quando a noite chegou, a Callai ficou ainda mais contente em ver que as pessoas realmente estavam indo para o bar. Se haviam ficado sabendo da reabertura depois de um tempinho fechado ou se era só coincidência da procura do karaokê de quinta? Não sabia, mas qualquer coisa valia. Quando alguns movimentaram o salão, a bruxa não tardou para esgueirar-se entre as poltronas e subir no pequeno palco de madeira recentemente envernizado e polido e anunciar a grande novidade. – Bem-vindos, sortudos da vez! Aproveitem a noite que hoje está TUDO pela metade do preço. Sim, tudinho que pedirem hoje sai pela metade. Então, se forem espertos, peçam tudo em dobro e paguem o preço normal! – o olho esquerdo fechou-se ligeiramente em uma piscadela nada discreta para sua clientela, o sorriso branco aberto à todos que a encaravam. Devia estar tão animada? Ah, nada podia dar errado ali. O mundo já estava uma confusão absurda, não iriam querer estragar uma noitinha de festa inocente.
– Lili! Não acredito que tu veio! – juntou-se a auror enquanto esta fazia seu pedido. – Ah, não.. melhor eu ficar na minha por hoje.. – recusou enquanto girava as íris verdes pelo estabelecimento. Por incentivo do pessoal do bar, entretanto, acabou topando beber o drink proposto pela amiga. – Mas você também não me ajuda, guria! Quer me fazer ficar loucona na frente dos fregueses? Me parece divertido. – deu de ombros e deixou um riso leve escapar antes de dar uma bela golada.
Já havia experimentado todas as bebidas dali? Sim. Estava preparada para ver aquele monte de macaco equilibrista e palhaços medonhos no lugar de seus clientes? De jeito nenhum. Olhou para Liliana, mas agora não era mais a Liliana comum, era uma mulher barbada bem ali diante de seus olhos. Continuou observando tudo e todos até que sua atenção foi atraída por uma palhaço muito narigudo. O triste é que Gabi sabia dos efeitos, sabia que o que via não era real, mas mesmo assim deixou escapar sua risada escandalosa, atraindo o olhar do tal palhaço. – Me perdoa, eu não estava preparada para ver um palhacinho com nariz de tucano. – contou aos risos, mas o maior erro foi quando, sem ao menos perceber, levou a mão ao nariz do “palhaço”, e acabou apertando o nariz de um outro auror presente no bar (Alex). É, ainda bem que Gabriela tinha os funcionários de longa data de Heitor para cuidar do bar naquela noite.
— Isso! — Comemorou, ao ver Gabriela aceitar o drinque oferecido e só faltou dobrar o corpo em dois quando a gargalhada explodiu em seus lábios. Se sóbria, ela certamente daria um puxãozinho à consciência da Callai para avisá-la que aquele era um dos aurores que trabalhava consigo, mas a Castro não estava em poder de nada a não ser explodir em risadas. — O palhacinho... — Ecoou, entre as brechas de ar que conseguia respirar, ao contrário da comerciante, assistia ao homem com duas grandes orelhas de coelho se estendendo quarenta centímetros sobre ele. — O coelhinho... — Repetiu, apoiando uma das mãos sobre os lábios para recobrar o mínimo de juízo. Impossível.
Para não piorar sua situação na confederação, deu as costas deixando a amiga sozinha com o Hernandéz e rumou de volta ao balcão, apoiando-se ao lado de uma mulher (Aurora) sem perder o sorriso no rosto. Se arrependeria muito quando tivesse que regressar ao quartel general, mas até lá ele teria que entender que aquele era seu dia de folga. Lily auror e Lily pessoa eram duas personalidades muito distintas em sua cabeça. — Usted, dá-me más dois Corellas! — Pediu para a funcionária e imediatamente pôs um dos recém recebidos em frente à desconhecida, entornando o doce foguento pelos lábios. — Precisa de um pouco de coragem para subir ao palco? Probate!
- Consumo:
- ❖ Corella's Drink – R$ 130/2 * 2 = 130
Vem em um copo translúcido, a bebida possui diversas cores que sobem em espirais, contendo os tons do arco-íris. Ao ser ingerida, a pessoa parece estar no mundo da fantasia, vendo coelhos falantes, rostos felizes em pessoas aleatórias, como se tivesse felicidade injetada no corpo a cada gole. Possui um gosto suave e meio adocicado na língua, mas desce queimando por conta de sua composição forte não alcoólica. Seu tempo de efeito é aumentado em aproximadamente dez minutos a cada drink.
dá uma tremidinha
Ergui as palmas para cima, a pequena garrafa arredondada quase completamente vazia em minhas mãos. O líquido amarelo agitava-se de um lado para o outro conforme eu juntava as mãos replicando um aplauso, sem o choque final de palmas. — Ótima! Hermosa! — Gritei, sentindo a descontração do corote já infiltrando-se pela minha mente. Não era nenhum pouco difícil me deixar bêbado, o que eu, sinceramente, não achava ruim de modo algum. Juan precisava de umas três garrafas daquelas para começar a ficar meio tonto, o equivalente a sete e cinquenta eu, de apenas uma: Dois e cinquenta. Economia, aproveitamento!
Terminei a garrafa e abandonei-a junto do balcão, ao mesmo tempo que dava uma cotovelada exagerada no meu companheiro da noite. — Vou tentar a sorte. — Disse, a emoção tornando rubra as minhas bochechas ainda sem barbas. — O que? — Perguntou, olhando com interesse para o que Juan me indicava. Um tal de lady killer, um nome assim um pouco preocupante, de leve, era a sugestão para que eu levasse para meu flerte da noite. Encarei os oitenta e cinco reais necessários, hesitei, ainda com a lembrança vívida que eu conseguia pagar um corote com as moedas que sobravam no meu bolso sem ter que apelar para o cartão de crédito. — Dois pelo preço de um não é... — Consolei meu bolso, enquanto acatava a sugestão. Quando eu teria outra oportunidade de provar de qualquer jeito?
Com as duas bebidas em mãos, me dirigi até a mulher que começava a descer do palco (Rebecca). — Foi incrível! Está com sede? — Sugeri, sabendo que a inocência estava ao meu lado, fosse qualquer a interpretação que a cantora pudesse vir a ter. — Espero te ver cantando mais essa noite.
- Consumo:
- ❖ Lady-killer – R$ 85 / 2 * 2 = 85
Apesar do nome, seu efeito abrange tanto homens quanto mulheres. Sua coloração e gosto variam de acordo com os principais gostos da pessoa presenteada, não deixando margem para erros. Por adivinhar os gostos da pessoa presenteada, é recomendada para quem espera começar uma conversa com desconhecidos, mas também é válida para casais formados ou mesmo amigos. Só funciona quando servida a duas pessoas e bebida por ambas, tendo como efeito uma provocação de interesse recíproco que não precisa ser necessariamente amoroso e tem seu tempo de efeito aumentado em quinze minutos a cada drink.
Se tá travada, no meu som ela destrava Ainda mais que tu tem cara de safada A noite é uma criança, daqui a pouco vamo aí Mas aproveitando que o esquenta é aqui | vai embr azando |
Nessa massa de rostos sem nome, muitos minimamente borrados pelos efeitos do álcool em seu sangue, uma figura chamou-lhe a atenção. Mais afastado do bar, e da animação que começava a tomar conta do palco diante da fila de bravos guerreiros que debutavam em demonstrações de suas capacidades vocais — ou ausência delas —, uma mulher de porte elegante, com cabelos escuros bem arrumados, sentava-se sozinha, apenas observando o movimento com sobriedade — em todos os sentidos. Mesmo sendo bela, o que capturou o olhar do ex-auror não foi a aparência dela, mas sim a sensação de familiaridade que ele sentiu ao inspecionar a face clara.
O zelador começou, confirmando agora que estavam mais próximos que a mulher realmente era uma face conhecida, outro alguém do álbum de figurinhas das pessoas que encontrara em Castelobruxo, ainda que esta era de uma época mais recente. Mordendo o interior da bochecha para tentar lembrar o nome dela, o moreno logo estalou a língua e completou a frase no mesmo tom doce e calmo qual começara. — Aurora, é isso! A profê de astronomia, não é? — Sorrindo largamente, Ald estendeu sua mão para a mesma e se sentou junto a mesma, tentando ao mesmo tempo aparentar simpatia e não parecer chato ou impositivo. — Sô’o novo zelador, Aldebaran, prazer! Não sei se irá lembrar de mim, comecei nessa semana na verdade. — Coçando a nuca com o intento de parar sua falação, o nascido-trouxa deu espaço para a conversação ser preenchida por ambos, e não outro monólogo envergonhado por sua parte. — Mas e o que trazes aqui? Tô vendo que não tá tomano nenhum veneno, então tá aqui pra dar um show pra gente? — As palavras saíram carregando uma brincadeira leve, culpa da capacidade de simpatização fácil que o rapaz tinha, se sentindo à vontade ao lado de desconhecidos após um curto espaço de tempo.
« sad »
Quando acabei de cantar sobre as regrinhas de relacionamento criadas por e para mulheres que já sofreram diversas desilusões amorosas (mais do que os dedos das mãos podem contar) fiquei com a sensação de dever cumprido. Primeiro, porque nunca fui fã do inglês, então, encarei a música como um grato desafio não é algo que um “grande público” verá sempre. Uma boa nova sobre minhas composições é que sempre as escrevo em português, mas gosto de como elas saem re-cantadas em espanhol, logo, acabo transformando-as. Não me julguem, elas se saem muito bem na língua muito bem dominada pelos nossos Hermanos.
— Agora... Tenho outra. Uma composição minha, na verdade... Vai ser a primeira vez que canto ela em público. — Disse abandonando o microfone e arrumando alguma coisa no aparelho de som. As pessoas bebiam e esperavam que a música recomeçasse, por isso, não demorei muito. A primeira composição que apareceu na tela do meu celular, que estava conectado ao karaokê, pus para reproduzir.
Ela girou alguma coisa, como se processasse a informação, o que me deu o tempo perfeito para respirar de uma música para outra. A melodia que havia selecionado logo começou soar no recinto. Acho que é por isso que gosto tanto daquela caixinha mágica de música, como eu carinhosamente apelidei, ela deixa as músicas bem harmônicas e ainda apresenta a letra para geral, evitando aquelas pequenas garfes que volta e meia pega os cantores de calças curtas sobre esquecer a letra.
Assim que a terceira melodia soou peguei o microfone de volta e minha voz saiu no momento ideal.
— Yo no sé si tú me gustas Como yo te gusto a ti El problema es que a ti se te nota Mucho más que a mí. — Comecei. Diferente da primeira música, um cover, essa tinha uma animação muito particular, tinha a minha animação. Foi simplesmente impossível cantar parada, quando dei por mim não estava presa a letra, mas arriscando uma coreografia em meio ao Karaokê. — Yo ya vi cómo me miras Cuando paso por ahí Yo jugué a que no queria Pero el juego lo perdí — Continuei. Esse tipo de letra me atraí de uma forma que não sei explicar ainda, mas nem parece que ela nasceu no conforto da minha casa e convenhamos, não posso dizer que ela é um desabafo amoroso atual, pois, até segunda ordem eu desistir dos homens.
A música passou num piscar de olhos. Quando dei por mim já estava agradecendo o espaço e descendo do palco para voltar ao meu bom e velho bar.
Do palco dava para ver que as coisas estavam muito animadas por ali.
— Vic! — Fiz um sinal chamando a atenção da moça atrás do balcão — Me desce um Snowstorm, agora, sim estou livre para beber. Essa música me animou muito. — Disse com um largo sorriso.
Antes de chegar ao bar, contudo, uma aproximação chamou a minha atenção. Arrancando-me um sorriso genuíno. — Oi! Eu vi dali que você ficou todo empolgado! Obrigada, fico feliz que gostou!!! — Disse com sinceridade. Era bom encontrar pessoas empolgadas, adorava. — Oh! — Exclamei surpresa. — Eu gritei pra Vic, me preparar uma bebida, justamente por isso! Muito gentil de sua parte. Como é seu nome? — Perguntei tomando um pouco da bebida que ele me entregou. — Eu me chamo Rebecca, vamos ao bar. A próxima é por minha conta. — Declarei. — E se alguém animar a fazer um duo, com certeza, topo cantar mais! — Disse dando-lhe uma piscadela. Esperei que o menino assentisse e caminhamos para junto de grupinho que experimentava algumas bebidas. (Gabi, Aurora, Alex e Lili).
— Então, qual é a boa por aqui? O que estão bebendo?
- consumo:
- - Rebecca Torres Dias consumiu Snowstorm – R$ 50/2=25
Uma bebida com nível alcoólico que varia de acordo com a preferência, e sempre que é servido para menores de idade, não apresenta teor alcoólico algum. Seu gosto é adocicado e possui uma coloração azulada, soltando constantemente uma espessa fumaça esbranquiçada que desaparece a poucos centímetros da taça. Por mais que não esteja em tal temperatura, sempre aparenta estar extremamente gelada, dando ao consumidor a sensação de estar no meio da neve. Seu efeito aumenta em cerca de cinco minutos a cada drink.
- segunda música cantada por Becca:
Última edição por Rebecca Torres Dias em Qui 10 Set 2020 - 11:02, editado 5 vez(es)
Um suspiro entediante surgiu, até notar que alguém se aproximou chamando-a atenção quando ofereceu-lhe um dos dois drinks que havia pedido. A mulher de cabelos cacheados parecia estar bastante animada, sempre um belo sorriso nos lábios. Tomava o drink ao meu lado como se já me conhecesse. - É muita gentileza sua senhorita, porém, não sei se devo me atrever. Afinal, terei que voltar sozinha para casa mais tarde e bem... Acho que meu amigo não virá, ele não gosta muito de locais com aglomeração. - Comentei de forma calma, soltando um breve riso no fim. Com os olhos fixos na bebida, segurei o copo o aproximando um pouco mais dos lábios. - Não me recordo a última vez que embebedei-me. - Sussurrou, voltando a por o copo na mesa, direcionando seu olhar para desconhecida ao seu lado. - Talvez deva oferecer a bebida aos seus amigos, eles parecem estar se divertindo muito. - Deslizei o copo sobre a mesa, entregando-o de volta com um sorriso no canto dos lábios.
NC
Era uma noite estrelada, o céu estava limpo. Alastor encontrava-se no momento observando de perto o comportamento de um fungo lunar particularmente interessante debaixo de uma grande árvore de ipê. O rosto do bruxo quase encostava no chão, seus óculos aproximavam as imagem do fungo, de forma que o bruxo conseguia ver os padrões em que ele crescia.
Para sua surpresa uma coruja passou rapidamente jogando uma carta no chão sobre os pés dele, dando uma volta completa e retornando para onde veio; Poucas pessoas sabiam onde e como encontrar ele, o que significa que aquela carta foi entregue por engano, ou por alguém que Alastor conhecia.
As letras da carta estavam anormalmente grandes, mas tratava-se de um convite; A remetente era uma amiga de muito tempo atrás, claro que depois de ser convidado Alastor não faria uma desfeita. Entretanto algo ainda o incomodava, por quais motivos ela não o mandou uma mensagem; estava certo que adicionou seu contato na ultima carta que a enviou.
Pegando seu tablet, Alastor digitou o nome do estabelecimento e abriu o mapa para que guiasse-o até seu destino; Alastor, agora em sua vassoura, partiu para encontrar o estabelecimento "Sorte Líquida".
Por alguma razão ele parecia estar com seus sentidos levemente abalados, passou por muito pouco de bater em algumas paredes, tudo parecia tão grande e deformado, certamente era um mistério o que estava acontecendo; mas com alguma perseverança ele conseguiu chegar até o estabelecimento, muito mais vívido do que ele imaginava; Aurora não parecia o tipo de dama que frequentaria tal lugar, certamente há um motivo.
Entre alguns encontrões e esbarrando em alguns pés de mesa, ele pode ver a dama que o convidou naquela noite sentada, para a surpresa dele acompanhada. Havia uma bebida na mesa, estranhamente Alastor nunca tinha visto ela embebedar-se de algo que não fosse um bom vinho milenar, era difícil acreditar que ela cogitaria tomar algo tão comum. Enquanto se aproximava ele não conseguia deixar de notar o desproporcional tamanho das cabeças de todas as pessoas presentes, será alguma nova moda estranha entre os bruxos? Não saberia dizer.
"Peço perdões, eu me perdi e quase acidentei-me no caminho; espero não estar demasiado tarde para fazer minha aparição"
Olhando para Aurora, ele percebeu que ela também parecia seguir a mesma moda da juventude, o que não era algo que ela faria. Ao levantar um de seus dedos para fazer a observação; o percebeu inchar, só então lembrou que seus óculos ainda estavam no rosto. Retirando-os calmamente, Alastor olhou para o ambiente e para os presentes e magicamente todos pareciam normais.
"Espero que não tenha ficado entediada neste meio tempo"
Falou dirigindo-se a Aurora com um meio sorriso enquanto colocava seus óculos no bolso de seu casaco.
NC
Hernández continuou a ouvir aquela moça cantar, o ritmo era envolvente, uma ótima música. Quando voltou a si a música já havia acabado e aquela que cantava agora estava ao meu lado, talvez tivesse sido atraída pelo incidente anterior. - Acho que a boa foi a senhorita cantando. Meus parabéns, que voz hein?! - O elogio era sincero por parte do rapaz que se distanciava um pouco do balcão. - Eu já volto, acho que é minha vez de ir até lá, o que é triste a senhorita colocou o sarrafo lá em cima. - Alex abriu um sorriso e correu em direção ao palco.
- Consumo:
- ❖ Snowstorm – R$ 50/2 - R$ 25
Uma bebida com nível alcoólico que varia de acordo com a preferência, e sempre que é servido para menores de idade, não apresenta teor alcoólico algum. Seu gosto é adocicado e possui uma coloração azulada, soltando constantemente uma espessa fumaça esbranquiçada que desaparece a poucos centímetros da taça. Por mais que não esteja em tal temperatura, sempre aparenta estar extremamente gelada, dando ao consumidor a sensação de estar no meio da neve. Seu efeito aumenta em cerca de cinco minutos a cada drink.
❖ Retaw - R$ 50
Essa bebida, sem cor, cheiro ou sabor, não possui álcool. Mas, ainda assim, seu encantamento a permite desfazer o efeito causado pelas outras bebidas, neutralizando-as e fazendo então a pessoa retornar ao seu estado normal. Infelizmente não cura a ressaca.
Parou com a mão no ar, o constrangimento colorindo de leve o pescoço da auror, assim que foram interrompidas pela chegada de dois homens. Claramente ela estava acompanhada, soltou um risada mais parecida com um bufo. — Desculpa, imaginei que estivesse sozinha. — Contou, ainda em dúvida se deixava a bebida para a mulher. Um drinquezinho não faria mal, desde que ela se soltasse um pouco mais. Era quinta, estavam em pleno Sorte Líquida!
A mulher tomou o copo translúcido em mãos e reclinou a cabeça, despedindo-se do trio, e voltou o olhar para o palco, onde o auror Hernandéz fazia sua aparição. — Ai meu deus! — Riu, escandalizada, enquanto tomava um gole do terceiro Corella’s da noite e grudava-se de volta em Gabriela. — Eu não acredito, vocês convenceram ele a ir ou foi por livre e espontânea loucura? — Questionou, sequer conseguindo fechar a boca tamanha a euforia sorridente que lhe tomara. Realmente não era íntima de seus colegas, mas, talvez, naquela noite, pudesse conhecê-los um pouco mais.
"Ah, é o novo zelador.." pensei reconhecendo-o no mesmo instante. Tentei falar, porém acabei soltando um riso por notar o rapaz não recordar quem eu era. No CasteloBruxo, passava a maior parte do tempo no quinto andar, eram poucas as vezes que saia, era compreensível não reconhecer-me por não aparecer muito andando pelos corredores. Para minha surpresa, Aldebaran recordou-se de mim, sempre sorridente, o cumprimentei com um aperto de mãos. - Sim, eu sei quem você é. Conheço todos de CB até os mais novos. - Completou após ouvi-lo apresentar-se. Ria levemente após o comentário seguinte. - Bem, eu inicialmente vim encontrar um amigo, e enquanto o aguardade esta gentil senhorita, que ainda não sei o nome. Me ofereceu uma bebida. -
Direcionando o olhar para a jovem de cabelos castanhos. Que parecia não estar na conversa, mesmo ao meu lado. Uma terceira voz elegante surgiu, aquele modo de falar sem dúvidas era Alastor. Virei rapidamente para cumprimenta-lo com um grande abraço. - Alastoor!!!! Que milagre você estar aqui. Achei que não viria estava cogitando voltar para o castelo. - As palavras tinham um tom mais animado, fazendo-me voltar a olhar para as duas pessoas que anteriormente conversavam comigo. - Alastor, esta é uma gentil senhorita que conheci a pouco, ela ainda não me disse seu nome. - Soltando um riso bobo. - E este é Aldebaran, o novo zelador do castelo que aliás tem um belíssimo nome. - A presença de Alastor a deixou mais animada para conversar, porém, a jovem de cabelos cacheados logo despediu-se, voltando a dar risadas com seus amigos que subiam ao palco para cantar. Sem saber seu nome, a olhava rindo um pouco distante por alguns segundos. Voltando os olhos a bebida que havia deixado na mesa, criou coragem para pegar o copo e vira-lo de uma vez, deixando aquele líquido quente descer por sua garganta demonstrando em sua face que estava praticamente morrendo por dentro. - Meu... cosmos, esta bebida é tão forte que é de tirar o espírito do corpo. - Comentava, tocando a destra sobre sua testa, rindo um pouco mais alto. Socou o braço levemente de Alastor. - Por que você nunca me manda cartas frequentemente? Você sabe que não uso esses aparelhos estranhos. - Direcionou seu olhar para Alderaban. - Alde.. posso te chamar assim? Você não é do tipo que ESQUECE OS AMIGOS não é?? hein? O Alastor, ele vive tão concentrado em estudos que se eu mandar 300 cartas ele só volta responde uma. - Apoiando os cotovelos na mesa. Toquei nos acentos chamando-os para sentar-se ao meu lado, tentando fingir estar bem enquanto minha mente rodava mais rápido que a velocidade da luz.
NC
- Consumo:
- - Euphoria: R$ 250/2= R$ 125
❖ Euphoria: De cor verde, esse drink tem um leve gosto de menta, e pode ou não possuir álcool. Mas acaba induzindo felicidade no consumidor, sendo efetivo para esquecer mágoas. Consumo em excesso pode induzir euforia.
Supresas à parte, Aurora parecia muito vívida, para alguém da idade dela, claro; O que deixava Alastor satisfeito. O zelador ao qual Aurora acabava de apresentar era jovem, ou devo dizer "relativamente" jovem.
Alastor mantinha seu entre-sorriso habitual, aquela era sua expressão de descanso. Seguindo-se os eventos podemos ver; Aurora entre tomar uma bebida de forma abrupta; seguiu-se comentando sobre seus hábitos de reclusão, o que certamente era verdade, mas ainda o doía ter de admitir. O que realmente o pegava desprevenido era o súbito surto de alcoolismo de Aurora, alguém que em todos esses anos Alastor podia contar nos dedos quantas bebidas do tipo já viu consumir.
"Cuidado querida, não queremos encerrar a noite com um acidente de vassoura"
Tentando desviar-se do assunto Alastor senta ao lado dela e logo direciona sua palavra para o jovem que se encontrava entre eles.
"Sorria um pouco mais meu jovem, um cavalheiro nunca está devidamente apresentável sem um sorriso"
Colocando a mão levemente cobrindo sua boca, ele fala perto dos ouvidos de Aurora com um tom humorístico. Seu olhar levemente pairava sobre o jovem bruxo que os fazia companhia.
"Fazendo amigos nessa idade? Do nosso ponto de vista ele pode ter nascido ontem; o que vem depois? Um orfanato para crianças especiais?"
Voltando a sua posição no acento, Alastor estende sua mão para o jovem Aldebaran e se introduz. Seu sorriso no rosto alargou-se um pouco mostrando seus dentes, que de tão brancos pareciam artificiais, seus olhos tinham pupilas levemente dilatadas, haviam um brilho neles que de certo modo os fazia parecer olhos de um boneco de porcelana.
"Alastor Castelli, Herbologista, Pocionista e pesquisador independente, é um grande prazer conhece-lo"
NC
Alex tirou o celular do bolso procurando a faixa que gostaria de cantar naquela ocasião, a lista era grande mas ele já tinha em mente a música desejada, era algo de sua própria autoria escrito a um bom tempo atrás. - Bem, vou cantar algo que escrevi a algum tempo, espero que gostem. - Alex estava focado, aguardou apenas o começo da música para iniciar. - LAAAAAAAAAAAAAADIES. - Gritou, chamando a atenção de todos os presentes ali no bar. - Stop making the eyes at me. I'll stop making the eyes at you. What it is that surprises me is that I don't really want you. - O auror foi seguindo o ritmo da música, seu coração se acelerou ao ponto de parecer estar sincronizado com a batida da música, quando se deu conta a música estava pelo fim e sua vontade de cantar havia aumentado, enquanto finalizava a primeira música Alex já definia a sequência. Com o fim da primeira música um suspiro, uma pausa para retomar o fôlego que havia perdido durante o desenrolar dos últimos minutos. O jovem Hernández não poderia enrolar muito em cima do palco, cantava outra música logo ou tinha de sair de lá o quão antes. Não demorou muito para achar a faixa em meio a galeria, então fez questão de se despedir adiantado. -Essa é minha última música hoje, é isso. Dancing Shoes! - Ao fim de sua fala Alex sentiu um frio que não conseguiria descrever, mas não havia tempo para reclamar ou se manifestar já que a faixa havia sido iniciada. - Get on your dancing shoes,there's one thing on your mind hoping they're looking for you. Sure you'll be rummaging through. - A música soava como um fim de show e realmente era. O auror olhou para o grupo que ainda permanecia lá, lançou um sorriso e voltou a focar para o restante das pessoas que ali estavam. Perto do final da música Alex devolveu o microfone ao suporte, já deixando tudo pronto para aquele que viesse depois. Ao terminar não se deu ao luxo de se despedir novamente, apenas pulou do palco e foi de volta ao seu lugar. A respiração estava levemente ofegante, mas nada que durasse mais que alguns segundos para se recuperar. - Por favor, outro snowstorm. - Alex deu uma pausa antes de adentrar a conversa novamente. - Bem, e o que rolou nesse tempo?
- Música 1 - I Bet You Look Good On The Dancefloor:
- Música 2 - Dancing Shoes:
- Consumo:
- ❖ Snowstorm – R$ 50/2 * 2- R$ 50
Uma bebida com nível alcoólico que varia de acordo com a preferência, e sempre que é servido para menores de idade, não apresenta teor alcoólico algum. Seu gosto é adocicado e possui uma coloração azulada, soltando constantemente uma espessa fumaça esbranquiçada que desaparece a poucos centímetros da taça. Por mais que não esteja em tal temperatura, sempre aparenta estar extremamente gelada, dando ao consumidor a sensação de estar no meio da neve. Seu efeito aumenta em cerca de cinco minutos a cada drink.
❖ Retaw - R$ 50/2 - R$ 25
Essa bebida, sem cor, cheiro ou sabor, não possui álcool. Mas, ainda assim, seu encantamento a permite desfazer o efeito causado pelas outras bebidas, neutralizando-as e fazendo então a pessoa retornar ao seu estado normal. Infelizmente não cura a ressaca.
Nas era terrível em línguas hispânicas, mas tentou acompanhar o refrão, acompanhando de forma moderada a coreografia — as desvantagens do mundo da tecnologia e tudo indo para redes sociais mais rápido do que se pode dizer “shit” —, e quando a música findou, Nas sentiu calor, tanto pelo bar cheio quanto pela dança, e pediu um Snowstorm, considerando o efeito perfeito para o momento. Logo que o copo gelado chegou em mãos, ela se esticou sobre as botas à procura de Becca. Avistando a medibruxa, se adiantou entre algumas pessoas, eventualmente bebendo e sentindo como a própria Elsa “será que achariam estranho eu começar a cantar let it go do nada?”. Ao alcança-la, tocou-lhe o ombro para chamar a atenção — Becca sua diva, você simplesmente arrasou com todo mundo, sabia? — cumprimentou, era um elogio, claro — Pode me avisar quando sai o álbum que vou ser a primeira na fila pra comprar — riu, por mais que já tivessem passado mais tempo do efeito descrito no menu, Nas ainda se sentia animada — Como você está? E a Analu?
Então, notou que a jovem medibruxa estava acompanhada de outras pessoas — reconheceu a moça que anunciara o desconto no início da noite, assim como dois dos membros do esquadrão dos aurores, que dividia a sessão seis da COMASUL com a equipe de obliviadores, um deles já se adiantando ao palco para uma performance. Cumprimentou os demais, o sorriso mais carregado em simpatia que conseguia formular. — O cara tem talento — exclamou, em vista da música que soava por todo o bar.
- CONSUMO:
❖ Snowstorm – R$ 50/ 2 = 25
Uma bebida com nível alcoólico que varia de acordo com a preferência, e sempre que é servido para menores de idade, não apresenta teor alcoólico algum. Seu gosto é adocicado e possui uma coloração azulada, soltando constantemente uma espessa fumaça esbranquiçada que desaparece a poucos centímetros da taça. Por mais que não esteja em tal temperatura, sempre aparenta estar extremamente gelada, dando ao consumidor a sensação de estar no meio da neve. Seu efeito aumenta em cerca de cinco minutos a cada drink.
dá uma tremidinha
O infante parou a centímetros de distância da cantora, o copo ainda erguido em oferta para a mulher que foi prontamente aceito. Agora António não poderia esconder mais sua timidez forçosamente tirada do caminho por uma garrafa de corote diante da escolhida da noite, que, com um descaso tranquilo, lhe dava migalhas de atenção. Nenhum olhar dirigido, nenhuma palavra dúbia, o coração apaixonado tropeçou no embalo, mas agarrou-se às cordas da esperança quando questionado se juntaria-se ao grupo que esta fazia parte. — Claro. — Respondeu, erguendo pela primeira vez o drinque à boca.
Havia uma justificativa para o alto valor das bebidas, Tom teve que ceder quanto a isso. A bebida era exatamente como ele queria e sequer tinha consciência disto antes. Era difícil até mesmo precisar as nuances do sabor que se sobrepunham, montando uma combinação específica nos lábios do bruxo, adocicada, leve. O sabor, ainda que o líquido não estivesse mais presente em sua língua, ainda fluía em uma viagem pelos sentidos do garoto. Um divisor de águas, depois de conhecer aquela complexidade seria no mínimo dolorido retornar aos drinques que combinavam muito melhor com seu bolso, como o corote pêssego, por exemplo.
— Buenas. — Cumprimentou, escorregando o olhar pelos membros daquele pequeno círculo individualmente enquanto escondia o rosto por detrás do copo. Atrás da loira que anunciara as promoções pouco tempo antes, ele conseguia discernir Juan já enlaçando o corpo de outro rapaz em uma coreografia bastante insinuante. Não era incomum sentir inveja da descontração do mais velho e o Montenegro encontrava-se em um desses momentos. Retornou a atenção ao grupo, apresentando-se de maneira sucinta: — Soy Tom!
O homem que até segundos antes encontrava-se no grupo, iniciava sua primeira melodia no palco e, assim como que fizera com a apresentação de Rebecca, o designer mergulhou na expressão artística do rapaz. Tímido, jamais se atreveria a subir para cantar, muito menos sozinho, mas a música, as facetas que se revelavam em cima do palco começavam a fervilhar as ideias, ainda que um tanto ébrias, de novas criações. Vestidos que expressassem o sabor do Lady Killer, ternos tão congelantes quanto o snowstorm na mão de alguns ali presentes. Óculos, bolsas e demais acessorios tão coloridos quanto o Corella’s Drink. Subitamente, queria provar tudo do cardápio. A preocupação com os poucos reais em sua carteira e com o limite baixo do cartão, sumiu no primeiro gole oferecido pela cacheada da bebida colorida. Aquela era uma noite para arruinar o score no Serasa.
As perguntas fundiam-se em sua mente e, com a aproximação de vozes, a neta de Fidel Castro abriu os olhos para conhecer os novos envolvidos. Nastasya, reconhecia do quartel general, mas os demais pouco lhe eram familiares, talvez tivessem cruzado em Castelobruxo? Bem, isso era passado agora. Tomou um gole do Corella’s Drink, arrependendo-se no instante que a coloração das alucinações recobrou sua força e o álcool desceu rasgante pela garganta. — Quer? — Perguntou, entregando o copo na mão do menino encantado, que parecia ainda mais jovem que ela. Ela precisava de algo mais suave, caso contrário não chegaria ao fim daquela noite.
Última edição por Liliana C. S. del Valle em Qui 10 Set 2020 - 2:11, editado 1 vez(es)
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