The Last Castle - RPG :: Tópicos de Personagem e RPs Arquivadas :: Arquivo de RPs Finalizadas :: RPs do Castelobruxo
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JAN2026
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Seg 15 Fev 2021 - 23:58


sorria, acene e plante uma árvore
vamos salvar a mata
Com o sorriso sempre presente no rosto, Miguel recebeu os alunos do primeiro ano na Clareira para sua primeira aula prática lidando com alguma criatura. O sorriso era bem sincero e alegre, contagiante até, e sua felicidade se dava por que iriam além do lidar com criaturas, iriam interagir com uma criatura fantástica que seria capaz de ajudar a mata de Castelobruxo. Havia conseguido o Estimaguarda com um de seus contatos magizoologistas, logo o levaria de volta para seu habitat, mas antes esperava conseguir conscientizar os pequenos gafanhotos a respeitar e lidar bem com animais mágicos e a incrível mata amazônica que os cercava.

— Bom dia, gafanhotinhos novos! Espero que tenham acordado de bom humor, e se alimentado bem para melhorar ainda mais essas carinhas de sono. Lembram-se da nossa primeira aula? Falamos sobre os lindos e maravilhosos “cavalos” capazes de fazer crescer plantas por aí, e cujo corpo produz ingredientes para poções e material para varinhas, correto? Estimaguarda, para quem não está lembrado. — o olhar do Assis passou ao redor, divertindo-se ao ver alguns olhares de quem pensava “de novo esse bicho?”. — Hoje, para sorte de vocês, minha, e de toda à comunidade de Castelobruxo, eu consegui trazer um até nós. Ele está logo ali, em meio às trilhas da clareira. — agora alguns olhares eram de pura curiosidade e contentamento, o que fazia o sorriso do linguista aumentar.

Lembrava-se do dia anterior e de mais cedo naquela manhã, quando pudera bater um papo com a criatura mágica. Tá bem, "bater um papo" não é bem a expressão correta, mas ao menos havia conseguido a atenção do Estimaguarda com um doce, e com um simples carinho nas flores de sua crina, seu corpo e sua mente foram capaz de absorver a linguagem daquele ser. Com o cérebro a mil por hora, analisava os comportamentos do animal, e logo estava com a confirmação de que teria sua ajuda, desde que as crianças se mostrassem dignas. — Muitos deles serão, eu tenho certeza. Quanto aos outros... poderiam lhe oferecer doces, caso não passem na primeira fase? Será importante terem sua aceitação para que não abram mão de cuidar da mata em que vivem, entende? — disse o magizoologista em seu bom português, mas o ser o entendia perfeitamente. —  Sua fé nessas crianças me encanta. Pelo bem dessas matas, lhe farei esse favor. Esse lugar é de poder, merece ser curado. — respondeu a criatura em seu idioma e toma animalesco, mas o formigar das têmporas de Guel o permitiam entender de prontidão as falas naquela língua que ele havia absorvido minutos atrás, apesar de sua cabeça doer de uma forma que ele não estava muito preparado naquele momento.

Agora, naquela manhã ensolarada e fresca, lá estava ele, já sem dor alguma, guiando os alunos para lidar com o cavalo de bom coração. — Algumas partes das trilhas foram danificadas por algumas das criaturas que tomaram conta do castelo e terrenos durante nosso período de férias, e por isso consegui liberação para trazer um Estimaguarda para cá, e ainda a ajuda da própria criatura, que já está pronta para reflorestar as partes necessárias, só depende de vocês. Nosso objetivo hoje será reconstruir pedaços danificados das nossas matas, e lembram-se que os Estimaguarda são exímios empatas? Então… espero que estejam todos de bom humor, pois tudo dependerá de vocês! Quem vai começar? Ele está por aí esperando para reflorestar nossa mata. — e um a um Miguel foi direcionando os alunos para que eles encontrassem o espécime e interagissem com ele, tentando fazê-lo ajudar à floresta de CB.

Considerações da aula:

Habilidade Especial - Poderes usados:
do you know who you are?
Arthur D. Soneghet
CASTELOBRUXO » Membro do Grêmio Estudantil Ybirá
Arthur D. Soneghet
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Sex 19 Fev 2021 - 21:57



Ei Professor


Eu posso ficar só olhando?



Desde pequeno eu não gosto muito de animais e criaturinhas, cachorros e gatos até que são legais, tem os peixes também, mas os outros, a maioria é sujo ou expele alguma coisa, tem alguns que fazem os dois. Eca! Fiquei um pouquinho assustado que teríamos aula de Magizoologia, mas ela seria diferente da primeira aula, não ia ser na sala,eu não queria, mas se eu quero crescer e ser mais forte do que o Pê tenho de aprender tudo, tudo mesmo. Vocês vão ver só, eu vou ser um grande bruxo.

Quando fiquei sabendo da aula com as criaturas comecei a ler nosso livro, mamãe sempre disse que se queremos não ter medo de alguma coisa, precisamos conhecê-lo bem, como se ele fosse a palma da nossa própria mão. Foi pensando nisso que eu li, li tudo que podia. A parte que falava dos Estimaguardas foi completa, e bem, me sinto mais tranquilo de ir em encontro deles, porém eu preciso dizer que ainda não deixei de sentir medo como mamãe falou. Acho que deve ser algo com o tempo, não é assim, aprendeu e puft, acabou o medo.

Cheguei a ler um pouco sobre os Cabritos Apaixonados, mas eu duvido que seja um desses na aula pois não tivemos esse conteúdo ainda. E todo ansioso eu tomava meu café da manhã, queria estar bem alimentado, mas não podia comer muito pois mamãe disse que se comer demais e ir fazer alguma coisa, é quase certo que você vai vomitar até as tripas. Então só um copo de leite com chocolate e um pão de queijo. Deve bastar para ir a aula e aguentar até o almoço.

Malu e Nick devem ter ido mais cedo pois não estavam no dormitório e também não estavam no refeitório. Logo fui sozinho até a clareira de magizoologia, não nego que minhas pernas estavam um pouco trêmulas, não queria ir até a aula.  — Eu vou falar com o professor, dizer que ficarei apenas olhando. Ele vai deixar, tenho certeza. — ia ensaiando meu pedido, tão distraído que quase me perdi, só não acabei no meio do mato pois ouvi a conversa dos meus colegas de sala.

O professor Miguel estava animado, até parecia que ele tinha comido a sobremesa antes do jantar. E tudo que eu menos queria foi confirmado, temos de entrar sozinhos no bosque com a criatura. Como assim o professor não vai com a gente? E se a criatura ficar brava? E se ela me atacar? Conforme os alunos iam indo um a um para dentro do bosque, meu coração palpitava ainda mais, eu sabia que minha vez estava chegando, E é estranho, pois não é o medo que eu tenho de monstros, é um medo diferente, eu não sei explicar isso para vocês. Quando o professor me chamou, eu gelei, não queria ir, então me aproximei devagarinho até o lado de Miguel. — Ei professor. Eu posso ficar só olhando? — Ele foi muito legal comigo, me motivou a ir até lá ao invés de me dar uma bronca algo do tipo, claro que eu ainda tinha medo, mas estava um pouco mais confiante para adentrar no bosque.

Lá fui eu, tremendo um pouquinho, mas fui. A trilha era bem aberta, então conseguia ver claramente onde o Estimaguarda tinha reparado as plantinhas, elas eram um pouquinho diferentes do entorno. Não demorou nada até que eu achasse uma clareira, e lá estava a criatura, ele não era nem um pouco assustador. Era lindo. Meu medo e tensão passaram, estava até um pouco feliz em estar ali. — Oi. Eu estava com um pouco de medo de você. Mas você me parece legal. — Disse enquanto eu me aproximava um pouquinho mais dele e consequentemente da clareira. — O professor disse que você vai nos ajudar se formos dignos. O que eu tenho de fazer? — perguntava, crente que o Estimaguarda conseguia me entender. Eu agachei passando a mão no chão e fiquei olhando para ele

Castelo Bruxo Clube de Magizoologia 6 de Abril Estimaguarda


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Sex 19 Fev 2021 - 21:57
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Arthur D. Soneghet
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Seg 22 Fev 2021 - 22:17



O Estimaguarda


Fez surgir um pé de manga.



Estar sozinho com um animal não era algo muito confortável, no primeiro momento eu gostaria de sair correndo feito um doido, mas vi que ele não iria me causar mal nenhum se eu ficasse calmo. Cada linha daquele livro vinha na minha cabeça, o que mamãe havia dito era verdade, eu podia muito bem usar aquilo para ficar mais tranquilo, tanto que ao ver as flores que cresciam em seu corpo totalmente brancas, pude identificar que ele não estava preocupado com a minha presença, pelo contrário, era como se ele estivesse feliz comigo ali.

Estava eu agachado e olhando atentamente para o Estimaguarda, eu sei que disse agorinha que estava tranquilo, mas todo cuidado é pouco, e se por acaso ele se revolta e corre atrás de mim?! Eu tinha de estar preparado para fugir a qualquer momento. Foi nessa toada que fiquei na presença da criatura, em um misto de felicidade e preocupação. Comecei a conversar com ele, quer dizer, comecei a tentar, pois não sabia se ele conseguia me entender embora seus gestos indicassem que sim.

Simplesmente do nada, algo começou a fervilhar o solo a apenas poucos metros de onde eu estava, recuei, não sabia do que se tratava. Alguma coisa verde começava a sair dali e aquilo foi crescendo, crescendo e crescendo até que se tornou uma árvore, que eu conhecia muito bem. Era uma mangueira, quase idêntica a que tinha na rua da casa da vovó. Sabiam que manga é a minha fruta favorita? Então eu sempre gostei de ir no pé quando ia visitar vovó, e agora eu posso vir aqui buscar algumas quando tiver. Quando a árvore estava completa, toda frondosa, o Estimaguarda pareceu me cumprimentar com a cabeça, logo após virou-se de costa e foi embora bosque adentro. Poxa, nem ficou para que eu fizesse um carinho, se bem que eu não teria coragem para isso.

Voltei para junto dos demais, eu estava muito mais alegre do que quando fui para dentro do bosque. Consegui vencer meu medo ou quase isso. — Ele fez surgir um pé de manga, professor. — comentei todo animado enquanto me aproximava dele. — Ele é muito bonzinho, acho que ele me cumprimentou antes de ir embora, é educado ele. Vou sentar ali. — informei indo me sentar do lado de um garoto que parecia sozinho.

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Astéria Greco
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Qua 24 Fev 2021 - 7:49
Adorável reflorestamento
Para a primeira aula de magizoologia eu estava vestida com as roupas de campo, e diferente de todas as outras classes, pra essa eu não me sentia segura o suficiente. Sou uma bruxa cuja linhagem há muito é sangue puro, mas meus pais foram convidados a se retirar da sociedade mágica quando eu era pouco maior que um bebê, de forma que minha vivência mágica foi bastante limitada até aqui. É por isso que, diferente da maioria dos meus colegas, estudo para viver. Ser tão estudiosa nos prepara muito para as matérias mais teóricas, mas mesmo os melhores livros não conseguem prever como uma criatura irá se comportar. Você pode se programar, escolher o melhor dia e a melhor circunstância, mas é a animosidade do bicho que vai determinar se você obtém sucesso ou se acaba convidado a comparecer a enfermaria. Enchi a mochila de rascunhos que poderiam vir a me ajudar se precisasse enfrentar alguma fera, mas sabia que era improvável que eu fosse usar. As aulas práticas têm essa vantagem de provar o quão prontos estamos, não somente para o professor, mas para nós mesmos. Ou você sabe resolver a situação ou ela vai se resolver pra você.

Me direcionei até o local da aula mentalizando que não seria tão ruim. Baguera, meu gatinho, era bastante arisco quando chegou lá em casa. Eu sou teimosa, fiz ele se soltar e hoje nos damos muito bem. Minha pele é fina, você pode até ver as marcas das minhas tentativas de domesticá-lo. Dizem que gatos sentem a nossa energia e é com isso que determinam quem sim e quem não, e se eu tinha sido aprovada por um a ponto de ele ronronar com meus carinhos e se esfregar em mim para marcar território, outros bichinhos também o fariam, não é? Queria acreditar que sim, então fiquei repetindo em minha mente que tudo daria certo. Só calei minha voz mental quando o professor anunciou que trabalharíamos com um Estimaguarda. Espera, isso era real ou eu estava sendo enviada diretamente pro meu maior pesadelo? Não que eu não adore reflorestar, acho adorável inclusive, mas se eu não estava maluca o professor havia dito que era nível quatro – de cinco! – no quesito periculosidade. Eu estaria pronta para lidar com um? Não pude deixar de perceber maçãs-do-amor perto da entrada por onde passaríamos e pensei que seria bom para elevar meu valor glicêmico. Que pensamento idiota, eu deveria levar todas praquele animal ir com a minha fuça e eu sair vivinha da Silva. Foi aí que eu pensei nos meus pais, que caíram feio, mas sem deixar a cabeça cair. Espera, a coroa. Se eu ia levar patada de cavalo hoje, que fosse de queixo erguido e ostentando uma falsa dignidade, né? Levantei a mão para chamar a atenção do diretor. Na verdade, eu levantei o braço todo e já estava quase na ponta dos pés pra chamar mais atenção. Se acalma, borboleta! — Posso ser a primeira? — Questionei, recebendo os olhares de todos os presentes. Qual é, alguém ia ter que começar, por que não a que estava mais assustada? Posso ser criança, mas me conheço o suficiente para saber que ficar ali esperando os outros só me deixaria mais assustada. Sem chance, eu vou primeiro.

Coloquei uma maçã na mochila para não chegar lá já atraindo a Estimaguarda por causa do doce. Eu sou a primeira isca, a sobremesa é sé depois! Ouvi as últimas instruções do professor Miguel, que fez questão de me lembrar sobre a empatia do bichano. Será que dava para ver que eu estava em pânico? Meus colegas me olhavam com cara de dona e proprietária da coragem, mas os docentes têm mais experiência, né? Talvez eu tivesse deixado claro mesmo, mas azar, é verão em algum lugar. Seguindo as orientações, dei o primeiro passo em direção ao bichinho, tentando de verdade me acalmar e parecer digna. Espero que medrosas possam ser consideradas dignas, pois do contrário lasquei-me! No início eu estava dando passos rápidos e largos, talvez pela adrenalina, aí eu liguei os pontinhos e percebi que eu precisava ser amigável. Diminuí o passo e parei de ouvir as vozes vindas do restante da aula. Sem tempo, galera. — Você tem flores na cabeça e pétalas no coração... — Comecei a cantarolar uma música trouxa que parecia caber tão bem na situação que simplesmente se apossou da minha mente. Não sou cantora de verdade, mas acho que a cantoria funcionou, pois ouvi um barulho e me virei em direção a ele. E lá estava o bichano, muito mais bonito do que qualquer ilustração disponível na nossa biblioteca. Suas patas pareciam ser revestidas por trepadeiras, e embora o resto parecesse bastante com um cavalo normal, este tinha crina e rabo de galhos de onde saíam várias flores. Que cor era aquela mesmo? — O-oi. Li que você não.. hã, que você não fala português. Eu também não falo sua língua, o que é uma pena. — O que é que eu estava fazendo? — Me chamo Amália. Talvez eu esteja emanando um bocado de medo, mas eu sou boazinha. Espero ser, ao menos.


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Qua 24 Fev 2021 - 7:49
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Qua 24 Fev 2021 - 8:07
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Não deu bom. NADA bom. As flores lindíssimas da Estimaguarda estavam vermelhas, uma forma de sinalizar que a coisa não está muito boa. Eu tinha a opção de entrar em desespero e começar a chorar com a garotinha que sou ou então tentar resolver a situação. Sabe o que percebi? Eu estava mais preocupada com ela do que com a própria natureza, que deveria ser o objetivo das duas, né? Ok, vamos de resolver a situação. — Menina, que loucura esse povo desmatando tudo?! — Ia perguntar se existe rivalidade com os chupa-cabras, mas vai que emana a energia e eu levo um coice? Uma cabeçada? Coloquei a mão esquerda a frente do corpo como se estivesse tentando sinalizar que calma lá, coração, eu não ia atacar ninguém. Pensei em usar um feitiço pra ajudar aquela vegetação a dar sinal de vida, pois isso me mostraria digna de ajudar. E quem é que disse que eu sabia algum feitiço pra isso? O que é que eu tô fazendo aqui? Eu só tenho onze anos! Poção mesmo eu não ia saber fazer nenhuma, nem material pra isso eu tinha. Fui me abaixando até encostar os dois joelhos no chão. Se fosse um gato bravo ali na frente, eu ficaria de quatro e iria esticando o troco para frente aos poucos. Eles gostam que você demonstre respeito. Como eu poderia fazer isso se não poderia, de acordo com a coloração da fera, me aproximar dela? Péssimo, Amália! O que o titio Rapha faria se estivesse aqui? Em seguida eu tentei uma coisa que não sei nomear: fui me deitando no chão sem tirar os olhos do bicho, que agora poderia me pisotear com vontade se tivesse interesse. Antes também poderia, pois certamente sou menor e mais fraca. — Não posso me conectar com você, mas posso tentar com a natureza. Você provavelmente não entende o que eu digo e olha que eu consigo ser bastante irritante com minha tagarelice, mas já que estou aqui, vamos a verdade. — Estiquei meus braços pela grama falha e encarei o céu. — Talvez eu não seja digna. Meus pais certamente não são, mas eu juro que tenho dado meu melhor. Eu quero ser uma boa bruxa, tanto para mim quanto pra natureza. Eu juro! — Disse por fim, tentando estabelecer qualquer ligação com a terra e a vida por ela sustentada. O que mais eu poderia fazer além de ser sincera sobre meus sentimentos e minhas fraquezas?


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astéria liara g.
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Qua 24 Fev 2021 - 8:07
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Astéria Greco
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Astéria Greco
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Qua 24 Fev 2021 - 8:24
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Ouvi os passos e virei o rosto levemente para o lado. A Estimaguarda não havia se movido muito, mas suas flores agora estavam brancas como a neve, formando uma paleta de cores de se dar inveja. Ainda bem que eu estava deitadinha ali, pois a personalidade dramática me faria cair de joelhos ao ver que agora ela queria que eu me aproximasse. Bom, significava somente que queria proximidade, mas se a montanha não vai até Maomé... Fui me levantando com calma sem tirar o olhar do bicho. Gatos não gostam de contato visual, mas são espertos e rápidos demais para você parar de encarar. Na dúvida, olhei mais para o focinho do que para os olhos que lembravam terra molhada. — Vou até você, tá? Paz e amor, paz e amor. — Disse com o tom de voz calmo, mas emanando nervosismo. Bom, ela era mesmo sensitiva, pois deu um passo para trás quando terminei de falar.

Quer saber, eu precisava mudar minha atitude. As flores indicavam que eu era digna, então eu agiria como tal. Fiz uma breve reverência para ter tempo de criar coragem, e quando ergui o tronco, deixei minha cabeça psicologicamente erguida. Abri a mochila e peguei a maçã-do-amor, removendo a embalagem de plástico e a oferecendo para minha futura amiga. Já imaginou o babado que seriam nossos rolês? Mas ainda não tenho idade pra isso, ela vai ter que me esperar. A maçã fora devorada em uma bocada, e eu esperei pacientemente até não ter mais nada de doce naquele palito. Não se mexe em bicho que está comendo, mandamento número 1 para sobreviver. — Posso? — Questionei esticando a mão. Se ela respondeu, eu não soube entender. Ainda assim, com delicadeza e amor, toquei o rosto da Estimaguarda, tendo o cuidado de acariciar a região como faria com um cavalo normal. Se tem a mesma forma, talvez tenham as mesmas terminações nervosas. Aproximei meus dedos das flores, mas achei melhor não tocar. Vai que dói? — Foi um prazer te conhecer. — Disse para ela deixando que minha voz transmitisse todo o calorzinho que sentia em meu coração naquele momento. — Vamos reflorestar? Seria adorável uma... — E o equino bruxo fez a sua parte, fazendo surgir uma linda jabuticabeira. — Quando ela estiver com aquelas pluminhas, vou lembrar de você. — Finalizei dando um passo para trás, seguido de outros. Estava pronta para voltar para perto dos meus colegas.


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Malu Dellandréa Soneghet
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Malu Dellandréa Soneghet
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Ter 2 Mar 2021 - 9:48
estimaguarda, o pônei gigante

SERÁ QUE CONSIGO PLANTAR UM POUQUINHO?
— 6 de abril de 2020 — Clareira de Magizoologia, CB —

——————————————— X ———————————————

Depois da aula de voo de ontem, o desastre completo, eu estava morrendo de medo de ir para a aula de Magizoologia do professor Miguel. Primeiro, que era outra coisa que eu gostava muito, ver e lidar com bichos, principalmente agora que eu estava conhecendo os bichos mágicos, então, se fosse seguir a lógica da não-aula de voo, provavelmente eu me daria mal naquela também. Segundo que... eu não devia contar isso mas vou comentar aqui em segredo, acabei chorando antes de dormir e acordei com a cara inchada, não queria que meus irmãos me vissem assim — se é que eles iriam no clube. E terceiro, mas não menos importante, é que diferente do anão gigante da cara amassada, o professor de magizoo era muito legal, não queria que ele se decepcionasse comigo.

Infelizmente já dizia papai: querer não é poder. Eu não queria muito ir para aquela aula, mas precisava. Precisava por que eu não queria perder a primeira aula prática, fosse o tema qual fosse, e também precisava tirar toda a lembrança chata daquele professor barbudo da minha cabeça, lidar com bichos era uma outra paixão, afinal.

Acabei descendo tarde de Ybirá, peguei os últimos minutinhos do café da manhã e por fim acabei sendo provavelmente a última a chegar na aula. Para minha surpresa, Arthur estava por ali. "Logo ele que não é muito fã de animais? Tomara que o professor mude a opinião dele." Fiquei quieta no fundo meio escondida observando tudo e ouvindo o professor, e meu coração disparou quando ele falou que tinha um Estimaguarda ali. O mesmo pônei tamanho gigante que dá flores e planta árvores que estudamos na aula teórica outro dia. O mesmo que é um empata profissional, ou seja, que consegue ler os sentimentos de todo mundo com facilidade giganorme. Sim, o mesmo que iria, naquela manhã, ler meus sentimentos para decidir se valia a pena plantar alguma coisa por mim. "Ah, pronto!"

Mais uma surpresa: Arthur foi sem contestar muito. É, eu esperava ele se esforçando mais para ficar de fora dessa, mas bastou um incentivo do prof e ele já estava mata adentro, logo voltando com um sorrisinho no rosto. Bem, mais uma vez Tutu conseguindo se dar bem numa aula prática, e isso fez eu sorrir um pouquinho também, além de me dar coragem. Se um Dellandréa consegue, o outro vai também!

Quando um bocadinho de gente tinha ido, respirei fundo e tomei coragem, na real, eu estava gora ansiosíssima para ver aquele cavalo mágico. — Mandou bem, Tutu. — sussurrei para meu gêmeo quando passei por ele. — Tenho que entrar e procurar por ele? — foi a pergunta que direcionei ao professor enquanto  pegava uma maçã caramelizada, como ele havia indicado. — Acho que vou precisar dessa. — acabei soltando as palavras, mas talvez tenha sido baixo o suficiente para que ninguém ouvisse, mas não tenho certeza.

Quando Miguel assentiu, me encorajando a entrar, comecei a caminhar pelas trilhas. Verde, verde, verde. Um pouco de marrom aqui e ali, algumas florezinhas amarelas e pequenas frutinhas vermelhas que pareciam me seguir com os olhos. Calma, o que? Tinham plantas me observando? "Para, Malu, não vire uma Maluca agora." Segui andando pela terra de chão cercada de plantas altas, até perceber algumas árvores e flores aqui e ali. "Ele deve ter passado por aqui, deve ser o que os outros alunos conseguiram", imaginei, e então fui seguindo essa pista, e por sorte — ou talvez azar — achei o bicho. E que bichão!! Né que era um pônei lindo em tamanho giganorme MESMO? O sorriso foi incontrolável em meu rosto, ver aquele bicho... quer dizer, acho que preciso chamá-lo de criatura mágica por respeito né? Mas então, aquela criatura mágica era mesmo incrível, e ver ele na minha frente era surreal. Não havia visto ainda muitos bichos mágicos em CB, mas depois do cachorrão tamanho família que levou a gente da estação para o castelo, o Estimaguarda estava entrando também no meu top de criaturas maravilhosas do mundo bruxo. Acho que com o passar dos anos essa lista vai ficar cheiona e eu vou ter que decidir os favoritos, mas por enquanto, deixa eu aproveitar o que tenho.

Andei devagarzinho até me aproximar dele, mas não demais também. Ele estava de um lado da mata, bem no meio de uma área que parecia ter sido queimada, e eu fiquei do outro lado, de costas para a parede de plantas. — Oi... — comecei a falar que ele era empata, e não linguista, não fazia ideia se ele me entenderia — e provavelmente não entendia não —, então apenas observei, o coração ficando geladinho quando ele levantou a cabeça e me encarou. Sem jeito e agitada demais, tive que desviar o olhar um pouquinho para não ter um pequeno surto ali na frente dele. Minha mão livre foi automaticamente parar nos bolsos do macacão jeans que eu usava, aquele que mamãe dissera que eu podia usar nessas aulas de campo que iria ajudar a proteger minhas pernas de arranhões e picadas de mosquitos, enquanto a outra seguia escondida atrás de mim com a maçã. Quando olhei para ele de novo, ele ainda me analisava, mas dessa vez foquei em reparar em como ele era. Grande, bonito, cheio de flores. Ah, as flores que mudavam de cor de acordo com seu humor. Bem... só esperava que não ficassem vermelhas de raiva igual a cara de dona Rosa quando disse que descobriu que a vassoura do marido dela funcionava apenas com a ajuda da vizinha da rua de baixo.



MALU quinha — e quem disse que eu quero final feliz? Eu quero é ser feliz a vida toda!
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Ter 2 Mar 2021 - 9:48
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Malu Dellandréa Soneghet
CARCARÁ » Capitã
Malu Dellandréa Soneghet
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Ter 2 Mar 2021 - 10:04
estimaguarda, o pônei gigante

SERÁ QUE CONSIGO PLANTAR UM POUQUINHO?
— 6 de abril de 2020 — Clareira de Magizoologia, CB —

——————————————— X ———————————————

Bem, as flores dele não estavam mudando para um vermelho raivoso, exatamente, mas ele também não parecia satisfeito ou alegre com minha presença ali. Como eu já suspeitava, fracasso na certa. Será que já era hora de eu dar a maçã e dar o fora dali? Nossa, mas aí talvez nunca mais ver outro Estimaguarda por aí? Ah, não. Na-na-ni-na-não. Um suspiro escapou por meu narizinho cheio de sardas, e aquele barulhinho pareceu ser o suficiente para chamar atenção do cavalo mágico de novo.

— Me desculpa se eu não sou tão legal quanto os outros. — pedi de verdade, sem me importar se ele me entendia ou não. — Eu juro que tentando ser tão boa quanto o Nick e o Tutu, mas tá difícil. Não sei o que está acontecendo. Meu pai disse pra eu não vir para cá, talvez ele estivesse certo, né. Eu que não quis acreditar, mas até que faz sentido se eu não for bruxa de verdade, talvez puxei o sangue sem magia dele. — minha voz travou um pouquinho enquanto eu falava, mas não me importei muito, não tinha mais ninguém ali e o Estimaguarda certamente já sabia tudo que eu estava sentido, todo o medo, nervosismo e duvida, então não fazia mal eu dizer em voz alta. Aliás, dizer aquilo em voz alta de certa forma era bom, fazia eu entender e aceitar melhor as coisas. — Me desculpe também por gastar seu tempo, trouxe essa maçã docinha para recompensar, aceita? — um pouco triste, mostrei a maçã caramleizada para o animalzão e esperei alguma reação dele, mínima que fosse.



MALU quinha — e quem disse que eu quero final feliz? Eu quero é ser feliz a vida toda!
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Ter 2 Mar 2021 - 10:04
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Malu Dellandréa Soneghet
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Ter 2 Mar 2021 - 10:21
estimaguarda, o pônei gigante que gosta de doce

SERÁ QUE CONSIGO PLANTAR UM POUQUINHO?
— 6 de abril de 2020 — Clareira de Magizoologia, CB —

——————————————— X ———————————————

Olha, eu não sou muito chegada em plantas. Mamãe tem um bocado lá em casa e eu não gosto muito de ter que ajudar a mexer com elas, fora que a ideia de cozinhar elas e beber chás e poções não me agrada neeeeeeem um cadinho, mas caramba, ver aquele arbusto crescer de repente foi sensacional, e eu nem precisei dar a maçã para isso acontecer, juro, o matinho cresceu antes. Não bastasse o matinho tomando forma e cobrindo o local queimado, flores vermelhinhas e alaranjadas começaram a crescer nele. Flores bonitas deixando uma simples moitinha me mato digna de uma seção de fotos, Nick iria adorar. Aquelas flores eram lindas, e suas cores se pareciam com a do meu cabelo, aquilo era algum sinal, não era? Ai, não sei, mas na hora eu senti que eu podia ser sim uma bruxa boa e digna, tanto quanto todos os outros que já haviam entrado ali nas trilhas.

O sorrisão estava tomando quase toda a extensão de meu rosto, eu sentia as bochechas doloridas mas nem liguei, e com a felicidade transbordando, encarei o Estimaguarda por longos segundos. — Obrigada! — falei e senti a alegria até na minha voz animada. Por Tupã e todas suas forças celestiais, desde quando um cavalo e uma planta podiam me alegrar tanto? É, realmente papai estava enganado, e eu queria muito poder contar para ele e para mamãe, mas não podia. Ou talvez eu pudesse escrever uma carta para eles, vira e mexe mamãe manda bilhetinhos para a gente mesmo. Mas isso fica para outra hora pois agora preciso voltar lá pra turma e contar que consegui.

— Eu já mostrei a maçã e seria falta de respeito eu levar ela embora. Quer? — estendi a mão para ele, que não demorou muito a pegar, e que cena sensashow foi ele vindo comer algo na minha mão! "Nossa, meus irmãos precisam saber disso." — Tchauzinho! — me despedi dele que já começava a andar para longe e saltitei de volta pela trilha até chegar no professor. — Ele me ajudou mas eu dei a maçã mesmo assim, professor, tem problema? — perguntei, forçando minha carinha de inocência como fazia para o papai, a diferença era que agora eu era inocente de verdade, não estava mentindo, apenas comunicando.


MALU quinha — e quem disse que eu quero final feliz? Eu quero é ser feliz a vida toda!
Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Sex 5 Mar 2021 - 11:23

AVALIAÇÃO DO CLUBE DE MAGIZOOLOGIA — ESTIMAGUARDA

Amália Santini:


Arthur D. Soneghet:


Malu Dellandréa Soneghet :

Carinhosamente,
Professor Miguel.
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