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Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Anthony D. Rayleigh
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O recorde de usuários online foi de 290 em Seg 8 Mar 2021 - 22:16
Após dois meses de intenso estudo com os alunos dos sexto e sétimo anos, Bianca decide testá-los de sua forma preferida: em campo. A sala de aula de ADC foi modificada magicamente para se expandir e mudar seu interior. Ao passar pela porta os alunos notarão grama no lugar do piso de pedra, alguns troncos de árvore para que se sentem e um único corredor que se estende por metros, onde a parte prática da aula aconteceria.
Data OFF de Abertura: 15/02/21
Data OFF de Término: 01/03/21
NC
— Então, houveram muitos questionamentos sobre meus métodos de ensino devido a alguns acontecimentos do ano passado. Alguém aqui estava na turma dos chupa-cabras? — perguntou e esperou que os alunos falassem, enquanto caminhava até o centro da sala.— Pois é, ninguém foi ferido gravemente nem nada, mas a confederação não ficou muito satisfeita. Parece que não querem que vocês tenham prática antes da graduação, mas isso não vai acontecer enquanto eu for sua professora. — a varinha da loira tocou o topo da caixa encantada e ela se desfez, revelando uma grande bola metálica, com cerca sessenta centímetros de diâmetro, coberta por runas mágicas e um espaço retangular em seu topo.
— Isso é um simulacro, vocês não devem ter ouvido falar... É um objeto criado por Benedita Dourado que carrega uma imensa quantidade de magia transfiguratória. — começou a explicação. — Por exemplo... — sua mão pousou sobre o espaço retangular no topo da bola metálica e ela se transformou em um cavalo de pelagem branca. — As runas em sua estrutura permitem que ele se transforme em qualquer criatura, mágica ou não, e imite suas características e capacidades. — a varinha tocou a testa do cavalo e ele voltou a sua forma inicial. "— Findito."
— Mês que vem vocês terão uma prova prática onde enfrentarão alguma criatura mágica decidida pela sorte, ou azar, de cada um. Atrás de cada banquinho existe uma foto, peguem ela e guardem bem. — Bianca aguardou os alunos se unirem para começar a parte prática da aula. — Lembrem-se, um mês é o tempo que vocês terão para aprender tudo o que puderem sobre a criatura da foto, não quero ninguém saindo da minha aula hospitalizado. Agora vamos ao que interessa: feitiços! — Bianca explicou de forma teórico-prática como executar determinados feitiços utilizados tanto para ataque quanto para defesa em combates. Lançava raios, luzes e fagulhas em direção a um único alvo no fundo da sala, enquanto os números subiam de forma cumulativa, até que o cronômetro marcou trinta minutos. — Basicamente, esse é o seu trabalho. Vocês vão mirar com o máximo de precisão, cada um em um alvo. Ao fim da aula analisaremos a pontuação de cada aluno marcada pela tela ali e farei algumas observações. Lembrando que feitiços simples, não serão permitidos. — finalizou a explicação e voltou a se sentar.
- Informações para essa aula:
- Alunos do sexto ano podem utilizar APENAS feitiços do sexto ano.
Alunos do sétimo ano podem utilizar APENAS feitiços do sétimo ano.
Após o post de abertura, teremos mais três rodadas e as especificações de cada uma delas será dita de acordo com o rendimento da aula.
Na rodada inicial, cada aluno deve lançar um IM-0 para definir qual criatura enfrentará na próxima aula, assim pode começar a estudar tal criatura.
Vocês terão 3 dias para postar sua chegada na aula, sendo o prazo máximo: 18/02/2021 às 13h. Chegadas após esse horário serão permitidas, mas sua avaliação final será feita com 30% a menos do que os alunos que chegaram no horário.
- Informações para a próxima aula:
Dado 1: Malassombro
Dado 2: Lebre-Gralha
Dado 3: Saci
Dado 4: Mapinguari
Dado 5: Chupa-Cabra
Dado 6: Mortalha-Viva
Dado 7: Morte-Andante
Dado 8: Cuca
Dado 9: Curupira
Dado 10: Escolha uma Criatura
- Simulacro:
- Orbe metálico com aproximadamente trinta centímetros de raio, que possui a habilidade de reproduzir perfeitamente a aparência e habilidades de qualquer criatura mágica. Foi criado por Benedita Dourado e seu objetivo é servir de simulação para que os alunos tenham contato direto com os animais, seres e criaturas mágicas, sem correr muito risco de vida. As simulacras — criaturas imitadas pelo objeto — conseguem causar dano a alvos, mas de maneira muito reduzida em comparação a uma criatura real. A maneira de finalizar uma simulação é fazendo um traço no ar com a varinha e proferir a fórmula "Findito."
- Livros referência:
Se eu tivesse que dar qualquer conselho aos novatos acerca da professora Bianca, diria que os livros certamente não nos preparavam para suas aulas. A mulher é tão poderosa que além de lecionar, tem sua própria revista, já foi auror, organiza eventos de caridade e ajuda as criaturas dos terrenos do castelo. E o que tem de linda e corajosa, tem de maluca. Não no sentido psiquiátrico da coisa, cujo termo eu nem sei se ainda está em uso hoje em dia, mas na forma como ela realmente não liga para as normas e faz questão que tenhamos a experiencia perfeita – e arriscada – para enfrentar as situações da vida real. Embora ela calcule todas as possíveis falhas que podem surgir, ainda é considerada imprudente por algumas pessoas. E como ela diria mais tarde naquela mesma aula, ela não iria mudar. A bicha é afrontosa mesmo, e é isso que faz com que ela seja minha docente favorita de toda a escola. Eu a queria para ser minha orientadora no projeto de conclusão da minha jornada em Castelobruxo, e não nego ter ficado aborrecida quando eu vi aquele barrigão no meio do meu trajeto dos sonhos. Bia merece a família linda que ela vai construir, mas me permito ser egoísta em relação a isso ter atrapalhado um pouco os meus planos, que envolviam tanta aventura que eu já estava me preparando para a findar sem algum membro do corpo. Isso e o fato de eu achar que crianças atrasam a vida das mulheres, que passam os nove meses de gestação sofrendo e depois dão à luz a um bebê que chora muito e depois vira uma criança onde enche muito o saco. Eu sei como é, fui criança até recentemente, e ainda dou trabalho para minha mãe. O meu pai, por outro lado, pode voltar rapidinho para o trabalho. Amamentação nunca foi uma preocupação para ele, que certamente também nunca molhou uma blusa por estar com os seios cheios de leite. Deu pra entender meu ponto? O professor Miguel era mesmo um gato, mas homem nenhum vale sequer uma contração. O que me dava certa paz era saber que uma mulher tão forte e poderosa não deixaria esses obstáculos atrapalharem seu brilhante futuro, e eu estaria ali de prontidão para ajudar no que ela precisasse.
A aula prática seria a tarde, então eu contei as calorias e cuidei até os picos glicêmicos dos alimentos que ingeri. Falei sério quando disse que ninguém está realmente pronto para as didáticas dela. Comi cedo para ter tempo de esperar a comida cair no estômago antes de alongar, pentear bem os cabelos e os prender em um rabo de cavalo. Joguei duas garrafinhas de água gelada na mochila, assim como os livros que estávamos usando nas aulas teóricas. Munida da varinha presa na lateral do corpo, passei protetor solar e amarrei bem os coturnos. Terminei o ritual colocando meu talismã do sol e então tratei de ir para a sala de aula. E daí que seria na sala e não ao ar livre? Nada impediria de sairmos dali em seguida e acabar dando de cara com um chupa-cabras no meio do caminho. Não seria a primeira vez. Quando entrei na sala, fiz questão de dar uma boa olhada ao redor. Preparação emocional, sabe? No lugar de cadeiras, tínhamos tocos, e no fundo da sala haviam alvos circulares. Eu quase não vi a caixa de vidro cujo conteúdo acabou se revelando um simulacro ao decorrer da aula. Não era novidade para mim, pois já tinha tido contato com ele alguns dias antes. A magia de ser estagiária abre mais portas que usar alohomora. Acenei para Bianca logo que ela botou os olhos em mim, sentando-me perto de Julinho. Voltei a fazer o gesto quando ela perguntou sobre os alunos presentes nas aventuras com os chupa-cabras, meus velhos amigos. Tudo ocorria de forma muito calma para ser real, e aí veio a novidade que me fez sorrir percebendo que eu não havia me preparado atoa. Teríamos que usar feitiços, e mais do que isso, eu teria uma criatura para estudar pelo próximo mês. Vi todos os meus colegas procurando a tal foto em seus banquinhos e respirei fundo antes de fazer o mesmo. A depender da minha sorte, certamente estava fadada a algo que me custaria uma ida a enfermaria.
- Informações:
PEMs: IM-2, FB-1, FS-1, AN-1.
Maestrias: elemental sol.
Telecinese nível 4.
Usando IM-0 para descobrir qual a criatura.
she remembered who she was and the game changed.
de quem está esperando
Fazia um bom tempo desde que Bianca Torres havia se proposto a dar uma daquelas aulas práticas, capazes de arrepiar os cabelos dos alunos e colocar a escola toda em alvoroço. Quem participava, passava dias comentando sobre as coisas que enfrentaram. Quem ainda não tinha a chance de vivenciar, lamentava-se sempre que possível.
O fato é que, àquela altura, Vicente já sabia muito bem que não devia ir despreparado. Soube da aula com antecedência e, contra todas as suas vontades, não sucumbira às delícias do almoço, nem ao cochilo nos pátios de leitura. Queria estar disposto e atento, ou as coisas tinham mais chances de sair do seu controle.
Vicente nunca sabia bem o que esperar das aulas de Arte de Defesa e Combate, a não ser que sairia exausto e com alguma bagagem. Na maioria das vezes, a bagagem era positiva, mas em outras, uma coleção de arranhões.
Desta vez, a aula seria em sala, e não ao ar livre como ele estava habituado. Não soube dizer se era uma vantagem ou não, mas, de toda forma, muniu-se de sua varinha e fez uma breve oração a Tupã para que a escama de Pirarucu estivesse a seu favor naquele dia.
A sala estava modificada para receber os alunos, e Vicente procurou entre os rostos por conhecidos. Logo viu Emília acenando em sua direção, e traçou seu caminho até a amiga. Lançou um breve sorriso para Bianca no trajeto. A notícia de que a professora estava grávida havia se espalhado rapidamente, mas não tão rápido quanto o bebê parecia estar crescendo. Vicente se perguntou quanto tempo faltava para a criança nascer e desejou que fosse mais tempo que uma tarde de aula.
Dizem que mulheres ganham um brilho diferente enquanto gestam uma vida, uma áurea vívida e pura. O batedor não tinha certeza se era o brilho da gravidez ou apenas a admiração que ele mesmo sentia por ela, mas Bianca parecia emanar cada vez mais poder. Honestamente, acreditava ser a segunda opção atrelada às façanhas da docente.
Logo, a explicação daquela aula começou. Teriam que praticar feitiços e, além disso, teriam um mês para se prepararem para um embate com uma criatura gerada por um simulacro. A princípio, Vicente ficou confuso (até aqui, nada de novo). Mas, logo a explicação de Bianca começou a fazer sentido, ganhando espaço na mente do garoto e trazendo com ela o sentimento de empolgação. Ele precisava mesmo praticar. Não queria ser um desses alunos que se forma sem saber se defender do que quer que fosse. E se pra isso fosse preciso passar muitas e muitas horas praticando e estudando, que assim fosse.
Tateou o banquinho que estava sentado em busca da imagem da criatura que teria que enfrentar. Sentiu o papel pender sobre sua mão direita e, ansioso, mordiscou o lábio inferior. A julgar por seu histórico, era melhor se preparar para lugar contra um exército de cucas.
Seguiu imersa nas batidas ritmadas, sem uma canção que as acompanhasse, até perceber os alunos ao redor levantando; tirou alguns segundos para alcançar a folha amarelada onde anotou os horários das aulas e checou qual seria a próxima disciplina do dia. Deixou que um sorriso pequeno se formasse e guardou o papel, levantando também e seguindo o fluxo de estudantes de “bucho cheio” para fora. Cortou caminho por alguns dos corredores, a mochila velha e cheia de botons temáticos, desde trechos e capas de livros a bandas que a Alcaide adorava, pendendo frouxa no ombro magro e balançando a cada passo não tão apressado de Helena. Ela não chegaria atrasada — longe disso —, no entanto, ali não tinha a necessidade de correr. Não tinha um grupo de caiporas territorialistas em seu encalço, ou sacis cheios de garras quase cravando as mesmas em sua pele ali.
Conseguiu evitar boa parte dos colegas pelo atalho, e subiu pela escadaria em direção ao primeiro andar e à sala de Bianca Torres, a professora de Defesa e Combate; entrou na sala e percebeu as modificações recentes, arregalando os olhos levemente em surpresa ao constatar os tocos que serviriam de bancos, a caixa de aparência vítrea, os alvos e letreiros sobre estes. Dirigiu à professora um aceno breve em cumprimento e, diferente do habitual, ocupou um lugar mais para o fundo, desligou a música e guardou o celular e fones discretamente nas profundezas de sua mochila — demoraria algum tempo até poder pega-lo de novo — e tratou de pegar o caderno e caneta esferográfica para tomar notas da aula. Prática ainda envolvia a teoria e Helena bem sabia que era importante ter anotações à mão quando pudesse.
Assim, do momento em que a Torres começou a aula em diante, Lena tomou notas de tudo o que considerou importante: sobre o simulacro e do que era capaz, como era ativado e desativado, sobre a tarefa do mês seguinte e dos 30 dias que teriam para se preparar para tal. Não deixou de arquear sobrancelhas com o comentário da docente de que não queria ninguém saindo hospitalizado de sua aula — considerando as experiências do ano anterior, ela deveria era pedir que a enfermeira ficasse logo na saída da sala de aula, convenhamos. Tratando-se de Helena Margot, ela logo conteve o comentário irônico que ameaçou escapar e voltou a atenção à página que pouco a pouco era preenchida em letras azuis escuras. Focou nas explicações sobre os feitiços e como a tarefa do dia procederia. — Tiro ao alvo, yay — comentou para si mesma e ninguém em particular.
Tão logo acabou, fez como os colegas e procurou a foto da criatura no banquinho onde sentara, quando os dedos envolveram o papel preso em uma rachadura na madeira, Helena não olhou de imediato, ela só esperava não tirar uma criatura que pudesse, potencialmente, manda-la para o hospital — ou que ela tivesse sorte, como das outras vezes.
Dia da semana:Sexta-feira
hora:depois do almoço
calendário:16 de abril de 2020
Onde:Primeiro andar de Castelobruxo
fazendo:aula de defesa contra artes das trevas
Acompanhada por:Bianca Torres, Lena e Venturinha
Emília Martinez ama pelo menos três coisas quando está em Castelobruxo: jogar Quadribol, com certeza, é a primeira; os treinos com as carcarás e Venturinha são sempre intensos e divertidos. Em segundo, a comida. Meus amigos, os banquetes de Castelobruxo é o reino dos céus para uma menina taurina com ascendente em libra e a terceira é, sem dúvida, uma boa e não planejada encrenca (afinal, parece que a nossa menina tem uma reputação para zelar, né?!).
Todavia, na sexta-feira da segunda semana de abril, Emms não pôde usufruir de sua rotina de comilança no almoço, pois especialmente naquela tarde teria uma aula prática com a mulher mais poderosa que CasteloBruxo já teve como docente e uma coisa é certa, quanto mais poderosa demonstra ser com o passar dos anos, mais seu nível de loucura ganha níveis elevados.
As línguas atrevidas pelos corredores dizem que as alterações hormonais por causa da gravidez deixaram a mulher mais exigente e perigosa. Sendo honesta, nossa goleirinha considera que Bianca até demorou esse ano para achar alguma coisa prática capaz de ferir gravemente seus queridos alunos. Ela passou um fucking mês preparando os alunos com atividades teóricas e livros, agora, entretanto, chegou a hora de ver se algo tinha ficado fixado na cabeça da pequena Martinez.
A bonequinha comeu pouco, mas as expectativas estavam altas. O que Bianca estava preparando esse ano? Ela conseguiria superar seu próprio feito do ano passado? Olha, Orfideas, Sapos-chicletes e Chupas-cabras são criaturas difíceis de superar.
Bianca estava brilhantemente afiada e afrontosa com sua barriga de seis meses beirando aos sete. Emília olhou de Vicente para Lena e encarou Julio encantada; Emms tinha um olhar arregalado e feição boquiaberta. A goleira tentava passar a mensagem a seguinte mensagem para os amigos: "Ela tá cada dia mais afrontosa, né?” (Olha, se um dia nossa argentina criticou a docente Torres, esqueça. Isso nunca existiu no Emíliavision).
A aula teve muita informação para a mente empolgada da Martinez. Será que ela entendia o que era para fazer? Orava a Tupã para que sim! A bonequinha é uma pessoinha muito distraída e Bibi estava fugaz naquela aula, feitiços e mais feitiços ocupavam aquela sala especialmente modificada para aquela aula, em específico.
De início, Emms não entendeu bem o que fazer, mas sabia que Bianca, no quesito aula prática, nunca decepciona. Tateou o banquinho em busca do papel com a imagem da criatura e rezou para Tupã e Guaraci. Tinha que dar bom!
Dado rodado para saber a criatura.
PEM: 2IM, AN, FS
NC
— A minha dica é: muito cuidado com os feitiços que vocês vão conjurar nessa sala de aula. — disse, séria, de pé novamente. — Tenha em mente o que pode acontecer se o mínimo movimento não for o correto. Você vai mesmo conseguir se defender se o ataque for forte demais? — perguntou alto para calar um grupinho que começava a murmurar. — Vamos torcer para que sim. É como eu disse: espero que ninguém saia ferido de minha aula. Só não garanto que isso vá acontecer. Boa sorte. — finalizou dando permissão para que os alunos começassem seu treino de pontaria e foco que, na verdade, era um teste da capacidade de combate onde avaliaria o poder de ataque e defesa de cada um de seus alunos.
- Informações:
- A partir de agora, cada aluno presente DEVE fazer ao menos um post, podendo se extender em até 3 para somar mais pontos nos dados. Apenas o primeiro post é obrigatório para receber avaliação, os demais são opcionais.
A cada post, deve ser lançado um dado para seu ataque e outro para a defesa. Lembrando que sua defesa é referente ao feitiço que você mesmo lançou, então, pense bem antes de usar feitiços que necessitam contra-feitiços específicos, ou aqueles que possuem muito potencial destrutivo.
Todo contra-ataque do alvo tem um dano de menos dois (-2) do valor total. Por exemplo: Convidado lançou um dado de ataque 10, o feitiço voltará com apenas 8 de poder. (10 - 2 = 8)
Caso você não consiga se defender e não queira sofrer dano, lhe dou permissão para fazer um post narrando que a professora cancelou o feitiço, dessa forma você não sofrerá dano algum.
Caso você não consiga se defender e não fizer outro post narrando a defesa da professora, ao fim da RP os status de seu personagem serão atualizados em sua ficha bruxa com a retirada do HP total, além de alguma condição negativa ao personagem, se for o caso.
A partir do momento que você narrar a interferência de defesa a professora, sua aula chega ao fim. Após essa ação serão desconsiderados todos os posts subsequentes de seu personagem e ele será liberado da aula mais cedo pela professora.
Volto para finalizar a aula, mas caso aconteça algo grave eu apareço antes um pouco. Qualquer dúvida, entrem em contato.
- Lista de Feitiços Liberados:
- 6º Ano
Bombarda Maxima: Muito mais poderoso que a bombarda, podendo derrubar paredes, muros, destroçar qualquer coisa que seja alvejada. (FB) (Feitiço com Área de Efeito) - Dado mínimo 5.
Confringo: Feitiço que tem o efeito de explodir tudo o que tocar. (FB) (Feitiço com Área de Efeito) - Dado mínimo 4
Deprimo: Cria uma pressão excedente extremamente forte, pode causar uma violenta ruptura em seu alvo. (FB) - Dado mínimo 5.
Fianto Duri: Cria uma barreira em formato de bolha em um local amplo, que impede ataques tanto exteriores quanto interiores. (E) - Dado mínimo 3. Pode ser utilizado de forma colaborativa, onde os dados de todos os bruxos envolvidos na conjuração são somados para reforçar a barreira.
Fodio: Um jato de luz branca que causa extrema dor ao alvo e danifica a área apontada. Dependendo da intensidade, a dor pode ser forte demais para se continuar duelando. (T) - Dado mínimo 4. Seu efeito dura por 2 turnos.
Protego Maxima: Cria uma proteção no alvo enfeitiçado. O feitiço só é desfeito quando for atingido por um feitiço que consuma a barreira. Não protege contra feitiços que possuem contra-fetiços específicos, objetos e elementos como água, fogo, ar, luz, etc. Não funciona com Maldições Imperdoáveis. (FS) - Dado mínimo 2. Pode ser utilizado de forma colaborativa, onde os dados de todos os bruxos envolvidos na conjuração são somados para reforçar a barreira.7º Ano
Aequora Teggo: Conjura uma imensa barreira de água pode ser manipulada de acordo com a vontade do conjurador. É capaz de defender qualquer chama desde que não possua contra-feitiço específico. (AN) - Dado mínimo 3.
Claustrophobio:: O alvo sente como se estivesse em uma sala que as paredes fossem se fechando causando um descontrole mental na vítima por alguns minutos. (FB) - Dado mínimo 7.
Ignotus Gaubracianus: Também chamado de Fogo Perpétuo. O feitiço permite a criação de uma chama vermelha de tamanho de uma tocha, que não se extingue e incendeia tudo o que toca. O fogo criado por este feitiço é somente neutralizado pela chama azul, o "Ignotus Glaciare". (AN) - Dado mínimo 5.
Ignotus Glaciare: Também conhecido como Fogo Azul. Este feitiço cria uma chama de cor azul, que não se extingue e congela tudo o que toca. O fogo Azul é somente neutralizado pela chama vermelha, o "Ignotus Gaubracianus". (AN) - Dado mínimo 5.
Reflectus Imprecatio: É o contrafeitiço conhecido de Sectumsempra. Usado em duas variações: de forma não-verbal o mesmo rebate o Sectumsempra contra quem lançou, mas de forma verbal ele pode apenas cancelar o feitiço. (FB) - Dado deveser maior do que o Sectumsempra conjurado.
Sectumsempra: Faz cortes fundos no oponente, fazendo-o sangrar até a morte. A pessoa atingida só poderá ser curada com Vulnera Sanentur. (FB) - Dado mínimo 7.Ambos os anos
Commoror Virga: Contra-feitiço do Expelliarmus. É capaz de anular qualquer efeito do Expelliarmus, deixando a varinha em sua mão ou o impedindo de ser jogado para trás. (FS) - O dado deve ser igual ou superior ao do Expelliarmus.
Estupefaça: Joga a vítima longe, fazendo-a voar por alguns metros e desmaiar. A pessoa não consegue se recuperar rapidamente. O remédio para o feitiço é o "Enervate". Quando usado em Objetos o mesmo pode arremessar o objeto de volta pra quem o lançou ou joga - lo longe. (FB) - Dado mínimo 3.
Expelliarmus: Feitiço de desarmamento e ataque. Se mirado no corpo, o inimigo é jogado para trás por um tipo de raio vermelho causando desmaio. Se for mirado na varinha, irá arremessá-la longe do bruxo. (FB) - Dado mínimo 3.
Protego: Cria uma barreira para proteger o bruxo contra feitiços e objetos lançados nele, não protege contra elementos como água, fogo, ar, luz, etc. Também usado para bloquear o feitiço Legilimens. Não funciona contra Maldições Imperdoáveis. (FS) - Qualquer dado acima acima de 1 conjura a barreira, mas sua defesa será equivalente ao valor dos dados lançados. Se meus dados foram 2, qualquer ataque com dado acima deste valor conseguirá quebrar minha barreira.
- Livros referência:
A imagem da minha criatura teria sido um bom ponto de interrogação em minha mente se a visse quando mais nova. Uma menina agachada na água parecendo ter sido possuída pelo manto de um dementador não é exatamente uma criatura. Acontece que o malassombro é um gás bem chatinho que cobre o corpo da vítima enquanto a faz ter pesadelos. Fui mostrar para Julinho que eu havia conseguido, por mais um ano, pegar criaturas com problemas de luz. Logo eu, a filha do sol. Foi aí que ele me mostrou a exata mesma foto, o que me fez rolar os olhos de maneira falsa. — Ah, qual é? Não vou te emprestar meu solzinho, nem adianta chorar! — Falei baixinho, aproveitando os cochichos do restante da classe. Mostrei a língua para minha dupla de praticamente qualquer tarefa que represente perigo e voltei a prestar atenção na grávida a minha frente. Se eu morresse naquela aula, ainda daria tempo pra reencarnar naquele bebê que nem nasceu ainda e já é privilegiado? Enquanto ela falava sobre foco e mira, só conseguia lembrar de um certo livro que andei lendo na biblioteca alguns dias antes. Ele falava sobre controle mental e como manter a calma facilita na tomada de decisões e na inteligência delas, afinal, de que adianta ser rápido se for pra ser burro na escolha? Quem será o autor do livro em questão? Sorri discretamente para não atrair a atenção de Bianca, que não estava com cara de quem está interessada em interrupções idiotas.
A terceira lei de Newton afirma que toda ação gera uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto, e aquela aula prática seria uma prática dessa lei. O que um bruxo inteligente faria em uma situação dessas? Primeiro vem a calma, pois já aprendemos sobre a importância de manter a mente controlada e apta. Para controlar a telecinese não é muito diferente, o que me dá certa vantagem. Em seguida vem a pergunta que não quer calar: eu consigo aguentar o rebote? Não pude deixar de lembrar do festival das caiporas em que uma Torres quase perdeu a perna por atacar com muita força aquele espelho maldito. Eu mesma teria feito pior, mas de alguma forma me dei bem. Talvez lutar contra minha versão defeituosa fosse mais simples por ter uma cópia ambulante me acompanhando por todos os lugares. Girei a varinha entre os dedos quando a introdução da aula acabou e acompanhei Julio para perto do local de onde deveríamos jogar nossos feitiços contra nós mesmos. Muitíssimo emocionante. — Quem se sair pior limpa os cocôs dos lupovaporizantes? — Provoquei, mas era bem verdade que os dois produziam bastante dejetos. Deixei meu amigo se concentrar no alvo dele e fiz a mesma coisa com o meu. Eu precisava de um feitiço com força suficiente para causar estrago sem ser tão perigoso de me atingir em seguida. Nunca gostei de bate e volta, mas é assim que funciona na vida real. Apontei a varinha para o alvo, mas somente para garantir deixei a mão esquerda preparada para talvez criar um escudo que me protegesse de meu próprio feitiço. Água! Dá para controlar, e se lançada direitinho, a força pode muito bem desestabilizar o alvo, o derrubando. Ok, vejamos. — Aequora teggo! — Em seguida usei um feitiço de defesa. — Protego!
- INFORMAÇÕES:
PEMS: IM-2, FB-1, FS-1, AN-1
Maestrias: elemental sol.
Aprimoramentos: Ϟ Conjuração Não-Verbal
Ϟ Encantamento (E)
Feitiço de ataque: Aequora Teggo: Conjura uma imensa barreira de água pode ser manipulada de acordo com a vontade do conjurador. É capaz de defender qualquer chama desde que não possua contra-feitiço específico. (AN) - Dado mínimo 3.
Feitiço de defesa: Protego: Cria uma barreira para proteger o bruxo contra feitiços e objetos lançados nele, não protege contra elementos como água, fogo, ar, luz, etc. Também usado para bloquear o feitiço Legilimens. Não funciona contra Maldições Imperdoáveis. (FS) - Qualquer dado acima acima de 1 conjura a barreira, mas sua defesa será equivalente ao valor dos dados lançados. Se meus dados foram 2, qualquer ataque com dado acima deste valor conseguirá quebrar minha barreira.
she remembered who she was and the game changed.
Tudo que vai, volta, e nesse caso voltou com a pressão um pouco inferior a que eu havia lançado. Tentei me esquivar girando o corpo para o lado, mas não fui rápida o suficiente e o jato de água atingiu em cheio a lateral do meu corpo. Senti dor na região das costelas e foi nesse momento que eu caí junto da água. Recuperava o fôlego enquanto repassava em minha mente o que havia dado errado no meu contra-golpe. Água, burra! Protego não serve para elementos assim. O choque do erro doeu mais do que a resposta ocasionada por ele. Decidi que iria sair daquela aula em uma maca se fosse necessário, mas iria dar o meu melhor. — Ok, estava mesmo precisando de uma refrescada. — As palavras saíram em tons diferentes pois estava fazendo um grande esforço para ficar ereta novamente. Dei uma olhadinha para Julio que mais tarde iria testar os dons medicinais dele em mim e voltei a observar meu alvo. Não podia deixar que a fúria de ter sido atacada por ele atrapalhasse meu raciocínio, pois se eu batesse com força, poderia ser atingida no mesmo nível. Não achava que algum osso havia se rompido, mas o mais inteligente é não facilitar. Melhor mesmo é fazer tudo certinho, e era com o que eu estava contando.
O tempo estava correndo e diversos feitiços eram lançados ao meu redor, mas eu não deixaria isso me atrapalhar. Quando uso a telecinese, tenho uma técnica de concentração. Talvez ela funcionasse para aquela aula também. Foquei no alvo, em sua forma física, em cada detalhe que pudesse ser importante. Quanto parecia pesar? Qual a altura? Os lampejos dos outros alunos, assim como suas vozes, foram ficando cada vez mais abafados e indignos de minha atenção. Se eu usasse um feitiço de desarmamento, como o que passeava em minha mente agora, teria um contra-feitiço específico que eu não usava fazia um tempo. Por outro lado, se eu voltasse a lançar água, dessa vez poderia fazer do jeito correto, usando como método de defesa não um feitiço, mas a barreira telecinética. A voz de Paola cantarolando “você quer brincar na neve?” fez meus olhos brilharem lembrando do sucesso que havia sido o treino no campo de quadribol no primeiro dia de aula. Apontei a varinha para o alvo novamente e como quem o convida para dançar, o ataquei. — Aequora teggo! — E tão logo a magia deixou a madeira de jatobá, estiquei ambas as mãos a frente do corpo, fechando os olhos por três segundos antes de projetar um escudo ao redor de meu corpo, mentalizando-o forte o suficiente para conter o que viesse contra mim.
- INFORMAÇÕES:
PEMS: IM-2, FB-1, FS-1, AN-1
Maestrias: elemental sol.
Aprimoramentos: Ϟ Conjuração Não-Verbal, Ϟ Encantamento (E)
Feitiço de ataque: Aequora Teggo: Conjura uma imensa barreira de água pode ser manipulada de acordo com a vontade do conjurador. É capaz de defender qualquer chama desde que não possua contra-feitiço específico. (AN) - Dado mínimo 3.
Ação de defesa: Uso do escudo telecinético.
- Habilidade Especial - Poderes usados:
Habilidade Especial: Telecinese IV
Poderes usados e intenção: Escudo telecinético como contra-feitiço para defender do jato de água.
- observação:
- O segundo dado foi rodado para ser somado como defesa, não sendo necessário para validar o escudo telecinético, uma vez que este está de acordo com o nível da personagem.
she remembered who she was and the game changed.
antes que seja tarde
Ah, que ótimo. Ao que parecia, além de ter o dom das línguas, Ventura vinha se aventurando com as predições do futuro. A carta que tirara detrás do banco exibia a figura horrenda de uma cuca. Antes de mais nada, o linguista suspirou. Coçou a nuca num ato de claro nervosismo e passou a buscar pelo olhar de bianca. Qual é... Da última vez ele enfrentara um chupa-cabra, desta vez uma cuca. Ele tinha que ser muito azarado... Preferia pensar que vivia a vida do modo mais difícil e, o que não o matasse, certamente o deixaria mais forte.
Acontece que a chance de uma das situações em que se metia evoluíssem para sua morte era grande. Grande o bastante para preocupa-lo e para botar Aurélia de joelhos, orando pela proteção de seu rebento. Mas que graça teria a vida se tudo fosse fácil, não é?
Era a forma que ele preferia pensar.
Guardou a carta no bolso da calça jeans, traçando na mente meios de estudar aquela criatura. Demandaria muito esforço, mas ele não era de preguiça. Colaria na professora aquele mês. Seria a sombra de Bianca e aprenderia a enfrentar a criatura de um jeito, ou de outro. O bebê que o perdoasse, mas era ele que precisava que a “professora voltasse da roça, ou a cuca o pegaria”. Literalmente.
Precisava treinar, a começar por aquela aula. A explicação de Bianca fez um vinco se formar no cenho do batedor. Lembrou-se, de imediato, do festival das caiporas e uma chuva de sentimentos vieram com as lembranças. Primeiro lembrou-se de como havia se sentido sozinho. Luca não quisera ir e, tivesse ficado com as amigas, ver todos aqueles balões e nenhum ficando vermelho sobre sua cabeça o deixara chateado. Mas, pior que tudo isso, ele havia enfrentado um reflexo estúpido de si mesmo. E fora difícil demais vencê-lo. Ainda tivera o episódio da língua presa com uma transfiguração mal feita, que ele preferia bem se esquecer.
Respirou fundo, voltando ao presente. Não era dado a remoer o passado, preferia usá-lo como combustível pra melhorar suas habilidades. Precisava de foco, a aula era sobre isso, afinal.
Então, quando era hora de praticar, posicionou-se diante do alvo enfeitiçado pela professora. Queria treinar os feitiços do livro avançado que acabara de comprar, mas a maioria era perigosa demais. Não queria causar algum tipo de destruição, muito menos se machucar ou machucar alguém.
A mente o levou direto para os feitiços mais brandos. Não se sentia confiante o bastante para conjurar as chamas perpétuas, por exemplo, mesmo que soubesse que Bianca estava ali caso algo saísse do controle. Acontece que uma estupidez provavelmente causaria à docente certa indisposição em ajudá-lo com o estudo da megera portuguesa.
Mirou a varinha no centro do alvo, recitando logo em seguida:
— Aequora Teggo!— Se as coisas saíssem como planejava, a barreira de água seria toda direcionada para o alvo. Sabia, no entanto, que o encantamento do objeto faria com que o feitiço retornasse em sua direção, da mesma forma que ele lançara. Então, assim que terminou de recitar seu feitiço de ataque, conjurou uma barreira de proteção. — Protego!
PEMS: IM-2, FS-1, AN-1
Feitiço de ataque: Aequora Teggo: Conjura uma imensa barreira de água pode ser manipulada de acordo com a vontade do conjurador. É capaz de defender qualquer chama desde que não possua contra-feitiço específico. (AN) - Dado mínimo 3.
Feitiço de defesa: Protego: Cria uma barreira para proteger o bruxo contra feitiços e objetos lançados nele, não protege contra elementos como água, fogo, ar, luz, etc. Também usado para bloquear o feitiço Legilimens. Não funciona contra Maldições Imperdoáveis. (FS) - Qualquer dado acima acima de 1 conjura a barreira, mas sua defesa será equivalente ao valor dos dados lançados. Se meus dados foram 2, qualquer ataque com dado acima deste valor conseguirá quebrar minha barreira.
antes que seja tarde
O apressado come cru. Vicente ouvia a expressão dos lábios de Aurélia, mas nunca tinha compreendido completamente. Talvez lhe faltasse maturidade, talvez lhe faltasse experiência. Bem, quem sabe agora não lhe faltasse mais? Protego. Que inocente. E quando é que barreiras daquele tipo paravam elementos naturais? E ainda tinha a audácia de se auto denominar um bom bruxo naturalista. Ou um bom bruxo de qualquer tipo.
A barreira de água que o alvo devolveu não havia sido tão forte quanto a sua, que saíra impulsionada pelas escamas de pirarucu de sua varinha, mas tinha sido forte o suficiente para jogar o carcará para trás. O impacto da água contra seu corpo fez os músculos se contraírem, doloridos. Ele havia caído da vassoura uma vez, um tombo relativamente alto, que fizera todo seu corpo estremecer em dor. Aquilo era parecido, embora não fosse tão forte.
No entanto, a pressão da barreira contra seu braço esquerdo fez um grunhido escapar pelos lábios do batedor, enquanto ele se estatelava contra o chão do outro lado da sala de aula. Tudo o que fazia pensar era “estúpido”. Isso e em suas jogadas de esquerda. Seu braço ia ficar bom como antes, em algum momento? Esperava que sim.
As vias respiratórias haviam sido encharcadas e ele lutava contra a ausência de ar, tossiu por alguns minutos consecutivos e demorou algum tempo para conseguir se recompor. Estava de costas no chão, a camiseta de malha grudando no corpo, assim como as calças e o cabelo.
Ouviu a voz de Bianca perguntando se estava bem. Estava? Não tinha certeza. Ergueu o tronco, sentando-se apoiado no braço da varinha. Este, por sua sorte, permanecia intacto, bem como o condão de madeira.
Mais algumas tosses e conseguiu falar.
—Acho que a cuca tá toda molhada agora. — Brincou, referindo-se à imagem da criatura no bolso da calça. As palavras saíam entre pausas longas, mais demoradas do que numa conversa comum. Estava meio sem fôlego ainda. O corpo estava dolorido quando se levantou, meio manco, graças ao peso das roupas encharcadas, mas não se comparava à situação em que se metera no meio da Amazônia há alguns meses. — Dá pra continuar.
E, de fato, dava. Mas teria que procurar a enfermaria quando saísse da aula. Seu braço latejava. Mas uma coisa ele queria saber: como é que havia se saído na pontaria?
Com alguma dificuldade, aproximou-se do alvo novamente, mantendo a distância proposta. Um breve chacoalhar do cabelo tirou os fios escuros da testa, mas espirrou algumas gotas de água ao redor. Comprimiu os lábios e murmurou um pedido de desculpas aos colegas, que não pareciam se importar muito.
Apontou a varinha para o meio do alvo novamente. Passou por sua mente que, agora, poderia estar morto caso tivesse se arriscado num daqueles feitiços mais perigosos. Agora, jogaria como café com leite.
—Expelliarmus! — Recitou, buscando a voz que parecia abafada por tanta água. Ele mirava no meio do alvo, mas o alvo miraria onde? Em sua varinha ou em seu corpo? Esperava que na varinha. De toda forma, se atentou ao conteúdo dos livros teóricos dessa vez. O feitiço tinha seu contra-feitiço específico. Então, sabendo que receberia de volta o mesmo ataque, a fórmula saiu por seus lábios: — Commoror Virga!
PEMS: IM-2, FS-1, AN-1
Feitiço de ataque: Expelliarmus: Feitiço de desarmamento e ataque. Se mirado no corpo, o inimigo é jogado para trás por um tipo de raio vermelho causando desmaio. Se for mirado na varinha, irá arremessá-la longe do bruxo. (FB) - Dado mínimo 3.
Feitiço de defesa: Commoror Virga: Contra-feitiço do Expelliarmus. É capaz de anular qualquer efeito do Expelliarmus, deixando a varinha em sua mão ou o impedindo de ser jogado para trás. (FS) - O dado deve ser igual ou superior ao do Expelliarmus.
antes que seja tarde
A julgar pela força com que o alvo vinha revidando os ataques de Vicente, ele devia imaginar que seus próprios ataques estavam assertivos. Acontece que suas defesas precisavam ser trabalhadas.
— Una schifezza! Hai la concentrazione di uno scout oggi, o cosa?¹— Esbravejou, baixo o suficiente para que nem todos ouvissem, mas alto o bastante para chamar a atenção dos desconcentrados mais próximos.
A varinha tremulou em sua mão e foi parar do outro lado da sala de aula, bem ali, onde ele havia caído ensopado minutos antes. Impaciente, o carcará suspirou, passou a mão direita pelo rosto e... Procurou sua varinha para conjurar sua varinha. A palavra “accio” estava na ponta da língua quando se deu conta de que não tinha se tornado um daqueles bruxos capazes de fazer magia com as próprias mãos da noite pro dia. Estava afetado pelo golpe da barreira de água. Tinha que ser isso (embora seu histórico dissesse outras coisas).
Marchou entre os alunos, a caminho da própria varinha.
— Com licença... — pedia, vez ou outra. — Espera aí pra lançar esse feitiço, vai que me acerta... Já apanhei demais hoje. — Pediu com um sorrisinho, enquanto passava por trás de Helena. Podia apanhar dos próprios feitiços, mas fazia o possível para manter o bom humor. Vez ou outra lhe escapava um ou outro palavrão noutra língua, mas nada demais.
Abaixou para pegar o condão, sentindo os músculos doloridos como depois de um longo treino. Com a varinha de volta nas mãos, retornou ao lugar de origem. Precisava saber se defender de um expelliarmus, então tentaria novamente, até conseguir. De nada lhe adiantaria partir para outra coisa, um feitiço mais poderoso de seu ano, se não conseguisse manter a varinha na mão. Estava se empenhando demais nos feitiços de ataque e deixando pouca concentração para os feitiços de defesa.
Tomou fôlego, fitando o alvo, e tentou mais uma vez.
—Expelliarmus!- Tentou manter o foco, o mesmo foco que vinha tendo até agora nos feitiços de ataque, e recitou, por fim.— Commoror Virga!
Tradução
1- Que merda! Você tá com a concentração de um escoteiro hoje, ou o quê?
PEMS: IM-2, FS-1, AN-1
Feitiço de ataque: Expelliarmus: Feitiço de desarmamento e ataque. Se mirado no corpo, o inimigo é jogado para trás por um tipo de raio vermelho causando desmaio. Se for mirado na varinha, irá arremessá-la longe do bruxo. (FB) - Dado mínimo 3.
Feitiço de defesa: Commoror Virga: Contra-feitiço do Expelliarmus. É capaz de anular qualquer efeito do Expelliarmus, deixando a varinha em sua mão ou o impedindo de ser jogado para trás. (FS) - O dado deve ser igual ou superior ao do Expelliarmus.
Habilidades:
"Poliglota I": Possui a habilidade de ler códigos escritos em até cinco alfabetos e idiomas humanos perfeitamente (informar quais são para ser colocado na lista), mas fala e escreve com certa dificuldade as línguas animais e as muito antigas. Decifra códigos com muita dificuldade.
Sala de AulaPoções18/0324ºC
Depois de seu sinal todos os alunos começaram a se reunir, um do lado do outro, e para de frente para um alvo. A distância era cerca de vinte metros e eu tinha certeza que muitas varinhas ali não teriam poder ou potência o suficiente para lançar um feitiço a tal distância. Esperava que a minha funcionasse bem, mas pra ser sincero eu tinha minhas dúvidas. Nunca tive experimentei testar a distância que meus feitiços podem percorrer antes de se desfazer no ar — até porque sempre acertam antes disso —, mas sou é né gente? Claro que tinha como algo dar errado.
O que será que vem aí? Me posicionei junto aos outros alunos e suspendi o braço direito em direção a um dos alvos. Era hora da Garapa chiar. — Sectumsempra. — conjurei baixo para não ser ouvido, em direção ao alvo. Eu sei que você deve estar pensando: mas que menino burro, garoto louco, mas francamente, eu estava exausto. Uma certeza eu tinha: minha irmã jamais me deixaria cair no chão todo ensanguentado, só esperando pela hora da morte. Não que a bonita expressasse favoritismo em público — pelo contrário, ela falta me matar —, mas ela não me deixaria ser atingido. Se eu fosse desclassificado na primeira rodada poderia voltar a Ybirá pra tirar uma soneca antes do estágio na enfermaria, né? — Reflectus Imprecatio.
- Informações:
- Meus PEM: FS-1, IM-1
Aprimoramentos: Encantamentos
Ações Usadas:
Sectumsempra: Faz cortes fundos no oponente, fazendo-o sangrar até a morte. A pessoa atingida só poderá ser curada com Vulnera Sanentur. (FB) - Dado mínimo 7.
Reflectus Imprecatio: É o contrafeitiço conhecido de Sectumsempra. Usado em duas variações: de forma não-verbal o mesmo rebate o Sectumsempra contra quem lançou, mas de forma verbal ele pode apenas cancelar o feitiço. (FB) - Dado deveser maior do que o Sectumsempra conjurado.
NC
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